quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Comissão mista adia votação do relatório sobre 13° do Bolsa Família



Da Redação | 05/02/2020, 18h49
Foi adiada novamente, nesta quarta-feira (5), a leitura e votação do relatório do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) à Medida Provisória (MP) 898/2019, que estabeleceu o pagamento de um 13º aos beneficiários do Bolsa Família em 2019. A reunião marcada para terça-feira (4) já havia sido adiada por falta de quórum. O relator aponta o interesse do governo de que a medida perca a validade.
O texto do Executivo criou o abono natalino apenas para o ano passado. Além de transformar o 13º do Bolsa Família em benefício anual, Randolfe Rodrigues propõe no relatório a extensão para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência e a idosos acima de 65 anos. Como fonte de recursos, o relatório aponta a tributação de lucros e dividendos.
— O governo está fazendo demagogia.  No ano passado, reduziu o número de famílias que estão contemplados pelo Bolsa Família e pagou o décimo terceiro somente para dar um efeito fantasia no final do ano. Agora, quando é para valer, quando é para tornar esse décimo terceiro permanente e estender para o BPC, não comparece e utiliza essa estratégia de fazer a medida provisória caducar — afirmou o senador.
A medida expira no dia 24 de março. Na prática, como os benefícios já foram liberados, a perda do prazo de vigência não alteraria os efeitos da medida, mas faria com que o relatório não fosse votado. Para Randolfe, o governo precisa assumir o que está fazendo.
— Que o governo arque com a responsabilidade de dizer para milhões de famílias brasileiras que não quer não pagar o décimo terceiro para o Bolsa Família e o BPC, que não quer tirar nada dos ricos, que não quer abrir um milésimo do Orçamento para pagar os mais pobres — disse Randolfe.
A ausência de quórum na votação gerou protestos de representantes de movimentos sociais que acompanhavam a reunião. Tanto o presidente da comissão, deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP), quanto o relator firmaram o compromisso de continuar convocando reuniões. Para o deputado, governo deveria fazer o debate em vez de esvaziar as reuniões da comissão mista.
— Se o Executivo fez uma medida casuística de pagar o 13° do Bolsa Família apenas em 2019, é papel do Congresso fazer a diferença entre a democracia casuística e o compromisso real com essas famílias — disse Capiberibe.
O relator disse continuar disponível para buscar com representantes do governo outras fontes de financiamento. Randolfe afirmou não ter sido procurado até o momento, mas indicou a possibilidade de reuniões na próxima semana. A próxima reunião da comissão mista está marcada para terça-feira (11), às 14h30.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado deliberou sobre 591 proposições em 2019, mostra Relatório da Presidência



Da Comunicação Interna | 05/02/2020, 18h50
O Senado analisou 591 matérias em 2019. Dessas, 470 foram aprovadas e 120 rejeitadas. Os números, referentes ao Plenário e às comissões, fazem parte do Relatório da Presidência apresentado em Plenário pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre. nesta quarta-feira (5). A íntegra do relatório pode ser vista aqui, inclusive a versão para download.
Davi afirmou que o relatório mostra analiticamente o quanto o Senado trabalhou em 2019. Segundo o presidente, foi o primeiro ano de legislatura mais produtivo dos últimos 24 anos. Ele informou que a versão impressa é uma edição compacta, mas uma versão completa está disponível na internet. Davi ainda parabenizou a equipe da Secretaria de Informação Legislativa “por todo o empenho em produzir este belo exemplar”.
— O relatório mostra o trabalho exaustivo e muito produtivo que o Senado e o Congresso realizaram no ano passado — declarou.
Entre as principais proposições aprovadas, estão a Reforma da Previdência, as leis que ampliam a proteção à mulher, o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas e o novo Marco do Saneamento Básico.

