quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

E teve blocos para todas as idades e gostos



No último dia de folia, desfiles de grupos tradicionais – como a Baratinha, o Pacotão e a Ventoinha da Tesourinha – encheram as vias de várias regiões. As crianças foram os protagonistas em boa parte deles

A programação da terça-feira (25) carnavalesca no Distrito Federal foi intensa em várias regiões. O último dia das manifestações populares foi estrelado por blocos infantis e veteranos da capital. Além da movimentação bairrista dos pequenos blocos, nomes tradicionais da folia brasiliense foram às ruas, atraindo diversos tipos de públicos.
Banho de espuma, pintura de rosto, bolhas de sabão, brinquedos infláveis e uma abordagem pedagógica agitaram a tarde de pais e filhos no Bloco Baratinha. Localizado no Estacionamento 12 do Parque da Cidade Sarah Kubitscheck (Parque Ana Lídia), o bloco reviveu alguns clássicos da cultura popular brasileira para envolver os pequenos. Sucessos internacionais como o “Baby Shark” também ganharam o destaque no repertório.
A área estava repleta de crianças jogando confete e interagindo com a magia de cada fantasia representada na festa. Estavam presentes na festa inúmeros homens-aranhas, unicórnios, bebês maravilhas, anjinhos e outras indumentárias criativas. Entre um brinquedo e outro, os brincantes dançaram e cantaram ao som da Orquestra da Baratinha e Banda Trem das Cores.
Foto: Ludimila Barbosa/Secec-DF
Comemorando seu o 33° ano, o bloco infantil Baratinha, que teve apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), contou com um tema de grande relevância social. O bloco trouxe a campanha “A criança longe das drogas”, onde entre uma música e outra as famílias receberam orientações para curtir o Carnaval de forma saudável.
Para o diretor do Bloco, Paulo Henrique de Oliveira, a agremiação, veterana em Brasília, tem como principal missão educar o folião desde criança para aproveitar um Carnaval saudável com toda a família. “Celebramos os 33 anos do Baratinha com uma grande satisfação. Este ano resolvemos abordar o combate às drogas, pois acreditamos que através da informação podemos preservar o futuro das crianças”, acrescenta.
A dona de casa Samanta Rodrigues, de 28 anos, moradora do Recanto das Emas, trouxe pela primeira vez toda a sua família para brincar o carnaval. Acompanhada dos seus três filhos (Emily, Heitor e Brayan), ela considerou o evento muito seguro e divertido para interagir e fazer um programa diferenciado com parentes. “Acho legal um bloco dedicado à educação e ao futuro das crianças, onde se ensina que é possível com educação e responsabilidade”, completa.
O Irreverente Pacotão
O folião também curtiu o clima jocoso e extrovertido do tradicional “Pacotão”. Considerado o mais antigo de Brasília, o Pacotão leva às ruas da capital, desde 1978, marchinhas irreverentes escritas por moradores da cidade. Fundado por jornalistas, o bloco tradicional ficou conhecido pelas mensagens críticas e protestos.
Foto: Ludimila Barbosa/Secec-DF
Com marchinhas que remetem aos noticiários, o bloco que desfilou com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) movimentou a comercial da 302/303 norte nesta tarde. Frequentado por foliões de mais idade, os músicos subiram no trio ao som de marchinhas compostas pela diretoria do bloco, abordando alguns temas de teor político e econômico relacionados ao país.
De acordo com um dos diretores do Pacotão, José Sóter, o bloco desfila e transmite ao seu público de forma alegre e irreverente com mensagens afiadas de fatos ligados aos noticiários do Brasil. “A história do Pacotão preserva o título de um Carnaval democrático, sem distinção de classe social ou idade, é um carnaval acessível à todos”, conta.
Para a foliã Miriam Raposo, o Pacotão marca parte de sua trajetória de vida. Ela argumenta que peso social das mensagens transmitidas pela agremiação carnavalesca é um dos principais reflexos de cidadania da população brasiliense. “O Pacotão é conhecido pela ousadia e rebeldia”, ressalta.
A leveza do Ventoinha da Tesourinha
Foto: Ludimila Barbosa/Secec-DF
O bairrista bloco Ventoinha da Tesourinha, que também recebeu apoio do FAC, desfilou com o foco em ocupar as quadras de modo respeitoso e alegre, assim como faziam os pioneiros de Brasília. O bloco, que nasceu em 2004, foi a atração para quem resolveu se fantasiar e curtir o fim de tarde ensolarado na 205/206 Norte. Como atração musical o bloco trouxe a banda de pífanos brasiliense “Ventoinha de Canudos”.
Bebês de colo, crianças e até cachorros estavam com vestimentas apropriadas para acompanhar o cortejo do bloco, que traz em seu repertório diversos ritmos da cultura popular brasileira. Baiões, marchinhas, frevos, xotes, cirandas, entre outros fizeram a alegria dos brincantes em uma festa muito acolhedora e familiar.
A jornalista Alessandra Bijos levou o pequeno Liam e o amiguinho Daniel e contou sua estima pelo bloco. Ela considera uma movimentação muito tranquila no local, onde, inclusive, encontra amigos de longa data, também com seus filhos. “O Ventoinha faz parte da história da minha vida e venho todo ano para dar continuidade a esse ciclo evolutivo de modo alegre e gostoso”, revela.
Para a coordenadora do bloco, Mariana Baeta, o principal lema do bloco é o direito à ocupação artística e cultural da cidade sem atrapalhar o espaço privado de ninguém. Ela conta que o ambiente pacífico atrai famílias. Sobre as músicas tocadas, Mariana associa o repertório às tradições regionais do cidadão de Brasília, que acolhe várias culturas. “O nosso repertório vais desde Asa Branca até Caboclinho. São músicas com mais de 60 anos de  história”, completa.
* Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
da AGÊNCIA BRASÍLIA*

