sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Colégio religioso celebra 20 anos e projeto de liderança em Águas Claras



Vice-governador do DF, Paco Britto entregou certificados para representantes de turma e falou sobre temas como dengue e o propósito de liderar



| Fotos: Vice-governadoria / Divulgação
Alunos do colégio La Salle de Águas Claras receberam, na manhã desta sexta-feira (21), a visita do vice-governador Paco Britto durante cerimônia comemorativa de nomeação dos representantes de turma dos Ensinos Fundamental II e Médio da instituição. O colégio celebra 20 anos de história na cidade e também o projeto Liderança, que visa “garantir a efetivação de uma cidadania ativa e participante na construção de uma escola democrática”. O colégio tinha 65 alunos quando foi inaugurado, em fevereiro de 2000. Atualmente, são mais de 2,6 mil matriculados na unidade de Águas Caras, região administrativa que nasceu como bairro de Taguatinga em dezembro de 1992.
Aluna do período vespertino, Carolina Milena de Jager, do 8° ano, fez o juramento em nome de todos os estudantes. Entre outras colocações, Carolina destacou a responsabilidade de exercer uma liderança positiva e a união do grupo. “Ao chegar a mais uma etapa da minha caminhada escolar, como representante de turma, assumo o compromisso de ser uma cidadã digna e honrada”, anunciou a estudante, que também falou sobre a importância da fé e da consagração dos valores morais, incluindo a solidariedade com o próximo.
“Liderar não é impor; é fazer acontecer e despertar nos outros essa vontade e extrair deles o melhor que eles têm”Paco Britto, vice-governador do DF
Dirigindo-se aos jovens, Paco Britto falou sobre a responsabilidade de serem líderes. “Momentos como esse são primordiais para o exercício da cidadania e os tornam conscientes de suas participações na sociedade. Liderar não é impor; é fazer acontecer e despertar nos outros essa vontade e extrair deles o melhor que eles têm”, explicou Paco, após contar sua própria trajetória como pai de três filhos e empresário premiado.
“Tem que ter educação e esta vocês vão levar para seus filhos e netos, pois o conhecimento ninguém rouba de vocês.”
Para o diretor do colégio La Salle, irmão Eucledes CasaGrande, o fato de os alunos aceitarem a missão de serem representantes de turma “é uma mostra de generosidade”, já que a sociedade atualmente valoriza o individualismo, na opinião do educador. “Conto com vocês para continuar a história do colégio, como referência em educação no Distrito Federal”, emendou.
| Foto: Vice-governadoria / Divulgação
Atual administrador de Água Claras, Francisco de Assis da Silva, também participou da solenidade. Chicão, como é conhecido, assumiu a RA na semana passada, após saída de Ney Robsthon, e disse já ter encontrado o antecessor para discutir como assegurar a continuidade do trabalho na cidade. “É fundamental que as obras iniciadas sejam concluídas e que os projetos iniciados pela gestão anterior tenham continuidade”, observou o também ex-administrador de Samambaia e ex-subsecretário dw Economia e Desenvolvimento Sustentável.

Dengue

Durante o evento, Paco Britto salientou a importância da campanha de conscientização do GDF e a participação da sociedade na luta contra a dengue. “Ajudem-nos a vencer essa guerra contra o mosquito [Aedes aegypti]. O governo não consegue fazer nada se não houver participação de vocês. Pode acontecer com qualquer família. É um pedido pessoal e do governo Ibaneis”, frisou.
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Também foram à solenidade os presidentes da Federação das Associações Comerciais, Valdeci Machado, e do Conselho de Segurança de Águas Claras, Otto Barro, além de colaboradores lassalistas, que assistiram à entrega dos certificados aos líderes e vice-líderes de turmas de todos os anos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. No final da solenidade, Paco foi agraciado com lembranças e agradecimentos da diretoria do colégio.

