quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Rogério Marinho defende MP do Contrato Verde e Amarelo em comissão mista



Da Redação | 05/02/2020, 20h59
O aumento da geração de empregos pela inserção dos jovens no mercado de trabalho e da racionalização de procedimentos na contratação de trabalhadores é o objetivo fundamental da MP 905/2019, nas palavras de Rogério Marinho, secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Ouvido nesta quarta-feira (5) pela comissão mista destinada a analisar a medida provisória, Marinho declarou esperar que o Contrato Verde e Amarelo — modalidade simplificada de admissão de trabalhadores — gere empregos formais para 1,8 milhão de jovens, em conjunto com as medidas de estímulo à economia pela desburocratização do microcrédito. Os membros da comissão, porém, dividiram-se em críticas e elogios à MP.
Em sua exposição, Rogério Marinho acrescentou que governos anteriores já haviam apresentado projetos do mesmo viés do Contrato Verde e Amarelo, por meio de subvenção ou desoneração da folha de pagamento, e que também sofreram críticas ao serem apreciados pelo Legislativo. No entanto, em seu ponto de vista, persiste uma situação de desestímulo à contratação de jovens, que têm dificuldade de conquistar o primeiro emprego por falta de experiência, e não há motivo para classificar a simplificação dos contratos como “precarização”.
— O Brasil mudou, e demandamos um debate sério sobre as inovações [no mercado de trabalho]. Várias profissões estão se exaurindo, outras vão surgir, e temos que ter capacidade como nação de fazermos frente a essa situação — disse.
Marinho contestou os argumentos, apresentados por parlamentares da oposição, de que a MP não atende o requisito constitucional da urgência: ele sublinhou que o nível de informalidade do mercado de trabalho está em 42%, e há consenso de que o crescimento da economia elevará esse índice. O secretário também defendeu o tratamento do microcrédito como uma das partes mais importantes da MP.
— Estamos levando em consideração não os privilegiados, mas o conjunto da população brasileira. A questão do microcrédito afeta não somente o trabalho formal, mas aquele cidadão que põe a banca de bolo na esquina. É essa pessoa que queremos beneficiar com a desburocratização — declarou.
Rogério Marinho ressaltou que a Europa sofre com elevado desemprego e vários países da região têm buscado saídas para o modelo trabalhista estabelecido depois da Segunda Guerra Mundial. Ele negou o conceito de que o Estado teria como missão gerar empregos.
— Temos uma carga tributária de 37% do PIB, muito maior que o país pode suportar. Não cabe ao Estado exercer atividades que podem ser melhor desempenhadas pela iniciativa privada.
Entre os parlamentares presentes, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) criticou a “estrutura arcaica” da CLT e avaliou que as medidas do governo para estímulo ao emprego já se mostraram profícuas. O deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) deu parabéns a Rogério Marinho pela iniciativa de combater a “cova de empregos” representada pela CLT e o deputado Átila Lira (PP-PI) defendeu a atualização da legislação trabalhista e tributária para estimular a recuperação econômica. O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) salientou a necessidade de combater a crise econômica deixada pelos governos do PT, o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) considerou a iniciativa meritória diante da modernização, e o deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) acha que, em comparação com uma MP, um projeto de lei demoraria demais para ser aprovado diante do problema do desemprego.

Oposição

Porém, a medida provisória foi duramente criticada por parlamentares como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que pediu sua derrubada em favor de projetos de lei que permitam a discussão pormenorizada da “colcha de retalhos” de temas. A senadora Zenaide Maia (PROS-RN) contestou o argumento da geração de emprego e renda e comparou a MP a uma nova reforma trabalhista “para os lucros”. O deputado Bohn Gass (PT-RS) prevê que a MP tirará recursos dos trabalhadores e manterá a economia estagnada. O deputado Rogério Correia (PT-MG), quando citou notas técnicas do Senado, da Câmara e de várias entidades de trabalhadores recomendando a devolução do que chamou de “MP da escravidão”, gerou controvérsia por acusar o secretário de não ter discutido o texto da medida com as centrais sindicais. O deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) afirmou que o governo propõe um retrocesso civilizacional, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) considera que há mais um exemplo dos “exageros na edição de MPs", e o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou especialmente os artigos que flexibilizam as férias e 13º salário.
O relator da MP, deputado Christino Áureo (PP-RJ), somou-se ao temor de que o número de trabalhadores informais venha a superar o dos formais, mas declarou-se otimista quanto ao trabalho do colegiado e ressaltou que “extremismos” não terão lugar no debate da medida provisória.
— Teremos uma MP votada. Senado e Câmara terão responsabilidade para tocar o projeto — definiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Plenário aprova promoção de sessões especiais de homenagens



