terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

CAE aprova mais proteção para investidor anjo em 'startups'




Da Redação | 11/02/2020, 13h38
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (11) um projeto de lei (PLP 214/2019 — Complementar) que aumenta o nível de proteção para o investidor anjo, que pode ser tanto uma pessoa próxima do empreendedor quanto um empresário ou executivo que investe recursos ao enxergar potencial em uma startup. A matéria seguiu para o Plenário.
Do senador Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ), o projeto faz alterações no Estatuto Nacional da Microempresa (Lei Complementar 123, de 2006) para isentar o investidor anjo de qualquer responsabilidade civil, comercial, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza em relação à empresa. O texto também impede que o investidor seja atingido por eventual desconsideração da personalidade jurídica da empresa patrocinada.
O autor lembra que o investidor anjo é uma figura central para o desenvolvimento das startups — como são chamadas as empresas que estão no início de suas atividades e buscam explorar atividades inovadoras no mercado. Além do aporte financeiro, essa relação pode trazer contribuições sob a forma de ampliação das oportunidades, networking e aconselhamento recebido de um investidor experiente e bem-sucedido.
Flávio Bolsonaro argumenta que, se o investidor anjo “não é considerado sócio, deveria ser consentâneo lógico que não deve estar sujeito às regras de desconsideração da personalidade jurídica”. O senador aponta, entretanto, que ainda existem manifestações a respeito de incertezas quanto ao nível de proteção conferido a esses investidores, que poderiam ser afetados por interpretações que terminem por enquadrá-los como acionistas ou que considerem o investidor como parte de um mesmo grupo econômico.
Na visão do autor, o projeto é importante por dar mais segurança e proteção para o investidor anjo. O projeto também deixa claro que, na hipótese de encerramento das atividades da empresa, o investidor anjo não responderá por qualquer obrigação pendente além do limite do seu investimento na startup.
Com o intuito de estimular esse tipo de investimento e ampliar as garantias conferidas ao investidor anjo, o texto estabelece uma ampliação do prazo dos contratos de participação para até 10 anos, em oposição aos atuais sete anos. O projeto também permite a remuneração por seus aportes pelo prazo de até sete anos — dois a mais que atualmente.
O relator, senador Marcos Rogério (DEM-RO), apresentou relatório favorável à matéria. Para ele, a segurança jurídica é crucial para o desenvolvimento econômico de qualquer país. Marcos Rogério aponta também que “os riscos precisam ser minimante mensuráveis, caso contrário, não haverá investimentos”. Na visão do relator, a proposição é benéfica para o desenvolvimento econômico do país e será capaz de atrair mais investidores para as startups.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