Festa plural nos ritmos e estilos – e única na paz



Festejos carnavalescos chegam ao fim marcados pela irreverência dos blocos, pela diversidade racial, sexual e musical e, principalmente, pela tranquilidade

O Carnaval do Distrito Federal foi marcado pela tranquilidade, com poucos registros policiais, e muita diversidade. Nesta terça-feira (25) à noite, depois de quatro dias, os foliões se espalharam por vários polos, oficiais ou não, mas todos plurais nos ritmos: na Funarte, no Palco 60, se apresentaram as bandas Miguel Santos, Imagem, Bebeto Cerqueira.
Noite adentro, o samba prevaleceu com as escolas Águia Imperial e Acadêmicos da Asa Norte. Também houve festejo em Taguatinga, comemorações no Setor Carnavalesco Sul e na Praça dos Prazeres, na Asa Norte. Os blocos da Baratinha (Parque da Cidade) e do Pacotão (Asa Norte) deram o adeus a Momo.

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
No quesito segurança, destaque para poucas confusões: até o fim da tarde desta terça (25), o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar havia autuado pouco mais de 400 motoristas por alcoolemia. O trabalho de integração das forças de segurança também ajudou: na segunda-feira (24), por exemplo, foram registradas menos de cinco dezenas de ocorrências em delegacias da Polícia Civil.
O secretário de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues, reconhece: além de calma, a festa foi econômica, mas de boa estrutura e valorização das manifestações culturais locais. Veja, abaixo, trechos da entrevista dele à Agência Brasília.

