quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

DF tem duas suspeitas de coronavírus; outros dois casos foram descartados

CORONAVÍRUS
Os pacientes que continuam em observação estão internados no Hospital Santa Lúcia da Asa Norte e no Home, na Asa Sul. Um caso suspeito do Home e outro do Hran foram descartados
A imagem pode conter: atividades ao ar livre

(foto: Reprodução/Facebook)
Brasília acordou em alerta, nesta quarta-feira (26/2), com quatro casos suspeitos de infecção por coronavírus em três hospitais. Até a útlima atualização desta matéria, dois dos pacientes seguiam em observação, enquanto nos outros dois casos já havia sido descartada a presença do vírus que matou cerca de 3 mil pessoas no mundo, a grande maioria na China. 

Os dois pacientes que ainda são considerados com suspeita de coronavírus estão internados no Hospital Santa Lúcia da Asa Norte e no Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (Home), na Asa Sul.

O paciente do Santa Lúcia é um homem que chegou recentemente da Austrália e deu entrada na unidade de saúde na noite de terça-feira com sintomas semelhantes ao da doença. A informação foi passada ao Correio por uma fonte do hospital. 

Já no Home, dois pacientes com suspeita foram admitidos nesta quarta-feira, após chegarem de viagem da Itália, mas após a avaliação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do DF um deles foi liberado. "O outro permanece em observação, aguardando os resultados do exames", disse em nota o diretor-técnico do hospital, Cícero Dantas.

O outro caso considerado suspeito e já descartado aconteceu no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O homem chegou a ser isolado no 7º andar da unidade de saúde, mas a possibilidade de presença do coronavírus também foi descartada pela Vigilância Epidemiológica, segundo disse ao Correio o diretor do hospital, Leonardo Ramos. Essa foi a quinta suspeita que chegou ao hospital e descartada após análises.

Um caso confirmado no país 

Em São Paulo, um homem de 61 anos, que chegou da Itália, foi diagnosticado com o coronavírus. Ele está internado no Albert Einstein e é o primeiro brasileiro diagnosticado com a doença até o momento. Segundo os dados do Ministério da Saúde, 20 outros casos estão em análise no país. Esse número ainda não inlcui os pacientes do DF.

Fonte: Correio Braziliense



Suprema corte da Alemanha permite suicídio assistido

MUNDO
Tribunal Constitucional Federal declara inconstitucional lei que penalizava assistência ao suicídio 'em caráter comercial'. Médicos e pacientes terminais saúdam decisão. Igrejas criticam.
Juiz Andreas Vosskuhle anuncia nesta quarta-feira (26) a decisão do no Tribunal Constitucional Federal da Alemanha sobre uma lei de 2015 que proibia o suicídio assistido — Foto: Uli Deck / dpa / AFP 

"Se eu não aguentar mais a dor, gostaria que me deixassem ir", pede Melanie S. ao médico Lukas Radbruch, no Hospital Universitário Bonn-Venusberg, naAlemanha. A mulher de 63 anos sofre de câncer de pulmão em estágio avançado. Para ela, o que é particularmente preocupante é, repentinamente, não ser capaz mais de engolir e morrer sufocada.
Ela diz não querer vivenciar isso com plena consciência. Após o veredito do Tribunal Constitucional Federal desta quarta-feira (26), Melanie ousou falar abertamente sobre a possibilidade de suicídio acompanhado por um médico.
Essa assistência era, na prática, proibida pelo Parágrafo 217 do Código Penal Alemão. O Bundestag criara a lei em dezembro de 2015 com a intenção de proibir associações ou indivíduos de "fazerem negócios com a morte". Tais ofertas haviam vivenciado um verdadeiro boom nos anos anteriores, e os legisladores quiseram dar uma resposta. A lei dizia: "Quem, tendo a intenção de promover o suicídio de outrem, lhe garantir, obtiver ou intermediar essa oportunidade em caráter comercial, será punido com pena de até três anos de prisão ou multa."
Desde então, os juristas discutiram acirradamente sobre o conceito de "caráter comercial". Afinal, o "aconselhamento repetido" sobre a morte assistida já seria passível de punição. Mesmo uma referência a um "jejum até a morte", por meio da abstenção de alimentos, já poderia ser punido. As consequências dessa situação foram amplas.