MP pede US$ 300 milhões de indenização por acidente com a Chapecoense




Da Redação | 11/02/2020, 13h44
O procurador da República Carlos Prola Júnior revelou nesta terça-feira (11), na CPI do Acidente Aéreo da Chapecoense, que a partir da atuação do Senado e as informações que foram colhidas por familiares foi possível ajuizar uma ação com a perspectiva de tutela dos interesses de consumidores. Segundo ele, vítimas e familiares são protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O pedido inicial, feito pelo Ministério Público Federal (MPF), é de uma condenação global de US$ 300 milhões para custear as indenizações de todas as famílias, já que esse é o valor previsto na apólice inicial da companhia aérea LaMia, empresa boliviana proprietária do avião que caiu em 2016 na Colômbia, matando 71 pessoas.
O procurador mostrou indignação com o termo de pagamento de “suposta ajuda humanitária” que foi oferecido às famílias das vítimas. Segundo ele, o termo conta com diversas cláusulas abusivas que abrem mão de todos os direitos de indenização devidas. Essa seria uma tentativa, disse, de resolver a situação por um valor abaixo da própria apólice mínima que foi contratada com a empresa LaMia e, a partir disso, exonerar seguradora, corretora e demais envolvidos.
Prola Junior afirmou que houve resistência da seguradora em dar cumprimento às apólices de seguro da aeronave. Assim, foi possível identificou que havia culpa extracontratual por parte da corretora e da seguradora que conduziram o processo de renovação do seguro da LaMia de forma irregular.
— Eles foram reduzindo a cobertura, reduzindo o limite da apólice, que era de 300 milhões de dólares, e chegaram a US$ 25 milhões, menos de dez vezes o valor inicial que havia segurado aquela aeronave. Agindo dessa forma, permitiram a retomada da atividade de uma companhia que não tinha a mínima condição de operar —, disse.
Por este motivo, o MPF entrou com a ação que visa responsabilizar não apenas as seguradoras, mas também a corretora de seguros envolvida, a corretora boliviana e a própria empresa LaMia. Além das empresas sediadas no exterior, as subsidiárias desses grupos  que operam no Brasil também estão sendo responsabilizadas. Segundo o procurador, uma delas é o grupo Tokio Marine, que atua no mundo inteiro.
— O MPF pede nessa ação que sejam condenados todos os envolvidos, inclusive a corretora e a resseguradora envolvida, e as empresas subsidiarias no Brasil desses grupos econômicos, tanto pela responsabilidade contratual, pelos seguros que foram firmados, tanto pela responsabilidade extracontratual, por derem causa a esse evento. A atuação dessas empresas não foi exatamente regular e eles deram causa a esse acidente no momento em que permitiram, firmando uma apólice muito abaixo do mínimo necessário para cobrir os riscos —, afirmou.
O senador Espiridião Amin destacou que nenhum atleta ou turista questiona as condições da aeronave antes de embarcar.
— O fato é que foi autorizada a decolagem de um avião que ia representar o país, a CBF, em uma competição internacional. Se a autoridade chapa branca autorizou a decolar, é porque estão satisfeitas as condições para o voo.
A audiência pública foi realizada em caráter interativo, por meio do Portal e-Cidadania, do Senado. Do Mato Grosso, o Edson Nolasco perguntou “qual atitude o governo brasileiro tomou ou poderá tomar contra a empresa estrangeira responsável pelo acidente”
Em resposta ao questionamento, o presidente da CPI, senador Jorginho Mello (PL-SC), disse que já falou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para que o governo brasileiro assuma essa luta em favor das vítimas e das famílias das vítimas.
A comissão aprovou também 20 requerimentos de convocação de pessoas ligadas às seguradoras, entidades esportivas e à companhia LaMia, entre outros depoentes. Foi aprovado convite apenas ao diretor de Relações Institucionais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marcelo Aro. Os pedidos de convocação foram apresentados pelo relator, senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), e pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Hmib é referência em dieta para crianças epilépticas



Tratamento cetogênico consiste em cardápio rico em gorduras, pobre em carboidratos, acompanhado de proteínas. Com isso, é possível reduzir as crises

As crises de epilepsia da pequena K.T. , de quatro anos, fizeram com que sua mãe se mudasse do Maranhão para o Distrito Federal em busca de uma cura. O destino escolhido não foi por acaso. O DF é referência no tratamento de crianças epilépticas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da dieta cetogênica.
O serviço é o único desse tipo no Centro-Oeste, oferecido no Ambulatório de Dieta Cetogênica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O tratamento consiste em prescrever um cardápio com alimentação rica em gorduras, pobre em carboidratos, acompanhado de proteínas. Com a dieta, é possível reduzir em mais de 50% as crises e, como no caso de K., pode levar à cura.
Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde
“Antes da dieta cetogênica, ela tinha muitas convulsões e não andava direito. Em dois anos de acompanhamento, K. melhorou muito. Está interagindo mais, tem uma nova disposição. Apesar da vinda para o DF ter sido uma grande mudança em nossas vidas, valeu a pena”, conta Lucilene, mãe da pequena.
As melhorias ocorrem porque a dieta promove uma troca de combustível no corpo, que normalmente utiliza glicose e passa a usar gordura como fonte de energia. Se pouco carboidrato permanece na dieta, o fígado converte a gordura nos chamados corpos cetônicos. O número elevado deles no organismo leva à redução da frequência de convulsões epilépticas nos pacientes.
Desde que o ambulatório passou a funcionar, em 2016, 47 crianças foram submetidas à terapia. Entre elas, o pequeno M. que começou a dieta quando tinha pouco mais de dois anos. Ele sofria mais de 100 convulsões por dia, devido à falta de oxigenação durante o nascimento. Passou por diversos exames e medicamentos, incluindo tratamentos em São Paulo. Só conseguiu melhorar depois de ser atendido no Hmib.
“Mateus tem outra vida hoje”, afirma sua mãe, a professora S.L. Ao conhecer sobre a dieta cetogênica, em uma palestra no Hmib, ela decidiu reduzir carboidratos e açúcares da dieta do filho. S. lembra que quando conseguiu marcar a consulta no ambulatório do hospital, em pouco mais de uma semana M. parou de ter convulsões. Depois disso, ele ficou três meses direto sem convulsões, algo inédito para a criança.
“Elas começaram quando ele tinha três meses de idade, e até então não paravam. A minha vida era por conta dele. Mas ele melhorou muito nesse tempo que é acompanhado aqui. Hoje, dorme melhor, tem disposição, não é mais apático e não tem mais convulsões. Foi uma revolução nas nossas vidas”, relata, emocionada.
Difícil controle
A coordenadora do Ambulatório de Dieta Cetogênica do Hmib, Ludmila Uchoa, explica que tratamento é utilizado em pacientes com epilepsias de difícil controle. Ou seja, que não melhoram com o uso de medicamento. Entre os principais alimentos utilizados estão creme de leite, bacon, ovos, azeite, verduras e legumes. “O DF é uns dos poucos que fornece uma fórmula pronta para dieta cetogênica. Recebemos vários pacientes de outros estados. Muitos deles da Bahia”, informou Uchoa.
Qualquer criança pode ter acesso ao serviço, desde que encaminhada pelo neuropediatra assistente. A indicação é para epilepsia refratária, de pacientes que não responderam a medicação e sem possibilidade de tratamento cirúrgico. No ambulatório, a criança é acompanhada por um neuropediatra e uma nutricionista. Ambos sabem manejar os possíveis efeitos colaterais da dieta.
Segundo a nutricionista Giselle Xavier, o atendimento multidisciplinar é uma das principais chaves para alcançar os resultados positivos trazidos com o serviço. “A neuropediatra faz toda a avaliação da parte medicamentosa, da evolução da epilepsia e das crises convulsivas. A nutrição vem com a parte da dieta”, explicou.
O atendimento no ambulatório ocorre toda quarta-feira, das 13h às 18h. O acesso ao serviço começa na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência do paciente.