Defesa Civil faz vistorias em blocos e estruturas de Carnaval



Desde o período de pré-Carnaval, já foram vistoriados 25 locais

Com o objetivo de garantir a segurança dos foliões do Distrito Federal, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), realiza vistorias em instalações elétricas, condições de geradores, tendas, além da documentação exigida aos blocos. Desde o período de pré-carnaval, já foram vistoriados 25 locais – entre blocos e estruturas para shows. As equipes atuarão durantes os dias de folia.
“Desde janeiro estamos fazendo vistorias para garantir a segurança dos frequentadores e funcionários nestes locais. São observados vários aspectos, como palco, palanque, montagens, fixação de tendas e instalações elétricas”, disse Sérgio.
A ação faz parte do calendário da subsecretaria. Neste ano, será realizada até 17 de março, para fiscalizar os blocos que estendem a folia até depois do período oficial da festa, o chamado pós-carnaval. As vistorias tiveram início ainda no período que antecede o carnaval.
De acordo com o subsecretário, a cada ano a interação entre os órgãos envolvidos tem sido maior e, consequentemente, o resultado proporciona mais segurança e tranquilidade aos frequentadores dos eventos.
“A SSP/DF promoveu várias reuniões com os líderes dos blocos carnavalescos. Essa interlocução entre as lideranças e as forças de segurança é fundamental para alinharmos todas a informações durante o procedimento de liberação da realização da festa”, destacou Bezerra.
* Com informações da Secretaria de Segurança Pública
  AGÊNCIA BRASÍLIA

Hospital Regional de Brazlândia abre sala de hidratação venosa



Espaço é destinado ao atendimento a pacientes com suspeita ou diagnóstico de dengue



O Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ) abriu, nessa quinta-feira (20), uma sala de hidratação venosa (quando a substância para hidratar é injetada diretamente nas veias do paciente) para atendimento a usuários com suspeita ou diagnóstico de dengue. Localizada no pronto-socorro adulto do hospital, a ala tem capacidade para atender cinco pessoas por vez. As pessoas são acolhidas na tenda, montada na área externa do hospital, e encaminhadas para a sala de hidratação, caso seja necessário.
O gerente de emergência do HRBZ, Francisco Passos, explica que, primeiramente, os usuários são acolhidos pelo enfermeiro da tenda e recebem a classificação de risco para a dengue. “Caso o paciente apresente petéquias (manchas vermelhas pelo corpo) e prova do laço positiva, ele é submetido ao hemograma. De acordo com o resultado do exame e do quadro clínico, esse paciente passa por avaliação médica e já começa a receber os cuidados na sala de hidratação”, detalha o gestor.
As salas de hidratação fazem parte de uma série de diretrizes estipuladas pela Secretaria de Saúde no tratamento da dengue. O serviço tem como objetivo reforçar o combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, e melhorar o atendimento à população. “Oferecer esse atendimento faz parte de um conjunto de cuidados oferecidos aos pacientes acometidos com as arborviroses”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio.
Esse tipo de ação também permite que os usuários sejam acolhidos e recebam uma assistência adequada aos casos suspeitos de dengue. “Enquanto aguarda a conclusão de exames preliminares, o paciente já recebe um primeiro atendimento direcionado ao seu diagnóstico”, finaliza Florêncio.
A doença
A dengue é uma doença febril aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Os principais sintomas são febre alta, náusea, vômito, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor no corpo, dor em volta dos olhos e sinal de sangramento. Diante desses sinais, o paciente deve buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde mais próxima. Caso a equipe de saúde julgue necessário, o paciente poderá ser transferido para uma unidade hospitalar.
*Com informações da Secretaria de Saúde

Vigilância Ambiental combate a dengue em cemitérios



Objetivo da ação foi eliminar criadouros e orientar funcionários sobre a proliferação do Aedes aegypti



