quinta-feira, 5 de março de 2020

Projeto “Meu Endereço” realiza Rodas de arte e cultura nos bairros do TerPaz



04/03/2020 16h25 - Atualizada em 04/03/2020 17h08
Por Fernanda Graim (SECTET)
Foto: Ascom/SectetO projeto “Meu Endereço: lugar de paz e segurança social” realiza, nesta quinta-feira (5), no bairro da Cabanagem, a “Roda de Arte, Cultura e Diálogos”, uma nova fase do projeto, que é desenvolvido no Programa Territórios Pela Paz (TerPaz) pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) em parceria com a Comissão de Regularização Fundiária da Universidade Federal do Pará (CRF/UFPA). A Roda terá início às 8h30, na Escola Estadual José Valente Ribeiro, localizada na Estrada do Benjamin.
Myrian Cardoso, coordenadora do “Meu Endereço”, explica que a “Roda de Arte, Cultura e Diálogos” visa conscientizar sobre a realidade vivenciada por mulheres vítimas de intimidação, estigmas e conflitos de vizinhança que violam o direito à moradia nas cidades. Segundo ela, as rodas reforçam o trabalho de inclusão social da comunidade para reduzir conflitos por meio de ações de segurança pública e de cidadania.
Foto: Ascom/SectetA primeira ação dessa nova fase foi realizada nesta quarta-feira (4), no bairro da Terra Firme, na sede do Boi Marronzinho. A atividade envolve encenação teatral, músicas e narrativas artísticas que articulam uma dinâmica de reflexão sobre os conflitos no direito à moradia. 
Parcerias - As rodas contam com a parceria do Programa de Educação Fiscal da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) e do Projeto "Ela Pode", uma ação do Instituto Rede Mulher Empreendedora, realizado pelo governo por meio da Sectet nos bairros do TerPaz.
Myrian informa ainda que serão realizadas seis rodas até junho deste ano e todas foram produzidas no Laboratório Multiver Cidades, formado por colaboradores que trabalham com as temáticas sobre as cidades e os desafios da gestão pública e privada na Amazônia, vinculado ao  grupo de pesquisa Saber e Conviver/UFPA. As próximas ações serão no Guamá, Bengui, Jurunas e Nova União, em Marituba. 
Outras ações - O vice-coordenador do “Meu Endereço”, Renato Neves, adianta que entre abril e junho serão realizadas oficinas temáticas sobre Ética, Cidadania e Direito e o Direito de Vizinhança.  Haverá ainda o curso livre sobre Educação Fiscal e Regularização Fundiária, que será ministrado pela Escola Fazendária da Sefa. Outra ação do projeto será a Feira do Saber e Conviver, que terá palestras, balcão de atendimento e entrega dos primeiros Kits Meu Endereço.
agência pará 

Hospital no Baixo Tocantins é o terceiro a ser entregue pelo Governo do Estado



Inauguração será no próximo sábado (7)