Epilepsia
É uma doença que provoca convulsões recorrentes. Acomete em torno de 50 milhões de pessoas no mundo. No Brasil há 3 milhões de pacientes sofrendo com os sintomas da doença, mais frequentes na infância.  A epilepsia deve ser tratada assim que for diagnosticada. O tipo de crise é o que define a melhor opção terapêutica.

Com informações da Secretaria de Saúde-DF
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA

CI aprova projeto que proíbe corte de água antes de 90 dias sem pagamento




Da Redação | 11/02/2020, 13h44
A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (11) o Projeto de Lei 2.206/2019, do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que permite o corte do fornecimento de água somente após 90 dias de inadimplência por parte do usuário. A matéria segue para a Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC).
A proposta altera a Lei do Saneamento Básico (Lei 11.445, de 2007). O texto determina que a interrupção completa dos serviços de água e esgoto só será efetivada depois que o usuário residencial deixar de pagar a conta por três meses seguidos.
O senador Weverton (PDT-MA), relator do projeto, emitiu parecer favorável com emenda que altera o fornecimento diário proposto no texto original de 20 litros de água por pessoa residente na unidade usuária para 50 litros. O usuário só terá direito a esse mecanismo uma vez por ano.
“A proposição avança no sentido de equilibrar ainda mais o jogo de forças entre os atores envolvidos. Ao assegurar que durante 90 dias seja suprido um mínimo de água diário, capaz de satisfazer as exigências humanas fundamentais, a proposição estabelece um patamar suficiente de dignidade, ao mesmo tempo que impele a um comportamento condizente com o serviço prestado”, ressaltou o senador Werverton.
Atualmente, a Lei do Saneamento Básico permite que o prestador interrompa o fornecimento de água logo após a notificação. De acordo com o autor, Plínio Valério, a medida é uma tentativa de garantir que mesmo no caso de inadimplência, o fornecimento de água não seja imediatamente cortado.
“Não pretendemos, de forma alguma, estimular ou mesmo admitir a inadimplência. Como a ideia é conceder um prazo de carência antes da interrupção completa do fornecimento, não se deve permitir que o usuário permaneça sem pagar, por exemplo, até o limite de completar esse prazo e pague a conta que estiver mais atrasada, mantendo-se sempre em débito, mas por menos de três meses, e com o fornecimento garantido. Para evitar essa prática, definimos que a carência somente seja utilizada uma vez em cada ano civil, sendo considerado o início da carência a data da primeira conta não paga, independentemente de seu adimplemento posterior”, afirma Plínio Valério.