Todos os seis cemitérios do Distrito Federal foram inspecionados, nesta sexta-feira (21), por agentes de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde à procura de focos do Aedes aegypti. A ação teve como objetivo eliminar criadouros do mosquito, aplicar larvicidas e orientar os funcionários dos cemitérios a como prevenir a proliferação do Aedes.
Foto: Breno Esaki/Saúde-DF
“É a primeira vez que há um Dia D dos cemitérios. Eles são pontos estratégicos, porque há uma grande quantidade de depósitos que podem se tornar criadouros do Aedes” explicou o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar Rodrigues.
As ações começaram pelo Campo da Esperança, o maior cemitério do DF, que fica localizado na Asa Sul. Trinta agentes de Vigilância Ambiental percorreram o local para verificar possíveis criadouros, além de conversar com jardineiros sobre os perigos da presença do mosquito.
Na inspeção, vasinhos e veleiros que acumulavam água em cima das tumbas foram virados. Também foi encontrado um vaso de barro com água dentro de uma cova semiaberta. Até mesmo os recipientes com plantas de plástico, e os com argila, apresentaram algum foco do mosquito.
Além disso, pastilhas de larvicidas foram aplicadas em caixas d’água com larvas do mosquito. Os espaços costumam ser usados pelos jardineiros para armazenar a água que será usada para regar plantas e flores. Mas elas podem apresentar focos do Aedes caso não sejam fechadas adequadamente. 
A ação é necessária, uma vez que o Campo da Esperança apresenta cerca de 100 caixas d’água, conforme a estimativa dos agentes de Vigilância Ambiental.
“É importante manter essas caixas bem lacradas, porque quando eles retiram a tampa para regar as plantas o mosquito aproveita esse momento para entrar. Por isso, seria interessante eles levarem a água de casa diariamente, ao invés de guardar em caixas”, esclarece a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda.
Depois da ação, a expectativa é que uma oficina seja organizada entre os agentes de Vigilância Ambiental e a associação dos funcionários dos cemitérios, para instruir jardineiros a como eliminar e evitar criadouros do mosquito.
“Cada um dos nossos agentes vai instruir os jardineiros durante os trabalhos, que serão multiplicadores de boas práticas para os outros colegas”, informou o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues.
* Com informações da Secretaria de Saúde-DF

DER-DF reconstrói trecho desabado na DF-205



Trecho de 20 metros desmoronou devido às fortes chuvas no dia 10 de fevereiro.

Em apenas 72 horas após o desabamento de um trecho da pista no KM 10 na DF-205, que desmoronou devido às fortes chuvas no dia 10 deste mês, 20 servidores do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e da Administração Regional da Fercal reconstruíram totalmente o local.
A parte que cedeu tinha 20 metros de comprimento, cinco de largura e 1,5 metro de profundidade. Todo o reparo foi executado com a ajuda de uma pá carregadeira, uma moto niveladora e uma retroescavadeira.
O chefe do 2º Distrito Rodoviário do DER/DF, Roberto Lêda destaca a importância da rápida reconstrução do local. “Por aqui passam não só motoristas da região, mas a estrada também dá acesso a duas escolas classes, o Córrego do Ouro e Catingueiro. Não dava para o trecho ficar interditado. Tivemos que agir rápido”, esclareceu. Pelo local passam aproximadamente mil veículos por dia, entre motos, ônibus rurais e escolares, caminhões e outros tipos de carro.
* Com informações do DER-DF
  AGÊNCIA BRASÍLIA *

