Espaço é destinado a tratamento de pacientes com tempo de internação entre 12 e 72 horas
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Foto: Divulgação / SES
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) agora conta com uma unidade de curta permanência (UCP) no pronto-socorro adulto. Destinada ao atendimento de pacientes que necessitam de internação breve, com previsão de permanência entre 12 a 72 horas, a sala é equipada com seis leitos e permite a observação, tratamento e recuperação dos doentes.
“Trata-se de um modelo de clínica alternativo às enfermarias comuns, aprimorando o fluxo de atendimento do pronto-socorro”, explica o gerente de enfermagem do HRC, Vanderson Rodrigues.
“A UCP é um componente da metodologiaLean nas Emergências, permitindo um melhor gerenciamento do fluxo de pacientes no pronto-socorro, o que é fundamental em um hospital que opera acima da sua capacidade instalada”, enfatiza a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio.
Pacientes aprovam
O atendimento mais ágil e eficaz proporcionado pela unidade de curta permanência já é percebido pela população. A dona de casa Joana Alencar, 64 anos, estava com dores generalizadas pelo corpo e esperou por cerca de duas horas entre a chegada ao HRC, atendimento e realização dos exames para diagnóstico.
“Foi tudo muito rápido”, conta a moradora do Sol Nascente. “Logo fiquei sabendo que precisaria ficar apenas um dia em observação para tomar remédios”. Na manhã seguinte, ela já estava de alta médica.
“A redução do tempo de permanência nesse modelo de clínica tem como consequência a melhoria no cuidado dos nossos usuários, redução de custos e do tempo de internação”, completa Vanderson Rodrigues. Com isso, os benefícios se estendem a todas as alas de internação convencional do HRC.
O projeto
Iniciativa do Hospital Sírio-Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, o projeto Lean começou a ser utilizado em julho de 2019 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Entre as evidências da eficácia do projeto, destaca-se o registro de uma queda de 13 para oito dias na média do tempo de internação. Houve também diminuição da superlotação no serviço de urgência, com queda de 27%.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça de São Paulo decidiu, na noite desta quarta-feira (26), manter a redução da pensão paga a Rose Miriam di Matteo, 52, viúva do apresentador Gugu Liberato, morto em novembro passado, em Orlando, nos Estados Unidos. A informação foi dada pelo colunista Lauro Jardim, da revista Veja, e confirmada à reportagem pelo advogado dela.
O valor da pensão tinha passado de R$ 100 mil para US$ 10 mil (cerca de R$ 42 mil), no início do mês, pelo desembargador Galdino Toledo, da 9ª Câmara de Direito Privado de São Paulo. Rose então apresentou recurso.
Ao todo, existem dois processos correndo na Justiça que abordam o direito de Rose Miriam à herança do apresentador. O desembargador que analisa o direito de ela receber parte do montante, no entanto, decidiu nesta quarta, que deverá esperar a decisão sobre a validade da união estável do casal para dar um parecer. Com isso, a redução da pensão segue em vigor.
Em nota, o advogado de Rose, Nelson Wilians, explica que "o desembargador asseverou que a questão depende de análise mais profunda perante o juízo onde tramita o pedido de reconhecimento de união estável, que é onde tudo se resolverá com o consequente reconhecimento".
A decisão desta quarta também negou o bloqueio dos bens do inventário do apresentador e manteve Aparecida Liberato, irmã de Gugu, como inventariante e curadora das filhas menores dele: Marina e Sofia. "O desembargador identificou também o conflito de interesses entre Rose e seus filhos ao deixar claro que ela reclama a parte deles na herança", afirmou, em nota, a advogada da família de Gugu, Lu Pentenado.
Na época em que a pensão de Rose foi reduzida, o advogado dela não considerou a decisão uma derrota. "Seria [uma derrota] se o magistrado dissesse que não haveria direito a nenhuma pensão. Isso apenas quer dizer que o juiz entendeu que, por hora, US$ 10 mil bastam, e Rose, uma vez obtendo o direito a meação, terá direito a 50% de tudo. Não tenho dúvida nenhuma que ela tem esse direito", afirma.