Entrevista/Bartolomeu Rodrigues
Qual o resumo que o senhor faz do Carnaval 2020 do Distrito Federal?
A vocação de Brasília parece ser mesmo o Carnaval de rua. Temos um dos mais bonitos carnavais de rua do Brasil, com um destaque que nos diferencia de muitas capitais: nossa festa é segura, tranquila. Demos uma demonstração inequívoca disso. Todas as forças de segurança trabalharam no sentido de cooperação e integração. Houve sintonia dos órgãos de segurança neste Carnaval.
E o que mais chamou a atenção?
Fizemos um dos mais baratos carnavais no Brasil do ponto de visto de cofres públicos. Mostramos que dá para fazer uma festa bonita, com pouco recurso público e grande envolvimento do Estado para promover a diversão. Isso foi muito satisfatório. O aspecto que nós valorizamos, e aí estamos colaborando para despertar no brasiliense uma coisa que tem em algumas cidades, é o espírito bairrista. No Carnaval isso vale, não é nada de xenofobia, e sim de amor ao bairro e suas tradições. Brasília revelou isso nesse Carnaval, sobretudo os artistas, que são muitos. Fiquei impressionado com a quantidade de manifestações artísticas. O potencial da cidade é enorme. Nosso desafio no momento é sentar, dar aquele freio de arrumação e fazer a avaliação das lições que o Carnaval nos deixa.  
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Além dos blocos e festas houve espaço para as escolas de samba na Funarte…
Conseguimos incluir as escolas de samba. Teremos a reapresentação delas quando a festa acabar. Mas, sobretudo, tivemos um aprendizado com as escolas. Elas são patrimônio da cidade. Precisamos pensar melhor de que forma elas podem fazer o que elas mais querem, que é o desfile. Conseguimos também ter um diálogo maior com a Liga das Escolas de Samba e podemos evoluir mais nesse tema. 
O que pode ser repetido para os próximos anos?
O polo Funarte se mostrou um lugar seguro, mas não quer dizer que será exatamente igual. Mostramos que o Carnaval está crescendo em números. O tempo não ajudou muito, mas ao mesmo tempo não prejudicou. As pessoas saíram com chuva e curtiram. 
E para 2021?
A gente pretende discutir sobre isso já no mês de março, com um grupo de trabalho. O Carnaval de Brasília se tornou um evento de alta responsabilidade…
As campanhas contra assédio e violência também funcionaram… 
Tudo foi bem pensado: as campanhas contra assédio porque os grupos se organizaram e atenderam o apelo. A Secretaria de Segurança também está de parabéns porque fez um belo trabalho de policiamento – que pode até ser replicado para a outras cidades. Brasília hoje é referência nacional.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Avião de pequeno porte cai no mar em Guarujá e piloto sobrevive

BRASIL

Acidente aconteceu no início da tarde desta terça-feira (25) na Praia do Tombo.


Um avião de pequeno porte caiu no mar em Guarujá, no litoral de São Paulo, no início da tarde desta terça-feira (25). Segundo apurado pelo G1, o piloto teve apenas ferimentos leves e foi socorrido por uma ambulância. Ele afirma que falha no motor causou a queda.
O acidente aconteceu pouco antes de meio-dia, na Praia do Tombo. O modelo da aeronave é normalmente utilizado para voar com faixas de propaganda pela praia e, de acordo com um banhista ouvido pelo G1, não havia fumaça no momento em que o avião caiu no mar.
"Foi muito do nada. Ele passou meio baixo, foi fazer a volta e caiu", explicou Renan Rodrigues, que estava na praia no momento da queda.
Um vídeo feito por um banhista (veja acima) mostra o avião voando próximo ao mar. Logo em seguida a aeronave caiu e afundou, já distante da faixa de areia e dos banhistas que estavam no mar. Condutores de motos aquáticas e botes que estavam na água foram até o avião para tentar localizar feridos.
Segundo testemunhas, assim que o avião caiu, o piloto, que estava com colete salva-vidas, saiu da aeronave e foi ajudado por uma surfista. Em seguida, ele foi resgatado por uma equipe do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e passa bem (veja o vídeo do resgate abaixo).
Em entrevista à TV Tribuna, o piloto disse que uma falha no motor da aeronave causou a queda. "Estou bem. Caí no mar e logo consegui sair do avião. Foi uma falha no motor."
Piloto é resgatado após avião de pequeno porte cair no mar em Guarujá (SP)

O avião afundou e a área no mar foi sinalizada pelo Corpo de Bombeiros pois haverá uma operação para que a aeronave seja retirada da água. 
Em nota, a rede de aerportos Voa SP, responsável pelo aeroporto de Itanhaém, informou ao G1 que a aeronave pertence a uma empresa de publicidade e saiu da pista às 9h39. No processo de decolagem as equipes não notaram nenhuma anormalidade, embora, essa análise seja visual, segundo eles. 
A Voa SP ressaltou que está cooperando com os órgãos de fiscalização e investigação de acidentes aéreos, e que todas as suas operações prezam pela segurança dos seus usuários e comunidades vizinhas.