Da Redação | 05/02/2020, 21h04
O Senado fará sessões especiais pelos 60 anos de Brasília, pelos 40 anos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e para os bombeiros que atuaram no rompimento da barragem de Brumadinho (MG) em 2019, entre outras homenagens. Os requerimentos foram aprovados em Plenário nesta quarta-feira (5).
De iniciativa da senadora Leila Barros (PSB-DF), foram aprovados requerimentos para homenagens a Brasília, que completa 60 anos no dia 21 de abril, e ao aniversário do jornal Correio Braziliense, no dia 24 de abril.
Ainda a pedido de Leila, o Senado homenageará, no próximo dia 10 de fevereiro, os bombeiros e profissionais da Defesa Civil que atenderam o desastre do rompimento da barragem de Brumadinho. A sessão também lembrará as vítimas da tragédia que completa um ano.
Para março, estão previstas sessões especiais para celebrar o Dia Mundial do Rim, no dia 12, e o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, no dia 22. As sugestões foram feitas pelos senadores Luiz do Carmo (MDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS), respectivamente.
Já o requerimento, também aprovado, para sessão especial de homenagem aos 60 anos de Fundação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) foi uma iniciativa do senador Wellington Fagundes (PR-MT). A homenagem deve acontecer em 18 de maio.
Ainda para maio, Wellington Fagundes pediu uma segunda sessão especial, no dia 25, para comemorar os 40 anos de fundação da Confederação Nacional de Municípios (CNM). E, por iniciativa da senadora Leila, está prevista sessão especial no mesmo mês para rememorar e promover as ações relativas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

rad Pitt "largou tudo" para tentar recuperar relação com o filho



Aliás, foi por isto que o artista faltou à gala dos BAFTA.

Brad Pitt "largou tudo" para tentar recuperar relação com o filho
Notícias ao Minuto Brasil
05/02/20 22:10 ‧ HÁ 24 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
FAMA BRAD PITT
Brad Pitt foi uma das faltas mais sentidas na gala dos BAFTA, mas, de acordo com a imprensa internacional, houve um motivo de força maior para o ator ter tomado esta decisão. 
 
A atriz Margot Robbie, que recebeu um prêmio em seu lugar, disse que Pitt tinha "obrigações familiares" que agora foram reveladas. 
Uma fonte disse ao jornal The Sun que "Maddox [o filho mais velho do ator com Angelina Jolie] deu a oportunidade a Pitt de conversar, e que por isso ele decidiu largar tudo". 
"Ser pai é a coisa mais importante da sua vida e ele faria qualquer coisa para recuperar o relacionamento", garantiu o mesmo informante. 
Recorde-se que Brad e Maddox têm, segundo informações da imprensa internacional, uma relação "difícil" desde que o ator se separou de Angelina Jolie em 2016. 