Mãe dos três filhos de Gugu Liberato, Miriam Rose não foi casada oficialmente nem foi incluída no testamento assinado por ele em 2011 e que dividiu sua herança apenas entre seus filhos e sobrinhos. Ela então recorreu à Justiça, se colocando em choque direto com os irmãos e os sobrinhos do apresentador.
MÁGOA FAMILIAR
Mãe de Gugu, Maria do Céu, 90, chegou a afirmar que sua família foi desmoronada, sobretudo por conta da atitude da esposa de Gugu, Rose Miriam, de entrar na Justiça para travar uma batalha pela herança.
"Nunca vou perdoar a Rose por ter mentido para mim, dizendo que iria fazer um retiro religioso enquanto largou meus netos sozinhos nos Estados Unidos para vir ao Brasil armar essa briga na Justiça", comentou ela em entrevista à revista Veja.
Maria do Céu falou ainda sobre sua relação com Rose Miriam. Segundo Maria, Gugu e Rose "nunca tiveram nada um com o outro", mas ela sempre foi atendida quanto à questão financeira.
"Tudo que ela pedia, ele dava. Não era só pra ele, era para a família inteira. Ela tem uma bela de uma casa aqui em Alphaville. Quando ela vinha pra cá, ela tinha o dinheiro que ela queria para fazer o que ela queria", disse Maria em uma entrevista exibida pelo Fantástico (Globo). "Eu rezo para que tudo volte ao normal"
Personagem Lixo Papão protagoniza ação de utilidade pública para simbolizar as más práticas urbanas
AGÊNCIA BRASÍLIA *
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lança a partir desta quinta-feira (27) uma nova campanha de utilidade pública para reforçar a importância da coleta seletiva de resíduos, com destaque para a prática da reciclagem. O personagem Lixo Papão – vilão na primeira campanha da agência sobre os riscos que o lixo nas ruas representa para a drenagem urbana – retorna desta vez sob ameaça de enfraquecimento, com a convocação da comunidade para a separação correta dos resíduos entre reciclável, orgânico e rejeitos.
“A reciclagem contra-ataca, seja herói da coleta seletiva” é o slogan da campanha, que destaca a prática como o principal instrumento na luta contra o vilão do lixo, personagem lúdico criado para atrair público de todas as idades.
Pelo sitewww.heroisdacoletaseletiva.com.brserá possível acessar informações sobre os cuidados no descarte dos resíduos, especialmente vidros, pneumáticos e alumínio. Esses tipos de material levam mais de 100 anos para serem decompostos, segundo especialistas.
A coleta seletiva e o cuidado na separação do material que pode ser reaproveitado contribuem para o desenvolvimento sustentável e a redução do desperdício, além de gerar empregos nas oficinas de reciclagem e diminuir a extração de recursos naturais para a fabricação de novos produtos.
A campanha de utilidade pública se estenderá até 13 de março e será divulgada em emissoras de rádio e TV, redes sociais, estruturas de frontlight (espécie de outdoor), salas de cinema e painéis do Metrô. Confira e participe.
Parceria com Defensoria Pública busca resolver impasses na área da saúde na esfera administrativa
Com o objetivo de reduzir o peso da judicialização na área da saúde, o governo do Estado assinou, nesta quinta-feira (27), um acordo de cooperação com a Defensoria Pública para que impasses sejam resolvidos, primeiro, na esfera administrativa. Conforme a secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, 24% do custo da pasta é no atendimento a demandas judiciais.
— Além disso, 66% dos pedidos judicializados de medicamentos são de remédios que não estão na lista ofertada pelo Sistema Único de Saúde(SUS) — observa.