04/03/2020 16h38 - Atualizada em 04/03/2020 19h15
Por Carol Menezes (SECOM)
Foto: DivulgaçãoSerá inaugurado neste sábado (7), o Hospital Regional do Baixo Tocantins - Santa Rosa, no município de Abaetetuba. A estrutura de 94 leitos oferecerá atendimento em ginecologia, obstetrícia, neonatologia, cuidados intensivos, cirurgia geral e clínica médica aos moradores também de Cametá, Moju, Igarapé Miri, Baião, Mocajuba, Barcarena, Oeiras do Pará e Limoeiro do Ajuru. Este já é o terceiro complexo hospitalar entregue em 14 meses pelo Governo do Estado.
Adequações - A abertura representa o fim de uma espera de 10 anos por parte da população da região. E segundo o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Alberto Beltrame, já deveria estar funcionando há bem mais tempo. No entanto, tão logo a atual gestão assumiu o Estado, em janeiro de 2019, percebeu inúmeras irregularidades nas obras - incluindo a existência de um poste localizado nas dependências internas do hospital. As correções foram realizadas com a aplicação de R$ 26 milhões oriundos do tesouro estadual.
"Diria que o Santa Rosa é uma 'obra catedral', pelo tempo que passou em construção, por todas as irregularidades apresentadas quando o recebemos, e que comprometiam toda a sua infraestrutura", detalha Beltrame. O Santa Rosa deve beneficiar cerca de 740 mil habitantes em 11 municípios.
A partir da inauguração, devem ser gerados 500 empregos, sendo 270 diretos e 230 indiretos. O hospital ocupa uma área de 5.878 m², e abriga oito blocos, incluindo 10 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 10 Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) neonatal -, e mais cinco salas para pré-parto, parto e pós-parto. 
"O Governo recebeu um sistema de Saúde em precárias condições, grandes dificuldades, grandes deficiências de governança, de gestão e nos indicadores. O compromisso do governador Helder Barbalho é mudar essa realidade, e fazemos isso desde o primeiro dia, todos os compromissos estão sendo saldados", destaca o secretário.
Mais saúde - Entregue pela gestão anterior em dezembro de 2018 sem condições de funcionamento, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, só teve suas portas abertas ao público em setembro passado, após uma série de intervenções. Mesmo após seis anos de obras, o prédio não tinha geradores de energia, centro de esterilização de materiais, farmácia hospitalar e outras instalações de infraestrutura indispensáveis ao seu funcionamento. Atualmente, conta com 269 leitos, atende urgência e emergência em obstetrícia porta aberta e urgência e emergência referenciada por outros serviços de saúde (Prontos-Socorros e Unidades de Pronto Atendimento - UPAs), em Pediatria, Clínica Cirúrgica e Clínica Médica.
Em novembro do ano passado, foi a vez do Hospital Regional dos Caetés, no município de Capanema, nordeste paraense. Em obras desde 16 de fevereiro de 2017, foi entregue para a população também em dezembro de 2018, mas sem a conclusão de parte da construção, além de readequação de diversos espaços físicos. O prédio de três andares foi readequado para o perfil de trauma e cirurgia geral a partir da realização de serviços de acabamento geral, fundações, instalação elétrica, grupo gerador, instalação hidrossanitária e do sistema de combate à incêndio. O valor investido na obra foi de mais de R$ 46 milhões.
Desafios - Enquanto continua a investir em ampliações e melhorias na estrutura hospitalar de todo o Estado, o Governo foca também na redução da taxa de mortalidade de gestantes. "A médio prazo, queremos zerar esse índice, porque gravidez não é doença, e é um compromisso civilizatório do governador garantir que nenhuma mulher morra por estar grávida", antecipa, destacando ainda ações em frentes voltadas também a entrega eficiente de medicamentos, ampliação da cobertura vacinal e redução de perfis epidemiológicos.
Investimentos por todo o Pará
Graças a convênios firmados com a Prefeitura de Santarém, no oeste paraense, no valor de R$ 25 milhões, será concluído este ano o Hospital Municipal Materno Infantil, que tiveram obras retomadas em agosto. Em novembro do ano passado, foram entregues ainda quatro incubadoras neonatais ao Hospital Municipal de Marabá. O setor de hemodiálise deste hospital foi ampliado e se tornou referência para 22 municípios do sudeste paraense.
A Secretaria assegurou apoio à expansão de serviços com obras de reforma e/ou ampliação nos municípios de Limoeiro do Ajuru, Portel, Nova Ipixuna, Igarapé-Miri, Alenquer, Monte Alegre, Benevides, São Domingos do Capim, Bannach, Sapucaia, Soure, Óbidos e Cametá.
Pela ampliação do co-financiamento federal de serviços de Saúde no Pará, com a habilitação, pelo Ministério da Saúde, de 138 leitos de UTI e UCI; três UPAs; e seis centros Especializados em Reabilitações (CER) - CER II (Bragança, Parauapebas, Santarém e Hospital Betina Ferro, em Belém), CER III (Belém – Unidade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Ueafto) e CER IV (Belém - Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação - CIIR), os repasses chegam a R$ 260 milhões/ano.
A Sespa também reativou o Serviço de Radioterapia da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, que estava paralisado há cinco anos. Ainda na área oncológica foi inaugurado o Serviço de Radioterapia e Cirurgia Oncológica, com 20 leitos, na Unacon do Hospital Regional de Tucuruí, na região sudeste.
A oferta do Serviço de Hemodiálise foi expandida no Hospital Público do Araguaia, em Redenção (sul do Estado), que antes possuía 24 equipamentos e passou a contar com 36. O Hospital Regional de Breves, no Arquipélago do Marajó, recebeu a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) para implantação do Serviço de Hemodiálise, com previsão de inauguração para janeiro de 2020.
agência pará 

Secom realiza oficina de jornalismo no Icuí, em Ananindeua



Atividade integra a programação especial do Mês da Mulher promovida pela Secretaria durante todo este mês de março

04/03/2020 17h31 - Atualizada em 04/03/2020 18h04
Por Dani Franco (SECOM)
Durante os dias 9 e 13 de março, os alunos e a comunidade do entorno da Escola Estadual Maria de Nazaré Marques, no bairro do Icuí, recebem uma oficina de jornalismo, dentro das atividades do Programa Territórios pela Paz, como parte das atividades realizadas pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) para o mês da mulher.
Foto: Jader Paes / Agência ParáResultado de uma ação realizada pela Secom em fevereiro deste ano, a oficina foi escolhida pelos próprios alunos da Escola Maria Marques, que puderam selecionar a atividade dentro de uma dinâmica proposta pela Secretaria junto aos alunos, professores e demais membros da comunidade escolar, onde foram apresentadas 17 áreas da comunicação que poderiam ser trabalhadas, sendo a de jornalismo a mais requisitada.
A oficina de jornalismo será ministrada pela jornalista e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará, Lorena Esteves. A facilitadora também integra a equipe da Diretoria de Comunicação Popular e Comunitária da Secom, que é responsável pela produção e realização de oficinas, palestras, rodas de conversa e demais atividades relacionadas à comunicação comunitária.
A oficina de jornalismo chega ao bairro do Icuí como uma ferramenta para a auto representação, possibilitando ainda o empoderamento feminino e protagonismo da comunidade. Além disso, alunos e professores poderão utilizar as técnicas dentro e fora da sala de aula, fortalecendo o conteúdo programático escolar tendo a oficina como um instrumento de educomunicação.
Foto: Jader Paes / Agência ParáCom 25 vagas oferecidas gratuitamente, as inscrições para a oficina de jornalismo já estão abertas e podem ser efetuadas pela internet. 
agência pará 

Aplicativo E-Identidade conta com função que identifica veículos roubados



04/03/2020 17h52 - Atualizada em 04/03/2020 18h56
Por Matheus Soares (PM)
A Polícia Militar do Pará vai contar com uma nova ferramenta digital que será aliada na repressão a crimes de roubo e furto de carros e motos no Estado. O aplicativo E-Identidade está disponibilizando aos militares que estiverem no serviço operacional a função de busca veicular por meio do número da placa e número do chassi de veículos. A consulta ao aplicativo já está ativa e pode ser acessada por qualquer policial militar.
Foto: Renata Costa / Polícia MilitarA nova função do E-Identidade, aplicativo produzido pelo Centro de Informações e Telecomunicações (Citel), unidade que integra o Departamento Geral de Administração (DGA), foi elaborada por meio de uma parceria da corporação com o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-PA). Durante abordagens policiais, a funcionalidade do aplicativo poderá ser usada em tempo real e vai disponibilizar  um resultado para o usuário.
"A funcionalidade de busca veicular veio para complementar o aplicativo E-Identidade, que agora integra outro órgão de segurança pública e agrega maior valor ao aplicativo", destacou o cabo Everton da Silva do Citel da PMPA.  
Para acessar a função, o número da placa ou chassi do veículo devem ser inseridos na barra de consulta da plataforma. Em questão de segundos, o aplicativo faz uma pesquisa no banco de dados do Detran e informa a situação do carro ou motocicleta. Se o veículo estiver na condição de roubo ou furto, o celular do usuário vibra para alertar sobre a situação irregular do automóvel.
Além disso, o aplicativo fornece ao policial militar de serviço o nome do proprietário, características e outras informações do veículo. O aplicativo digital está em pleno funcionamento desde o dia 20 de fevereiro e pode ser acessado pelos policiais militares do Estado. 
Para baixar o aplicativo E-Identidade, ferramenta digital disponível somente no sistema android, o policial militar deve ir na Play Store e inserir o nome do aplicativo na barra de pesquisa da plataforma. Após o download, o usuário deve informar o CPF e utilizar a mesma senha do Sistema Integrado de Gestão Policial (Sigpol), para acessar o aplicativo.
Além da opção de busca veicular, o aplicativo possui outras ferramentas digitais que identificam o policial militar, dinamizam o serviço operacional e permitem a solicitação de apoio do policial que estiver em perigo. Além disso, a plataforma possibilita a consulta de escalas de missões e legislações.
agência pará 

Defesa Civil do Estado presta apoio a quatro municípios em situação de emergência




04/03/2020 17h55 - Atualizada em 04/03/2020 18h16
Por Jackie Carrera (SECOM)
Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáA Defesa Civil do Estado foi acionada para atuar de modo emergencial em quatro municípios afetados pelas fortes chuvas dos últimos dias. Cachoeira do Arari, Paragominas, Parauapebas e São Geraldo do Araguaia declararam oficialmente situação de emergência. De acordo com o órgão, vinculado ao Corpo de Bombeiros do Pará, já está sendo feito o levantamento do número de famílias desabrigadas. 
“Até agora, o levantamento preliminar aponta que, em Parauapebas há duas famílias desabrigadas e 40 famílias desalojadas; em Paragominas são duas famílias desabrigadas e 13 desalojadas; em Cachoeira do Arari  foram registradas 9 famílias desabrigadas e 1 desalojada. Já no caso de São Geraldo do Araguaia são 3,2 mil pessoas desalojadas”, informou o assessor da defesa civil, Major Bruno Freitas.
Os desabrigados estão sendo levados para abrigos e escolas municipais e as pessoas desalojadas foram para casas de parentes ou vizinhos. O acolhimento é realizado pelas prefeituras e todo o apoio operacional e de levantamento de dados é feito com ajuda da Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar.
As fortes chuvas iniciaram na terça feira (03). Após saber dos casos, nesta quarta-feira (04), o Governador Helder Barbalho se pronunciou nas redes sociais. 
“Nós estamos atentos a estas questões e já recomendei que o Coronel Hayman (comandante do CBMPA), junto com a equipe da Defesa Civil, possa ir, ainda hoje em Paragominas para olhar a realidade, prestar toda a solidariedade. Amanhã, ele estará em Parauapebas. Vamos disponibilizar cestas de alimentos para as famílias atingidas, apoio para as prefeituras na reconstrução das áreas atingidas, todo o apoio do governo para melhorias e reconstrução de eventuais unidades habitacionais que tenham sido destruídas por conta das fortes chuvas ocorridas”. Helder Barbalho. 
Em Paragominas, 11 bairros que sofrem influência do rio Uraim, foram afetados. A Defesa Civil do Estado afirma que, até agora, não houve mortes relacionadas às fortes chuvas em nenhum dos municípios em situação de emergência. Também foi descartada a hipótese de que a inundação em Paragominas tenha sido por conta de rompimento de barragens clandestinas como o ocorrido em 2018. “Todas têm a ver com o transbordamento dos rios provocados pelas fortes chuvas”, disse o Major Bruno.
No caso de Parauapebas, o relevo acidentado da cidade foi determinante para a formação de enxurradas. Nestes dois municípios, cerca de 100 bombeiros atuam exclusivamente para atender as áreas atingidas. 
Foto: Jader Paes / Ag. ParáA Defesa Civil do Estado avisa que qualquer informação, dúvida ou pedido de ajuda, pode ligar para o telefone de plantão, que funciona 24 h. O número é (91) 9 8899-6323.
“É importante orientar as pessoas que convivem nas áreas de risco a não entrar em contato com a água. Por conta do risco de ter um fio solto da rede de energia as pessoas correm o risco de sofrer um choque elétrico ou, até mesmo, doenças como a leptospirose. No caso de notar que vai chover e perceber que a casa possa ser invadida pela água, o morador precisa sair imediatamente, ligar para o Corpo de Bombeiros e procurar um abrigo seguro”, orientou o bombeiro. 

Governo do Pará e Vice-Presidência da República unem esforços em prol da Amazônia



04/03/2020 18h44 - Atualizada em 04/03/2020 19h14
Por Governo do Pará (SECOM)
Helder Barbalho, ao microfone, o vice-presidente, Hamilton Mourão (na esquerda) e o vice-governador, Lúcio Vale (direita)Foto: Marco Santos / Ag. ParáO vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o governador do Estado, Helder Barbalho, sinalizaram, nesta quarta-feira (04), aproximação institucional entre Estado e União para avanços em temas como desmatamento, queimadas e desenvolvimento sustentável na Amazônia. O gesto foi sinalizado durante reunião técnica de trabalho realizada no Palácio dos Despachos, na sede do Poder Executivo Estadual, na capital paraense.
Foi a primeira reunião de trabalho entre Helder e Mourão desde que o Conselho Nacional da Amazônia Legal foi transferido para a vice-presidência da República. A transferência ocorreu após decreto presidencial no último mês de fevereiro.
“Temos a maior população da região amazônica com aproximadamente 8,3 milhões de habitantes distribuídos em diferentes regiões de nosso Estado. Nosso objetivo é unir esforços com trabalho harmonizado para conseguirmos os avanços necessários”. Helder Barabalho, governador do Pará.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáDurante a reunião, Helder apresentou o programa “Amazônia Agora”, estratégia de mudança na chave econômica e modo de produção paraense. A iniciativa foca em uma baixa emissão de carbono com macro aproveitamento das áreas já utilizadas pelos homens, por meio de avanços de técnicas. O combate ao desmatamento ilegal, queimadas e outros crimes ambientais são alguns dos resultados naturais obtidos com a ação.
Hamilton Mourão, vice-presidente da República, destacou a iniciativa do Estado e informou que vai atuar como um articulador.
“Esse encontro foi perfeito dentro do que viemos buscar que é atuar com os Estados. Estamos avançando com o Conselho da Amazônia e a articulando ações entre os ministérios. Estou procurando a união de esforços E identificando onde o Governo Federal pode apoiar os Estados para avançarem nas questões necessárias”. Hamilton Mourão, vice-presidente da república.
Mourão revelou ainda que vai buscar alternativas para viabilizar a consolidação da precificação dos créditos de carbono.
Ainda durante a reunião de trabalho, Helder relatou a importância da atuação conjunta dos órgãos estaduais e federais nas áreas de fiscalização, infraestrutura, inovação e tecnologia.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáConselho da Amazônia Legal
Atualmente coordenado pelo vice-presidente, o Conselho foi regulamentado em 1995, por meio do Decreto nº1.541. O objetivo do Conselho era assessorar o presidente da República na formulação e no acompanhamento da implantação da política nacional integrada para a Amazônia Legal. De acordo com este decreto, o órgão seria composto por ministros, representantes de órgãos Federais e pelos governadores estaduais.

Desde a última atualização em fevereiro, o Conselho é composto pelo vice-presidente da República, o ministro do Estado, o chefe da Casa Civil, os ministros da Justiça e Segurança Pública, da Defesa, das Relações Exteriores, da Economia, da Infraestrutura, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Regional, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República e o chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
agência pará 

Lacen treina profissionais para coleta de amostras suspeitas de Covid-19



A capacitação preparou equipes técnicas dos Centros Regionais de Saúde e de hospitais das redes pública e privada

04/03/2020 18h47 - Atualizada em 04/03/2020 20h16
Por Roberta Vilanova (SESPA)
O secretário Alberto Beltrame disse que o Sistema está preparado porque para o enfrentamento do Covid-19Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) realizou, nesta quarta-feira (4), mais um treinamento em coleta e transporte de amostras de casos suspeitos de Covid-19 (Coronavírus), destinado a técnicos dos Centros Regionais de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e hospitais públicos e privados.
O objetivo foi atualizar os profissionais sobre os procedimentos que devem ser cumpridos para que a amostra de material coletado de paciente com suspeita de Covid-19 atenda à condição adequada para ser analisada pela equipe da Secção de Virologia 1, da Divisão de Biologia Médica do Lacen.
Durante o evento, o Laboratório foi informado pelo Ministério da Saúde que foi escolhido para fazer o diagnóstico laboratorial do SARS-CoV2, por isso receberá kits específicos. Os técnicos do Lacen-PA serão capacitados pelos Laboratórios de Referência assim que os kits chegarem, o que deve ocorrer na próxima semana, pois a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ainda produzirá esses kits para distribuição.
Os profissionais ampliaram conhecimentos sobre como proceder a coleta de materialFoto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO treinamento contou com a presença de profissionais do 2º, 5º, 7º, 10º e 12º Centros Regionais de Saúde, Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira; Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), em Redenção; Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Belém (distrito de Icoaraci); Hospital Regional de Conceição do Araguaia; Hospital Regional de Cametá e Hospital Santa Luísa de Marilac, também em Cametá.
Experiência - O secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, transmitiu tranquilidade aos participantes do treinamento, dizendo que apesar de representar um grande desafio para o Sistema Único de Saúde (SUS) lidar com um novo vírus SARS-CoV2, o Sistema está preparado porque tem experiência com esse tipo de enfrentamento, como H1N1 em 2009 e o Zika vírus em 2015. “Diferentemente de outros países, o Sistema de Saúde do Brasil garante a adoção de critérios únicos em todo o País, e nos torna melhor preparados para enfrentar o novo coronavírus”, afirmou o titular da Sespa.
Alberto Beltrame alertou, no entanto, que ainda se conhece pouco do comportamento do coronavírus, apesar de ter registrado taxa de mortalidade considerada baixa até o momento. “Pode ser que tenha sazonalidade semelhante à do H1N1, mas isso ainda não está confirmado. É importante que as três esferas de governo estejam com suas ações alinhadas para manter a vigilância e proteger à população. Ele agradeceu a cada um dos profissionais pela manutenção do compromisso com a comunidade.  
O diretor do Lacen-PA, Alberto Júnior, lembrou que esse tipo de treinamento já faz parte da rotina do Laboratório, que além de realizar diversos tipos de análises é responsável pela preparação dos profissionais dos Centros Regionais de Saúde da Sespa, e ainda dos hospitais públicos e privados. “Queremos ampliar o número de pessoas capacitadas nos municípios para esse trabalho”, acrescentou Alberto Júnior.
Além da capacitação, o Lacen-PA fornece aos hospitais públicos e privados, e também laboratórios privados que prestam serviços aos hospitais públicos, todo o material de coleta - meio de cultura, swab de coleta e caixa para transporte.A Sespa investe na preparação dos profissionais para situações de emergênciaFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará
Segundo a vice-diretora do Lacen-PA, Valnete Andrade, a coleta de amostra de casos suspeitos de Covid-19 é semelhante à coleta de H1N1. Portanto, a maioria dos profissionais está passando por atualização para seguir corretamente o protocolo laboratorial. “É muito importante fazer essa atualização, para que haja pessoas preparadas para atender às situações que ocorrerem, já que o novo vírus pode entrar por qualquer município do Estado”, ressaltou.
Valnete Andrade disse ainda que o Lacen-PA se preparou para essa situação, e é fundamental que os municípios também estejam. “Se cada um fizer o seu papel corretamente, o fluxo laboratorial ocorrerá tranquilamente”, afirmou.
Programação - A parte teórica do treinamento foi ministrada pela farmacêutica-bioquímica Ana Kelly Gomes da Silva, da Divisão da Rede de Laboratórios, e pela farmacêutica Ilvanete Almeida, da Seção de Virologia 1, da Divisão de Biologia Médica.
No primeiro momento, Ana Kelly Gomes apresentou a legislação atual e falou sobre o trabalho que o Lacen-PA desenvolve na Rede de Laboratórios do Pará, principalmente como instituição de capacitação profissional.
Em seguida, Ilvanete Almeida apresentou todas as etapas do processo que deve seguido para a coleta, armazenamento e transporte de amostras de casos suspeitos de Covid-19. “A coleta pode ser feita tanto numa unidade de saúde, quanto num hospital ou casa. O importante é atender aos critérios epidemiológicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Mas é fundamental que a coleta seja feita em tempo hábil e enviada para o Lacen de acordo com o padrão”, frisou a farmacêutica.
O biomédico Marcus Flávio Magalhães Mesquita informou que pretende repassar todas as informaçõesFoto: ASCOM / SESPAMais conhecimento - O biomédico Marcus Flávio Magalhães Mesquita, que veio de Conceição do Araguaia, no sul do Pará, representando o 12º CRS da Sespa, informou que já está treinado para a coleta de H1N1, e que seu objetivo é repassar todas as informações aos profissionais responsáveis pela área laboratorial dos 15 municípios que compõem o 12º CRS. “A forma de coleta é basicamente a mesma do H1N1, mas foi frisada bastante aqui a importância de a coleta ser bem feita, porque isso é muito importante para a obtenção do resultado em casos suspeitos de Covid-19”, ressaltou o biomédico.
A enfermeira Salma Lopes Lujan e a biomédica Edlainny Ribeiro, oriundas do município de Redenção, onde atuam no Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), aprovaram as informações recebidas.A enfermeira Salma Lopes Lujan e a biomédica Edlainny Ribeiro saíram de Redenção para o treinamento em BelémFoto: ASCOM / SESPA
Edlainny Ribeiro, que já estava treinada em H1N1, ficou mais tranquila após as novas informações. “Nossa preocupação, agora, é repassar essa tranquilidade para os colegas. Se a gente seguir o protocolo e usar os EPIs (equipamentos de proteção individual) de forma correta, estaremos preparados para atender aos casos suspeitos de Covid-19”, afirmou a biomédica.
agência pará 

Reclamações de poluição sonora lideram chamados ao Ciop




A perturbação do sossego alheio por barulho excessivo em residências, comércios e vias públicas gerou mais de 60 mil chamados em 2019

04/03/2020 20h16 - Atualizada hoje 00h03
Por Dayane Baía (SECOM)
O hábito de ouvir música deveria proporcionar momentos de relaxamento e diversão. Mas dependendo do volume, esse entretenimento pode dar lugar a riscos à saúde e incômodo a muitas pessoas. No Pará, a potência das aparelhagens, dos sons automotivos e demais aparelhos eletrônicos residenciais para este fim se reflete em um alto número de chamados ao Centro Integrado de Operações (Ciop), em Belém, que registrou 63.361 ocorrências atribuídas à poluição sonora e perturbação do sossego alheio em 2019.
Os registros indicam que 23.545 (37%) dos ruídos eram produzidos em residências; 13.032 (21%) em veículos; 12.775 (20%) em via pública; 10.061 (16%) em estabelecimentos comerciais, 2.280 (4%) em casas de shows e eventos, e 1.668 (3%) em outras condições.
O Centro de Operações recebe as denúncias de barulho excessivo feitas pela populaçãoFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáO número poderia ser ainda maior. Entretanto, ainda há a percepção de que a lei do silêncio é válida somente a partir das 20 h, quando aumentam as denúncias, explica o diretor do Ciop, coronel Luiz Carlos Rayol de Oliveira. “A perturbação do silêncio pode ocorrer em qualquer hora. Às vezes, o cidadão é incomodado o domingo todo, por exemplo, mas espera chegar o fim do dia para fazer a denúncia. Ele precisa estar consciente de que, caso se sinta perturbado por algum som, pode ligar para o 190, para que possamos acionar os demais órgãos de segurança”, ressaltou o coronel Rayol.
Risco à saúde - O barulho não é exclusivo de músicas. Também pode ser gerado por obras e trânsito. De acordo com o diretor do Ciop, a poluição sonora está além de um crime ambiental; se configura também em risco à saúde da população, afetando, sobretudo, idosos (com picos de hipertensão arterial) e crianças dentro dos transtornos do Espectro Autista (TEA) e de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). “Também tem um impacto social, na medida em que conflitos e agressões podem ser desencadeados por conta do barulho”, complementou o gestor.O diretor do Ciop, coronel Luiz Carlos Rayol de Oliveira, ressaltou que o barulho pode acabar em agressãoFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará
Somente nos dois primeiros meses de 2020 já houve um crescimento de mais de 50% nos registros de poluição sonora e perturbação de sossego alheio, em decorrência dos festejos antes e durante o Carnaval. Foram 13.598 denúncias, frente a 8.901 no mesmo período do ano passado. Os bairros com maior incidência são Pedreira, Guamá, Sacramenta, Jurunas, Marco, Terra Firme, Marambaia, Tapanã, Telégrafo e Coqueiro.
Amigos do Ciop - Para ajudar a combater essa situação, o órgão incluirá informações sobre respeito aos níveis adequados de ruídos nas ações de conscientização, como o Projeto Amigos do Ciop. Implantada em abril do ano passado, a iniciativa envolve crianças e adolescentes dos bairros do Barreiro (em parceria com a Guarda Municipal de Belém, por meio do Projeto Anjos da Guarda), Jurunas e Pedreira, na capital.
Crianças participam de atividades para conhecer e multiplicar em suas comunidades o trabalho desenvolvido no Ciop, visando mediar a comunicação entre o cidadão e os órgãos de segurança pública do Pará - Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC). O Ciop recebe as ligações da comunidade e registra ocorrências de urgência e emergência, permitindo o despacho de guarnições para atendimento.
Redução de trotes - Entre os objetivos do projeto está o combate aos trotes para a central de chamadas 190. Em 2019, das cerca de 1,2 milhão de chamadas (1.271.953) na Região Metropolitana de Belém, 1.162.531 foram chamadas atendidas, gerando 176.463 ocorrências. Dessas, 97.406 (8,38%) foram ligações falsas, os trotes. Isso representa uma média de 8 mil trotes por mês - cerca de 270 ligações falsas diariamente.
“O ‘Amigos do Ciop’ também é uma forma de levar para as comunidades o impacto do trote, já que os jovens são multiplicadores. Quando o atendimento inicia há um protocolo de identificação com perguntas básicas. Quando é trote, deixa-se de atender uma ocorrência real por causa de uma ligação falsa. Com esse trabalho conseguimos reduzir 33% das chamadas”, informou o diretor do Centro de Operações.

agência pará 

TerPaz amplia conhecimentos de mulheres empreendedoras



O encontro com a estilista Martha Medeiros possibilitou troca de experiências e visibilidade ao trabalho de artesãs que residem nos territórios

04/03/2020 21h24 - Atualizada hoje 00h13
Por Paulo Garcia (SEAC)
Grupo de mulheres que participou do evento promovido pelo TerPazFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáEm visita ao Pará, a estilista alagoana Martha Medeiros participou na tarde desta quarta-feira (4) de uma roda de conversa, a convite do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), em parceria com a Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac) e o eixo empreendedorismo do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz). Martha Medeiros conversou com um grupo de mulheres empreendedoras dos bairros atendidos pelo TerPaz, narrando sua trajetória e conhecendo os trabalhos feitos nesse segmento no Estado.
"Conhecer as artesãs que estavam hoje aqui é altamente enriquecedor. Eu ando pelo Brasil inteiro e olho para vocês como o 'primo rico', porque aqui encontramos mãos que fazem arte. São ricos de insumos, de pedras, sementes... É fascinante ver que essas mulheres têm um grande diamante na mão, e que precisa ser polido", afirmou a estilista.
Rubens Magno, Daniela Barbalho e Martha Medeiros durante o encontro com as empreendedorasFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáUm exemplo desse talento é a artesã Lúcia Rosa, moradora do bairro da Cabanagem, que aproveitou a oportunidade para expor seus trabalhos. "Eu amo o que faço. Digo que transformo o lixo em luxo, e no TerPaz encontrei uma força para crescer cada vez mais. São oportunidades assim que a gente precisa para mostrar nosso trabalho e acreditar que estamos no caminho certo. Eu só tenho a agradecer", disse Lúcia Rosa.
Moradora do bairro do Jurunas, Alexandrina Bshcir trabalha com artesanato e crochê em casa. Ela buscou no evento uma forma de aprender mais. "Eu confecciono jogos de banheiros, toalhas e guardanapos, e sempre busco aprimorar meu trabalho. Aqui, ouvindo a história da Martha, me deu mais ânimo para crescer", contou a artesã.
Inspiração - A primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho, participou do evento e recebeu uma peça de cerâmica inspirada na arte do Marajó. "É muito importante fazer essas conexões, como estamos fazendo entre o TerPaz e o Sebrae, para possibilitar que essas mulheres empreendedoras se inspirem no trabalho e na vida da Martha, que tem vários projetos lindos no nordeste", ressaltou Daniela Barbalho.A primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho (c), destacou a parceria entre TerPaz e SebraeFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
Segundo o diretor do Sebrae-PA, Rubens Magno, o evento serviu também para fechar negócios com empreendedores locais. "A Martha Medeiros tem uma história de empreendedorismo extraordinária. Por isso, tivemos essa oportunidade de convidá-la para conhecer um pouco do DNA do empreendedor paraense. Nesse processo, ela conseguiu captar alguns clientes para o negócio dela", informou Rubens Magno.
Capacitação e crédito - O eixo empreendedorismo do TerPaz - representado pelo Sebrae, Sedeme (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia), Seaster (Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda) e Banco do Estado do Pará (Banpará) - também participou do evento. Seus integrantes informaram que há várias formas, dentro do programa, de incentivar o trabalho de uma empreendedora, como cursos de capacitação e concessão da linha de crédito "Empodera", destinados a mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Trabalhos das artesãs expostos durante o eventoFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáO “Empodera” visa capacitar mulheres para incluí-las no mercado de trabalho, de maneira segura e independente. "Esse encontro ajudou a expandir as ideias, com um volume grande de conectividade entre as mulheres, e a entender melhor algumas áreas específicas da economia nos territórios, como costura e o artesanato. Então, esse encontro só fez somar a nossa experiência e oferecer mais conhecimento sobre mulheres podemos abranger com o nosso projeto", disse Tales Viana, representante do Banpará.
agência pará