segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Paco Britto participa de reabertura do anfiteatro no Parque da Cidade



Evento de dança, que tem vice-primeira-dama Ana Paula como madrinha, é o primeiro espetáculo apresentado à comunidade no espaço depois de 30 anos

Espetáculo “As Quatro Estações” consumiu um ano de trabalho do Centro Cultural Dançar é Arte | Foto: Lúcio Bernado Jr. / Agência Brasília
O vice-governador Paco Britto prestigiou, na noite deste sábado (1º/2), no anfiteatro do Pavilhão do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, o espetáculo “As Quatro Estações”, dirigido pela bailarina Kátia Moraes. A peça foi resultado do trabalho de um ano do Centro Cultural Dançar é Arte, que ganhou, além dos aplausos de um público de centenas de pessoas, uma madrinha: a vice-primeira-dama do DF, Ana Paula Holf.
Criado e coordenado por Kátia, o Dançar é Arte já levou, em 20 anos de existência, a dança para a vida de mais de 800 crianças e jovens de várias comunidades carentes do DF, como varjão, Paranoá, Estrutural, Recanto das Emas e Planaltina. Atualmente, a lista de espera para conseguir uma vaga no projeto é de mais de 2 mil crianças.
Paco e Ana Paula assistiram e aplaudiram as 150 crianças que se apresentaram ao lado dos administradores do Parque da Cidade, Silvério Rodrigues, e do Lago Norte, Marcelo Ferreira, e da deputada distrital Júlia Lucy. “O governo Ibaneis entrega hoje, depois de 30 anos fechado, este anfiteatro à população. Espero que o espaço possa fomentar a arte e a cultura da nossa cidade”, declarou o vice-governador, antes do início do espetáculo.
Madrinha Ana Paula: “Contem comigo” | Foto: Lúcio Bernado Jr. / Agência Brasília
Ao final de mais de uma hora de apresentação e 20 coreografias, a vice-primeira-dama agradeceu ao convite para amadrinhar o projeto. “É uma honra e uma alegria muito grande, contem comigo.”
Tanto Ana Paula quanto Paco foram agraciados por uma Menção de Gratidão entregue pela bailarina e coordenadora do projeto. “Quero continuar, agora com a ajuda da nossa madrinha, a cuidar das crianças para que possamos ter, realmente, futuros promissores no país”, disse Kátia.
Orgulhosos também estavam os pais e familiares das crianças que lotaram o anfiteatro. “Só tenho a agradecer por minha filha estar no projeto. Que espetáculo maravilhoso!”, disse, orgulhosa, a dona de casa Odália Teixeira, mãe da pequena Maria Eduarda, de 8 anos, que há um ano participa do Dançar é Arte no Varjão.
O discurso foi endossado por Alexandre Meschik, pai de Joyce, de 13 anos, que há dois anos faz parte da turma de dança do Recanto das Emas. “Muda tudo na vida dessas crianças. Muda dentro de casa, muda na escola, muda tudo”, testemunhou.

Novidades no parque

Paco Britto aproveitou o evento para anunciar que o Parque da Cidade ganhará um presente no aniversário de 60 anos da cidade.
“Um empresário da cidade, que paga seus impostos e contribui bastante para o desenvolvimento do Distrito Federal, nos dará de presente a reforma de todos os banheiros e churrasqueiras do Parque”, antecipou. “Agora é preciso cuidar do que vamos receber novinho”, completou o vice-governador.
Há 20 anos: projeto acolhe crianças e jovens de comunidades carentes do DF para aulas de dança | Foto: Lúcio Bernado Jr. / Agência Brasília

Dançar é Arte

Projeto social coordenado pela bailarina Kátia Moraes há 20 anos, o Dançar é Arte abre vagas para crianças e jovens de comunidades menos favorecidas do DF para aulas de dança. Ao final de cada ano, os alunos se apresentam em espetáculos gratuitos para pais, familiares e público em geral.
 AGÊNCIA BRASÍLIA
O trabalho de Kátia e de diversos professores é voluntário e o centro cultural é mantido com a venda de pizzas e do artesanato feito pela própria bailarina. O projeto já enviou dois bailarinos para o Bolshoi Ballet, um dos mais importantes do mundo, e contará com um professor do grupo russo na nova turma que está iniciando.