Iniciativa

Das 470 matérias aprovadas, 201 foram de iniciativa do Senado, 236 da Câmara dos Deputados, 30 do presidente da República, 2 do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Território (TJDFT) e 1 de iniciativa popular. O relatório mostra que 196 proposições foram enviadas para promulgação, 182 para a Câmara e 92 para sanção.
De acordo com o documento, 2,1 mil matérias começaram a tramitar no ano passado. Desse total, mais de 1,5 mil tiveram o Senado como Casa iniciadora e em 525, como Casa revisora.
Durante 2019, o Senado realizou 254 sessões plenárias; 63 delas foram deliberativas, ou seja, para o exame de proposição. Nesse período foram apresentadas 2.525 matérias legislativas: 1.149 projetos de lei; 1.028 requerimentos; 119 propostas de emenda à Constituição; 91 projetos de resolução; 84 projetos de lei complementar; e 54 projetos de decreto legislativo.
Já as 20 comissões (14 permanentes e 6 temporárias) realizaram 781 reuniões e 389 audiências públicas. Só as comissões permanentes se reuniram 755 vezes e proferiram 1.079 pareceres, a maior parte deles (612) para projetos de lei.
O relatório mostra ainda que a idade média dos senadores é 59,2 anos: 22 deles têm entre 60 e 69; 21, de 50 a 59; 19, de 40 a 49; 14, de 70 a 79; 3, de 35 a 39; e 2, mais de 80 anos. A maioria é do sexo masculino: 70 homens e 11 mulheres.

Numeração única 

Secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello afirma que o relatório apresenta os resultados da, possivelmente, alteração mais importante no tratamento das matérias legislativas nos últimos tempos: a utilização, a partir de 2019, da numeração única entre as duas Casas. “Essa mudança representou uma simplificação há muito tempo necessária. Uma pequena revolução que talvez só venha a ser entendida como tal daqui a alguns anos."
De acordo com Bandeira, o público do relatório inclui, além dos parlamentares, o cidadão comum, passando por jornalistas, pesquisadores e estudantes, que encontrarão também informações sobre a representação das unidades da Federação e dos partidos políticos, além da estrutura e funcionamento dos colegiados.

Prestação de contas

Segundo o diretor da Secretaria de Informação Legislativa (Sinfleg), Fábio Liberal, o relatório é o documento mais estável e antigo do Parlamento brasileiro. O primeiro que se tem registro é de 1830, do período do Império, e foi produzido quatro anos após a criação do Senado. A versão digital pode ser vista aqui.
— O Relatório da Presidência é um documento que faz essa grande prestação de contas da atividade legislativa. Se a gente tem, por um lado, os anais, que são os textos integrais de tudo o que é falado, das proposições, dos debates, o relatório é a síntese analítica desse conteúdo. É um enorme repositório histórico das informações oficiais da atividade legislativa, um documento oficial previsto no Regimento —, disse o servidor.

Athos Bulcão

O relatório é produzido pela equipe da Coordenação de Estatísticas, Pesquisas e Relatórios Legislativos (Coer).O coordenador,  Daniel Lemos, ressalta que esta é a 190ª edição do documento, que consolida de forma resumida e de fácil visualização informações também do Congresso Nacional, por ser ele presidido pelo presidente do Senado. Na parte referente ao Congresso, afirma o coordenador, há informações sobre as sessões conjuntas para análise de vetos e projetos de lei orçamentária. São apresentados também dados sobre os colegiados mistos, especialmente da Comissão de Orçamento (CMO).
Lemos destaca ainda o projeto de identidade visual do relatório, elaborado pelo servidor Ronaldo Gallo. Em homenagem a Athos Bulcão (1918-2008), cada seção do documento inicia com um padrão criado pelo artista plástico. Na versão impressa, afirma, foram incluídos QR codes com links para o conteúdo citado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado



Jean Paul Prates critica decisão do Cade sobre fusão Boeing-Embraer

Da Rádio Senado | 05/02/2020, 19h08 - ATUALIZADO EM 05/02/2020, 18h37

Fonte: Agência Senado

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.   Em discurso, à tribuna, senador Jean Paul Prates (PT-RN).  Foto: Beto Barata/Agência Senado
Beto Barata/Agência Senado
Fonte: Agência Senado

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou nesta quarta-feira (5) em Plenário a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do acordo de fusão da empresa produtora de aviões Embraer com a norte-americana Boeing. Ele lembrou que a transação já foi aprovada pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos e precisa ser avalizada pela União Europeia.
O parlamentar considerou natural a decisão favorável norte-americana, pois para ele a parceria é benéfica apenas aos interesses comerciais da Boeing, que enfrenta problemas após a suspensão da fabricação de seu modelo 737 MAX. A medida foi adotada após dois acidentes com mais de trezentas vítimas fatais. Hoje, mais de 400 unidades desse avião estão estacionadas em hangares da empresa. Todas as entregas estão suspensas e as desistências aumentaram.
— Incorporar a Embraer a essa altura é bom negócio para os americanos e péssimo para nós, brasileiros. É o famoso abraço do afogado — afirmou.

