sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Comissão mista pode votar mudanças na MP do 13° do Bolsa família



Da Redação | 07/02/2020, 17h55
Está marcada para a próxima terça-feira (11), às 14h30, a leitura e a votação do relatório do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) à Medida Provisória (MP) 898/2019, que estabeleceu o pagamento de 13º aos beneficiários do Bolsa Família em 2019. As duas últimas reuniões da comissão que analisa a MP foram adiadas por falta de quórum.
O texto do Executivo criou o abono natalino apenas para o ano passado. Além de transformar o 13º do Bolsa Família em benefício anual, Randolfe Rodrigues propõe no relatório a extensão para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência e a idosos acima de 65 anos.
O relator aponta o interesse do governo de que a medida perca a validade. A MP expira no dia 24 de março. Na prática, como os benefícios já foram liberados, a perda do prazo de vigência não alteraria os efeitos da medida, mas faria com que o relatório não fosse votado. Para Randolfe, o governo precisa assumir a real intenção.
— Que o governo arque com a responsabilidade de dizer para milhões de famílias brasileiras que não quer não pagar o décimo terceiro para o Bolsa Família e o BPC, que não quer tirar nada dos ricos, que não quer abrir um milésimo do Orçamento para pagar os mais pobres — disse o relator na última quarta-feira.
De acordo com Randolfe, a tributação de lucros e dividendos seria a fonte de recursos para financiar as mudanças. Ele afirmou que está disposto a buscar outra solução em reuniões com governistas no início da próxima semana.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

CRE sabatina indicado para embaixada brasileira nos EUA na quinta-feira


07/02/2020, 18h02
O diplomata Nestor José Forster Junior, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o cargo de embaixador em Washington, nos Estados Unidos, será sabatinado na Comissão de Relações Exteriores (CRE) na próxima quinta-feira (13). O relator da mensagem presidencial (86/2019), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), destacou o currículo do indicado e a importância das relações entre o Brasil e os Estados Unidos. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) também elogiou a indicação de Forster. No mesmo dia também será sabatinado Hermano Telles Ribeiro, indicado para a embaixada em Beirute, no Líbano (Mensagem 87/2019), que tem a relatoria do senador Esperidião Amin (PP-SC). Reportagem, Iara Farias Borges.
Fonte: Agência Senado

Combate a assédio em empresas pode ser votado quarta-feira em comissão



Da Redação | 07/02/2020, 18h15
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) tem reunião marcada para quarta-feira (12), às 9h30, com 26 itens na pauta. Um deles é o projeto que estabelece medidas de combate aos assédios sexual e moral nas empresas (PL 1.399/2019).
Do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), a proposta define violência e assédio no ambiente de trabalho como um conjunto de comportamentos e práticas, ou de ameaças relacionadas, que se manifestam isolada ou repetidamente e que causem ou sejam capazes de causar dano físico, psicológico, sexual ou econômico. O assédio pode afetar de maneira desproporcional pessoas de um sexo ou gênero determinado.
Para dar mais efetividade ao combate à violência e ao assédio, o texto determina que as empresas adotem código de ética e de conduta para regular a relação entre seus dirigentes e seus empregados. Também clientes e fornecedores também devem ser incluídos no código, de modo a estabelecer limites e indicar as penalidades, em caso de violência ou assédio.

Apoio psicológico

Estabelecimentos com 100 ou mais empregados deverão ter um setor de apoio às vítimas de violência e assédio no ambiente de trabalho. Essas empresas deverão manter uma equipe profissional especializada em atendimento psicológico em que seja garantida a privacidade do denunciante e o sigilo das informações. Também está prevista a abertura de um serviço de contato telefônico e de um ambiente virtual para possibilitar a denúncia anônima, caso o empregado prefira não se apresentar pessoalmente.
A relatora, senadora Leila Barros (PSB-DF), é favorável ao projeto. Ela, no entanto, apresentou várias emendas em seu relatório. Leila registra que as alterações tiveram como base a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do tema, lançada no ano passado. Com base nesse documento, a senadora lembra que a prática do assédio está associada à violência e não prevê distinção em relação a homens e mulheres. Assim, Leila retirou a referência original a mulheres, fazendo com que o texto alcance também os homens. 
Outra mudança tem a ver com o valor da multa. O texto original deixava para o governo definir o valor da multa para o empregador que descumprir as normas previstas no projeto. Já no relatório, Leila estabelece o valor entre R$ 425,00 e R$ 42.500,00. O projeto tramita em caráter terminativo. Se aprovada na comissão e não houver recurso para o Plenário, a proposta será enviada para a análise da Câmara dos Deputados.
Na mesma reunião, a CAS vai votar o projeto que regulamenta o exercício das profissões de transcritor e de revisor de textos em braile (PLS 50/2017) e o que trata das atividades de repórter cinegrafista e cinegrafista radialista (PLC 161/2015). Também consta da pauta o projeto que inclui, entre os rendimentos isentos do Imposto de Renda, os proventos recebidos por portadores do mal de Alzheimer (PLS 61/2017).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Funai defende consulta prévia sobre linhas de transmissão de energia em terras indígenas


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07/02/2020, 18h16
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) discute o Projeto de Lei Complementar (PLP) 275/2019, que permite a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica por terras indígenas. Autor da proposta, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), argumenta que a iniciativa permitirá a integração energética de Roraima. Porém, representante da Funai antecipou que a fundação não tem condições de fiscalizar as obras e defendeu uma consulta aos próprios índios sobre o tema.  Confira reportagem completa de José Odeveza, da Rádio Senado.
Fonte: Agência Senado

CPI das Fake News vai ouvir representantes de empresas de telefonia



Da Redação | 07/02/2020, 18h29
Está marcada para a próxima quarta-feira (12), às 13h, mais uma reunião da CPI mista das Fake News. Foram convocados o diretor de tecnologia da informação e segurança cibernética da Oi, Angelo Coelho da Silva Neto; o diretor de relações institucionais da Tim, Leandro Guerra; o diretor de relações institucionais da Telefônica/Vivo, Enylson Flávio Martinez Camolesi; e o vice-presidente de relações institucionais da Claro, Fábio Andrade.
O requerimento, apresentado pela deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), afirma que “o mau uso da internet, inclusive incorrendo em atividade criminosa, só pode ser combatido se ocorrer um suficiente conhecimento do instrumental disponível e do histórico de alertas e providências em curso pelas empresas”. Segundo o texto, no caso das empresas de telefonia celular, que também ofertam outros serviços de comunicação, os depoimentos serão fundamentais para os trabalhos da CPMI.
Além dos representantes de empresas de telefonia, foram convidados o representante do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, Alexandre Castro; e o superintendente de controle de obrigações da Anatel, Gustavo Santana. Os requerimentos de participação foram apresentados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Angelo Coronel (PSD-BA).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Especialistas debatem PEC da Desvinculação dos Fundos na terça