Ruas de Samambaia viram palco para ato contra o feminicídio




Evento foi organizado pela administração regional em conjunto com a comunidade e órgãos do GDF



Marcha contra o feminicídio tomou a 1ª Avenida Norte neste sábado | Foto: Adriana Ponce / AR Samambaia
A população de Samambaia se mobilizou neste sábado (1º/2) para dizer basta contra o feminicídio nas ruas da região administrativa. Centenas de pessoas saíram em marcha para declarar que não suportam mais ver tanta violência contra as mulheres. O ato transcorreu na 1ª Avenida Norte, partindo do Centro de Ensino Médio 414 em direção às quadras 206/204.
A ação despertou grande comoção nos participantes devido ao triste episódio que a cidade viveu, no início de janeiro, quando foi palco de três casos de feminicídio em menos de 24 horas. A caminhada partiu da sugestão de vários grupos de mulheres que procuraram a Administração Regional de Samambaia na busca de estratégias para o enfrentamento à violência. Ficou decidido que a primeira medida seria a marcha na avenida.
O evento foi organizado pela Administração Regional de Samambaia em conjunto com a comunidade e órgãos do GDF. O principal objetivo é desenvolver um vínculo de segurança e envolvimento de toda a população, que é a base para o crescimento e amadurecimento da sociedade em relação ao tema. A ideia é mudar cenários e encorajar mulheres e familiares a denunciar essa modalidade de crime.
Mulheres, crianças e também homens espalmam as mãos e pedem um basta à violência | Foto:Adriana Ponce / AR Samambaia
Participaram do evento órgãos como a Secretaria da Mulher, a Superintendência Regional de Saúde Sudoeste, Provid, Creas, Cras, OAB-DF – subseção Samambaia e Recanto das Emas, Procuradoria Especial da Mulher da CLDF, NAFAVD, Conselho Tutelar, Conselho de Mulheres Cristãs do Brasil, o coordenador do livro Feminicídio, violência doméstica e familiar contra a mulher sob a perspectiva policial, major Luciano Loiola da Silva, entre outras associações representativas das mulheres.
Diversas autoridades estiveram presentes, entre elas o administrador de Samambaia, Gustavo Aires; a secretária da Mulher, Ericka Filippelli; a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva; o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan; o superintendente de Saúde da Região Sudoeste, Luciano Agrizzi; a delegada da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klébia; o deputado federal Júlio César; e o major Luciano Loiola.
Além da caminhada, o evento ofereceu tendas armadas na 1ª Avenida Norte, onde foram realizadas palestras sobre o feminicídio. Representantes dos órgãos participantes falaram para a comunidade sobre o trabalho que é realizado em defesa da mulher, deram orientações para o combate à violência doméstica e, principalmente, para impedir que casos de feminicídio voltem a acontecer nas cidades do Distrito Federal.
Placas vocalizam o intuito da passeata, que reuniu gente de todas as idades | Foto: Adriana Ponce / AR Samambaia
Para Gustavo Aires, “esse ato é apenas um marco, um passo para a mudança que queremos para Samambaia e para o Distrito Federal”. “Daremos continuidade o ano todo, e estou empenhado em buscar para a cidade politicas públicas voltadas para as mulheres. Nossa caminhada foi um pedido da população após as tragédias que aconteceram aqui, e esse é apenas o primeiro evento que estamos realizando com esse intuito de acabar com o feminicídio”, discursou o administrador de Samambaia.
Na ocasião, Ericka Filippelli falou sobre o programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas, que será lançado na cidade nos próximos dias. “Vamos preparar as mulheres para não aguentarem o silêncio”, avisou a secretária da Mulher.
Para a realização do evento foi necessário o apoio do Departamento de Trânsito e da Polícia Militar do Distrito Federal. Vias foram bloqueadas até o término da passeata.