Para evitar vandalismo, Rua 14 de Julho terá reforço na segurança


CARNAVAL


Monumento da Maria Fumaça, que foi depredado em 2019, será coberto com tapume



Daiany Albuquerque

 
A recém-inaugurada reforma da Rua 14 de Julho – em Campo Grande – receberá maior atenção durante os cinco dias do Carnaval deste ano. Para evitar depredações no local, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana será colocada a cada 100 metros da via para fazer a fiscalização, segundo o titular da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Pessoal (Sesdes), Valério Azambuja.
Além disso, o monitoramento também será feito por meio das 17 câmeras instaladas na rua e que enviam imagens ao vivo para o Centro de Operação da Guarda e a Base Preventiva Ostensiva, que foi instalada em dezembro de 2019, dentro da Praça Ary Coelho. No local atuam 12 agentes fixos em escala de plantão recebendo as imagens em tempo real. Com isso, o tempo de resposta para eventos na região central é de um até três minutos.
A preocupação com a rua se dá por conta da festa, que é realizada na região da Esplanada Ferroviária, que termina às 23h. Como ao mesmo tempo também haverá shows na Avenida Fernando Corrêa da Costa, a previsão é de que ao fim dos blocos de rua, alguns foliões se dirijam para a avenida, já que a festa por lá só termina por volta das 3h.
“Esse pessoal saindo, a tendência é pegar a 14 de Julho a partir da [Avenida] Mato Grosso, toda iluminada. Então nós vamos colocar a cada 100 metros viaturas e uma equipe. São oito equipes distribuídas ao longo da 14 de Julho, desde a Mato Grosso até a Fernando Corrêa da Costa. Então, além das 17 câmeras cuidando, ainda vamos ter toda uma equipe preparada para evitar vandalismo, furto e roubo nas lojas”, afirmou Azambuja.
ORLA FERROVIÁRIA
Além da 14 de Julho, a Prefeitura de Campo Grande também fará a proteção, por meio de barreira física, da Orla Ferroviária. Isso porque no ano passado, depois do fim da apresentação dos blocos, alguns foliões que ainda estavam na região, entraram em conflito com a polícia. Durante a confusão o monumento da Maria Fumaça acabou depredado.
“A área da Maria Fumaça será isolada todinha, aquele quadrilátero todo será isolado com metalon de 2 metros. A ponte que passa a Antônio Maria Coelho também, porque as pessoas podem ter acesso àquelas áreas por cima. Em 2019 houve alguns eventos lamentáveis ali, por volta da 1h30min da madrugada. O Carnaval já tinha acabado e resolveram fazer concentração ali, teve vandalismo, prejuízo para o município e para o cidadão campo-grandense, todo mundo pagou aquela conta e para evitar isso nós isolamos aquela área”, explicou o secretário.
Para esse esquema serão colocados 80 agentes na Esplanada Ferroviária, das 15h às 23h, enquanto a festa ocorre e depois as equipes serão posicionadas na Rua 14 de Julho. Além disso, a Guarda Metropolitana também terá 30 homens atuando na Praça do Papa, na segunda-feira (24) e terça-feira (25), durante a apresentação das escolas de samba.
Já a segurança nos shows na Fernando Corrêa da Costa, em que a expectativa é atrair de 30 a 40 mil pessoas, será feita pela Polícia Militar, que deverá disponibilizar cerca de 120 policiais para a fiscalização no período festivo.
Para Azambuja, com a volta do Carnaval na Fernando Corrêa da Costa, a corporação espera que não sejam repetidos os problemas de 2019, na divisão dos públicos. “Quando o Carnaval da Fernando Corrêa deixou de existir, o que a população fez? Migrou para a Orla Ferroviária e o ano passado foi o ápice de aglomeração de pessoas, mais de 50 mil pessoas ali em um espaço que deve comportar 20 mil, 30 mil. Esperamos que com esse Carnaval da Fernando Corrêa da Costa parte do público que concentrou na Esplanada, vá para a avenida. Então não vai ter essa aglomeração”.
A previsão é que além dos agentes, sejam usados 20 viaturas, 21 motocicletas e o drone da GCM durante os cinco dias de folia. “Com isso o município pretende garantir a segurança das pessoas, garantir que não haja, principalmente na Orla Ferroviária, vandalismo, depredações e na 14 de Julho também. Vamos esperar que ninguém seja preso, não haja conflito entre os foliões e as forças de segurança, que não tem necessidade. As forças de segurança estão ali para fazer a proteção das pessoas e esse é o grande objetivo”, avaliou.
 

CORREIO DO ESTADO

Wellington defende apresentação da carteira de vacinação no ato da matrícula



Da Rádio Senado | 20/02/2020, 18h02
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) defendeu nesta quinta-feira (20), em Plenário, projeto de lei (PL 5.542/2019) de sua autoria que determina que as escolas das redes pública e privada exijam dos pais ou responsáveis, no ato da matrícula ou rematrícula, a apresentação da carteira de vacinação dos estudantes, devidamente atualizada para a sua faixa etária. Segundo o parlamentar, o objetivo do projeto não é tirar a criança da escola.
— Não pretendo impedir a matrícula das crianças nas instituições de ensino. Parece-nos muito mais desejável e eficiente ter as crianças na escola e, a partir daí, realizar um trabalho de sensibilização para que sejam vacinadas. Assim, quando da identificação de uma situação de falha na vacinação obrigatória de uma criança, evidenciada pela carteira de vacinação apresentada pelos pais ou responsáveis no ato de uma matrícula ou rematrícula do aluno, a escola deverá comunicar à unidade básica de saúde responsável pela vacinação da criança para que essa adote as providências para regularizar a situação — disse o senador.
De acordo com Wellington, apesar das campanhas e busca do controle da doença, muitas crianças ainda deixam de serem vacinadas no Brasil. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 20 milhões de crianças em todo o mundo não foram vacinadas contra doenças como o sarampo, a difteria e o tétano em 2018
— É indiscutível a importância que as vacinas têm na proteção da saúde e na prevenção de doenças transmissíveis, sobretudo durante a infância. Basta lembrarmos que até meados do século 20 uma em cada cinco crianças morria de doença infecciosa antes mesmo de completar cinco anos de idade. E foi graças às vacinas que moléstias terríveis e altamente contagiosas foram praticamente erradicadas. Algumas, como a varíola, de fato sumiram do mapa — ressaltou Wellington.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comissão de Migrações e Refugiados faz primeira reunião em 5 de março