Conforme o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Eduardo Freire, são cerca de 100 mil processos contra prefeituras gaúchas na área da saúde.
— Isso precisa mudar. O prefeito não tem acesso à Central de Regulação de Leitos. Precisa ficar mais claro a competência de cada esfera de governo — reclama.
Segundo a defensora pública Regina Rizzon Borges de Medeiros, responsável pela proposta original, o acordo permite que a Defensoria Pública e o Estado dialoguem, na esfera administrativa, para resolver a situação específica do
paciente, sem a necessidade de acionar a Justiça quando a solução pode ocorrer de outra forma.
— Em Santa Maria, o projeto piloto reduziu em 58% o número de judicializações por medicamentos — conta.
Além de Santa Maria, as cidade de Canela, Gravataí e Pelotas também foram piloto na iniciativa.
— Foram seis meses de reuniões até chegarmos no texto final do acordo. Nossa maior preocupação é garantir o acesso da população ao tratamento de saúde. Por isso, caso não seja resolvido na esfera administrativa, fica a cargo de cada defensor avaliar a necessidade de medidas judiciais, principalmente relacionados a pacientes com urgência — frisa.
Além do termo de compromisso entre Secretaria da Saúde e Defensoria Pública do Estado, também foi assinado um acordo de cooperação que inclui a Famurs e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS).
Presente na cerimônia de assinatura, realizada no Palácio Piratini, o governador Eduardo Leite comemorou a iniciativa, que busca o diálogo entre os poderes.
— São ações que permitem atender mais rapidamente à população e a um menor custo — avalia o governador Eduardo Leite.
Espaço aberto sob o mirante central da cidade traduz a identidade de Brasília ao abrigar a rica mistura das culturas do país
GIZELLA RODRIGUES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
A feira é o local procurado por todos que precisam adquirir algum produto e não sabem ao certo onde encontrar. Nos fins de semana, passam por lá de 10 mil a 15 mil pessoas | Foto: Renato Alves
Ponto turístico imperdível para quem visita Brasília, ela também tem um lugar guardado no coração dos brasilienses, seja os que cruzam o Distrito Federal para comer o acarajé na barraca da Mainha, seja quem vai degustar o tacacá na Delícias do Pará. Ou, ainda, quem quer, simplesmente, comprar um móvel ou um objeto de decoração para a casa.
O nome oficial é Feira de Artesanato da Torre de TV, mas, por décadas, foi chamada de Feirinha Hippie. Hoje, ela é conhecida como Feirinha da Torre. Em 50 anos de história, também mudou de lugar. Saiu dos pés da Torre, onde os feirantes montavam barraquinhas com lona azul, para os boxes fixos pintados de verde construídos em uma área mais abaixo do monumento projetado por Lucio Costa.
Independentemente do nome ou da localização, é para lá que todo mundo corre quando precisa comprar alguma coisa e não sabe onde encontrar. São 600 boxes, 480 ocupados, onde se vende de tudo, redes, almofadas, esculturas em madeira e pedra sabão, souvenirs de Brasília, camisetas, flores secas do Cerrado, artesanato em prata, couro, quadros, estofados e móveis de madeira.
Os artigos vendidos ali devem ter uma característica em comum: serem produzidos artesanalmente. “A Feira da Torre de TV traduz a identidade de Brasília, que é essa mistura de todas as culturas do país”, afirma Hebert Amorim, presidente da Federação das Associações de Artesãos do DF e Entorno (Faarte/DF) que tem uma banca que vende redes, almofadas e cortinas feitas à mão no local há 26 anos.
Hebert Amorim, presidente da Federação das Associações de Artesãos do DF e Entorno: “Foi o JK que trouxe o primeiro artista plástico para expor e vender seus quadros aqui” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
História de Brasília
Não há registros oficiais sobre a data de inauguração da feira. O que se sabe é que sua história se confunde com a da Torre de TV, inaugurada em 1967. Os artesãos contam que a torre ainda estava em construção e artistas já começavam a expor seus produtos no local.
Foto: Divulgação / Arquivo Público do DF
A ocupação foi inclusive incentivada por Juscelino Kubitschek que teria visitado Paris e ficado encantado com a venda de artesanato parisiense no local. “Foi o JK que trouxe o primeiro artista plástico para expor e vender seus quadros aqui”, conta Hebert.
O artesão Manuel Messias, 73 anos, chegou a Brasília em 1957 com os pais quando tinha 10 anos. O pai, farmacêutico, veio para o Planalto Central em 1956 e, um ano depois, foi buscar a família em São Paulo. Na nova capital, ele aprendeu o ofício de sapateiro e vendia seu trabalho em uma calçada na 103 Sul entre 1965 e 1968. Em 1969, foi morar com o concunhado no acampamento da construtora Rabello, no Setor Hoteleiro Sul.
Manuel Messias: “Antes mesmo da torre ser inaugurada, já tinha três artesãos expondo seus produtos aqui” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
A Torre de TV tinha apenas dois anos de idade e Manuel conta que ele decidiu montar uma barraca na feira que começava a surgir. “Antes mesmo da torre ser inaugurada, já tinha três artesãos expondo seus produtos aqui”, conta o ex-sapateiro que aprendeu novas técnicas para trabalhar o couro e hoje faz bolsas, carteiras e porta-moedas. Tudo em couro legítimo. “Nunca vi boi sintético”, brinca. “Eu faço minha ferramenta, minha tinta e crio todos os meus produtos. Você pode rodar essa feira toda que não acha nada copiado de outras barracas”, diz.
Manuel teve três filhos, e a primogênita Débora Garcia, 49 anos, aprendeu a trabalhar com couro com o pai. Aos oito anos já fazia sandálias rasteirinhas e bolsas infantis. Ela trabalhava com o pai até tirar a carteirinha de artesã e conquistar seu próprio box na feira da Torre de TV aos 13 anos.
“Eu observava muito. Aprendi a fazer a trança redonda no couro vendo meu pai ensinar um funcionário dele. Também aprendi a costurar na máquina industrial com ele e, principalmente, ele me ensinou os segredos para moldar bem as peças”, conta a artesã que mantém uma banca na Feira da Torre de TV há 36 anos, faz um artesanato mais moderno que o do pai e, diferentemente dele, trabalha com couro sintético. “Acho que 5% das minhas peças são com couro sintético. Uso esse material por causa dos veganos que não consomem couro”, explica.
Acarajé da Mainha
Um dos boxes que mais faz sucesso na praça de alimentação da Feira de Artesanato da Torre de TV, onde é possível encontrar pratos da cozinha regional do país inteiro, é o da Mainha, especializado em culinária baiana, como acarajé, vatapá e outras delícias. A “Baiana do Acarajé”, Mariana de Oliveira, foi uma das pioneiras da feira, teve uma barraca no local por 45 anos até 2011, quando faleceu aos 74 anos.
“Primeiro ela vendia quentinha para os trabalhadores da construção da Torre de TV, depois colocou seu tacho e começou a fazer acarajé”, conta Cleuza Pinheiro, a única filha biológica de Mainha que assumiu o negócio desde sua morte, a pedido da mãe. “Não cozinho tão bem quanto ela, mas estou tentando”, diz.
Cleuza Pinheiro, filha de Mainha, a primeira baiana do acarajé da Feira da Torre: “Não cozinho tão bem quanto ela, mas estou tentando” | Foto: Renato Alves / Agência BrasíliaFoto: Arquivo pessoal
Cleuza conta que a mãe ficava embaixo de chuva e de sol na barraca, de onde tirou o sustento para criá-la, juntamente com os seis filhos adotivos. Todos eles bateram à porta da baiana em busca de ajuda e foram acolhidos, alimentados, instruídos e adotados como filhos. “Ela chamava o Torre de ‘mãe torre’, dizia que daqui tirou o dinheiro para sustentar eu e meus irmãos”, diz. “Quando chovia lembro que todo mundo corria e ela colocava um saco na cabeça”, relata.