* Com informações da Administração Regional de Samambaia
AGÊNCIA BRASÍLIA

Matrículas abertas na Escola Parque de Ceilândia




Interessado deve comparecer pessoalmente à unidade de ensino e fazer a inscrição, entre 3 e 5 de fevereiro, para as 800 vagas oferecidas

Escola oferece dança, violão, basquete e mais 16 oficinas para estudantes da rede pública | Foto: Divulgação
A Escola Parque Anísio Teixeira de Ceilândia está com matrículas abertas para estudantes da rede pública de ensino. A matrícula deve ser feita presencialmente na secretaria da unidade escolar, entre 3 e 5 de fevereiro, das 8h às 16h.
São oferecidas 800 vagas para atividades no contraturno das aulas regulares. As matrículas são realizadas enquanto houver vagas em aberto.
Os estudantes interessados devem estar matriculados a partir do 6º ano do Ensino Fundamental da rede pública do DF. Entre as atividades oferecidas estão aulas de dança, de violão, de basquete e de mais 16 oficinas, das quais o aluno poderá escolher até três. Serão até três aulas por dia, duas vezes por semana.
Verifique abaixo as oficinas e os documentos comprobatórios para matrícula:
DOCUMENTOS PARA EFETIVAR MATRÍCULA
• Declaração escolar 2020
• 2 fotos 3×4
• Cópias e originais do CPF e certidão de nascimento ou RG do estudante
• Cópias e originais do CPF e certidão de nascimento ou RG do responsável pelo estudante
OFICINAS
• Artes plásticas
• Teatro
• Dança
• Tecnologia
• Canto
• Teclado
• Violão
• Violino
• Guitarra
• Xadrez
• Tênis de mesa
• Tênis de quadra
• Basquete
• Vôlei
• Futsal
• Ginástica rítmica
• Fitness
• Jiu-jitsu
• Vôlei de areia
• Futebol de areia

* Com informações da Secretaria de Educação

Banda de rock e outras atrações movimentam o ’Bandeirão‘




Manhã cívica teve diversas apresentações gratuitas para famílias brasilienses e turistas na cidade

Brasília, 02.02.2020//Cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes. Foto Luís Tajes/Setur-DF
Céu azul durante a cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes | Foto: Luís Tajes / Secretaria de Turismo
Exército Brasileiro comandou a Troca da Bandeira deste domingo (2) e encantou brasilienses e turistas que foram à Praça dos Três Poderes. Ivonete de Oliveira levou os pais Ergorminia e João Batista de Oliveira para conferir pela primeira vez a solenidade.
Ivonete vive em Brasília e recebeu a visita dos pais, que são de Santa Catarina. “Brasília é deslumbrante. Por onde andamos ficamos emocionados com a cidade. Tenho muito orgulho da capital e vou levar ela comigo”, disse Ergominia.
O Bandeirão contou com o desfile cívico-militar, a participação da Banda Marcial, execução do Hino Nacional e da Bandeira, além da tradicional salva de 21 tiros. O Exército ainda levou exposições de veículos militares, viaturas operacionais e de equipamentos (capacetes, escudos, tonfas, entre outros). Os cães adestrados também encantaram a todos e houve distribuição de revistas e material militar.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, esteve presente à Praça dos Três Poderes e ressaltou a importância da cerimônia para promover o civismo. “A solenidade tem uma estrutura para receber a população e, realmente, está se transformando em um grande evento que é importante para a cidade, a população e o governo ”, disse.
Brasília, 02.02.2020//Cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes. Foto Luís Tajes/Setur-DF
Cerimônia já virou tradição a cada primeiro domingo do mês | | Foto: Luís Tajes / Secretaria de Turismo
Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, a cerimônia valoriza a cultura brasileira e reforça os valores patrióticos. ‘’Me emociona ver que a população adotou esse evento, que só Brasília pode oferecer, e comparece a todas as edições. Continuamos com a agenda de comemoração dos 60 anos da nossa capital e o Bandeirão compõe as celebrações”, afirmou a secretária.
O Serviço Social do Comércio (Sesc) levou o show de pop rock da banda BSBeat para animar a manhã após o fim da solenidade. Além disso, a criançada se divertiu com a oficina de desenho, pintura de rosto, críquete, pebolim, tênis de mesa, cama elástica e pedal kart. Enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) ofereceu o serviço de esmaltação e penteado com tranças.
Brasília, 02.02.2020//Cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes. Foto Luís Tajes/Setur-DF
Pintura de rosto, esmaltação, artesanato e diversas outras atrações encantaram o público | Foto: Luís Tajes / Secretaria de Turismo
A Fecomércio-DF, por meio do Sesc e do Senac, é parceira do evento. O presidente do Sistema Fecomércio-DF, Francisco Maia, lembrou que o trabalho conjunto vai completar um ano em abril. “Começamos a parceria no início de 2019 e percebemos que esse momento cívico ganha cada vez mais força. Com isso, a capital federal está sendo vista de uma forma positiva por meio de uma programação diferenciada que oferecemos. Estamos muito empenhados e orgulhosos em colaborar no desenvolvimento do turismo da cidade com a parceria na realização da Troca da Bandeira”, disse.
“No ano do aniversário de 60 anos de Brasília o Sesc-DF em parceria com a Secretaria de Turismo vai trazer cada vez mais atividades culturais, de lazer e musicais ao já consagrado evento da troca da bandeira em nossa capital”, complementou o diretor regional do Sesc no DF, Marco Túlio Chaparro.
Reforçando o caráter cívico da cerimônia, soldados marcham no centro da Praça dos Três Poderes | Foto Luís Tajes / Secretaria de Turismo
Para completar a programação, a Secretaria de Educação levou o projeto “365 Dias de Consciência Negra”. A exposição foi idealizada pela professora Margareth Alves, do Centro Educacional 310 de Santa Maria. “O intuito é trabalhar todos os dias do ano, não focar no assunto da consciência negra apenas em 20 de novembro, que é o dia de lembrar a luta de Zumbi e que não pode ser esquecida”, explicou Margareth.
A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) também marcou presença e desenhou a Bandeira Nacional com frutas e vegetais orgânicos, enquanto o projeto Viva Lago Oeste esteve presente com produtos produzidos na região. Por sua vez, 15 artesãos da cidade compareceram e expuseram os trabalhos no espaço e três profissionais deram oficinas para a população.
Dona Antônia Lopes expôs flores e esculturas com fibras de plantas. “O ano começou a todo o vapor. Nós, do artesanato, nunca trabalhamos no início de janeiro e já chegamos a fevereiro. Estamos aqui de novo.”

* Com informações da Secretaria de Turismo

Rastreabilidade: entenda o que é e quem deve aderir



Sistema, obrigatório, permite às autoridades saber quando e onde um produto foi plantado e quais os insumos usados no cultivo – inclusive agrotóxicos



Por lei, que aos poucos está entrando em vigor, o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm que saber todo o ‘caminho’ de um produto vegetal, como frutas e verduras: quando e onde foi plantado ou colhido. Em caso de problemas, o sistema permite identificar em que ponto da cadeia de produção ocorreu a falha.
Agora, mais do que nunca os produtores de vegetais frescos e de frutas devem ficar atentos aos prazos para adesão ao sistema de rastreabilidade, o conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e acompanhar a movimentação de um produto ao longo da cadeia produtiva. Parte dos produtos agrícolas já está sujeita a fiscalização desde o ano passado. Outra parte deve ter a cadeia produtiva rastreada até o ano que vem (veja tabela no final do texto).
A falta do cumprimento da exigência pode render multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 75 mil para as infrações leves, de R$ 75 mil a R$ 200 mil para as graves e de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão para as infrações gravíssimas.  Os valores podem dobrar em caso de reincidência.
R$ 1,5 milhãoValor da multa para as infrações gravíssimas
Para ajudar os agricultores, a Emater-DF desenvolveu um aplicativo no qual o produtor pode cadastrar todas as informações sobre sua produção. O programa, batizado de DFRural, é gratuito, funciona até sem internet e faz parte do planejamento estratégico do GDF.
Por meio do sistema de rastreabilidade é possível saber quando e onde um produto foi plantado, os insumos usados no cultivo – inclusive agrotóxicos – e quando ele foi colhido. Em caso de problemas com o produto, o sistema permite identificar em que ponto da cadeia de produção ocorreu a falha.
Controle de qualidade
A rastreabilidade surgiu para o controle da qualidade dos produtos e também para que os consumidores tivessem informação sobre os alimentos agrícolas que consomem. Todas as informações sobre o caminho dos produtos à venda em supermercados devem estar acessíveis por meio de etiquetas impressas, códigos alfanuméricos, código de barras, QR Code ou qualquer outro sistema que permita identificar a origem dos produtos.
Foto: Tony Oliveira/Divulgação
O monitoramento da cadeia produtiva foi regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta nº 02/2018, do Ministério da Agricultura e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a norma, produtores de vegetais frescos como frutas, hortaliças, raízes, bulbos e tubérculos, embalados ou não devem adotar a rastreabilidade como ferramenta diária, como parte integrante e obrigatória no processo de produção.
Alguns cultivares, como maçã, uva, batata, alface, repolho, tomate e pepino, já estão sujeitos ao sistema de rastreabilidade desde agosto de 2018. As fiscalizações, no entanto, vão começar a ocorrer a partir deste mês de fevereiro.
Obrigatoriedade
A norma estabelece a obrigatoriedade de que todas as caixas, sacarias e outras embalagens de frutas e hortaliças devem ter informações padronizadas capazes de identificar o produtor ou responsável pelo produto.
O produtor deve informar seu endereço completo e nome e dados dos produtos, como variedade ou cultivar, quantidade, lote, data de produção, fornecedor e sua identificação (CPF, CNPJ ou Inscrição Estadual).
No dia 7 de agosto de 2018, ela se tornou obrigatória para oito produtos hortigranjeiros, e no dia 7 de fevereiro do ano passado, para mais 22 produtos. Os alimentos e seus produtores estão passíveis de fiscalização em todos os elos da cadeia produtiva.
Aplicativo DFRuralPara facilitar a vida dos produtores do Distrito Federal, a Emater-DF criou o aplicativo DFRural, que permite o armazenamento de todas as informações sobre a produção. Funcionalidades como Cartão do Produtor Rural digital (e-CPR), Caderneta de Campo (que vai viabilizar a rastreabilidade do produto), informações sobre os preços do atacado de diversas culturas e um banco de empregos estarão à disposição no aplicativo.
Na tela do celular, o cidadão da área rural também vai ter acesso à agenda de eventos da Emater, Secretaria de Agricultura e Ceasa. Ações como dia de campo, palestras, cursos, oficinas, festas, feiras e tudo que envolver eventos voltados para o campo, de forma simplificada, estará disponível. Haverá ainda um ícone exclusivo para acesso às notícias publicadas nos sites dos três órgãos.
De acordo com o gerente do projeto DFRural, Alberto Gerardi, a diferença entre o aplicativo da Emater-DF e outros aplicativos que já existem é que o DFRural está focado dentro da porteira. “Focamos na necessidade do produtor”, ressaltou.
O DFRural é um aplicativo voltado para que o produtor rural cumpra as exigências da rastreabilidade, seja fácil de ser utilizado e que funcione mesmo sem acesso à internetAlberto Gerardi, gerente do projeto
Gerardi explica que a ideia de funcionar offline se deve à dificuldade de algumas regiões com sinais de internet. No aplicativo, os registros poderão ser feitos sem o uso de internet. No entanto, assim que o celular estiver conectado, o próprio aplicativo se encarrega de sincronizar os dados armazenados e salvar as informações. Todos os dados, desde que sincronizados, ficarão salvos no banco de dados da Emater-DF, que vai funcionar como um backup.
“Se ele tiver algum problema com o celular, ele não vai perder os dados, porque eles estarão salvos na nuvem. Será uma nuvem privada na Emater e que vai manter todo o sigilo das informações fornecidas”, disse. 
De acordo com Alberto, o acesso ao aplicativo será por meio do CPF do produtor e senha. A senha deve ser criada após a instalação do aplicativo no celular. O único requisito é que produtor esteja cadastrado na Emater-DF.
* Com informações da Emater-DF
DAAGÊNCIA BRASÍLIA