Carlos Penna Brescianini | 20/02/2020, 18h38
No dia 5 de março ocorrerá a primeira reunião de trabalho da Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados. A intenção é convidar entidades como o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) para debater a política brasileira de acolhimento a essas pessoas.
De acordo com a ACNUR e o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), o Brasil está em quinto lugar no ranking dos países que mais recebem os mais de 4 milhões de venezuelanos que fogem da situação política-econômica em seu país. Segundo essas entidades, em primeiro lugar está a Colômbia (1,3 milhão), seguida por Peru (800 mil), Chile (300 mil), Equador (280 mil) e Brasil (170 mil).
Além dos venezuelanos, o país tem recebido haitianos (mais de 60 mil desde 2010), cubanos (cerca de 2 mil nos últimos 5 anos) e sírios (em torno de 1.500 também nos últimos cinco anos), de acordo com dados oficiais.
Na segunda parte da reunião, os deputados e senadores que integram o colegiado devem elaborar um plano de trabalho e um cronograma de atividades para 2020. A comissão tem como presidente e vice-presidente, respectivamente, a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-SP).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado




Partidos entram com ação contra Bolsonaro por ofensas a jornalista



Hérica Christian (Rádio Senado) | 20/02/2020, 19h35
Um grupo de 71 senadores e deputados da Rede Sustentabilidade, do PSol e do PT entrou com uma representação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, na Procuradoria Geral da República. Eles argumentam que Bolsonaro quebrou o decoro exigido para o cargo máximo do país “ao se utilizar de declarações potencialmente falsas para fazer insinuações levianas, sexistas, machistas e misóginas” contra a jornalista da Folha de S.Paulo, Patrícia Campos Mello.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que esse é um ataque contra as mulheres e a democracia. Ele questionou o fato de um presidente da República proferir ataques contra jornalistas, a oposição e até o Congresso Nacional. Ao negar motivação política, Randolfe declarou que Bolsonaro atentou contra a dignidade humana, assegurada na Constituição, e as mulheres. Ele citou ainda que a representação tem como base um julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF).
— Fundamentamos este crime baseado inclusive no mandado de injunção julgado ano passado pelo Supremo Tribunal Federal, número 4.733, que estabeleceu que qualquer tipo de preconceito contra grupos vulneráveis, e se trata aqui da vulnerabilidade de ofensas às mulheres, compreende na sua dimensão social crime de todos os tipos — declarou Randolfe.

Fake news

Vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR) negou que Bolsonaro tenha ofendido a jornalista.
— O presidente Bolsonaro tem um jeito diferente de tratar várias situações, e, na verdade, sem nenhuma humilhação sem nenhum ataque, sem diminuir a qualidade a importância dos jornalistas. Às vezes, ele é provocado e qualquer ser humano quando provocado reage. Portanto, eu acho que isso é mais política do que mais um problema jurídico, um problema que possa levar o presente aos tribunais — afirmou.
Se o procurador-geral da República, Augusto Aras, acatar a representação, poderá oferecer denúncia ao STF por crime comum contra Bolsonaro.
Em depoimento à CPI das Fake News, o ex-funcionário da empresa de marketing digital, Hans River, acusou a repórter de oferecer sexo em troca de informação sobre o disparo de notícias falsas na campanha eleitoral contra o PT. Em resposta, o jornal Folha de S.Paulo publicou as transcrições das conversas entre o depoente e a jornalista, o que contradiz Hans River. Por seu depoimento falso, ele será reconvocado e poderá ter os sigilos quebrados.
Da Rádio Senado
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado