sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Carnaval terá ação de combate à exploração do trabalho infantil



Equipes de abordagem social de rua da Sedes vão distribuir material explicativo nos principais pontos da folia

O Carnaval chegou e agora é cair na folia. É importante, porém, ficar atento a algumas situações irregulares envolvendo crianças e adolescentes, como a venda de bebida alcoólica ou a atuação como flanelinha ou, ainda, quando elas cobram passagens em transporte pirata. Sim, eventualmente você pode acabar pagando por esses ou outros serviços e nem percebe. Nesse caso, há alguém, em um gesto criminoso, explorando essa vulnerabilidade com um trabalho que pode até gerar risco.
Para sensibilizar os foliões sobre o assunto, a Secretaria de Desenvolvimento Social estará nos principais pontos carnavalescos do Distrito Federal para uma campanha de combate à exploração do trabalho infantil. Durante todos os dias de festa, as equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social percorrerá os bloquinhos orientando as pessoas a não incentivarem esse mercado.
Conscientização
A ação é muito mais que panfletagem ou simples distribuição de material informativo. “É um trabalho com conscientização, no qual vamos falar sobre o conteúdo e chamar a atenção para a importância de ficar atento a essa questão”, enfatiza o secretário Ricardo Guterres. “Muitas vezes a gente não percebe que pequenos gestos favorecem o trabalho infantil, como dar a latinha vazia para a criança catadora”, explica. “É preciso pensar onde estão os pais dela, quem mandou ela fazer aquilo, os riscos de estar sozinha e em locais perigosos expostos a pessoas mal intencionadas, entre outros fatores”, complementa.
A ação é articulada com órgãos como Secretarias de Justiça e Cidadania, e de Cultura e Economia Criativa, além do Conselho Tutelar e demais órgãos de garantias de direito.
Quem presenciar alguma situação de exploração do trabalho infantil a recomendação é para não estimular essa prática. Além disso, o cidadão pode e deve informar aos seguintes órgãos competentes:
– Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) – 3213-0741
– Disque 100
– Ouvidoria do GDF – 156
– Conselho tutelar da região
*Com informações da Sedes

Cuidadora de médico morto em São Paulo tem prisão decretada



Ela estava dentro do apartamento e foi amarrada por suspeitos durante assalto a residência que provocou a morte da vítima

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Suspeitos foram flagrados por câmeras de segurança

Suspeitos foram flagrados por câmeras de segurança

Reprodução/Record TV
A cuidadora do médico idoso que morreu durante um assalto dentro de casa teve prisão temporária de 15 dias decretada na manhã desta sexta-feira (21), de acordo com informações da Record TV. Ela estava dentro do apartamento durante roubo e chegou a se amarrada pelos três homens que participaram da ação. O trio já foi identificado pela polícia. O imóvel está localizado na rua Luís Coelho, uma travessa da rua Augusta, na Consolação, região central de São Paulo.
A mulher passou a madrugada prestando depoimento. Ela seria vizinha do primeiro suspeito identificado e teria facilitado o crime. O trio que efetuou o roubo tinha a chave da entrada do prédio e também a do apartamento do idoso. Como não havia sinais de arrombamento, a polícia já desconfiava que algum familiar ou funcionário tinha envolvimento na ação. Segundo informações preliminrares, cópias dessa chave só podem ser feitas pelo fabricante, portanto, para conseguí-la, era necessário que alguém fizesse o repasse.
A esposa do suspeito e uma tia dele prestaram depoimento à polícia nesta madrugada. Na casa dele foram apreendidos alguns objetos. 
Ação
Câmeras de segurança mostram o momento em que dois homens se aproximam da portaria do edifício, por volta de 4h40. Eles entram e, em seguida, chega um terceiro cúmplice. Cerca de 15 minutos depois, eles saem carregando objetos em duas mochilas e ainda um cofre que, segundo a polícia, guardava R$ 2 mil.
Ao entrarem na residência, no primeiro andar, os homens amarraram o médico à própria cama e a cuidadora dele, que também estava no local, a uma cadeira. Murillo de Oliveira Villela morreu durante a ação. A polícia investiga se a morte foi provocada por asfixia da mordaça, se ouve algum outro tipo de asfixia mecânica, ou se houve parada cardíaca. As primeiras informações, logo após o crime, eram de que Murilo teria sofrido um infarto.
Quem encontrou as vítimas foi outra cuidadora, que chegou ao local pouco antes das 6h para substituir a mulher que foi rendida.
R7

7 motivos para não levar seu cachorro em blocos de Carnaval



Música alta, multidão e objetos no chão são alguns problemas que o animal pode enfrentar durante a folia. Mas existe comemoração para os bichinhos!