Requerimento

A CI aprovou ainda um requerimento para a realização de diligência externa na BR-364/RO. O objetivo é averiguar as condições da rodovia e a qualidade dos serviços dos contratos das obras de manutenção disponibilizadas aos usuários. O autor do requerimento é o presidente da CI, senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Coronavírus: chineses vestem sacos plásticos para andar na rua



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Guedes promete descentralizar recursos da União



Ministro da Economia participou do 8° Forum dos Governadores, em Brasília. Tributação dos combustíveis e reavaliação dos fundos públicos pautaram o debate

O ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu a governadores que  vai descentralizar recursos da União para fortalecer estados e municípios. Guedes se reuniu com os chefes dos executivos estaduais nesta terça-feira (11), em Brasília, durante o 8° Fórum dos Governadores, em Brasília. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, presidiu o encontro. 
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O fim da tributação do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços  (ICMS) nos estados para os combustíveis e a extinção dos fundos públicos em tramitação no Senado Federal dominaram o debate. A União detém 68% de toda a tributação de impostos do país. Estados e municípios dividem o resto.  
Guedes garantiu a mais de 22 governadores de 26 estados e do Distrito Federal que o propósito do governo federal é atender os entes federativos e, em dez anos, tirar do poder da União R$ 450 bilhões.
Quero fazer o programa de descentralização dos recursos, mudar a base de impostos e deixar estados e municípios cada vez mais fortesPaulo Guedes, ministro da Economia
SufocoAo desafiar os governadores a isentar a tributação do ICMS dos combustíveis nos estados, o presidente da República Jair Bolsonaro provocou um debate entre as lideranças dos entes da Federação – que lutam por um pacto federativo que os tirem do sufoco orçamentário. 
Para o governador do DF Ibaneis Rocha, a redução de impostos, ansiada pela população, tem um caminho a ser obedecido para ser alcançada. “No futuro, com a reformulação do Estado, a votação da reforma tributária e a formulação do pacto federativo, teremos condições de reduzir não só os impostos dos combustíveis, mas de diversas outras áreas”.
Fundos públicosO Fórum teve início com a apresentação do presidente do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Tarja Fonteles, sobre sugestões de emendas a Propostas de Emenda à Constituição (PECs 15, 186, 187, 188) que tratam do Pacto Federativo e fundos públicos, como o Fundeb. A fala de Fonteles foi acompanhada por apontamentos dos governadores.
Dados divulgados pelo ministério da Economia indicam a existência de 281 fundos da União, o que representam R$ 220 bilhões. 
A PEC 187/2019, que trata da extinção de fundos infraconstitucionais e faz parte do Plano Mais Brasil – chamada de PEC dos Fundos Públicos – será lida nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O assunto interessa os governadores, que se sentem desassistidos pelos investimentos do governo federal. Pela proposta, a União usaria esses recursos para abater a dívida pública. 
O governador da Bahia, Rui Costa, lembrou o Fundo de Aviação como um um daqueles que, se permanecer, deve ser cobrada uma melhor aplicação, beneficiando estados e municípios. “A União está tomando de volta recursos que deveriam estar aplicando nos estados construindo aeroportos, gerando empregos, desenvolvimento e turismo. Isso precisa ser mudado”.
Já Ibaneis Rocha defendeu que os governadores se reposicionem casos os fundos sejam mantidos. “Se não dermos o indicativo de que esses recursos dos fundos devam ser rateados entre estados e municípios, vamos sinalizar que estamos abrindo mão deles.”
DA AGÊNCIA BRASÍLIA 

Projeto financiado por fundo constitucional deve respeitar sustentabilidade, aprova CMA



