quarta-feira, 4 de março de 2020

Junta Comercial faz recadastramento de tradutores e leiloeiros



Processo, cujo prazo abre nesta quinta-feira (5), só poderá ser feito presencialmente na sede da autarquia. Quem não se recadastrar será destituído



A Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) promove, desta quinta-feira (5) a 3 de abril, o recadastramento dos tradutores públicos e intérpretes comerciais e dos leiloeiros habilitados.
A medida segue orientação da Instrução Normativa nº 72/2019 do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei), vinculado ao Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Conforme essa determinação, o recadastramento deve ser feito anualmente, sempre em março. Caso esse procedimento não seja realizado no prazo legal, e após a instauração de processo administrativo, o profissional será destituído.
Tradutores públicos e intérpretes comerciais devem levar os seguintes documentos: original e cópia da Carteira de Identidade e do CPF, duas fotos 3×4, comprovante de endereço atualizado, declaração de não ser empresário falido não reabilitado e Termo de Recadastramento dos Tradutores (disponível no site da Jucis-DF) e certidões negativas expedidas pelas Justiças Federal e Estadual, no foro cível e criminal, correspondentes à circunscrição em que o profissional tiver o domicílio.
Para os leiloeiros habilitados, os documentos necessários são os mesmos – à exceção do Termo de Recadastramento, que deve ser o específico para esta categoria. Tanto tradutores e intérpretes quanto leiloeiros devem comparecer à sede da Jucis-DF (Setor de Autarquias Sul, Quadra 2, Lote 01/A) das 9h às 12h e das 14h às 17h, durante o período de recadastramento.
* Com informações da Jucis-DF

Hospital da Criança ganha 48 novos leitos



Governo contratou mais 85 servidores para atender à demanda das 8 novas UTIs e 40 salas de especialidades pediátricas e cirurgias. Mais 200 pacientes serão atendidos por mês

Dos leitos ativados, oito são voltados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 20 às especialidades pediátricas e 20 às cirurgias. Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília
Crianças e jovens que precisam de tratamento para doenças de alta complexidade no Distrito Federal estão cada vez mais bem assistidos pela saúde pública. Na manhã desta quarta-feira (4), o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) inaugurou novos 48 leitos de internação, possibilitando o atendimento de mais 200 pacientes por mês. Com isso, a unidade passa a ser classificada como hospital de grande porte do país, com um total de 192 leitos ativos.
Para atender à demanda, o Governo do Distrito Federal contratou mais 85 novos servidores, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que já estão trabalhando no Hospital. Dos leitos ativados, oito são voltados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 20 às especialidades pediátricas e 20 às cirurgias.
“Estamos fazendo o possível para melhorar o atendimento da saúde à população do DF, tão esquecida nos últimos anos. Nosso governo já abriu 88 novos leitos no Hospital da Criança e contratou, ao todo, 361 novos funcionários. A partir de agora, mais crianças terão a oportunidade de tratamento e suas famílias também receberão acolhimento digno”, disse o vice-governador Paco Britto. Ao todo, o HCB atende 45 mil usuários ao custo de quase R$ 20 milhões por mês. “Por ano, são realizados 400 mil atendimentos”, completou Paco.
Para atingir a capacidade completa, o hospital pretende, ainda, construir mais 10 leitos que serão destinados ao transplante de medula óssea. “Falta pouco, estamos na reta final para dar mais este passo no hospital que já é referência para o Brasil”, frisou o vice-governador.
Entre as metas estão realizar, também, transplante de fígado e rim, além de fazer cirurgias cardíacas de baixa complexidade, para apoio e parceria com o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). “O trabalho realizado no hospital é exercido com muita qualidade e recebe muitos elogios, é comentário em todos os lugares do Brasil pela sua capacidade e qualidade de atendimento”, frisou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
Também participaram do evento a esposa do vice-governador, Ana Paula Holf; o superintendente executivo do HCB, Renilson Rehen; a presidente da Abrace, Maria Ângela Marine; a oncologista e diretora técnica do hospital, Isis Magalhães; e a diretora do corpo clínico do HCB, Elisa de Carvalho.
O HCB
Inaugurada em novembro de 2018, a Unidade de Internação do HCB foi ativada progressivamente, de modo a garantir a segurança dos pacientes atendidos. Dividida em oito blocos, ela conta com leitos voltados às especialidades clínicas, cuidados cirúrgicos, transplante de medula óssea, oncologia, cuidados paliativos e UTI.
A ativação progressiva também obedece às determinações do contrato de gestão firmado entre o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), responsável por gerir o HCB, e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O Hospital da Criança de Brasília é o único hospital público do DF acreditado pela Organização Nacional de Acreditação – ONA (certificação de qualidade).
“Há mais de 30 anos este hospital era um sonho. Assumimos a tarefa de transformar esse sonho em realidade. É uma satisfação muito grande concluir, praticamente,  a ativação completa do hospital”, enfatizou o presidente do Icipe, Newton Alarcão.
HCB em números
3 milhões e 845 mil atendimentos até o final de janeiro de 2020
2 milhões e 307 mil exames laboratoriais
585 mil consultas
89.201 internações
62.313 diárias hospital-dia
52 mil sessões de quimioterapia
26 mil transfusões
10 mil cirurgias ambulatoriais
19 mil ecocardiogramas
51 mil raio-X
27 mil tomografias
38 mil ultrassons
98,6% índice de satisfação do usuário
29 mil m2 de área construída
30 consultórios médicos
202 leitos
30 UTIs pediátricas
5 salas de cirurgia de médio e grande porte
agência brasilia 