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Pet também pode se divertir, mas é preciso cautela

Pet também pode se divertir, mas é preciso cautela

Divulgação/Pátio Higienópolis
O Carnaval começou em todo o país e muitos foliões já preparam a fantasia para os blocos de rua. Mas quem tem animal de estimação muitas vezes fica na dúvida: levar ou não o bichinho para a folia?
Eu acho que não, mas vou explicar. Claro que é legal pensar naquelas mini fantasias, curtir o momento com ele ou simplesmente não querer deixá-lo triste e sozinho enquanto todo mundo se diverte. Mas antes de mais nada é preciso pensar no bem-estar do seu melhor amigo.
Parece um passeio divertido pela alegria da comemoração, mas não é bem isso. Já presenciei um animal em meio a multidão, bêbados mexendo nele sem que o tutor percebesse, vi outro de língua de fora e respiração ofegante passando calor.
Para Cleber Santos, especialista em comportamento animal, tutores cometem erros que poderiam ser evitados. “Falta um pouco de empatia nestas festas. O que ele julga divertido pode ser, no fundo, uma tortura para o bichinho", explica.
Calma! Se você quer se divertir com o cachorro e tirar foto, existem comemorações exclusivas para os pets. São ambientes quase sempre fechados e adaptados para receber os pequenos (ao final do post).
A seguir, listei 7 motivos para você não levar seu cachorro em bloco de rua:
Multidão
Os blocos ganharam ainda mais espaço e hoje arrastam multidões. Até aqueles grupos menores dentro dos bairros hoje lotam as ruas. O empurra-empurra é inevitável enquanto todos se deslocam acompanhando a música. No colo ou no chão, os animais correm o risco de serem prensados ou pisoteados. Principalmente rabo e patinhas.
Calor
O ideal é evitar a superexposição ao sol entre 10 e 16h. O asfalto pode causar queimadura nas patinhas. “Além disso, o calor e o esforço farão com que o animal sinta necessidade de beber muito mais água e em menor intervalo de tempo, evoluindo rapidamente para um quadro de desidratação”, diz a Dra. Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-SP. Os riscos de complicação são ainda maiores para os animais braquicefálicos, que têm uma respiração mais delicada. São aqueles com a anatomia do focinho curta, como bulldog, shih tzu, lhasa, pug e boxer.
Ingestão de lixo
O chão durante a passagem do bloco vira um acúmulo de lixo. Tem restos de comida, adereços, chiclete, embalagens, bebidas, bituca de cigarro, etc. O cão fica com livre acesso a tudo que encontra pela frente, é quase impossível controlar a curiosidade do faro e qualquer ingestão durante as horas de folia.
Objetos no chão
Um problema ainda mais grave são os perigos que o animal pode encontrar no chão: caco de vidro, cigarro aceso, garrafa amassada,  etc. Não queremos ninguém machucado!
Barulho
O som alto das caixas de som e o barulho das próprias pessoas causam um grande incômodo, explica a médica-veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da Comissão das Entidades Veterinárias do CRMV-SP. Um cachorro é quatro vezes mais sensível do que um ser humano, lembra a profissional.
Fuga
Ninguém que perdeu um animal imaginou que fosse acontecer. Os tutores alegam que o bichinho “é obediente”, “está acostumado” ou “é calmo”. Mas ao menor sinal de medo ou susto, a primeira reação do cachorro é sair em disparada. E, convenhamos, que com barulho, multidão e gente passando a mão não faltam motivos para ele estranhar a situação. (Ah! Identificação na coleira, sempre) 
Medo e ansiedade
“Todos esses novos estímulos são muito estressantes e podem desenvolver sinais clínicos que o animal não tinha, como ansiedade. O tutor terá que direcionar para tratamento depois”, alerta a Dra. Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-SP.
Prefira acessórios simples

Prefira acessórios simples

Divulgação/Pátio Higienópolis
CARNAVAL PET
Os eventos criados para animais de estimação já começam a se espalhar pelo Brasil. Mas é preciso cautela na hora de montar a fantasia para o seu animal. Vale fazer a brincadeira, tirar a foto e desmontar a produção:
- Escolha uma opção fresquinha, o pet não pode passar calor
- Ele consegue andar? Veja se a roupa não dificulta a locomoção
- Retire botões e peças que possam ser engolidas
- Nada de tingir o animal com tinta! Pode causar irritação, alergia e intoxicação
- Prefira acessórios simples: gravata, laço, chapéu...
PROGRAMAÇÃO
 * São Paulo/SP