Avião caiu no mar em Guarujá (SP) — Foto: Arquivo Pessoal/Renan Ribeiro

Fonte:  G1 SP

Celular ao volante: chances de acidente aumentam 400%



Prática já é a segunda maior causa de sinistros no trânsito no Brasil. Em 2019, mais de 77 mil motoristas foram flagrados no DF



Quem for flagrado falando ao celular ou mesmo manuseando o aparelho enquanto está no trânsito estará cometendo uma infração gravíssima de trânsito. O valor da multa é de R$ 293,47, podendo chegar a R$ 17.608,20 (dependendo do risco gerado). E mais:o motorista leva até sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 
Mas não é só isto. Segundo estudos realizados no Estados Unidos, o uso do aparelho ao volante aumenta em 400% o risco de acidente de trânsito. No DF, a prática é a terceira maior causa de sinistros. Quando o olhar é ampliado para todo o país, o celular se torna a segunda maior motivação, passando inclusive a alcoolemia. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).

Uso de celular ao volante/Quantidade de multas
2018: 72.600
2019: 77.084
2020 (janeiro): 3.864
Fonte: Detran-DF

O Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) aperta o cerco da fiscalização. Em 2019, mais de 77 mil condutores foram notificados por estar usando o celular com uma das mãos enquanto dirige. “Em 2018, foram 72,6 mil casos. A gente verifica que os números só aumentam. Seguem a mesma velocidade da tecnologia”, explica o diretor de Educação de Trânsito, Marcelo Granja.
O Departamento de Trânsito não possui um levantamento específico que relaciona, em detalhes, as motivações dos acidentes. No entanto, a prática dos agentes nas ruas têm apontado para o aumento do registro de pequenas colisões por conta da distração causada pelo uso do celular. “O motorista, às vezes, fica olhando o celular, e quando arranca acaba colidindo com o carro da frente. Isto porque perde a noção da distância”, afirma o servidor.
Viva-vozSegundo Granja, as notificações são efetuadas nos casos de teclar, segurar o telefone com uma das mãos e usar fones de ouvidos. “Apesar de não sofrer multa, a utilização do viva-voz do carro compromete, e muito, a segurança da direção”, garante Granja. “Há uma dispersão muito grande do condutor, que pode remeter a uma direção cega por distâncias representativas. Ou seja, por segundos, o motorista sofre um estado de bloqueio total”, conta.
As explicações do professor seguem a linha de pesquisadores voltados ao estudo da psicologia do trânsito. “Mesmo que o motorista tenha as mãos livres, o foco direcional muda”, dizem psicólogas Ana Cristina Santos e Adaucilene Amorim, no artigo científico Conversas ao celular e direção: alterações na percepção e Atenção do condutor.
No estudo, as autoras ainda abordam que numa conversa usando-se o viva-voz o condutot compromete os reflexos, ficando-o mais lento para a tomada de decisões. “Ao dirigir, o indivíduo aprende olhar de forma instintiva e contínua para os lados. Porém, com a utilização do celular, a tendência do motorista é fixar o olhar à frente do volante e isso interfere na visão periférica e limita a varredura do campo perceptivo do condutor, o que é fundamental”, completa o estudo.
Miguel Videl, do Detran: distração  | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O uso do celular ao volante não é um perigo somente para os motoristas. Os pedestres também são vítimas constantes de atropelamentos originados pela distração do condutor e seu smartphone. “Passam a faixa distraídos e não observam se o semáforo fechou porque estão olhando para o celular”, comenta Miguel Videl, chefe do Núcleo de Educação do Detran-DF.
Segundo ele, nas abordagens das blitzes educativas do Detran-DF, o alerta é feito. “Estamos alertando os motoristas sobre isto. Porque quando o embate é feito, o carro está em vantagem. Hoje, quem dirige tem de estar atento a tudo isto”, afirma.