Da Redação | 07/02/2020, 18h31
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve debater na terça-feira (11) proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC da Desvinculação dos Fundos (PEC 187/2019). Parte do pacote de medidas Mais Brasil, a proposta autoriza o governo usar para outras finalidades o dinheiro hoje retido em fundos infraconstitucionais, ou seja, que não previstos pela Constituição.
Os fundos concentram recursos em atividades ou projetos de áreas específicas, o que significa “amarrar” receitas a determinadas finalidades. Com isso, segundo o governo, o dinheiro fica “engessado” e muitas vezes acaba parado nos fundos, enquanto outras áreas sofrem com a falta de recursos.
De manhã, a partir das 9h, os senadores devem ouvir economistas, como o diretor da Instituição Fiscal Independente, Felipe Salto; o secretário adjunto de Orçamento, Geraldo Julião (Ministério da Economia) e os professores de economia José Luis Oreiro (UnB) e Esther Dweck (UFRJ). Também foram convidados o consultor aposentado Paulo Cesar Lima, da Câmara dos Deputados; o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual, Leonardo Edde; o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu Moreira;e a representante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Isabel Figueiredo.
À tarde, a CCJ receberá o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Kleber Cabral; e o presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro. São esperados ainda representantes dos Ministérios da Economia e da Ciência e Tecnologia, do Conselho Nacional de Saúde, do movimento social Oxfam Brasil, do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais e do Fundo Brasil de Direitos Humanos.
A CCJ deve votar a PEC na quarta-feira (12).
As duas audiências, sugeridas por requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE), serão na sala 3 da Ala Alexandre Costa. Ambas terão transmissão ao vivo pelo canal da TV Senado no Youtube (www.youtube.com/tvsenado) e haverá possibilidade de participação em tempo real do público.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

CCT pode debater projetos sobre uso da Inteligência Artificial



Da Redação | 07/02/2020, 18h34
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) poderá fazer uma audiência pública sobre os Projetos de Lei 5.051/2019 e 5.691/2019, que estabelecem os princípios para uso da Inteligência Artificial (IA) no Brasil. É o que estabelece requerimento do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a ser votado na comissão nesta quarta-feira (12), em reunião com início às 10h.
O PL 5.051/2019 define os princípios para uso da IA no Brasil, entre os quais estão o desenvolvimento inclusivo e sustentável; o respeito à ética, aos direitos humanos, aos valores democráticos e à diversidade; a proteção da privacidade e dos dados pessoais; e transparência, segurança e confiabilidade. O PL 5.691/2019, por sua vez, institui a Política Nacional de Inteligência Artificial, com o objetivo de estimular a formação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de tecnologias nesse setor.
Os dois projetos são de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN). O autor das proposições argumenta que, apesar das vantagens da IA, não se pode adotá-la de modo inconsequente, sem uma regulação mínima que traga as garantias necessárias a essa transição. Styvenson Valentim cita pesquisa da empresa de consultoria Accenture, segundo a qual a IA poderá duplicar as taxas de crescimento econômico anual até 2035. A previsão é que a tecnologia aumentará a produtividade em até 40%, o que permitirá a otimização do tempo por parte das pessoas.
Relator dos dois projetos e autor do requerimento da audiência pública, Rogério Carvalho destaca que o Brasil aderiu aos princípios da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) para o desenvolvimento da IA, em abril de 2019, e aprovou a Lei Geral de Proteção de Dados, "onde regula alguma responsabilidade das empresas que mantêm e utilizam dados públicos e privados".
“Os dados são a base para o desenvolvimento de produtos com IA, e uma boa legislação pode evitar problemas de privacidade denunciados recentemente na imprensa contra o Google e Facebook, nos Estados Unidos e Europa”, observa.
A reunião será na sala 15 da Ala Alexandre Costa.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:
http://bit.ly/audienciainterativa
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800 612211)
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Audiência marcará lançamento de aplicativo para avaliar conteúdo da mídia



Da Redação | 07/02/2020, 18h48
Está marcada para segunda-feira (10), às 9h, uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para debater a influência das fake news (notícias falsas) na sociedade. O foco do debate é o lançamento do aplicativo Eu Fiscalizo, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O requerimento para a audiência é do senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a comissão.
Os convidados para participar da audiência são a coordenadora de Políticas de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça, Patricia Grassi Osorio; a pesquisadora da Fiocruz e autora do aplicativo Eu Fiscalizo, Claudia Pereira Galhardi; a representante do Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social, Marina Pita; a representante do Instituto Alana, Lívia Cattaruzzi;  o diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz, Rodrigo Murtinho; o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fiocruz, Hermano Albuquerque de Castro; e a pesquisadora, coordenadora científica e supervisora do projeto de pesquisa, Maria Cecília de Souza Minayo.

Avaliação dos usuários

O aplicativo possibilita que usuários avaliem conteúdos veiculados nos meios de comunicação e entretenimento. De acordo com a Fiocruz, a ideia é que a sociedade possa notificar conteúdos impróprios, exercendo assim sua cidadania e o direito à comunicação e entretenimento de qualidade. O usuário pode avaliar conteúdos relacionados à produção, circulação e consumo de produtos midiáticos veiculados por TV aberta comercial ou por assinatura, serviços de streaming, jogos eletrônicos, cinema, espetáculos, publicidades e mídias sociais.
As denúncias de conteúdos veiculados nas TVs, espetáculos e cinema serão enviadas pela Fiocruz à Coordenação de Política de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. Já os conteúdos inapropriados divulgados em publicidade serão encaminhados ao Instituto Alana.
Além de registrar conteúdos inapropriados, o Eu fiscalizo informa as datas das notificações e permite o envio de foto, vídeos e mensagens de texto, como sugestões, elogios e reclamações. O aplicativo poderá ser baixado a partir do dia 10 de fevereiro em smartphones. 
A audiência pública ocorrerá no plenário 2 da Ala Nilo Coelho e será interativa, permitindo a participação do público com comentários ou perguntas.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:
http://bit.ly/audienciainterativa
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800 612211)
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Texto que permite exploração de energia renovável em assentamentos rurais está em pauta na CRA



Carlos Penna Brescianini | 07/02/2020, 18h57
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) deve votar nesta terça-feira (12) o PLS 384/2016, que permite a exploração e a geração de energias renováveis em assentamentos rurais. O projeto, do ex-senador José Agripino Maia (DEM-RN), já foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e está na forma de um substitutivo elaborado pelo relator, o senador Wellington Fagundes (PL-MT).
Na CRA o projeto tem caráter terminativo, ou seja, caso seja aprovado na comissão e não haja recurso para ser votado pelo plenário do Senado, já seguirá para ser examinado e votado pela Câmara dos Deputados.
As energias renováveis citadas no projeto são a eólica, a solar, hídrica e a biomassa, que poderão ocupar até 30% da área do assentamento. A implantação dessas energias, seja como pequenas centrais ou em estruturas, não podem inviabilizar a atividade agro-econômica prevista para a concessão do terreno.

Cerrado

Também está prevista na mesma pauta da CRA a votação do PL 1.459/2019, do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que prevê o aumento da área de proteção ambiental dos imóveis no bioma do Cerrado de 20% para 35%. Entretanto, o relator Izalci Lucas (PSDB-DF), se mostrou contrário em seu relatório.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

Argentino é o 1º caso latino-americano com coronavírus


 

Homem, que não teve a identidade revelada, está abordo do navio Diamond Princess, que está em quarentena em Yokohama, no Japão

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Diamond Princess está ancorado em Yokohama

Diamond Princess está ancorado em Yokohama

Reuters/Kim Kyung-Hoon - 04.02.2020
Um argentino é confirmado como primeiro caso de um latino infectado pelo coronavírus. O homem é um dos 61 passageiros infectados no navio de cruzeiro Diamond Princess, conforme informou o governo do Japão nesta sexta-feira (7).
Segundo o jornal argentino Clarín, o cruzeiro transporta 3.700 passageiros e tripulantes e está em quarentane no Japão. Destes, 273 foram submetidos a testes de triagem. Segundo o Clarín,  resultados dos 171 testes restantes chegaram, dos quais 41 foram positivos. Esses pacientes serão hospitalizados, assim como os anteriores.
Os testes foram realizados em pessoas que apresentavam sintomas ou que haviam entrado em contato com um passageiro que desembarcou em Hong Kong e foi diagnosticado com a doença. No entanto, o ministro da Saúde do Japão, informou nesta sexta que fará testes adicionais em idosos e também naqueles que tiveram contato com os novos casos positivos. A quantidade de pessoas que será submetida não foi divulgada.
A identidade do paciente argentino também não foi revelada. Os demais pacientes infectados são de nove países: Japão, Estados Unidos, Autrália, Canadá, Hong Kong, Reino Unido, Nova Zelândia, Filipinas e Taiwan.
O Diamond Princess está atracado em Yokohama e a quarentena pode durar até o dia 19 de fevereiro.  
R7


Atletas de time no epicentro do coronavírus podem pedir rescisão



  • FUTEBOL

Wuhan Zall, time onde atuam dois brasileiros, está sediado na cidade com mais casos da nova doença. Início do Campeonato Chinês está suspenso



    • Resultado de imagem para Neymar fez 28 anos nesta quarta-feira (5) e já tem gente dizendo que o jogador está mais maduro profissionalmente nesta temporada de 2020. Aqui você vê alguns motivos que podem mostrar que o atacante da seleção ainda faz o que quer em sua vida e, em muitas dessas situações, irrita profundamente o técnico do Paris Saint-Germain

Léo Baptistão, com boa passagem pela Espanha, atualmente joga no Wuhan Zall




Léo Baptistão, com boa passagem pela Espanha, atualmente joga no Wuhan Zall

Reprodução/Instagram @leobaptistao




Há alguns anos, o futebol chinês se tornou um grande 






atrativo para jogadores em busca de altos salários. Nomes como Renato Augusto, Hulk e Oscar estão entre os mais bem pagos do país.
Porém, esse cenário pode sofrer alterações com a chegada do coronavirus, que já contaminou mais de 28 mil pessoas pelo mundo, matando 565 ao todo, a maioria deles na China.
Em Wuhan, epicentro da doença, as mudanças podem ser drásticas. Segundo o advogado Dyego Tavares, os atletas do Wuhan Zall, time que conta com dois brasileiros, os atacantes Rafael Silva, ex-Corinthians e Coritiba, e Léo Baptistão, que defendeu Espanyol e Atlético de Madri, podem entrar com uma ação na Fifa pedindo a rescisão contratual.
"Não existe uma norma que permita a quebra do contrato em caso de calamidade de saúde pública, mas neste caso os jogadores podem alegar que não é possível exercer a profissão em uma região que passa por um surto de doença grave e que sua saúde pode ser severamente afetada", explicou o jurista. Vale lembrar que a cidade de Wuhan está fechada para entradas e saídas de pessoas para evitar que o coronavírus se espalhe.
Por se tratar de uma novidade, em caso de sucesso na formalização da rescisão contratual, a Fifa criará uma jurisprudência.
"O julgamento deste caso seria uma novidade. Houveram algumas situações de desastres naturais, mas a entidade não entendeu que a quebra de contrato caberia ali. Então o corpo jurídico da Fifa avalia o que é cabível nesta situação."
Para o advogado, o ideal é buscar um entendimento amigável com o clube antes de buscar uma ação na justiça: "Isso serve em qualquer caso. Antes de buscar a Fifa, o melhor é sentar com a diretoria e tentar um acordo. Pode ser uma negociação temporária, definitiva ou até mesmo a rescisão. Mas por se tratar de um caso grave, de uma doença se espalhando rapidamente, acredito que o melhor é decidir isso o quanto antes", completou Tavares.
A Associação Chinesa de Futebol suspendeu todos os jogos domésticos e adiou o início da Superliga, a elite local. A competição estava marcada para começar dia 22 de fevereiro.
Neymar sem limites? Entenda o que tanto irrita o técnico do PSG


Neymar fez 28 anos nesta quarta-feira (5) e já tem gente dizendo que o jogador está mais maduro profissionalmente nesta temporada de 2020. Aqui você vê alguns motivos que podem mostrar que o atacante da seleção ainda faz o que quer em sua vida e,  em muitas dessas situações, irrita profundamente o técnico do Paris Saint-Germain
Foto: CHRISTOPHE PETIT TESSON/EFE
R7