Viagem para a morte

Pois, além de os prestadores de serviços de morte assistida terem retirado suas ofertas para o público, também os médicos ou funcionários de hospitais alemães passaram a não mais dar aconselhamentos sobre o tema morte assistida.
Assim, a única coisa que restava aos doentes terminais dispostos a morrer era uma viagem à Suíça, à Holanda ou à Bélgica para encontrar ofertas adequadas. Nesses países, a assistência ao suicídio é permitida.
Quem não pudesse realizar essas viagens devido à falta de condições físicas ou financeiras não tinha outra opção a não ser pedir a um membro da família para que ajudasse no suicídio. Familiares que concordassem em fazê-lo permaneceriam impunes. Mas que doentes terminais gostariam de sobrecarregar seus parentes com esse pedido?
Deixados à sua própria sorte, muitos afetados viam isso como uma afronta. Pacientes, médicos e associações para a morte assistida entraram com um recurso junto ao Tribunal Constitucional Federal. E os juízes decidiram que a atual situação não poderia continuar.
"O Parágrafo 217 não é compatível com a Lei Fundamental [Constituição]", proferiu o presidente da segunda turma do Tribunal Constitucional Federal nesta quarta-feira. Como a dita cláusula não tem mais validade legal, a morte assistida passa a ser possível, como era antes de 2015, ou seja, dentro dos antigos limites. Os médicos podem, portanto, fornecer informações sobre suicídio assistido e proporcionar eutanásia passiva, ou seja, disponibilizar um medicamento mortal.

Medicina paliativa

O advogado especializado em direito medicinal Wolfgang Putz foi um dos envolvidos no caso. Ele falou sobre condições insustentáveis que precisam ser urgentemente repensadas: "A influência das duas grandes igrejas na Alemanha sobre os tomadores de decisão ainda é muito grande na política, mesmo que sejamos, em tese, um Estado secular."
A Igreja Evangélica e a Igreja Católica são contra qualquer forma de eutanásia ou suicídio assistido. Representantes se declararam decepcionados com a decisão.
Putz disse considerar positivo que o Tribunal Constitucional Federal, como a mais alta autoridade legal na Alemanha, venha novamente regular o direito à autodeterminação das pessoas, assegurada na Constituição.
O médico Lukas Radbruch, que há muito tempo ouve as preocupações e angústias de Melanie S., disse que agora é importante muita sensibilidade por parte dos médicos. Ele também é presidente da Sociedade Alemã de Medicina Paliativa, ou seja, a medicina para aliviar a dor quando a cura não é mais possível.
Ele disse ter constatado que a questão do suicídio assistido é frequentemente um pedido de ajuda, uma esperança "de uma saída de emergência". Radbruch aponta que quando pôde ofertar um sedativo como alternativa, isso foi aceito de bom grado na maioria dos casos.
"Se a atual decisão do Tribunal Constitucional Federal for percebida como um novo estímulo aos prestadores de serviço de suicídio assistido, isso significa um desenvolvimento perigoso para a nossa sociedade", alerta.
Ele teme que muitas pessoas com doenças terminais reiterem ainda mais que não querem ser um fardo para os outros. Para ele, não se deve criar de forma alguma uma situação de pressão para os doentes. E as barreiras para alguém acabar com a própria vida não devem ser reduzidas sob nenhuma circunstância.

O Tribunal Constitucional Federal reconheceu que os objetivos da lei de 2015 eram legítimos. O argumento de então era: o Estado deve proteger a vida, e o suicídio assistido por meio de associações não deve se tornar a regra na sociedade alemã. Além disso, ninguém deve se sentir pressionado a morrer para não ser um peso para seus parentes. Mesmo que tudo isso seja legítimo, não se pode tornar retirar de uma pessoa a decisão final sobre a própria vida, determinaram os juízes na decisão desta quarta-feira.