Fonte: Agência Senado

Jean Paul Prates destacou que se a suposta fusão for confirmada, toda a cadeia comercial e de comando da Embraer será transferida para a Boeing, nos Estados Unidos, e a empresa brasileira vai passar a ser apenas um apêndice da norte-americana. 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Aprovada realização de sessão especial em homenagem a Pedro Simon



Carlos Penna Brescianini | 05/02/2020, 19h23
O Plenário do Senado aprovou a realização neste primeiro semestre de uma sessão especial em homenagem ao ex-senador Pedro Simon, pelo seu aniversário de 90 anos comemorado dia 31 de janeiro. Foram apresentados dois requerimentos pedindo a sessão, um do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e outro do senador Lasier Martins (Podemos-RS).
Por iniciativa do presidente Davi Alcolumbre, os requerimentos foram unificados e aprovados por unanimidade pelo Plenário do Senado. O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) pediu ao presidente que, dentro das possibilidades, a homenagem fosse realizada logo que possível, já que o aniversário de Simon já ocorreu.
Pedro Simon nasceu em Caxias do Sul (RS) em 1920, tendo entrado na política como vereador ainda pelo antigo PTB de João Goulart, Leonel Brizola e Getúlio Vargas. Após o golpe de 1964 e extinção dos partidos, se filiou ao antigo MDB, pelo qual foi deputado estadual, federal, governador, senador e ministro.
Simon foi um dos "autênticos do MDB" (grupo de deputados de oposição no período da ditadura), em contraposição ao ARENA, partido pró-governo militar. Seu último mandato como senador se encerrou em 1º de fevereiro de 2015.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Davi confirma intenção de reuniões regulares da Mesa do Senado



Da Redação | 05/02/2020, 20h24
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, confirmou que haverá reunião da Mesa na terça-feira (11) ou quarta-feira (12). Davi acrescentou que sua ideia é pautar todas as matérias que estão acumuladas desde o ano de 2019 e estabelecer um calendário para, pelo uma menos uma vez por mês, reunir a Mesa. A informação foi confirmada em rápida entrevista à imprensa, logo após a sessão desta quarta-feira (5).
Segundo o presidente, são 134 itens que estão pendentes de deliberação. Uma parte é de pedidos de informação para o governo, que poderão ser votados em globo. Davi informou, no entanto, que os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não estarão na pauta. O presidente também confirmou que até a Mesa decidir sobre a cassação da Juíza Selma (PSL-MT), ela continua senadora, com gabinete instalado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Fonte: Agência Senado

Rogério Marinho defende MP do Contrato Verde e Amarelo em comissão mista



Da Redação | 05/02/2020, 20h59
O aumento da geração de empregos pela inserção dos jovens no mercado de trabalho e da racionalização de procedimentos na contratação de trabalhadores é o objetivo fundamental da MP 905/2019, nas palavras de Rogério Marinho, secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Ouvido nesta quarta-feira (5) pela comissão mista destinada a analisar a medida provisória, Marinho declarou esperar que o Contrato Verde e Amarelo — modalidade simplificada de admissão de trabalhadores — gere empregos formais para 1,8 milhão de jovens, em conjunto com as medidas de estímulo à economia pela desburocratização do microcrédito. Os membros da comissão, porém, dividiram-se em críticas e elogios à MP.
Em sua exposição, Rogério Marinho acrescentou que governos anteriores já haviam apresentado projetos do mesmo viés do Contrato Verde e Amarelo, por meio de subvenção ou desoneração da folha de pagamento, e que também sofreram críticas ao serem apreciados pelo Legislativo. No entanto, em seu ponto de vista, persiste uma situação de desestímulo à contratação de jovens, que têm dificuldade de conquistar o primeiro emprego por falta de experiência, e não há motivo para classificar a simplificação dos contratos como “precarização”.
— O Brasil mudou, e demandamos um debate sério sobre as inovações [no mercado de trabalho]. Várias profissões estão se exaurindo, outras vão surgir, e temos que ter capacidade como nação de fazermos frente a essa situação — disse.
Marinho contestou os argumentos, apresentados por parlamentares da oposição, de que a MP não atende o requisito constitucional da urgência: ele sublinhou que o nível de informalidade do mercado de trabalho está em 42%, e há consenso de que o crescimento da economia elevará esse índice. O secretário também defendeu o tratamento do microcrédito como uma das partes mais importantes da MP.
— Estamos levando em consideração não os privilegiados, mas o conjunto da população brasileira. A questão do microcrédito afeta não somente o trabalho formal, mas aquele cidadão que põe a banca de bolo na esquina. É essa pessoa que queremos beneficiar com a desburocratização — declarou.
Rogério Marinho ressaltou que a Europa sofre com elevado desemprego e vários países da região têm buscado saídas para o modelo trabalhista estabelecido depois da Segunda Guerra Mundial. Ele negou o conceito de que o Estado teria como missão gerar empregos.
— Temos uma carga tributária de 37% do PIB, muito maior que o país pode suportar. Não cabe ao Estado exercer atividades que podem ser melhor desempenhadas pela iniciativa privada.
Entre os parlamentares presentes, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) criticou a “estrutura arcaica” da CLT e avaliou que as medidas do governo para estímulo ao emprego já se mostraram profícuas. O deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) deu parabéns a Rogério Marinho pela iniciativa de combater a “cova de empregos” representada pela CLT e o deputado Átila Lira (PP-PI) defendeu a atualização da legislação trabalhista e tributária para estimular a recuperação econômica. O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) salientou a necessidade de combater a crise econômica deixada pelos governos do PT, o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) considerou a iniciativa meritória diante da modernização, e o deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) acha que, em comparação com uma MP, um projeto de lei demoraria demais para ser aprovado diante do problema do desemprego.

Oposição

Porém, a medida provisória foi duramente criticada por parlamentares como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que pediu sua derrubada em favor de projetos de lei que permitam a discussão pormenorizada da “colcha de retalhos” de temas. A senadora Zenaide Maia (PROS-RN) contestou o argumento da geração de emprego e renda e comparou a MP a uma nova reforma trabalhista “para os lucros”. O deputado Bohn Gass (PT-RS) prevê que a MP tirará recursos dos trabalhadores e manterá a economia estagnada. O deputado Rogério Correia (PT-MG), quando citou notas técnicas do Senado, da Câmara e de várias entidades de trabalhadores recomendando a devolução do que chamou de “MP da escravidão”, gerou controvérsia por acusar o secretário de não ter discutido o texto da medida com as centrais sindicais. O deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) afirmou que o governo propõe um retrocesso civilizacional, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) considera que há mais um exemplo dos “exageros na edição de MPs", e o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou especialmente os artigos que flexibilizam as férias e 13º salário.
O relator da MP, deputado Christino Áureo (PP-RJ), somou-se ao temor de que o número de trabalhadores informais venha a superar o dos formais, mas declarou-se otimista quanto ao trabalho do colegiado e ressaltou que “extremismos” não terão lugar no debate da medida provisória.
— Teremos uma MP votada. Senado e Câmara terão responsabilidade para tocar o projeto — definiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Plenário aprova promoção de sessões especiais de homenagens



Da Redação | 05/02/2020, 21h04
O Senado fará sessões especiais pelos 60 anos de Brasília, pelos 40 anos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e para os bombeiros que atuaram no rompimento da barragem de Brumadinho (MG) em 2019, entre outras homenagens. Os requerimentos foram aprovados em Plenário nesta quarta-feira (5).
De iniciativa da senadora Leila Barros (PSB-DF), foram aprovados requerimentos para homenagens a Brasília, que completa 60 anos no dia 21 de abril, e ao aniversário do jornal Correio Braziliense, no dia 24 de abril.
Ainda a pedido de Leila, o Senado homenageará, no próximo dia 10 de fevereiro, os bombeiros e profissionais da Defesa Civil que atenderam o desastre do rompimento da barragem de Brumadinho. A sessão também lembrará as vítimas da tragédia que completa um ano.
Para março, estão previstas sessões especiais para celebrar o Dia Mundial do Rim, no dia 12, e o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, no dia 22. As sugestões foram feitas pelos senadores Luiz do Carmo (MDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS), respectivamente.
Já o requerimento, também aprovado, para sessão especial de homenagem aos 60 anos de Fundação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) foi uma iniciativa do senador Wellington Fagundes (PR-MT). A homenagem deve acontecer em 18 de maio.
Ainda para maio, Wellington Fagundes pediu uma segunda sessão especial, no dia 25, para comemorar os 40 anos de fundação da Confederação Nacional de Municípios (CNM). E, por iniciativa da senadora Leila, está prevista sessão especial no mesmo mês para rememorar e promover as ações relativas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

rad Pitt "largou tudo" para tentar recuperar relação com o filho



Aliás, foi por isto que o artista faltou à gala dos BAFTA.

Brad Pitt "largou tudo" para tentar recuperar relação com o filho
Notícias ao Minuto Brasil
05/02/20 22:10 ‧ HÁ 24 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
FAMA BRAD PITT
Brad Pitt foi uma das faltas mais sentidas na gala dos BAFTA, mas, de acordo com a imprensa internacional, houve um motivo de força maior para o ator ter tomado esta decisão. 
 
A atriz Margot Robbie, que recebeu um prêmio em seu lugar, disse que Pitt tinha "obrigações familiares" que agora foram reveladas. 
Uma fonte disse ao jornal The Sun que "Maddox [o filho mais velho do ator com Angelina Jolie] deu a oportunidade a Pitt de conversar, e que por isso ele decidiu largar tudo". 
"Ser pai é a coisa mais importante da sua vida e ele faria qualquer coisa para recuperar o relacionamento", garantiu o mesmo informante. 
Recorde-se que Brad e Maddox têm, segundo informações da imprensa internacional, uma relação "difícil" desde que o ator se separou de Angelina Jolie em 2016. 

Senado dará início a rito sobre cassação do mandato da Juíza Selma



Da Redação | 05/02/2020, 21h05
Após o recebimento do ofício da Justiça Eleitoral pelo Senado sobre a cassação do mandato da senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), nesta quarta-feira (5), o presidente Davi Alcolumbre esclareceu em Plenário qual deverá ser o rito a ser seguido pela Mesa da Casa. O procedimento será o mesmo aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aplicado em caso semelhante ocorrido em 2005, na perda do mandato do ex-senador João Capiberibe.
Após a comunicação ao Plenário, será convocada reunião da Mesa para dar ciência aos seus membros e designar o relator da matéria. Em seguida, será feita a citação da senadora interessada para que exerça, se desejar, seu direito de defesa perante a Mesa no prazo de 10 dias úteis, conforme previsto no Código de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal.
Esgotado o prazo sem apresentação de defesa, há a nomeação de defensor dativo para fazê-la no mesmo prazo. Recebida a defesa da senadora ou advogado dativo, será aberto prazo de até cinco dias úteis para que o relator profira o seu voto nos termos do Código de Ética. A Mesa, então, marcará uma próxima reunião para apreciar o relatório. Por último, o Plenário será comunicado da decisão tomada pela Mesa, com publicação do Diário Oficial da União e no Diário do Senado Federal para que produza seus efeitos.

Discussão

Em Plenário, os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olimpio (PSL -SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) saíram em defesa da senadora e questionaram a celeridade incomum do julgamento do processo.
— Entrou em abril e terminou em novembro. Quando nós sabemos que tem muita gente conhecida, de rabo preso, há cinco, seis anos, e o Supremo não julga — destacou Lasier.
— Quem conhece o rito que foi imposto para a apreciação do caso da desconsideração de provas, nós que acompanhamos o julgamento do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], a maioria dos ministros não conseguiu nos olhar nos olhos, vergonhoso, lamento demais — acrescentou o senador Major Olimpio.   
— Nós vivemos num país que é o único do mundo com quádruplo grau de jurisdição em benefício de marginais perigosos, criminosos que praticam crime hediondo e que acabam impunes em razão da lentidão dos procedimentos judicias do nosso país. No entanto, neste caso há uma inusitada celeridade. O rito é o mais célere possível e imaginável. Estou me referindo ao Poder Judiciário, desde o Tribunal Regional Eleitoral do estado de Mato Grosso. O que nós queremos nesta hora é que se confira à senadora Selma amplo direito de defesa. Ampla oportunidade de se defender, não só aqui como no Supremo Tribunal Federal [STF] — disse Alvaro Dias.
Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) lembrou sua experiência como ex-presidente do Senado para ressaltar que, em casos de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro que levam à anulação do pleito, o candidato tem que pagar as custas da realização da eleição.
— É isso que diz a legislação brasileira, que mais uma vez eu vou, de público, cobrar efetivamente o seu cumprimento — afirmou.

Julgamento

Em dezembro do ano passado, o TSE cassou o mandato de Juíza Selma por abuso de poder econômico e prática de caixa 2. A Justiça Eleitoral também convocou nova eleição para o Senado em Mato Grosso para abril este ano. No último dia 31 de janeiro, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, determinou que o terceiro candidato mais bem votado na eleição da senadora assuma interinamente. No entanto, até a decisão da Mesa do Senado, a senadora segue no mandato.   
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Morre o ator americano Kirk Douglas aos 103 anos




Por Estadão Conteúdo