Justiça sequestra R$ 2 milhões de acusados de matar Marielle



A Justiça decretou a quebra do sigilo fiscal e bancário do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz

Justiça sequestra R$ 2 milhões de acusados de matar Marielle
Notícias ao Minuto Brasil
04/03/20 10:40 ‧ HÁ 6 HORAS POR ESTADAO CONTEUDO
JUSTIÇA VARA CRIMINAL
Ojuízo da 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro decretou na noite desta terça-feira, 3, a quebra do sigilo fiscal e bancário do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, acusados pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Segundo a Polícia Civil, a medida tem como objetivo apurar suposta lavagem de dinheiro praticada pelos presos.
 
A Justiça fluminense determinou ainda o sequestro de R$ 2 milhões em bens e bloqueio de contas da dupla. A ordem é cumprida na manhã desta quarta pela Secretaria de Estado de Polícia Civil, por meio do Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DGCOR) e pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Gaeco).
Entre os bens sequestrados estão uma lancha avaliada em cerca de R$ 400 mil, que pertencia a Ronnie Lessa e foi encontrada por policiais civis em um condomínio em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. Além dela, a lista de arrestos inclui um imóvel em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste, avaliado em R$ 1,2 milhão, também pertencente ao PM reformado.
A Polícia Civil informou ainda que a quebra de sigilo decretada pela Justiça fluminense vale também para Alexandre Motta Souza, amigo de Ronnie Lessa que foi preso após a Divisão de Homicídios da Capital, que apreendeu 117 fuzis incompletos em sua casa. A prisão de Alexandre Souza foi revogada depois de depoimento de Lessa.
A mulher do policial reformado e o irmão dela, presos durante a Operação Submersos, também tiveram o afastamento do sigilo deferido pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio, indicou a Polícia Civil do Rio.

Soja se recupera em Chicago


          

“Os futuros de farelo de soja encerraram US $ 2,0 / tonelada maior nos contratos de março"
Por:  -Leonardo Gottems
Publicado em 04/03/2020 às 07:24h.
142 ACESSOS
Os contratos futuros de soja se recuperaram na Bolsa de Chicago nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. Nesse cenário, os contratos futuros terminaram com ganhos de 2 1/2 a 3 1/2 cent. O corte de 0,5% na taxa de juros do Fed nesta manhã teve um impacto mínimo no mercado. 