Decisão não esperada

Desde meados dos anos 1990, o médico Uwe-Christian Arnold, de Berlim, esteve envolvido ativamente na prestação de suicídio assistido. Ele arriscou perder sua licença médica porque violou o juramento profissional de sempre promover a vida.
No entanto, Arnold venceu todos os processos contra ele e, de acordo com suas próprias declarações, acompanhou mais de cem pessoas em toda a Alemanha, após intensas pesquisas e conversas sobre o estado mental de "seus pacientes", na morte que desejavam.

Ele foi um dos queixosos contra o parágrafo 217. Arnold deveria fazer uma declaração de cinco minutos perante o Tribunal Constitucional Federal em abril de 2019 e relatar sobre sua prática profissional.
O presidente do Tribunal Constitucional Federal, Andreas Vosskuhle, engajou-se pessoalmente pelo testemunho de Arnold e estava particularmente interessado na situação de vida dos pacientes que expressam desejos de suicídio e como eles são tratados. Mas isso nunca aconteceu. Arnold sofria de câncer nos ossos e morreu antes do julgamento. No entanto, o seu advogado foi autorizado a ler uma declaração.
Arnold não contava que o Tribunal Constitucional Federal revogasse o Parágrafo 217. Mas foi o que aconteceu.


Carnaval teve menos casos de vandalismo no transporte público


Onze ônibus foram danificados, além de nove trens no metrô. Depredação de equipamentos públicos é crime 

Com as medidas preventivas adotadas pelo GDF, que incluem uma campanha de respeito à vida e ao patrimônio público, o Carnaval 2020 foi o mais tranquilo dos últimos anos, em relação aos danos contra o transporte público do Distrito Federal. Os casos de vandalismo tiveram uma queda expressiva e poucas ocorrências precisaram ser resolvidas em delegacias.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) registrou 11 ônibus danificados ao longo dos quatro dias de festa – janelas arrancadas, vidros quebrados e teto depredado. No Carnaval de 2019, foram 64 ônibus depredados, e em 2018, 58.
Este ano, foi necessário interromper uma viagem de ônibus devido ao vandalismo. A empresa teve de enviar outro veículo para atender os passageiros. No ano passado, vários ônibus vandalizados foram retirados de circulação para a realização dos reparos necessários, impactando em redução da oferta nos dias subsequentes.
A depredação de equipamentos públicos é crime, de acordo com o Art. 163 do Código Penal Brasileiro, e deve ser comunicada à Polícia Militar.
Metrô
O Metrô-DF registrou, durante o Carnaval deste ano, nove trens com danos em portas (quatro), janelas (seis), e extintores (21). Outros atos de menor dano operacional foram registrados nesse período, levando a reparos localizados em quatro capas de botões de emergência e limpeza de pichação em quatro trens.
Segundo a companhia, em 2019, 24 trens foram danificados em cinco janelas, 12 portas, 68 capas de botões de emergência, 12 extintores e três luminárias. Já em 2018, o vandalismo atingiu 26 trens com 48 janelas, 25 portas e 21 extintores danificados. Além disso, foram necessários reparos em 118 capas de botões de emergência e cinco luminárias, e três trens foram alvo de pichações.
Redução da demanda 
Entre os dias 22 e 25 deste mês, foram transportados 1.387.509 passageiros em todos os modais. O número é menor, em relação aos anos anteriores. Para se ter uma ideia, no ano passado, nos quatros dias de folia, foram contabilizadas 1.551.255 pessoas que utilizaram o transporte público. Já em 2018, foram transportados 1.751.450 passageiros.

Covid-19: Grécia anuncia primeiro caso de coronavírus



O Ministério da Saúde grego anunciou hoje um primeiro caso de coronavírus, uma mulher de 38 anos, que esteve recentemente em Itália.

Covid-19: Grécia anuncia primeiro caso de coronavírus
Notícias ao Minuto Brasil
26/02/20 16:15 ‧ HÁ 42 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
MUNDO GRÉCIA
OMinistério da Saúde grego anunciou hoje o primeiro caso de coronavírus no país, uma mulher de 38 anos, que esteve recentemente na Itália.
 