Desfile de fantasia: apresentação de 50 cães e seus donos e a dupla será premiada por Criatividade, Simpatia e Originalidade. Somente participam cães pré-inscritos no serviço de concierge.
Domingo (23)
Shopping Higienópolis
Às 17h, vão Central
Avenida Higienópolis, 618

* Nova Iguaçu/RJ
Bloco pet: festa dedicada aos bichinhos de estimação, com direito a concurso de fantasia com prêmios e um baile especial
Segunda (24)
Shopping Nova Iguaçu
14h, piso Conveniência
Av. Abílio Augusto Távora, 1111

* Londrina/PR
Cãofolia: recreação com os pets, conduzida por um instrutor do Centro Londrinense de Arte Circense (CLAC), e um desfile dos animais fantasiados com mesa de petiscos.
Sábado (29)
Catuaí Shopping
entre 17h e 19h
Rod. Celso Garcia Cid, 5600
R7

Carnaval terá ação de combate à exploração do trabalho infantil



Equipes de abordagem social de rua da Sedes vão distribuir material explicativo nos principais pontos da folia

O Carnaval chegou e agora é cair na folia. É importante, porém, ficar atento a algumas situações irregulares envolvendo crianças e adolescentes, como a venda de bebida alcoólica ou a atuação como flanelinha ou, ainda, quando elas cobram passagens em transporte pirata. Sim, eventualmente você pode acabar pagando por esses ou outros serviços e nem percebe. Nesse caso, há alguém, em um gesto criminoso, explorando essa vulnerabilidade com um trabalho que pode até gerar risco.
Para sensibilizar os foliões sobre o assunto, a Secretaria de Desenvolvimento Social estará nos principais pontos carnavalescos do Distrito Federal para uma campanha de combate à exploração do trabalho infantil. Durante todos os dias de festa, as equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social percorrerá os bloquinhos orientando as pessoas a não incentivarem esse mercado.
Conscientização
A ação é muito mais que panfletagem ou simples distribuição de material informativo. “É um trabalho com conscientização, no qual vamos falar sobre o conteúdo e chamar a atenção para a importância de ficar atento a essa questão”, enfatiza o secretário Ricardo Guterres. “Muitas vezes a gente não percebe que pequenos gestos favorecem o trabalho infantil, como dar a latinha vazia para a criança catadora”, explica. “É preciso pensar onde estão os pais dela, quem mandou ela fazer aquilo, os riscos de estar sozinha e em locais perigosos expostos a pessoas mal intencionadas, entre outros fatores”, complementa.
A ação é articulada com órgãos como Secretarias de Justiça e Cidadania, e de Cultura e Economia Criativa, além do Conselho Tutelar e demais órgãos de garantias de direito.
Quem presenciar alguma situação de exploração do trabalho infantil a recomendação é para não estimular essa prática. Além disso, o cidadão pode e deve informar aos seguintes órgãos competentes:
– Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) – 3213-0741
– Disque 100
– Ouvidoria do GDF – 156
– Conselho tutelar da região
*Com informações da Sedes

Comissão da OAB visita o Aterro Sanitário de Brasília



Representantes da entidade conheceram tratamento do SLU para chorume gerado a partir das 2,7 mil toneladas de resíduos diários



| Foto: SLU / Divulgação
Cinco membros da Comissão de Direito Ambiental e Sustentabilidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção DF, visitaram nesta quinta-feira (20) o Aterro Sanitário de Brasília para conhecer as ações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no tratamento de chorume. O resíduo é resultado do aterramento de 2,7 mil toneladas de resíduos diariamente.
Eles foram recebidos pelo diretor do SLU, Gustavo Souto Maior, que agradeceu a visita e disse ser importante que a OAB conheça a situação, in loco, para ajudar a esclarecer a população. O dirigente lembrou o fato de que diversas reportagens “truncadas” já foram produzidas por veículos de comunicação sobre o assunto, mais confundindo do que esclarecendo a opinião pública.
O diretor detalhou todas as ações adotadas desde maio do ano passado, quando a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) parou de receber o chorume gerado no ASB. Em decorrência dessa interrupção, o SLU precisou construir lagoas de estocagem enquanto contratava uma empresa, emergencialmente, para fazer o tratamento.
O tratamento começou em novembro, com resultados acima do esperado. Tanto que o SLU recebeu autorização da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) para lançar o efluente tratado no córrego Melchior, já que ele apresenta qualidade que atende às exigências legais estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. “Tenho certeza de que esse sistema de tratamento contratado pelo SLU vai virar uma referência nacional”, disse.
Foto: SLU / Divulgação
Gustavo explicou que houve um pequeno transbordamento em duas lagoas no mês passado, ambos contidos por leiras de terra sem comprometer, em hipótese nenhuma, o córrego Melchior, que fica a 200 metros do local. Com o novo contrato de tratamento, assinado em 10 de fevereiro, o volume de chorume a ser tratado aumentou para 1,2 mil metros cúbicos dia, o que vai permitir o tratamento gradual do passivo acumulado – cerca de 40 milhões de litros estocados em dez lagoas.
O presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB, Romulo Nagib, afirmou ter ficado muito satisfeito em ver a seriedade com que a questão é tratada, reconhecendo a responsabilidade do SLU para evitar qualquer impacto ao meio ambiente. Ele falou ainda sobre a importância da próxima etapa, de zerar o chorume acumulado.