Senado dará início a rito sobre cassação do mandato da Juíza Selma



Da Redação | 05/02/2020, 21h05
Após o recebimento do ofício da Justiça Eleitoral pelo Senado sobre a cassação do mandato da senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), nesta quarta-feira (5), o presidente Davi Alcolumbre esclareceu em Plenário qual deverá ser o rito a ser seguido pela Mesa da Casa. O procedimento será o mesmo aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aplicado em caso semelhante ocorrido em 2005, na perda do mandato do ex-senador João Capiberibe.
Após a comunicação ao Plenário, será convocada reunião da Mesa para dar ciência aos seus membros e designar o relator da matéria. Em seguida, será feita a citação da senadora interessada para que exerça, se desejar, seu direito de defesa perante a Mesa no prazo de 10 dias úteis, conforme previsto no Código de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal.
Esgotado o prazo sem apresentação de defesa, há a nomeação de defensor dativo para fazê-la no mesmo prazo. Recebida a defesa da senadora ou advogado dativo, será aberto prazo de até cinco dias úteis para que o relator profira o seu voto nos termos do Código de Ética. A Mesa, então, marcará uma próxima reunião para apreciar o relatório. Por último, o Plenário será comunicado da decisão tomada pela Mesa, com publicação do Diário Oficial da União e no Diário do Senado Federal para que produza seus efeitos.

Discussão

Em Plenário, os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olimpio (PSL -SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) saíram em defesa da senadora e questionaram a celeridade incomum do julgamento do processo.
— Entrou em abril e terminou em novembro. Quando nós sabemos que tem muita gente conhecida, de rabo preso, há cinco, seis anos, e o Supremo não julga — destacou Lasier.
— Quem conhece o rito que foi imposto para a apreciação do caso da desconsideração de provas, nós que acompanhamos o julgamento do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], a maioria dos ministros não conseguiu nos olhar nos olhos, vergonhoso, lamento demais — acrescentou o senador Major Olimpio.   
— Nós vivemos num país que é o único do mundo com quádruplo grau de jurisdição em benefício de marginais perigosos, criminosos que praticam crime hediondo e que acabam impunes em razão da lentidão dos procedimentos judicias do nosso país. No entanto, neste caso há uma inusitada celeridade. O rito é o mais célere possível e imaginável. Estou me referindo ao Poder Judiciário, desde o Tribunal Regional Eleitoral do estado de Mato Grosso. O que nós queremos nesta hora é que se confira à senadora Selma amplo direito de defesa. Ampla oportunidade de se defender, não só aqui como no Supremo Tribunal Federal [STF] — disse Alvaro Dias.
Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) lembrou sua experiência como ex-presidente do Senado para ressaltar que, em casos de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro que levam à anulação do pleito, o candidato tem que pagar as custas da realização da eleição.
— É isso que diz a legislação brasileira, que mais uma vez eu vou, de público, cobrar efetivamente o seu cumprimento — afirmou.

Julgamento

Em dezembro do ano passado, o TSE cassou o mandato de Juíza Selma por abuso de poder econômico e prática de caixa 2. A Justiça Eleitoral também convocou nova eleição para o Senado em Mato Grosso para abril este ano. No último dia 31 de janeiro, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, determinou que o terceiro candidato mais bem votado na eleição da senadora assuma interinamente. No entanto, até a decisão da Mesa do Senado, a senadora segue no mandato.   
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Morre o ator americano Kirk Douglas aos 103 anos




Por Estadão Conteúdo
 

Professor morre após passar mal em escola no DF; polícia investiga envenenamento

DF
Mulher afirma que marido passou mal após tomar suco. Polícia diz que investigação é 'prioridade máxima'.

Professor Odailton Charles de Albuquerque Silva — Foto: Reprodução
Um professor de 50 anos morreu na tarde desta terça-feira (4) após passar mal em uma escola pública na Asa Norte, em Brasília. Parentes alegam que Odailton Charles Albuquerque Silva pode ter sido envenenado com um suco que tomou no colégio. A Polícia Civil investiga.
O professor foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) na última quinta-feira (30), após passar mal no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 da Asa Norte. Até o ano passado, ele era o diretor da escola.
Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado com "prioridade máxima" e "nenhuma hipótese está descartada" (veja mais abaixo).
No mesmo dia em que o professor passou mal, a mulher dele procurou a polícia para registrar uma ocorrência por tentativa de homicídio. Aos investigadores, ela disse que Odailton teve um mal-estar após tomar um suco. A mulher levou as roupas que o marido usava, sujas de vômito, e citou a suspeita de envenenamento.
Nesta terça (4), médicos declararam a morte cerebral do educador. Segundo parentes, o professor deixa uma filha de 7 anos e a mulher dele está muito abalada.

Investigações

Delegado Laércio Rossetto — Foto: Brenda Ortiz/ G1Delegado Laércio Rossetto — Foto: Brenda Ortiz/ G1Delegado Laércio Rossetto — Foto: Brenda Ortiz/ G1
À TV Globo, o delegado Laércio Rossetto, que investiga o caso, disse que aguarda o resultado de exames que vão comprovar qual substância o professor ingeriu e se houve envenenamento.
Investigadores já começaram a ouvir funcionários da escola mas, segundo o delegado, os depoimentos são contraditórios. Nesta terça, servidores não quiseram comentar o caso. Em nota, a Polícia Civil do DF informou que só vai dar mais informações sobre a ocorrência após os exames.
"Todas as pessoas envolvidas no acontecido estão sendo ouvidas na unidade policial responsável, todos os exames pertinentes foram solicitados e o resultado das perícias está sendo aguardado. Nenhuma hipótese está descartada", diz o texto.
A Secretaria de Educação do DF, por sua vez, afirmou em nota que "lamenta o ocorrido e irá aguardar as conclusões do inquérito policial".

Eleição perdida

Odailton Charles Albuquerque Silva foi diretor do CEF 410 por oito anos. Em 2019, ele chegou a concorrer em uma eleição para tentar um novo mandato, mas perdeu.
FONTE: G1 DF.

Com a presença de Ibaneis e Paco Britto, CLDF dá inicio aos trabalhos legislativos de 2020

POLÍTICA DF
Em discurso no início dos trabalhos na Câmara Legislativa em 2020, o governador Ibaneis Rocha fez balanço da gestão, destacou avanços e prometeu ações na saúde, educação e infraestrutura. A primeira sessão estreou com o painel eletrônico
Presidente da CLDF  Rodrigo Delmasso e Governador Ibaneis Rocha Foto:Carlos Gandra/CLDF



O  governador Ibaneis Rocha (MDB), começou com um longo discurso a  primeira sessão do ano na Câmara Legislativa nesta terça-feira (4/2). Sem votações importantes, os distritais acompanharam a apresentação do chefe do Palácio do Buriti e usaram a tribuna para se posicionar. Ibaneis falou por cerca de 50 minutos, apresentou resultados, planos — voltados, sobretudo, para obras em diversas áreas — e teceu agradecimentos aos parlamentares, com citação nominal de grande parte deles, incluindo os oposicionistas.
Boa parte do começo do discurso de Ibaneis focou a área da saúde. O emedebista exaltou a atuação do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (Iges/DF) e afirmou que o GDF conseguiu evoluir na área, apesar das dificuldades. Ao comentar o tema, fez críticas às administrações anteriores, o que se repetiu em outros momentos. “A saúde ficou sucateada nos últimos 10 anos”, declarou. Nas obras para o setor, o governador prometeu a entrega de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por mês a partir de maio. A Câmara Legislativa autorizou, no ano passado, a construção de sete UPAs, que serão administradas pelo Iges.
O governador também ressaltou planos para a educação e prometeu reforma de escolas e construção de creches. Além disso, as ações de infraestrutura serão prioridade em 2020, segundo o chefe do Buriti. “São mais de 50 obras previstas”, detalhou. Ele afirmou que Brasília estava abandonada e citou obras em andamento, como o túnel de Taguatinga. “Ninguém acreditava que seria feito, e nós conseguimos liberar no Tribunal de Contas do DF. A obra vai sair”, comentou. “Eu disse aos meus secretários que todo projeto tem de ter início, meio e fim.”
Na segurança pública, Ibaneis destacou a reabertura das delegacias 24 horas em 2019 e comentou os casos de feminicídio, um dos crimes que mais preocupam o DF. Ele defendeu reforço no trabalho de prevenção e discussão maior sobre os métodos de divulgação.

Economia

Vice-presidente da Casa, o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos) conduziu a sessão — o presidente Rafael Prudente (MDB) está licenciado para tratar de assuntos particulares — e, ao discursar, também mencionou o desemprego. “O que essa Casa espera é que o GDF encaminhe projetos de lei que tenham o objetivo de gerar emprego e renda para o DF. Não podemos aceitar que 330 mil pessoas, 18% da nossa população, estejam desempregadas”, ressaltou.
Ao citar o problema, Ibaneis explicou que é preciso incentivar o empresariado a buscar soluções. Medidas como a extinção do Diferencial de Alíquota, aprovada em 2019, foram apontadas como forma de atrair novos negócios para o Distrito Federal. O empresariado e a indústria, assegurou o governador, estão otimistas com o DF, e isso impactará positivamente o cenário da capital neste ano: “São medidas assim que fazem a cidade crescer”. As privatizações e as parcerias público-privadas também foram citadas pelo governador. O processo da Companhia Energética de Brasília (CEB) é o mais adiantado e deve ser concluído no primeiro semestre.
O governador destacou o trabalho realizado com a Câmara Legislativa no primeiro ano de governo. Em tom conciliador, ele respondeu a críticas de distritais com ponderação e fez citações diretas a quase todos os parlamentares. O Executivo emplacou, em 2019, 100 projetos e aprovou medidas prioritárias, como a ampliação do modelo de gestão do antigo Instituto Hospital de Base. “Conseguimos avançar em diversas áreas e em tempo muito rápido. Nada seria assim sem o apoio da Câmara Legislativa”, defendeu. Além dos afagos a distritais, o governador agradeceu ao apoio da bancada federal, com a disponibilização de emendas para prioridades do governo.

Aumento das passagens

Ibaneis Rocha comentou rapidamente o aumento das passagens de ônibus e reconheceu a falta de qualidade no transporte público do DF, mas, novamente, atacou antecessores. “Algumas coisas a gente faz com dor, mas só eu sei o que passamos para fechar a conta no ano passado”, disse. “O dinheiro não surge do nada”, complementou, emendando com críticas ao Passe Livre.
Os distritais protocolaram um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para anular o aumento proposto pelo GDF, mas não há acordo para que a proposição vá a Plenário. Estava prevista uma reunião de líderes ao término da sessão desta terça-feira (4/2) para incluir o PDL na ordem do dia, mas não houve quórum. Durante o discurso de Ibaneis, 23 distritais estavam presentes.

Painel eletrônico

A primeira sessão do ano foi marcada, também, pela estreia do painel eletrônico. O equipamento, que custou R$ 1,9 milhão, foi instalado durante o recesso para modernizar as atividades em plenário. Com ele, a presença será registrada por biometria, e as votações serão digitais. O método anterior, com folha de ponto, favorecia fraudes.
Segundo o vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos), o painel traz segurança e transparência. “Demorou mais de 12 anos para sair do papel. Lutamos também para implementar o Sistema Eletrônico de Informação (SEI e, a partir de 10 de fevereiro, todo processo legislativo será digital, sem uso de papel”, explicou.

Impedimento

Na gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), os distritais aprovaram um PDL que barrava o aumento. O efeito do decreto chegou a vigorar por cerca de uma semana, mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) entendeu que o decreto não tinha validade.

Temas

Confira os principais assuntos tratados pelo governador Ibaneis Rocha no discurso feito na primeira sessão do ano na Câmara Legislativa:

Saúde
Ibaneis anunciou uma Unidade de Pronto Atendimento por mês a partir de maio. Ao todo, serão sete novas UPAs
Educação
A promessa de reforma de escolas e a construção de creches ganharam destaque

Segurança
O governador destacou ações de 2019, como a reabertura das delegacias 24h

Infraestrutura
Novas obras, como o túnel de Taguatinga, foram mencionadas pelo emedebista
Economia
O governador defendeu estímulo a empresários para combater o desemprego

Impedimento

Na gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), os distritais aprovaram um PDL que barrava o aumento. O efeito do decreto chegou a vigorar por cerca de uma semana, mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) entendeu que o decreto não tinha validade.