A mulher encontra-se atualmente num hospital de Tessalônica, segunda cidade grega no norte do país, e está "com boa saúde", indicou o porta-voz do ministério, Sotiris Tsiordas, numa coletiva de imprensa, segundo a imprensa local.
"A mulher está com boa saúde num hospital de Tessalônica, e é seguida por um grupo de médicos de alto nível", indicou o porta-voz, citado pela televisão pública, adiantando que "os seus familiares ficarão em quarentena".
Sotiris Tsiordas alertou que "todos os que viajaram para o norte de Itália devem ficar vigilantes e em caso de sintomas devem permanecer em casa e informar os serviços de saúde".
O anúncio acontece numa altura em que o vírus Covid-19 continua em alta em Itália, o país mais afetado na Europa pelo coronavírus.
O governo grego fez nos últimos dias uma série de recomendações em caso do aparecimento do coronavírus, que vão do fechamento de escolas a restrições de viagem para certos países.
O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infectados, de acordo com dados reportados por mais de 40 países e territórios.
MUNDO AO MINUTO 

Foi há 11 anos! A foto do casamento de Gisele Bündchen e Tom Brady



A imagem mostra o casal depois da festa de casamento.

Foi há 11 anos! A foto do casamento de Gisele Bündchen e Tom Brady
Notícias ao Minuto Brasil
26/02/20 15:30 ‧ HÁ 41 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA GISELE BÜNDCHEN
Gisele Bündchen e Tom Brady comemoraram nesta quarta-feira, dia 26, 11 anos de casamento. Data especial que a modelo não deixou passar em branco. 
 
A estrela partilhou nas suas redes sociais uma fotografia única captada no dia em que subiram ao altar.
"Não acredito que já faz 11 anos desde que devoramos este bolo delicioso quando chegamos do nosso casamento", brincou Gisele ao mostrar a foto, captada no momento em que o casal chegou em casa depois da cerimônia. 
"Feliz aniversário, amor da minha vida. Obrigada por tornar a vida tão doce! Te amo", declarou ainda a celebridade.
Gisele Bündchen e Tom Brady são pais de duas crianças: Vivian e Benjamin.

Freixo pagou passagens aéreas para ex-assessores com verba pública



As viagens dos ex-secretários parlamentares foram de Brasília para o Rio de Janeiro e algumas coincidiram com finais de semana

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Freixo teria descumprido normas da Câmara para passagens

Freixo teria descumprido normas da Câmara para passagens

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O primeiro ano do mandato do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) foi movimentado. A prestação de contas do parlamentar registrou a emissão de 202 bilhetes aéreos. Freixo teve 129 passagens de avião emitidas no nome dele entre fevereiro de 2019 e janeiro deste ano.
O regimento da Câmara dos Deputados permite que os deslocamentos aéreos de deputados e assessores lotados no gabinete dele sejam pagos com verba da cota parlamentar. No entanto, foram pagas passagens para dois ex-assessores de Marcelo Freixo depois que eles deixaram o gabinete. O gabinete de Freixo nega irregularidades e diz que o pagamento das passagens está de acordo com atos da mesa diretora da Câmara (íntegra da nota no final da reportagem).

Freixo teria descumprido as normas da Câmara e pago com dinheiro público passagens de avião para os ex-secretários parlamentares. 
É o caso do jornalista baiano Bruno Villa de Santana, de 35 anos. Ele já havia trabalhado com Freixo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, quando o parlamentar era deputado estadual. Com a ida do chefe para Brasília, Bruno foi trabalhar no gabinete do parlamentar. Ele ficou lotado lá de 5 de fevereiro a 24 de abril de 2019. Depois desta data, ele foi para a liderança do PSOL no Câmara dos Deputados.
Freixo pagou 8 passagens para Bruno depois que ele foi exonerado do gabinete. O jornalista tem endereço no Rio de Janeiro. Os voos foram de Brasília para o Rio de Janeiro e vice-versa. Em alguns casos, a viagem coincidiu com o final de semana. Um deles aconteceu em 24 de maio, uma quinta-feira, quando Bruno deixou Brasília rumo ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O assessor retornou para Brasília no início da noite de segunda-feira.
Outro ex-assessor de Freixo que passou finais de semana no Rio de Janeiro com passagens pagas pelo gabinete do parlamentar foi o cientista social Diego Carmona Scardone, de 32 anos. Ele trabalhou como consultor da Secretaria-Geral da Presidência da República na gestão Dilma Roussef e depois como assessor do então senador Lindberg Farias (PT-RJ).
O petista não conseguiu se reeleger em 2018, mas Diego conseguiu uma vaga no gabinete de Marcelo Freixo. Ele foi nomeado como secretário parlamentar em 5 de fevereiro de 2019 e foi exonerado em pouco mais de um mês, em 28 de março. Como Bruno, Diego também conseguiu emprego na liderança do PSOL. Depois de deixar o gabinete do deputado carioca, o cientista social teve 21 bilhetes aéreos pagos pelo gabinete de Freixo.
Embora tenha endereço registrado em Brasília, em pelo menos três viagens, o assessor viajou para o Rio de Janeiro, onde passou os finais de semana. As passagens aéreas foram compradas para sair de Brasília sempre às quintas-feiras à noite e retornar do Rio de Janeiro nas manhãs de segundas-feiras. Estas viagens aconteceram entre os dias 4 e 8 de julho, 12 e 16 de setembro, 19 e 23 de setembro de 2019.
Procurado, o gabinete do deputado Marcelo Freixo enviou a seguinte nota: 
Nota do mandato:
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados autoriza o uso da cota de passagens aéreas para assessores, assim entendidos os servidores efetivos, os ocupantes de cargos de natureza especial ou secretários parlamentares vinculados à Câmara dos Deputados, desde que o objetivo da viagem seja auxiliar o deputado em atividades parlamentares. Ambos os funcionários, que foram nomeados na liderança do PSOL, deram prosseguimento aos seus trabalhos de assessoria ao deputado federal Marcelo Freixo, vice-líder da bancada do PSOL em 2019. Portanto, não há uso indevido nos casos citados, porque eles se enquadram exatamente nas regras previstas pelo Ato da Mesa N° 43, de 21 de maio de 2009, e a liberação da verba foi autorizada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Segue o arquivo e o trecho do ato que regulamenta a liberação de passagens aéreas:
Art. 2º A Cota de que trata o artigo anterior atenderá as seguintes despesas:
I - passagens aéreas;
§ 1º As despesas estabelecidas nos incisos I, VII e VIII poderão ser realizadas por assessores, assim entendidos os servidores efetivos, os ocupantes de cargos de natureza especial ou secretários parlamentares vinculados à Câmara dos Deputados. (Parágrafo único transformado em § 1º com redação dada pelo Ato da Mesa nº 5, de 25/2/2015)

Ozzy provou bacon vegano e achou parecido com pele 'alienígena'



Experiência foi uma das inspirações do cantor para a música' Eat Me', que faz parte do mais novo álbum solo do cantor, 'Ordinary Man'

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Ozzy durante lançamento do novo disco, 'Ordinary Man'

Ozzy durante lançamento do novo disco, 'Ordinary Man'

Reprodução/Instagram Ozzy
Ozzy Osbourne, que recentemente foi diagnosticado com doença de Parkinson, comentou sobre a sensação que teve ao experimentar um bacon vegano, que, segundo ele, "parecia prepúcio alienígena". Ozzy tocou no assunto em uma entrevista para a NME, publicada na última sexta-feira, 21.
Ozzy revelou que provou a comida após ser incentivado pela filha, Kelly, quando foi a um restaurante vegano que vendia café da manhã. "Eu olhei para o menu e tinha bacon com ovos mexidos. Eu pensei, "não tem como dar errado". O bacon chegou e era a p***a de um quadrado com pedaços rosa. Parecia um prepúcio alienígena", disse ele, fazendo referência à pele que cobre a região do pênis.

Ele disse que a filha, e os amigos que acompanhavam os dois, chegaram a elogiar a comida, dizendo que ela era boa e não tinha glúten, mas Ozzy rebateu dizendo que "[o bacon] não tinha comida!".
A experiência foi uma das inspirações de Ozzy para a música Eat Me, que faz parte do mais novo álbum solo do cantor, Ordinary Man. Outra influência para a faixa foi o caso de Armin Meiwes, um canibal alemão que achou uma pessoa na internet que se ofereceu para ser comida.
As inspirações de Ordinary Man
Na entrevista, Ozzy também falou sobre a maneira como o novo álbum o influenciou. O cantor foi recentemente diagnosticado com o PRKN2, um tipo de Parkinson, além de ter passado por diversas cirurgias em 2019. Ele também chegou a cancelar uma turnê na Europa e outra na América do Norte.
"Eu estava me sentindo mal por mim, miserável e em agonia. Eu nunca fiquei parado por um ano na minha vida, e ainda com muita dor para completar [...] Se [o álbum] não for um grande sucesso está tudo bem, mas ele muito possivelmente foi um dos mais importante que eu já fiz, porque ele salvou minha vida", relatou Ozzy.
Perguntado sobre algumas inspirações para o álbum, Ozzy revelou que a música Today Is The End fala sobre massacres em escolas causados por armas de fogo. Já Holy For Tonight é sobre um homem que está na fila para ter sua pena de morte executada.
Com a participação de Elton John, a faixa principal do álbum, Ordinary Man, fala sobre o desejo de não morrer como um "homem comum". Apesar das referências à morte, o cantor negou que o tom do álbum tenha sido determinado apenas pelo ano difícil que teve. "Eu sempre escrevo minhas melhores canções quando são sobre a morte", conclui Ozzy.
*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais
R7

Promotoria de SP investiga empresa de marido de Joice Hasselmann



A empresa de Daniel França Mendes de Carvalho foi mencionada em uma investigação de repasse de recursos para um hospital por atendimentos médicos não prestados

Promotoria de SP investiga empresa de marido de Joice Hasselmann
Notícias ao Minuto Brasil
26/02/20 14:30 ‧ HÁ 1 HORA POR ESTADAO CONTEUDO
BRASIL SÃO PAULO
OMinistério Público de São Paulo investiga o contrato de gestão de um hospital no Vale do Ribeira, interior do Estado, suspeito de receber recursos da gestão João Doria (PSDB) por atendimentos médicos não prestados. A Promotoria apura a prática com empresas subcontratadas pelos gestores do hospital e menciona a Nevro Serviços Médicos, do médico Daniel França Mendes de Carvalho, marido da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
 
A Nevro, microempresa de neurologia com sede em Teresina (PI), foi contratada em novembro de 2018, logo após o segundo turno das eleições. O contrato, obtido pelo Estado, mostra que a Nevro deveria fornecer "profissional para o atendimento de cirurgias eletivas no centro cirúrgico" três vezes por semana, neurocirurgião para visitas médicas diariamente e profissional para atendimento ambulatorial duas vezes por semana, além de coordenador e de neurologista para cobertura a distância 24 horas por dia".
De novembro a fevereiro, porém, o Hospital Regional de Registro (HRR) não realizou nenhuma neurocirurgia, embora os pagamentos estivessem sendo feitos. Denúncia que consta no inquérito relata que um paciente chegou a ser encaminhado ao hospital para uma neurocirurgia, mas não foi atendido e morreu. Segundo o contrato, a Nevro recebeu R$ 595 mil no período.
O HRR é gerenciado pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), organização social que contratou a Nevro. O ISG foi um dos alvos da CPI que investigou, na Assembleia Legislativa, em 2018, a terceirização de hospitais no Estado. O relatório final da comissão apontou indícios de "contratos superfaturados" com empresas terceirizadas. O hospital foi inaugurado em abril de 2018, concebido para ser um centro de referência.
A investigação do MP se concentra em duas frentes: verificar se o hospital está, efetivamente, realizando os procedimentos para os quais o ISG está sendo pago e apurar a prática de "quarteirização" - quando uma empresa terceirizada terceiriza serviços - na contratação de médicos especializados.
Ainda de acordo com a Promotoria, o ISG receberia repasses de R$ 6 milhões por mês desde que o hospital começou a funcionar, embora nem todos os serviços estivessem disponíveis. Levantamento feito nos sistemas da Secretaria Estadual da Fazenda mostram que, no ano passado, o ISG recebeu R$ 63 milhões para gerenciar o hospital e fornecer pessoal.
Relatórios
A Secretaria Estadual da Saúde informou que já enviou ao Ministério Público as respostas aos questionamentos feitos pela Promotoria. Disse ainda que "os contratos de gestão são submetidos a avaliações trimestrais, com envio de relatórios à Assembleia Legislativa, e completa prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado".
O ISG afirmou que, mesmo sem centro cirúrgico, a Nevro prestou atendimento ambulatorial entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019. Disse ainda que a empresa do marido de Joice foi contratada segundo o Regulamento de Compras e Serviços do instituto. "Não existem pagamentos a fornecedores por serviços não executados."
O médico Daniel França declarou que, no período em que o HRR não realizou neurocirurgias, ele trabalhou na estruturação do centro cirúrgico do hospital. "Acompanhei toda a estruturação do local", disse ele. "Os pagamentos que recebi foram graduais." França afirmou ainda que o processo de contratação de sua empresa começou em agosto, "quando nem Joice nem Doria estavam eleitos".
Por meio de assessoria, Joice Hasselmann afirmou ser "mentira que houve pagamentos por serviços não prestados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

STF nega liminar para suspender normas que permitem prorrogação de contratos de concessão de ferrovias




Para a maioria dos ministros, a flexibilização dos critérios para a prorrogação, em princípio, são compatíveis com as normas federais que tratam da matéria.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão desta quinta-feira (20), indeferiu medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5991, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra dispositivos da Lei da Relicitação (Lei 13.448/2017) que flexibilizam os critérios para a prorrogação antecipada de contratos de concessão de ferrovias sem a necessidade de licitação. Por maioria, os ministros entenderam que as regras impugnadas, em princípio, são compatíveis com as normas federais que regulam a prorrogação de contratos de concessão.
Embora a ação tenha sido proposta por sua antecessora, Raquel Dodge, o procurador-geral da República, Augusto Aras, reformulou a posição da PGR e se manifestou pela improcedência do pedido. Ele explicou que, desde 2018, quando a ADI foi ajuizada, as condições mudaram e que, no final de 2019, decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) considerou mais vantajosa a prorrogação antecipada dos contratos, em vez de iniciar novo processo licitatório com a obra em andamento. O procurador informou ainda que o Ministério Público Federal assinou acordo de cooperação com os Ministérios da Economia e da Infraestrutura para que passe a atuar preventivamente nas licitações de contratos públicos para obras de infraestrutura.
Em voto pelo indeferimento da cautelar, a relatora da ação, ministra Cármen Lúcia, observou que, em análise preliminar, as normas previstas na Lei da Relicitação para a prorrogação antecipada dos contratos de concessão não violam os princípios constitucionais da eficiência, da razoabilidade, da impessoalidade, da moralidade e da competitividade. Segundo a relatora, as regras complementam os requisitos da legislação geral (Lei 8987/1995) sobre o regime de concessão de serviços públicos, que exige a regularidade, a continuidade, a eficiência, a segurança e a fixação de tarifas em valores razoáveis (modicidade).
A ministra salientou que a prorrogação é analisada caso a caso e está sujeita à fiscalização da agência reguladora. Destacou, ainda, a previsão de que o contrato seja submetido a consulta pública e a necessidade de encaminhar ao TCU o termo aditivo para análise final. A relatora foi acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, presidente do STF.
O ministro Edson Fachin, que divergiu, considera que a dificuldade de reversão do processo de renovação das concessões de ferrovias que já se encontram em curso é um perigo concreto para o interesse público, o que justifica a concessão da liminar. Segundo Fachin, a flexibilização dos requisitos para a renovação no formato previsto pela Lei 13.448/2017 reduz a possibilidade de participação de mais interessados e, aparentemente, negligencia o princípio da competitividade e a regra da licitação, que permite à administração pública a contratação da melhor proposta. Este entendimento foi seguido pelo ministro Marco Aurélio.
Veja a reportagem da TV Justiça:
PR/CR//CF

Processo relacionado: ADI 5991

STF