Da Redação | 11/02/2020, 13h50
Os projetos financiados com recursos dos fundos constitucionais terão que cumprir critérios de sustentabilidade. É o que determina um projeto de lei aprovado nesta terça-feira (11) na Comissão de Meio Ambiente (CMA). O PL 5.788/2019 segue para análise terminativa da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a proposta altera a Lei 7.827, de 1989, que regulamenta a execução dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO). Entre as mudanças, o projeto inclui dispositivo na lei para que a execução dos programas que utilizem esses recursos observem os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS).
No caso específico do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, metade dos recursos serão direcionados a programas que levem em consideração atividades econômicas relacionadas à preservação e recuperação do meio ambiente, ao desenvolvimento de indústrias e tecnologias que explorem o patrimônio natural da região e ao fomento do turismo sustentável e ecoturismo.
O texto ainda estabelece que, na criação de novos centros, atividades e pólos dinâmicos, deverão ser priorizadas regiões que estejam realizando esforços efetivos para diminuir a área ilegalmente desmatada ou para recuperar outras que sofreram desmatamento.
Para o autor, é preciso integrar os objetivos dos fundos constitucionais a um modelo de desenvolvimento que priorize as atividades econômicas sustentáveis, incorporando a suas diretrizes o fortalecimento da cadeia produtiva da sociobiodiversidade, a bioindústria, o ecoturismo e o uso do enorme patrimônio genético do Brasil.
“A Região Norte, em particular, tem todas as condições de estar à frente desse processo e fincar as bases de seu desenvolvimento no conhecimento tradicional, científico e empresarial e no seu patrimônio ambiental caracterizado pela megadiversidade da flora e da fauna e grande disponibilidade de água doce, integrando as políticas de desenvolvimento regional aos princípios da sustentabilidade”, justifica.
O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), apresentou parecer favorável ao projeto. Ele destaca que um dos principais méritos da proposição é estabelecer que o financiamento aos setores produtivos deve se harmonizar com os planos regionais de desenvolvimento e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
“Estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), os 17 ODS são objetivos globais para ações contra a pobreza, pela proteção do planeta e para garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade”, ressalta Wagner em seu relatório.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Projeto que garante passagem gratuita a jovens de baixa renda é aprovado na CI




Da Redação | 11/02/2020, 13h52
A Comissão de Infraestrutura aprovou nesta terça-feira (11) um projeto de lei que amplia o direito de jovens de baixa renda de terem vagas gratuitas no transporte interestadual. Aprovado em caráter terminativo, o PL 1.376/2019, do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que senadores apresentem recurso para votação em Plenário.
O relatório é do senador Irajá (PSD-TO), que modificou parcialmente o texto aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH). O relator na CDH, senador Paulo Paim (PT-SP), incluiu a expressão “semiurbanos” para se referir às linhas de ônibus que atenderiam os jovens de baixa renda favorecidos pelo projeto. Irajá retirou essa expressão do texto. Ele adotou o termo “transporte coletivo interestadual de caráter urbano” na reserva de vagas para jovens de baixa renda. A redação acompanha o que já prevê o Estatuto da Juventude (Lei 12.582, de 2013), que assegura duas vagas gratuitas e duas vagas com desconto de 50%.
Izalci defendeu a aprovação do projeto.
— Nós temos aqui perto do Distrito Federal alguns municípios de Goiás, como Águas Lindas e Novo Gama, em que é só atravessar uma pista. Grande parte dos alunos estuda no Distrito Federal. Eles têm que pagar um transporte interestadual, pagar uma passagem muito mais cara, inclusive. E não têm os mesmos benefícios que outros estados — disse.

Legislação

Jovens de 15 a 29 anos, com renda de até dois salários mínimos, podem viajar de graça em ônibus que façam rotas interestaduais. O direito foi regulamentado em 2016 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Atualmente a gratuidade e o desconto são válidos apenas para ônibus convencionais e em viagens entre estados diferentes. O projeto esclarece que, no caso de municípios ou cidades vizinhas de dois estados diferentes — o chamado transporte interestadual urbano —, os jovens de baixa renda também passam a ser contemplados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Internautas aprovam o nome de Lixo Papão para mascote da Adasa



A ideia é fazer dele o personagem das futuras campanhas da Agência para demonstrar, de forma lúdica, a importância do descarte consciente do lixo

Lixo Papão é o nome do Monstro do Lixo, mascote da mais recente campanha de utilidade pública da Agência Reguladora de Águas Energia e Saneamento Básico (Adasa). A campanha busca conscientizar a população sobre os efeitos do descarte irregular dos resíduos sólidos na drenagem urbana.
A nova identidade foi decidida em enquete realizada na rede social Facebook da Agência. Durante seis dias, mais de seis mil pessoas votaram nas três opções oferecidas: Lixo Papão, Sujeirão e Mega Lixo. O nome escolhido recebeu mais de quatro mil curtidas.
O personagem estará de volta no dia 27 de fevereiro – nas emissoras de rádio e TV, salas de cinema e nas redes sociais – quando será lançada nova campanha da Adasa, sobre a importância da coleta seletiva.
A ideia é fazer do Lixo Papão o personagem das futuras campanhas da Agência para demonstrar, de forma lúdica, a importância do descarte consciente do lixo.
*Com informações da Adasa

   AGÊNCIA BRASÍLIA*