“Os futuros de farelo de soja encerraram US $ 2,0 / tonelada maior nos contratos de março e US $ 1,20 maior nos contratos de maio.  Os contratos futuros de óleo de soja em  março terminaram mais  29 pontos,  enquanto  os  de  maio  ganharam  25  pontos.  A base média nacional de soja do cmdtyView foi de -0,5194 em 03/03”, comenta a T&F. 
Além disso, levantamentos no Brasil informaram que a colheita brasileira de soja está 39,6% concluída, em comparação com 45% no ano passado. A edição anual sobre esmagamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)  mostrou  que  62,574 milhões de toneladas de soja foram esmagadas em 2019. 
“Isso equivale a 2,056 bbu. Em 2019, foram produzidos 17,2 bilhões de libras de óleo de soja. No final de janeiro, havia 2,351 bilhões de libras em estoques de óleo de soja”, completa a consultoria de pesquisa agrícola. 
“O dólar subiu pela décima sessão consecutiva ante o real nesta terça-feira, fechando acima de 4,50 reais pela primeira vez e batendo o nono recorde nominal  seguido, num dia de grande volatilidade nos mercados globais após um corte surpresa de  juros nos Estados Unidos gerar temores de que o impacto do coronavírus nas economias norte-americana e global pode ser maior que o temido”, conclui. 


Terracap prepara licitação para conceder terras rurais




Medida prevista permitirá destinação em áreas onde proprietários não conseguiram a regularização porque não atendem requisitos legais 



A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) trabalha em um edital para destinar legalmente cerca de 400 terras rurais pertencentes ao Distrito Federal que tiveram pedidos de regularização indeferidos pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). É a primeira vez que a medida prevista em lei será utilizada na capital, democratizando o acesso à terra. 
A Política de Regularização de Terras Públicas Rurais pertencentes ao DF é definida pela Lei 5.803/2017, que prevê a possibilidade de licitar a concessão de uso oneroso (CDU) nas terras que foram indeferidas. A lei apresenta exigências para ser beneficiário da regularização, que inclui marco temporal, considerado o maior obstáculo. É preciso ocupação efetivada anteriormente a 5 de dezembro de 2008 ou a 27 de agosto de 2004 por sucessão.
Leonardo Mundim, diretor de Desenvolvimento Urbano e Regularização da Terracap, explica que atualmente os ocupantes que têm processos de regularização indeferidos continuam ocupando a área de forma irregular e podem até dar destinação indevida ao terreno, como um parcelamento ilegal. “Vamos propiciar que a área seja regularizada pelo processo democrático da licitação pública àquele próprio ocupante ou a interessados em investir”, explica.  
O Subsecretário de Regularização e Fiscalização Fundiária da Seagri, Vilmar Angelo Rodrigues revela que cerca de 32% dos pedidos de regularização foram indeferidos na pasta. Nos quase três anos da Política de Regularização em vigor, 1.250 processos foram iniciados e as negativas podem chegam a 400. 
Ganha-ganha 
Segundo Mundim, o edital está pronto e será submetido à diretoria colegiada da companhia. A expectativa é que seja lançado em até 90 dias.“Isso nunca foi feito antes e representa um aumento da democratização de acesso à terra no DF”, define. Para ele, a proposta é um “ganha-ganha”.
“À Terracap, permite que tenha terra regularizada e preservada. À população, há ganho de produção de alimentos ou outros serviços inerentes à área rural. Aos ocupantes, representa a regularização por meio democrático”, detalha. 
Com lances mínimos de R$ 90 o hectare – conforme tabela do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) -, o maior valor definirá o vencedor, que assinará uma CDU com a Terracap. Com a regularidade, poderão ser desenvolvidas as atividades permitidas para a macrozona rural pagando anualmente à companhia. O documento será válido por 30 anos, prorrogáveis pelo mesmo período.

Irã relata 92 mortes entre 2.922 casos de coronavírus



Em todo o Oriente Médio, há 3.140 casos de coronavírus

Irã relata 92 mortes entre 2.922 casos de coronavírus
Notícias ao Minuto Brasil
04/03/20 10:00 ‧ HÁ 35 MINS POR ESTADAO CONTEUDO
MUNDO SURTO
OIrã informou nesta quarta-feira que o novo coronavírus já matou 92 pessoas entre 2.922 casos confirmados em todo o país. Trata-se do maior índice de letalidade fora da China, onde a doença teve origem.
 
Em todo o Oriente Médio, há 3.140 casos de coronavírus. Dos que foram registrados fora do Irã, a maioria tem ligações com a república islâmica. Fonte: Associated Press.
mundo ao minuo 

Com 55 sacas por hectare, safra da soja deve chegar a 10,5 milhões de toneladas


A soja está 45,5% colhida em Mato Grosso do Sul, com todas as regiões seguindo a média

Adriano Fernandes

Lavoura de soja em Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo)


Lavoura de soja em Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo)
Novos dados divulgados nesta terça-feira (03) pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura) confirmam a expectativa de safra recorde da soja, em Mato Grosso do Sul. A produção deve chegar a 10,5 milhões de toneladas com produtividade média de 55,7 sacas por hectare. Inicialmente a previsão era de colher 9,9 milhões de toneladas de soja, com produtividade de 52,1 sc/ha.
A área plantada com o grão soma 3,163 milhões de hectares. Na comparação com a safra 2018/2019, a produção de soja em Mato Grosso do Sul deve alcançar 20,15% de aumento na safra 2019/20, com 6,18% de expansão na área plantada. A soja está 45,5% colhida em Mato Grosso do Sul, com todas as regiões seguindo a média.
Os números foram revisados pela equipe técnica do Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) durante a colheita em andamento da safra 2019/2020, e divulgados nesta terça-feira (03), no boletim técnico da Casa Rural, elaborado pela Famasul (Federação da Agricultura de MS) e a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja do Estado).
“Os números confirmam a expectativa de safra recorde para o Mato Grosso do Sul, consolidando o Estado como grande produtor de grãos. Resultado de uma produção mais eficiente e que utiliza pesquisa e tecnologia para resultados cada vez melhores”, afirma o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro.
Nos últimos dez dias foram colhidos 752 mil hectares, mas na comparação com o mesmo período do ano passado, a colheita está 27% atrasada, devido à estiagem que atingiu o Estado na época de plantio. Até 2 de março, o Estado já havia comercializado 57,5% da safra de soja, conforme dados da Granos Corretora. O percentual é 17% maior que os 40% comercializados na mesma época do ano passado. O preço médio de fevereiro ficou em R$ 74,25 por saca, maior que os R$ 66,63 pagos na mesma época de 2019.
 campo grande news

Argentina elevará taxa sobre exportação de soja de 30% para 33%, diz governo


Por Reuters
 

Soja é um dos principais produtos de exportação da Argentina — Foto: Enrique Marcarian/ReutersSoja é um dos principais produtos de exportação da Argentina — Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Soja é um dos principais produtos de exportação da Argentina — Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Argentina planeja aumentar taxas sobre exportações de soja, óleo de soja e farelo de soja para 33%, dos atuais 30%, disse o Ministério da Agricultura na terça-feira (3), em movimento do governo para aumentar as receitas antes de uma esperada reestruturação de sua dívida soberana.
Autoridades do ministério encontraram-se com grupos de agricultores durante o dia para discutir a nova política, que é parte do plano do presidente Alberto Fernández de tornar o país solvente após ter anunciado que terá que reestruturar uma dívida de cerca de US$ 100 bilhões que ele qualifica como "insustentável".
O governo deverá publicar em breve um decreto com detalhes sobre a nova política de taxação das exportações. É o segundo aumento deste tipo no país desde o início do novo governo. Em dezembro, Fernández já havia aumentado a taxa sobre a venda de produtos agrícolas para o exterior.
O ministério suspendeu em 26 de fevereiro o registro de exportações agrícolas até segunda ordem, em movimento que operadores viram como uma antecipação do aumento nas taxas sobre exportação de grãos.
A suspensão do registro impede exportadores de grãos de fechar novos negócios. Com isso, as operações de exportação desaceleraram desde a semana passada, mas devem crescer nos próximos dias, disse o chefe da associação de exportadores e processadores de grãos CIARA-CEC, Gustavo Idigoras.
A Argentina, que enfrenta uma crise financeira, é uma importante exportadora de milho e soja, assim como a maior exportadora global de farelo de soja para ração animal.