O restaurante fica lotado aos finais de semana. Os clientes fazem fila e esperam 30, 40 minutos pelo prato. E sem reclamar, garante Cleuza. “Foi um legado que minha mãe me deixou. Eu falei que não dava conta de cozinhar para tanta gente e mamãe disse que os fregueses me ajudariam”, recorda-se. Segundo ela, o estabelecimento já tem cinco gerações de frequentadores.
Como o casal Kátia de Paula, 45 anos, e Wellington dos Reis, 48 anos. Eles frequentam a barraca há 31 anos, desde quando eram namorados. Saíam de ônibus de Sobradinho, onde moram, para comer o acarajé de Mainha. “Lembro a primeira vez que eu vim. Ela me perguntou se eu queria quente ou frio. Eu pedi quente (acarajé é quente, não é?) e veio tão apimentado que mal consegui comer”, conta Wellington. “Da segunda vez eu contei e ela morreu de rir. Falei que queria gelado”, completa.
Hoje eles não precisam mais pegar ônibus, pois têm carro. Mas ainda batem ponto na feira da torre uma vez por mês. O casal tem quatro filhos, de 27, 22, 18 e 15 anos, que foram apresentados à culinária baiana desde pequenos e também se tornaram clientes assíduos. Os dois mais velhos também levam as namoradas. “Fomos para a Bahia e ficamos até frustrados. Não achamos nenhum acarajé tão gostoso”, diz Kátia.
Mudança de lugar
Mainha faleceu no mesmo ano em que os feirantes saíram das barracas montadas nos pés da Torre de TV para a estrutura fixa construída em uma área mais abaixo do monumento. No começo, os artesãos reclamaram da mudança e os frequentadores demoraram a se acostumar com a nova localização. “Muitos acharam que a feira tinha acabado. Vinham na torre e não desciam aqui”, explica Hebert Amorim, presidente da Faarte/DF.
Foto: Divulgação / Arquivo Público do DF
Hoje, entre 10 mil e 15 mil pessoas visitam a feira aos fins de semana. Há escadas rolante para facilitar o trânsito entre o monumento e as barracas para os turistas e brasilienses. As escadas, porém, estão desligadas há mais de quatro anos, desde quando começou a reforma do ponto turístico.
O GDF está reforçando a estrutura do monumento, que nunca tinha passado por manutenções significativas desde a inauguração, e as obras estão 90% concluídas. Após a recuperação, o local passará a ser gerido pelo Banco de Brasília (BRB).
Com a revitalização do local, os feirantes pretendem mudar o horário de funcionamento do local. Atualmente, a feira fica aberta todos os dias das 8h às 18h, sendo que segunda-feira é uma espécie de ponto facultativo e a grande maioria dos boxes não abre. Nos outros dias, cerca de 30% da feira funciona, mas os boxes ficam abertos mesmo aos fins de semana.
Os feirantes querem que, em dias de semana, os boxes abram à tarde e fiquem abertos até a noite, para ser uma opção de lazer para o turista que vem a Brasília para participar de eventos, por exemplo.
Lazer
A Feira de Artesanato da Torre de TV também é lugar de diversão. Uma roda de capoeira acontece no local a cada 15 dias, sempre aos domingos de manhã. No segundo sábado de cada mês, das 9h às 12h, acontece o “Café com Samba”, uma roda de samba acompanhada de café da manhã.
No terceiro sábado do mês, 90 artesãs se reúnem para a oficina do projeto Polvo de Amor, que confecciona e doa pequenos polvos de crochê para crianças recém-nascidas prematuras. A iniciativa, inspirada em uma ação social que ocorre na Dinamarca desde 2013, produz calma e proteção ao recém-nascidos no momento de ausência do contato humano.