* Com informações do Serviço de Limpeza da Urbana

Uso de cartões de crédito em táxis é regulamentado



Passageiros poderão pagar também na modalidade débito. Taxistas têm até 60 dias para colocar a medida em prática



Pegar um táxi sem dinheiro em espécie é algo bem difícil no Distrito Federal. Mas, a partir de abril, essa situação pode mudar. Nesta sexta-feira (21), o governador Ibaneis Rocha regulamentou a legislação que prevê a obrigatoriedade de se disponibilizar pagamento por meio de cartões de crédito e débito na prestação do serviço de táxi em todo o DF. 
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Segundo a determinação, os taxistas terão de providenciar os serviços em até 60 dias. O texto ainda proíbe diferenciação de cobrança para o pagamento em dinheiro ou cartão. “É vedada a cobrança de preço superior à tarifa fixada pelo poder público em razão da forma de pagamento por meio de cartões de crédito e débito”, descreve o documento. 
No entanto, o desconto para pagamento à vista em espécie está autorizado. “Desde que haja publicidade clara sobre a diferenciação de preços”, detalha a publicação. Ao cliente, que optar pelo pagamento em cartão, deverá ser fornecido recibo impresso constando o número do CNPJ ou CPF do autorizatário ou do motorista.  
A determinação atinge todos os carros, sejam eles conduzidos por autorizatário autônomo, motorista de pessoa jurídica, motorista auxiliar e titular ou sócio de pessoa jurídica, que atue como motorista na prestação do serviço de táxi.

Um espaço aberto para acolhimento e orientação



Adolescentro, da Secretaria de Saúde, ajuda a desenvolver o afeto e a autonomia de jovens. Trabalho envolve os pais, que têm participado cada vez mais das atividades



Em funcionamento na 605 Sul, o Adolescentro trabalha com atendimento a jovens que apresentam algum tipo de transtorno | Fotos; Renato Araújo / Agência Brasília
Há um ano, Letícia era descrita como uma menina muito ansiosa. Tão ansiosa que costumava se irritar facilmente em qualquer situação. Assim a estudante do ensino fundamental era vista pelos pais e professores, que achavam que a fase podia passar a qualquer momento. Mas não passou. Pior: evoluiu para uma automutilação. A mãe, Vanilza Rosa dos Santos, 42 anos, procurou ajuda e descobriu que a filha tinha mais do que ansiedade. Letícia tem fobia social e foi diagnosticada com autismo leve e depressão.
Depois de bater à porta de outros locais especializados em tratamento de pacientes com o mesmo tipo de doença da filha e não encontrar o resultado que esperava, Vanilza procurou o Centro de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção ao Adolescente em Família (Adolescentro) da Secretaria de Saúde (SES), na 605 Sul. Foi a escolha mais acertada.
Equipe interdisciplinar
O lugar é um centro de excelência capacitado para o tratamento de pacientes de 12 anos a 17 anos e 11 meses que apresentam algum tipo de transtorno ou sofrimento psíquico. Além do serviço ambulatorial, o Adolescentro oferece psicólogo, psiquiatra, fonoaudiologista, enfermeira, ginecologista, pediatra e assistente social, entre outros especialistas ligados à saúde. “Todos os nossos profissionais são interdisciplinares”, informa a assistente social Ana Mirian Garcia.
A procura aumenta a cada ano. Isso é devido, em maior parte, ao grupo terapêutico que se reúne uma vez por semana – geralmente, às quintas-feiras – com os adolescentes e seus pais. Durante esses encontros, são desenvolvidas práticas que visam melhorar ou fortalecer sentidos ou vínculos nos adolescentes com algum tipo de sofrimento.
Os grupos são reunidos separadamente por salas. Numa, ficam os pais, e em outra, os adolescentes. As dinâmicas são voltadas à ressocialização dos pacientes. “Aqui tem de ser uma passagem; a vida deles é na sociedade”, pontua Ana Mirian. “Eu quero que, quando o adolescente saia daqui, vá à Atenção Básica, por exemplo, sem ficar com medo”.
Cada grupo tem até 12 pacientes. Com o sucesso do programa, a coordenação já pensa em aumentar o quantitativo. “Essa primeira turma termina em maio”, situa a fonoaudióloga Tatiana Leonel. “Vamos ter de abrir duas iniciando em maio e terminando em agosto e outra começando nesse mês com término em setembro”.

