quarta-feira, 4 de março de 2020

INTL FCStone eleva previsão de safrinha de milho 2020 para 74,28 mi de t



São Paulo, 3 – A INTL FCStone aumentou a sua projeção de produção de milho safrinha no Brasil em 2020 para 74,28 milhões de toneladas. No mês passado, a expectativa era de 71,97 milhões de toneladas. A consultoria elevou a previsão de área plantada, de 13,13 milhões para 13,30 milhões de hectares, enquanto a perspectiva de produtividade média subiu de 5,48 toneladas para 5,58 toneladas por hectare.
Conforme a FCStone, o crescimento da área plantada de safrinha acompanha a demanda aquecida por milho e os preços sustentados do cereal. A consultoria destacou o aumento de área em Mato Grosso, que deve plantar 5,14 milhões de hectares e colher 33,05 milhões de toneladas.
Levantamento da FCStone indica que 95% da área de inverno no Estado já estava semeada até 28 de fevereiro.
Quanto à primeira safra do cereal, a consultoria reduziu a sua previsão de produção para 25,67 milhões de toneladas, ante 25,91 milhões de toneladas projetados em fevereiro. A previsão de área plantada sofreu leve ajuste, de 4,204 milhões para 4,199 milhões de hectares, enquanto a expectativa de rendimento foi de 6,16 para 6,11 toneladas por hectare.
“O Rio Grande do Sul passou por mais uma redução na produtividade esperada, diante da irregularidade das chuvas”, disse analista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi, em nota. Situação parecida também foi observada em Santa Catarina, onde a perspectiva de produção sofreu ajuste para baixo.
A FCStone projetou produção total de milho do Brasil de 101,1 milhões de toneladas. A previsão leva em conta ainda o número de produção para a terceira safra da Conab, de pouco mais de 1 milhão de toneladas.
O consumo doméstico foi estimado em 70 milhões de toneladas, estimulado pelo uso para ração e também para etanol, com vários projetos de usinas em andamento.
“As preocupações com uma restrição de oferta do cereal, principalmente antes da entrada da safrinha no mercado, se mantêm”, disse Ana Luiza.
A consultoria prevê exportação de 35 milhões de toneladas do cereal.
ISTOÉ DINHEIRO 

Sobe para 23 número de mortos por chuvas na Baixada Santista



Segundo última atualização da Defesa Civil de São Paulo, quantidade de desaparecidos chega a 28 e já são 198 pessoas desabrigadas

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26 pessoas estão desaparecidas

26 pessoas estão desaparecidas

Reprodução Record TV
O número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem esta semana a Baixada Santista subiu para 23, e o de desaparecidos passa para 26, segundo a última atualização da Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Além disso, a quantidade de desabrigados no litoral paulista após os temporais chega a 198.
O município mais atingido pelas chuvas é Guarujá, que contabiliza 18 mortos, 20 desaparecidos e 118 desabrigados.
Ao todo, foram disponibilizadas 15,6 toneladas de materiais de ajuda humanitária (cobertores, colchões, cestas básicas, água sanitária e água potável) aos municípios afetados. Os materiais estão armazenados no depósito do Fundo Social de Santos e serão distribuídos a partir da solicitação das defesas civis municipais.
Previsão do tempo
Ao longo desta quarta-feira (4), a previsão é de chuva fraca e até moderada em pontos isolados da Baixada Santista. Mesmo a frente fria já estando bem afastada do Estado de São Paulo, um sistema de baixa pressão no oceano lançará umidade em direção ao continente que se somará com a umidade da Amazônia. A precipitação será em forma de pancadas com momentos mais persistentes, que elevarão ainda mais os acumulados de chuva na região. Por conta do solo já estar completamente encharcado, o risco de transtornos continua alto. Veja imagens:
DO R7

Adasa disciplina devolução de recursos não utilizados



Com resolução publicada, montante arrecadado será utilizada no reajuste tarifário anual ou na revisão periódica



Começa a vigorar a partir desta quarta-feira (4) a Resolução n° 2 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O documento define os procedimentos para a devolução dos saldos remanescentes da Tarifa de Contingência implantada pela Adasa no período crítico de escassez hídrica. A sobra do montante arrecadado, acrescido de rendimentos obtidos de aplicação financeira, será utilizada no reajuste tarifário anual ou na revisão periódica, o que ocasionará a redução na tarifa de água.
O ato normativo determina ainda que a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) apresente, em 10 dias, um cronograma com prazos de conclusão das obras que estão em curso com recursos da Tarifa de Contingência. O descumprimento dos prazos definidos pela concessionária implicará na devolução do dinheiro não utilizado, que será deduzido na tarifa.
A Tarifa de Contingência, que incidia sobre o consumo acima de 10 metros cúbicos, vigorou entre novembro de 2016 e maio de 2017 com o objetivo de estimular a redução do consumo e financiar obras emergenciais ou estruturantes, decorrentes da escassez hídrica.
Dos R$ 79 milhões arrecadados, a Adasa autorizou a liberação de R$ 71 milhões para custos operacionais adicionais e complementação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, interligação do Sistema Torto/Santa Maria ao Descoberto; melhoria do Subsistema Gama, interligação dos Sistemas Torto/Descoberto ao Sistema Sobradinho/Planaltina; e instalação de poços tubulares em Brazlândia e Sobradinho.
Também foram adquiridas tubulações para a revitalização da adutora principal do Canal Santos Dumont e para os canais de irrigação do Descoberto e secundários do Santos Dumont. Parte das obras foi executada, o que possibilitou o incremento de mais de 700 L/s de água até o momento.
De acordo com a resolução, os prazos previstos no cronograma físico-financeiro a ser elaborado pela Caesb poderão ser revistos pela Adasa, desde que o adiamento decorra de eventos não gerenciáveis.
* Com informações da Adasa
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Metrô-DF recebe Selo Social pela terceira vez


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Ações socioambientais geraram 11 impactos sociais positivos nas áreas de educação, meio ambiente, economia e urbanização, alcançando 1,8 milhão de pessoas



Pelo terceiro ano consecutivo, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) recebeu o Selo Social, certificação concedida a órgãos públicos, empresas privadas e organizações da sociedade civil que geram impactos sociais positivos para a comunidade. Em cerimônia no Centro Universitário de Brasília (Uniceub), foram reconhecidas 33 entidades do Distrito Federal, que apresentaram 77 projetos em 2019.
O Metrô-DF foi certificado devido ao Plano de Logística de Sustentabilidade, que, mesmo em fase de elaboração, já começou a ser implementado pelo Comitê de Sustentabilidade, que reúne representantes de todas as áreas da companhia. 
Segundo a avaliação do Conselho do Selo Social, que seleciona e monitora os projetos durante o ano, as ações socioambientais do Metrô geraram 11 impactos sociais positivos nas áreas de educação, meio ambiente, economia e urbanização, alcançando um público estimado de 1,8 milhão de pessoas. Entre as ações já implantadas, estão o projeto de compostagem e as campanhas educativas para reduzir o uso de copos descartáveis e para a destinação correta de resíduos.
As práticas socioambientais refletem o papel do Metrô-DF na sociedade, que vai além do transporte de passageiros. “Trabalhar o processo de inovação no Metrô-DF foi repensar as ações de sustentabilidade com a participação de todas as áreas da Companhia, incluindo o público interno e externo”, disse o diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. 
“Alinhando o crescimento empresarial à responsabilidade socioambiental, pensamos além do atendimento à legislação, criando diretrizes a curto, médio e longo prazo para uma gestão consciente. Estamos orgulhosos em receber mais uma vez essa certificação”, completou Cabral.
Integrante do Grupo de Projetos Especiais e representante do Metrô-DF em todo o processo de certificação, Juliana Albanez Marques destaca a importância do Plano: “As ações são importantes no processo de mudança de cultura e conscientização dos públicos interno e externo em prol da sustentabilidade”.
O Selo Social é concedido pelo Instituto Abaçaí Brasil, organização da sociedade civil que atua para fomentar e potencializar o desenvolvimento social e a qualidade de vida das comunidades locais, com o apoio de parceiros locais. O programa já foi implantado em São Paulo, Santa Catarina e no Distrito Federal.
* Com informações do Metrô-DF
       AGÊNCIA BRASÍLIA 