Igrejas podem ser beneficiadas com cartão-creche



Vice-governador lembrou, durante evento em Taguatinga, que após cadastradas, instituições podem cuidar de crianças para mães trabalharem



Mais 5 mil cartões-creche devem ser distribuídos no segundo semestre de 2020. A notícia foi dada pelo vice-governador Paco Britto às 3 mil pessoas que participaram na noite desta terça-feira (25) do Congresso Unidos, da Igreja Assembleia de Deus, em Taguatinga Norte. Os novos cartões podem beneficiar igrejas e templos e seus respectivos serviços assistenciais – uma vez que essas instituições podem se cadastrar, junto à Secretaria de Educação, para cuidarem de crianças, e receber as remunerações pelo serviço.
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
“O governador Ibaneis quer dar rumos à cidade e vai dar”, comentou Paco, durante o evento. Além da anúncio de mais cartões-creche ainda para este ano – com créditos disponíveis no valor de R$ 803,57 -, o vice-governador lembrou que o GDF está dando andamento a uma demanda antiga que é a regularização de templos e igrejas.
Para se tornar legal, instituição religiosa deve ter se instalado no imóvel antes de 2007 e estar em área urbana. “Isso vai ajudar muito, inclusive às instituições que pretendem se cadastrar para cuidar das crianças. Além de garantir uma nova remuneração às igrejas, as mães têm confiança nessas instituições para deixarem seus filhos enquanto vão trabalhar”, afirmou.
O presidente do Congresso Unidos, pastor Gilson Campos, aproveitou a presença do vice-governador para apresentar outra demanda ao governo: a reforma do estacionamento da QNJ que beneficiaria tanto os frequentadores da região quanto aos fiéis da igreja em dias de culto e eventos. 
Paco adiantou que vai verificar a possibilidade da obra e frisou, ainda, que acionará a CEB para que a iluminação nas proximidades recebe novas lâmpadas de LED para garantir mais segurança para a comunidade local.
O congresso, que teve início no sábado de carnaval e terminou na terça-feira, reuniu cerca 15 mil durante cada dia de evento. A maioria, jovens. “O Congresso Unidos é voltado para a instrução de jovens e adolescente por meio de palestras, pregações, muita música e oração”, explicou um dos coordenadores do evento, Jakson Pires. Ao todo, reuniu 110 igrejas Assembleia de Deus do Distrito Federal e Entorno.

Brasil tem primeiro caso de coronavírus confirmado em contraprova


Segundo exame feito em brasileiro de 61 anos que voltou da Itália deu positivo. Ministério dará coletiva às 11h para falar sobre o resultado

Por João Pedroso de Campos - Atualizado em 26 fev 2020, 09h26 - Publicado em 26 fev 2020, 09h14
O exame de contraprova feito no brasileiro que chegou da Itália no último dia 21 e havia testado positivo para coronavírus em uma prova inicial também deu positivo, conforme apurou VEJA. O Ministério da Saúde fará uma coletiva de imprensa às 11h desta quarta-feira, 26, para divulgar o resultado.
Com a confirmação, o homem de 61 anos residente em São Paulo passa a ser oficialmente o primeiro caso da infecção no Brasil. Ele regressou ao país vindo da Lombardia, no norte da Itália, onde ficou entre os dias 9 e 21 de fevereiro. O país europeu que passa por uma explosão no número de casos de coronavírus: são mais de 220 infectados e sete mortes pela doença.
O homem, que não teve a identidade divulgada, passou por observação no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista, e, segundo a instituição, foi enviado para casa – onde ficará isolado pelos próximos 14 dias. De acordo com o ministério, ele apresenta os sintomas da doença – tosse seca, febre, dor de garganta e coriza –, mas passa bem e tem “sinais brandos”.
Em nota, o Hospital Albert Einstein afirmou neste domingo que a equipe médica continuará monitorando o estado de saúde do paciente, assim como os das pessoas que tiveram contato próximo com ele.
VEJA