Participação da família
O motivo da inclusão dos pais nessas atividades é a meta de capacitá-los para lidar da melhor maneira com o problema dos filhos. A ideia tem aprovação dos responsáveis pelos jovens, tanto que a turma dos pais, geralmente, é maior que a dos filhos. “Às vezes, o pai e a mãe querem frequentar, então a gente os incorpora à turma”, conta o dentista Benhur Machado Cardoso, também integrante da equipe do Adolescentro.
Nas dinâmicas, são desenvolvidas atividades para despertar o senso de coletividade e interação dos adolescentes. Há lições de higiene, de como melhorar a coordenação motora e para trabalhar a autonomia. Em outras sessões, os pacientes são treinados a melhorar as habilidades para lidar com situações que não conseguem resolver, como se socializar com os colegas.
“Todos os dias, temos uma proposta de atividade diferente, até mesmo para não cair na rotina”, relata a fonoaudiologista Tatiana Leonel
“Pode vir uma situação nova, como mudança de escola – o adolescente entra em crise”, exemplifica Ana Mirian.  Também há aulas de yoga e reiki. “Todos os dias, temos uma proposta de atividade diferente, até mesmo para não cair na rotina”, explica Tatiana Leonel.
Vanilza dos Santos, que inscreveu a filha no centro: “A meu ver, foi fundamental esse grupo na minha vida”
Letícia está há um ano no grupo terapêutico do Adolescentro. Vanilza, sua mãe, destaca que participar dos encontros foi importante para saber lidar com o problema da jovem. Ela aprendeu a colocar limites para a filha, a desenvolver o sentimento afetivo nela e a mostrar a importância de fazer amigos. “A meu ver, foi fundamental esse grupo na minha vida”, assegura. “Foi um aprendizado diferente. Agora, ela quase não tem tido crises – não com a mesma intensidade de antes”.

Silvia Abravanel pode deixar o 'Bom Dia e Cia' após polêmica no SBT







A apresentadora irá viajar para Orlando para encontrar Silvio Santos e conversar sobre sua permanência no programa

Silvia Abravanel pode deixar o 'Bom Dia e Cia' após polêmica no SBT
Notícias ao Minuto Brasil
21/02/20 06:50 ‧ HÁ 2 HORAS POR FOLHAPRESS
FAMA TELEVISÃO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A apresentadora Silvia Abravanel analisa se deixa ou se continua no comando do infantojuvenil Bom Dia e Cia, programa matutino do SBT. Isso acontece depois de ela ter entrado em uma polêmica ao chamar parte de sua equipe para a frente das câmeras e perguntar a ela sobre sua folga na última semana.
 
A atitude foi encarada por algumas pessoas como um constrangimento público, já que a atração era ao vivo (veja abaixo o momento). Isso aconteceu porque uma publicação de um site noticioso dizia que ela havia faltado a uma gravação sem avisar e isso teria causado chateação nos bastidores.
Silvia alega que tinha um compromisso e que havia avisado. No momento ao vivo, com a indefinição das respostas dos componentes, ela chega a indagar a diretora sobre ter ou não comunicado a equipe.
Agora, parece que ela não está mais disposta a continuar à frente do matutino. Segundo informações do colunista do programa Melhor da Tarde (Band) Rafael Pessina, ela está indo para Orlando encontrar o dono da emissora, que no caso é Silvio Santos, o próprio pai dela. A apresentadora estaria decidida a sair de vez do SBT.
Perguntado sobre o assunto, a emissora afirmou que não comentaria o caso até semana que vem, quando se encerrará o prazo para que Silvia decida se sai ou se continua. Até lá, desenhos vão substituir as entradas ao vivo da apresentadora no Bom Dia e Cia.
fama ao minuto