São Paulo tem terceiro paciente com teste positivo para coronavírus




Contraprova do exame foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz, na tarde desta quarta-feira; quarto paciente aguarda validação de exame

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São Paulo pode ter mais um caso de coronavírus

São Paulo pode ter mais um caso de coronavírus

EFE/EPA/MATTEO CORNER
O Brasil tem agora três casos do novo coronavírus (SARS-CoV2), após mais um paciente testar positivo na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (4). 
Assim como os anteriores, o novo caso é importado.
O paciente foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein.
Além deste terceiro paciente, o Ministério da Saúde aguarda a análise da contraprova de mais um caso que testou positivo para SARS-CoV2 em um laboratório particular e aguarda contraprova no Instituto Adolfo Lutz. 
Não há detalhes sobre eventual histórico de viagem da pessoa ou contatos com doentes pelo coronavírus. O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participará da entrevista coletiva com a divulgação do balanço oficial de casos de coronavírus no país, às 17h de hoje. 
Um quinto caso, na Bahia, também está sob investigação mais detalhada. 

Os dois casos anteriores — um homem de 61 anos e outro de 32 — haviam viajado à Itália e apresentaram sintomas da doença ao retornar para São Paulo. Eles permanecem em isolamento residencial, já que o quadro de saúde evolui bem. 
Até ontem, o Ministério da Saúde monitorava 488 casos suspeitos de covid-19. Outros 290 tinham sido descartados. 
SARS-CoV2 já foi registrado em 77 países e infectou mais de 93 mil pessoas, dentre estas, 3.199 morreram.
No Brasil ainda não há registro de transmissão local do vírus, diferentemente do que ocorre na China, Europa e Estados Unidos
A partir de agora, as autoridades de saúde do Brasil esperam um aumento considerável das suspeitas de covid-19, tendo em vista o grande fluxo de pessoas procedentes dos países apontados pelo ministério — China, Itália, Espanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, entre outros.
R7

Ministério da Saúde confirma 3º caso de coronavírus no Brasil



Até o momento, o país investiga 488 casos possíveis do novo coronavírus.

Ministério da Saúde confirma 3º caso de coronavírus no Brasil
Notícias ao Minuto Brasil
04/03/20 18:15 ‧ HÁ 19 MINS POR FOLHAPRESS
BRASIL BRASIL-CORONAVÍRUS
BRASÍLIA, DF E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (4) o terceiro caso do novo coronavírus no Brasil. Todos os três são de São Paulo.
 
O paciente foi atendido na Beneficência Portuguesa, na capital paulista, segundo a reportagem apurou. O exame inicial foi feito pelo laboratório Fleury e confirmado em testes de contraprova no Adolfo Lutz.
Outro caso registrado em São Paulo, que também teve o primeiro exame positivo, ainda está em investigação.
Até o momento, o país investiga 488 casos possíveis do novo coronavírus, aponta balanço da pasta divulgado na terça-feira (3). Para comparação, na segunda-feira (2) eram 433.
Os dois primeiros pacientes que tiveram a confirmação da doença covid-19 estão em isolamento domiciliar. Ainda não há mais informações sobre o terceiro paciente.
Entre os casos em investigação, 130 são em São Paulo, 82 no Rio Grande do Sul e 62 no Rio de Janeiro. Os demais estão distribuídos em 20 estados.
Na terça (3), o Ministério da Saúde decidiu incluir os Estados Unidos na lista de países cujo histórico recente de viagens por pacientes deve ser observado pela rede de saúde para definir casos de suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
Até então, eram considerados apenas os pacientes com febre e outros sintomas respiratórios -como tosse e dificuldade para respirar- e histórico de viagens a 16 países onde havia mais de cinco casos de transmissão local. O intervalo para esse histórico é de até 14 dias antes do início dos sintomas.
Com isso, o total de países monitorados chega a 29. A mudança ocorre após análise de que há transmissão local do vírus em algumas regiões dos Estados Unidos, como a Califórnia.
Os países monitorados são China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, Singapura, Austrália, Malásia, Vietnã, Itália, Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Suíça, Noruega, Países Baixos, Croácia, Grécia, Finlândia, Dinamarca, San Marino, Tailândia, Indonésia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Canadá.
Filipinas e Camboja não têm casos confirmados, mas estão na região afetada e por isso também entram na lista.

Decreto define ações de controle em contratos emergenciais e sem licitação


Medida tomada pelo GDF visa combater a corrupção e dar maior transparência e economicidade nos atos públicos

A transparência e a legalidade dos atos administrativos são alguns dos princípios da atuação do Governo do Distrito Federal. Para reforçar o combate às práticas ilegais, o governador Ibaneis Rocha editou decreto que determina ações de controle sobre contratações emergenciais dispensadas de licitação e despesas realizadas sem cobertura contratual pelos órgãos e entidades do GDF.
As ações de controle serão feitas pela Controladoria-Geral do DF (CGDF). O decreto, que passa a valer a partir da sua publicação, determina que os secretários de Estado deverão atender às solicitações da Controladoria em um prazo de até 10 dias.
“Nos últimos anos houve um aumento muito grande do pagamento de serviços sem cobertura contratual. Tenho tentado quebrar isso. O decreto vem para fortalecer a transparência, legalidade e economicidade que se busca na administração pública”, explica o governador Ibaneis Rocha.
À CGDF caberá definir o formato, critérios e condições para a realização do trabalho. Deverá também acompanhar e examinar os contratos administrativos que se encerrarão no prazo de 60 dias, a contar da data de publicação deste decreto e examinar procedimentos licitatórios e contratos administrativos vigentes.
O decreto fixa o prazo de seis meses para que os pagamentos indenizatórios sem cobertura contratual sejam regularizados. Determina ainda que o pagamento de despesas indenizatórias cujas licitações não forem deflagradas no prazo de 30 dias serão imediatamente suspensas.
A unidade orçamentária que não observar os prazos e disposições estabelecidas no decreto poderá ter sua execução orçamentária e financeira bloqueada até que sejam prestadas as informações à CGDF.
Também fica a cargo da Controladoria-Geral apurar eventuais responsabilidades administrativa e civil, por atos praticados em desacordo com os requisitos legais, que resultem na não deflagração de procedimento licitatório em tempo hábil, com a respectiva contratação em caráter emergencial por dispensa de licitação ou pagamento de despesas indenizatórias sem cobertura contratual.
As sanções cabíveis estão previstas na Lei Complementar nº 840/2011, que dispõe sobre o regime dos servidores públicos do DF. Elas vão desde advertência, suspensão e demissão até a cassação de aposentadoria e destituição do cargo em comissão.
O decreto estipula também, seguindo a Lei Federal nº 8.666/1993, que institui as normas para licitações e contratos da Administração Pública, o ressarcimento do dano, aplicação de multa, perda de bens, suspensão de atividades e proibição de receber incentivos, subsídios ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas pelo prazo mínimo de um ano e máximo de cinco.
O decreto determina ainda que todos os processos de contratação em caráter emergencial por dispensa de licitação e as despesas indenizatórias sem cobertura contratual deverão ser obrigatoriamente encaminhados à Controladoria-Geral.
Casos de irregularidade
Quando constatados indícios de irregularidade, a autoridade competente deverá comunicar o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), o Tribunal de Contas do DF (TCDF) e demais órgãos de controle.
Também deverá avisar a autoridade policial competente quando houver indício de cometimento de crimes. Conforme o caso também caberá a abertura de sindicância ou processo administrativo disciplinar, além de tomada de contas especial quando houver indício de dano aos cofres públicos.
  DA AGÊNCIA BRASÍLIA