As artesãs do projeto Polvo de Amor confeccionam pequenos polvos de crochê e os doam a crianças recém-nascidas prematuras | Foto: Renato Alves / Agência Brasília
O corpinho do polvo acalma bebês nas incubadoras. Os tentáculos dão macios e ideais para serem agarrados, o que evita que os bebês puxem fios e sondas. Os pequenos se sentem abraçados pelos bichinhos. O projeto existe desde 2017 e, desde então, já distribuiu 5 mil polvos em UTIs neonatais de hospitais públicos e particulares.
"Ele está sendo acompanhado diariamente por uma equipe e por enquanto não há razão para retorno ao hospital", diz Sidney Klajner, em entrevista exclusiva
Por Mariana Rosário - 27 fev 2020, 15h55 Sidney Klajner, Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein Divulgação/VEJA Em entrevista exclusiva, Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, fala do papel do hospital no tratamento da primeira infecção por coronavírus registrada no Brasil Por que o hospital optou por isolar o primeiro paciente confirmado com o novo coronavírus e não o deixou internado? O hospital seguiu todos os protocolos de segurança recomendados pelo Centers of Disease Control, dos Estados Unidos, da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde. Todos determinam a internação somente em casos nos quais o paciente apresente condições clínicas que exijam maiores cuidados, como a instalação de pneumonia decorrente da infecção. O paciente se encontra clinicamente bem e permanece em isolamento respiratório domiciliar.veja
Por conta de uma "leve indisposição", o papa Francisco decidiu cancelar a missa que tinha programado para esta quinta-feira, 27, com clérigos de Roma, segundo fontes oficiais do Vaticano. A decisão do papa vem um dia após encontro com fiéis numa basílica em Roma, onde prestou solidariedade aos pacientes que contraíram o novo coronavírus, que já se espalhou por mais de 30 países. No evento, o papa apertou a mão e beijou o rosto de algumas das mais de 400 pessoas que o assistiam.
Segundo o jornal inglês Daily Mail, o pontífice tossiu e assoou o nariz durante todo o encontro, demonstrando estar com sintomas similares aos da gripe.
Ainda de acordo com o jornal, o Vaticano não deu detalhes sobre a natureza da doença do Papa. Até agora, a Itália, onde está localizada a sede da Igreja Católica Romana, confirmou que 528 pessoas contraíram o coronavírus, com 14 mortes registradas.
Embarcação transporta 300 mil toneladas de minério extraídas pela Vale e que seriam levadas para a China
A Marinha declarou que as causas do acidente ainda não foram identificadas
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A Marinha confirmou que o navio MV Stella Banner, que carrega 300 mil toneladas de minério da Vale, teve dois vazamentos em sua estrutura. Não foram informados o que teria vazado no mar e nem a quantidade. Especialistas em meio ambiente afirmam que o vazamento pode causar um desastre à fauna marinha.
Segundo a Marinha, "no momento o navio se encontra encalhado", devido a uma manobra feita por seu capitão. Por meio de nota, a Marinha declarou que as causas do acidente ainda não foram identificadas e que problema ocorreu às 21h30 da segunda-feira, 24.
"Quatro rebocadores se deslocaram em direção ao navio para coletar mais informações e prestar apoio, caso necessário", informou a Marinha. "A tripulação permanece em segurança na área à bordo dos rebocadores enviados."
"A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do incidente", informou o Comando do 4º Distrito Naval da Capitania dos Portos do Maranhão.
Uma reunião já foi realizada com a presença de representantes da Vale, da autoridade portuária, do agente marítimo e mais dois membros da empresa Ardent Global. Um rebocador para conter danos ambientais foi enviado pela Vale.
Segundo informações divulgadas pela mineradora, a embarcação é de propriedade e operada pela empresa sul-coreana Polaris. Como operadora portuária, a Vale está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas."