domingo, 2 de fevereiro de 2020

Seleção Brasileira define sedes para as Eliminatórias da Copa do Mundo

ESPORTES
Calendário completo dos jogos da Seleção Brasileira em casa durante as Eliminatórias da América do Sul-Foto: CBF
Rio de Janeiro- A Seleção Brasileira já conhece o seu itinerário para os próximos dois anos. Serão nove jogos no Brasil e outras nove partidas fora de casa, contra os rivais sul-americanos, todos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA no Qatar. Em 2020, além das 18 rodadas classificatórias, serão realizados mais dois jogos preparatórios e a defesa do título da Copa América, competição que será disputada na Colômbia e na Argentina.
O primeiro compromisso da equipe comandada pelo técnico Tite será em março. Serão as duas primeiras rodadas das Eliminatórias com seis pontos em jogo. No Recife (PE), na Arena Pernambuco, a Seleção receberá a Bolívia, no dia 27 de março. Logo depois viaja para Lima, onde enfrentará o Peru no dia 31 do mesmo mês.
No total, a Seleção Brasileira disputará 27 pontos, de 54 possíveis, dentro de casa. Ou melhor, dentro de suas casas. Foram definidas oito diferentes cidades para receber os convocados do técnico Tite: Recife, Brasília, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Manaus e Belo Horizonte. Na decisão das sedes prevaleceram os critérios técnicos, além da busca por um roteiro democrático, que atingisse todas as cinco regiões do país.
– Essa organização com bastante antecedência é fruto de um trabalho que iniciamos em novembro do ano passado. Conhecemos bem as estruturas nos diferentes estados e fizemos um estudo muito aprofundado. Acima de muitas questões colocadas na discussão pautamos nossa decisão pela garantia de bons gramados e a certeza de que levaríamos a equipe para todas as regiões do Brasil – explica o coordenador da Seleção Brasileira, Juninho Paulista.
A escolha das sedes no Brasil também levou em consideração a logística de deslocamento nas cidades, tanto internamente, quanto no traslado para os outros países. Vale ressaltar que a cada Data FIFA são disputados dois jogos: um em casa e outro fora. Abaixo você confere contra quem a Seleção jogará, aonde e quando.
– Brasil x Bolívia
Local: Arena Pernambuco
Data: 27/03/2020
– Brasil x Venezuela
Local: Estádio Mané Garrincha
Data: 03 ou 04/09/2020
– Brasil x Argentina
Local: Arena Corinthians
Data: 13/10/2020
– Brasil x Equador
Local: Arena Fonte Nova
Data: 12 ou 13/11/2020
– Brasil x Peru
Local: Estádio Beira-Rio
Data: 30/03/2021
– Brasil x Uruguai
Local: Estádio Maracanã
Data: 08/06/2021
– Brasil x Colômbia
Local: Estádio Morumbi
Data: 02/09/2021
– Brasil x Paraguai
Local: Arena da Amazônia
Data: 12/10/2021
– Brasil x Chile
Local: Estádio Mineirão
Data: 11/11/2021
Copa América 2020
Em meio a disputa das Eliminatórias, a Seleção Brasileira também defenderá o título de campeã da Copa América. A equipe fará sua estreia na competição no dia 14 de junho, contra a Venezuela, na cidade de Cali, na Colômbia. Depois será a vez de enfrentar o Peru, no dia 18, em Medellín. A tabela segue com duelos com o Catar (23) e a Colômbia (27), em Barranquilla, e se encerra com o confronto entre Brasil e Equador no dia 1º de julho, em Bogotá.

FONTE: DIÁRIO DO VALE

OMS confirma 11.953 casos de coronavírus em todo o mundo

SAÚDE
Do total, 11.821 foram identificados em território chinês; o número de mortos permanece estável: 259 casos
Resultado de imagem para Pessoas usam máscaras para se proteger do coronavírus em metrô de Guangzhou, na China (Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images)
Pessoas usam máscaras para se proteger do coronavírus em metrô de Guangzhou, na China (Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou hoje (1/02) para 11.953 o número de casos confirmados de coronavírus em todo o planeta. Deste total, 11.821 foram identificados em território chinês. O total de mortos permanece estável: 259 casos. Todos na China.
De acordo com o balanço divulgado em Genebra, o segundo país a apresentar maior número de casos confirmados de coronavírus foi a Tailândia (19 pessoas), seguido pelo Japão (17), Cingapura (16), Austrália (12), Coreia (12), Malásia (8), Alemanha (7), Estados Unidos (7), França (6), Vietnã (6), Canadá (4), Emirados Árabes Unidos (4), e Itália, Reino Unido e Rússia (2 casos cada). Camboja, Espanha, Filipinas, Finlândia, Nepal, Sri Lanka, Suécia e Índia registraram um caso cada.
Segundo a OMS, os casos da China incluem os confirmados em Hong Kong (13), Macau (7) e Taipei (10).
Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra 16 casos considerados suspeitos de coronavírus, conforme balanço divulgado às 12h deste sábado. Dez outros casos já foram descartados.
O estado que apresenta maior número de casos suspeitos é São Paulo, com oito ocorrências. Duas suspeitas já foram descartadas no estado. O Rio Grande do Sul tem quatro casos suspeitos; outros três já foram descartados.
Em Santa Catarina, até o momento, já foram levantadas duas suspeitas; dois outros casos foram descartados. A lista inclui ainda o Paraná e o Ceará, com uma ocorrência suspeita em cada.
Histórico
O coronavírus é conhecido desde meados dos anos 1960 e já esteve associado a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de oito mil pessoas.
Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.
A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial da Saúde na China buscava respostas para casos de uma pneumonia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan, na China.

FONTE: ÉPOCA NEGÓCIOS


Sem anúncios, Facebook planeja monetizar WhatsApp

TECNOLOGIA

Aplicativo de mensagens terá serviço de pagamentos em breve

Facebook planeja monetizar o aplicativo de mensagens WhatsApp, comprado pela empresa em 2014, ao custo de 22 bilhões de dólares — e que hoje tem 120 milhões de usuários só no mercado brasileiro.  Segundo reportagem do site indiano The Economic Times, Mark Zuckerberg, presidente global do Facebook, falou sobre o futuro de app de mensagens em uma conferência com investidores.
“Uma das formas com as quais estamos trabalhando para desenvolver os pagamentos no WhatsApp é a possibilidade de enviar dinheiro de maneira tão fácil quanto a de mandar uma foto para algum contato”, disse Zuckerberg, segundo a reportagem.
O presidente do Facebook se disse animado com a ideia e espera poder lançar o novo recurso em diversos países nos próximos seis meses. Testes do serviço de pagamentos no WhatsApp são feitos pela empresa desde 2018 com um milhão de pessoas na Índia, maior mercado do aplicativo no mundo.
Empresas de tecnologia, como Apple, Samsung e Google, contam com seus próprios serviços de pagamento via celular. A cada transação realizada com o Apple Pay, por exemplo, a Apple recebe 0,15% do valor pago. Como o Facebook descartou recentemente a possibilidade de obter renda com anúncios no aplicativo do WhatsApp, serviços como o WhatsApp Pay serão a forma de a empresa monetizar o app, que tem 1,5 bilhão de usuários no mundo.

EXAME

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Mega-Sena acumula mais uma vez e prêmio sobe para R$ 80 milhões




Números revelados pelo concurso 2.230 da loteria foram: 07—17—26—39—56—60. Quina teve 75 apostas vencedoras

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Confira os resultados do sorteio

Confira os resultados do sorteio

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Ocorreu, na noite deste sábado (1º), o sorteio da Mega-Sena, e novamente sem um vencedor. O prêmio, então de R$ 70 milhões para quem acertasse as seis dezenas, sobe agora para R$ 80 milhões para o próximo concurso, na quarta-feira (5).
Os números revelados pelo concurso 2.230 da loteria foram: 07—17—26—39—56—60.
A quina teve 75 apostas vencedoras, e cada uma receberá R$ 61.137,23.
Já a quadra teve 6.440 apostas que ganharam — cada uma recebendo $ 1.017,14.
Como apostar?
Para concorrer ao prêmio milionário da próxima quarta-feira (5), basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).
Cada jogo de seis números custará R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do país.
Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.
R7

Coronavírus: trabalhadores de hospitais de Hong Kong podem parar



Greve deve ser iniciada neste domingo à noite

Publicado em 01/02/2020 - 16:24
Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal)  Hong-Kong
Mais de três mil trabalhadores de hospitais públicos de Hong Kong votaram hoje (1º) a favor da realização de uma greve, caso a fronteira com a China não seja fechada em razão da epidemia do novo coronavírus.
Em Hong Kong estão confirmados 14 casos de contaminação por coronavírus, e 112 pessoas foram colocadas em quarentena.
No início da semana, a chefe do executivo local, Carrie Lam, anunciou o corte de todas as ligações ferroviárias com a China continental a partir de sexta-feira (31), devido ao receio de propagação do novo vírus.
O número de voos para a China também foi reduzido, mas as fronteiras não estão fechadas. Oito dos 14 pontos de passagem para a China permanecem abertos.
A menos que sejam tomadas medidas na fonte da contaminação, "os meios para prevenir a epidemia e os recursos humanos não serão suficientes", disse Winnie Yu, presidente da Aliança dos Funcionários da Administração Hospitalar.
"Não queremos ir para a greve, mas o governo ignorou os pedidos do pessoal médico que está na primeira linha. Não temos alternativa", acrescentou.
Representantes da aliança devem se reunir com a administração hospitalar da cidade de Hong Kong no domingo. Segundo o sindicato, nove mil trabalhadores apoiam a greve.
Caso não seja alcançado um acordo, 30% desses trabalhadores – no caso, os que não realizam tarefas essenciais – iniciarão a paralisação já na segunda-feira (3). O restante fará posteriormente uma greve de quatro dias.
Edição: -
 Tags: CORONAVÍRUS

Busca Ativa Escolar tem adesão de 3.050 prefeituras e 15 estados



professor, sala de aula, ensino médio

Arquivo/Agência Brasil


Equipes identificam 192 mil crianças e adolescentes fora da escola

Publicado em 01/02/2020 - 18:48
Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil  São Paulo
Embora o acesso à educação seja um direito constitucional, crianças e adolescentes abandonam os estudos ou nem mesmo chegam a ser matriculados em escolas todos os anos.
Na maioria das vezes, trata-se de um contexto de exclusão escolar, pois os fatores determinantes são o trabalho infantil, a pobreza e dificuldades de mobilidade, que impedem a chegada até a instituição de ensino, e a discriminação que sofrem por terem alguma deficiência, todos relacionados a um enredo de vulnerabilidade social.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, indicava que dois milhões de crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos não frequentavam as aulas. Os maiores índices se concentravam em grupos com as maiores faixas etárias ou a menor delas, ou seja, quando deveriam estar começando a ter contato com o ambiente escolar ou concluindo o ensino médio. O levantamento mostra que 915.455 tinham 17 anos de idade e 298.948, 16 anos. As crianças de 4 anos de idade somavam 341.925 do total.
Para remover os obstáculos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tem mobilizado uma rede de educadores e profissionais de outras áreas, como saúde e assistência social.
Lançado em 2017, o programa parte do princípio de que o oferecimento de serviços públicos por si só não resolve problemas. A solução defendida são ações afirmativas, que acertam em cheio os fatores que ocasionam as desigualdades sociais, conforme o caso de cada pessoa beneficiada.
Portanto, põe-se de lado a ideia de que há apenas uma única maneira ou ferramenta capaz de reduzir as diferenças de acesso, já que cada criança ou adolescente tem uma história de vida e, por isso, barreiras que são próprias de sua realidade cotidiana. A busca ativa é feita de diversas formas, podendo abranger atividades socioeducativas, mutirões, campanhas, palestras e visitas domiciliares.
O programa do Unicef é dividido em quatro fases, que se inicia com o mapeamento de crianças e adolescentes que estejam fora da escola ou que estejam sob risco de evasão escolar e o reconhecimento dos motivos que geram essa condição, caso a caso. Na sequência, as equipes estabelecem estratégias para assegurar que frequentem as aulas. Segue-se a isso o acompanhamento: uma vez matriculadas ou rematriculadas na escola, as crianças e os adolescentes participantes ficam sob observação das equipes durante um ano para que sua permanência se firme e o risco de a evasão ocorrer novamente seja afastado.

Como funciona

O prefeito municipal é quem faz a adesão do município ao Busca Ativa Escolar. Até o momento, 3.050 prefeituras aderiram ao programa. A expectativa inicial era de que, ao fim de 2020, chegue a todas as 5.568 cidades brasileiras.
Além disso, 15 estados se comprometeram com a meta. São eles: Sergipe, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Ceará, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Amapá, Goiás e Rio Grande do Sul. A região Norte está à frente, com seis estados.
Recife – Alunos da Escola Municipal Abílio Gomes, na capital pernambucana, usam livros didáticos que podem ser proibidos pela Câmara de Vereadores (Sumaia Vilela / Agência Brasil)
Programa Busca Ativa Escolar poderá chegar a 5.568 cidades brasileiras           Sumaia Vilela/Arquivo/Agência Brasil
A celebração do acordo com o Distrito Federal já está em negociação, segundo a oficial de Educação do Unicef no Brasil, Julia Ribeiro. Em entrevista à Agência Brasil, ela afirmou que o programa promove um regime de colaboração entre os entes públicos. A articulação deve ser bem pensada porque os estados não fazem a busca ativa, mas podem oferecer apoio técnico aos municípios, explicou.
"O que vemos como um dos grandes ganhos é o engajamento de gestores para garantir o direito à educação, o entendimento sobre a importância de dar visibilidade a crianças e adolescentes que estão invisíveis para políticas públicas. Isso é um ganho muito forte, porque é, inclusive, uma mudança de cultura que a nossa sociedade precisa enfrentar", disse Julia.
A representante do Unicef afirmou, ainda, que os casos em que jovens já frequentaram, um dia, a escola e a deixaram não são extraordinários, e sim preponderantes. O motivo, esclareceu, é o fato de que consideram que aprendem na sala de aula um conteúdo desinteressante.
"Isso é um dado fundamental para se pensar política pública", acrescentou Julia, que defende o acolhimento das demandas dos estudantes e a adoção de currículos mais condizentes com os seus interesses e projetos de vida.

Experiência maranhense

Ao longo dos dois anos e meio de funcionamento, o programa do Unicef já contabilizou 192 mil alertas sobre situações de crianças e adolescentes que estavam ou estão fora da escola. No caso do Maranhão, a identificação desse grupo tem se dado graças ao cruzamento de informações sobre matrículas e rematrículas.
A pedagoga Eliane Pinheiros, que desempenha a função de supervisora institucional no Busca Ativa Escolar, avalia que tem transcorrido bem o trabalho realizado em conjunto entre os gestores das esferas municipal e estadual.
A ação está sendo desenvolvida desde maio do ano passado na Cidade Operária, região de São Luís, que apresenta os maiores índices de evasão escolar e de distorção idade-série (quando o aluno tem mais de dois anos de atraso escolar). Desde a implementação, 47 alertas foram gerados.
Um dos progressos obtidos pela parceria foi encontrar escolas ociosas, além da elaboração de um planejamento para que os espaços possam ser mais bem aproveitados. "Há um compromisso bem maior de todos os envolvidos", destacou ela, uma das dez pessoas que tocam o programa na capital maranhense.
Também assessora na Secretaria Municipal de Educação, Eliane afirma que a rejeição à escola está diretamente relacionada à defasagem entre faixa etária e série cursada.
"Um dos maiores entraves é a distorção. Uma criança, quando está com distorção fica com vergonha, [porque] não fica no meio dela, com turma da mesma idade. Acho que ficam desanimadas. A política pública, se diminuísse isso, ia ter um grande impacto", afirmou. "Tenho um adolescente, de 15 anos, que está no 6º ano. Ele não se sente legal lá."

Período noturno

Outra questão a se enfrentar, na opinião da supervisora, é o cuidado com os alunos que estudam no período noturno. Ela menciona que muitos pais temem que os filhos sejam cooptados pelo tráfico de drogas. "Infelizmente, muitas vezes, o município não tem escola disponível no turno diurno e a família não quer que [o jovem] estude à noite. Então, muitos pais ficam travando o filho para ir", pondera.
Dados específicos sobre alunos que estudam à noite estão sistematizados de forma clara no Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão, do Instituto Unibanco.
É tomado como referência o Censo Escolar 2016, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Com a análise, nota-se, por exemplo, que a taxa de abandono noturno na rede pública de ensino médio é maior na 1ª série desse nível de ensino.
Em paralelo, constata-se que outro elemento que contribui para aumentar as chances de os alunos abandonarem os estudos é o perfil socioeconômico dos colegas. As escolas que têm alunos com renda familiar de um a cinco salários mínimos têm falhado mais em mantê-los.
Por acreditar que o plano para a educação não deve desviar do de outras áreas, Eliane Pinheiros confirma as impressões de Julia Ribeiro, no sentido de que o programa fornece informações sobre como o poder público deve agir frente a um cenário complexo, de inúmeros fatores. "É uma plataforma que, se seguir todas as orientações, tem tudo para dar certo", enfatiza.

Curso

O Unicef oferece instruções sobre o Busca Ativa Escolar, transmitidas através de um curso. A capacitação é feita sem mediação de tutores e está disponível no site do programa, no qual também estão reunidos materiais explicativos.
Edição: Kleber Sampaio

Navios chegam ao Rio este mês com 100 mil turistas



 Turistas chegam em transatlânticos no Píer Mauá na maior temporada de cruzeiros dos últimos 20 anos.

Tomaz Silva/Agência Brasil

Cruzeiros marítimos injetarão R$ 120 milhões na economia

Publicado em 01/02/2020 - 19:36
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro
Doze navios transatlânticos, transportando 100 mil turistas, passarão pelo Píer Mauá, no Rio de Janeiro, a partir deste domingo (1º) até o dia 29 próximo. Desse total, oito navios são internacionais (Queen Victoria, Oceania Marina, Europa2, Hamburg, Island Princess, Volendam, Celebrity Eclipse e Azamara Pursuit).
É o maior número de transatlânticos internacionais dos últimos 20 anos que aportarão no Rio. O gerente de Operações do Píer Mauá, Alexandre Gomes, disse que esses cruzeiros vão movimentar “cerca de R$ 120 milhões na economia da cidade, em um mês”.
No período do carnaval, de 22 a 25 de fevereiro, oito desses 12 transatlânticos estarão na capital fluminense, sendo que três passarão a noite de domingo no Rio e três a noite da segunda-feira, para que os passageiros possam ir ao Sambódromo ver os desfiles das escolas de samba do grupo especial. Desses oito navios que vão ficar para o carnaval, cinco são internacionais.
Hoje (1º), chegou ao Píer Mauá o MSC Fantasia que vai retornar ao Rio seis vezes durante o mês de fevereiro. Ele integra as embarcações que realizam viagens curtas com roteiros diversos pela América do Sul. Os outros são o Sovereign, que retornará à cidade sete vezes; o MSC Musica e o Costa Pacifica, que voltarão ao Rio três vezes cada um.
O gerente de Operações do Píer Mauá informou que, pela primeira vez, partindo do Rio, acontecerá a décima quarta edição do Projeto Emoções em Alto Mar, entre os dias 15 e 19 de fevereiro, no MSC Fantasia, com o cantor Roberto Carlos. O projeto foi iniciado em 2005 para reunir amigos e admiradores do artista a bordo de um cruzeiro.

Avaliação positiva

Alexandre Gomes destacou que o Queen Victoria está voltando à costa brasileira depois de dois anos. Para isso, contribuiu a avaliação dos turistas que vieram anteriormente à cidade.
“O Rio de Janeiro tem sido avaliado como o melhor destino da América do Sul. Isso está fazendo um diferencial. E como os armadores são grandes grupos, isso acaba disseminando para todas as empresas dos grupos”, explicou.
Destacou ainda que desde 2016, com a realização dos Jogos Olímpicos no Rio e a inauguração do Boulevard Olímpico, não há nenhuma ocorrência de furto ou roubo no entorno do terminal, que envolve também o centro histórico da capital.
O gerente de Operações salientou que, desde o início da marca, em 1999, o Píer Mauá foi eleito por sete vezes como "O Melhor Terminal de Passageiros da América do Sul" pelo ‘World Travel Awards’, considerado o Oscar do Turismo Mundial.

Temporada

A temporada de cruzeiros iniciada em outubro do ano passado e que se estenderá até abril deste ano engloba  112 atracações de 37 navios, sendo 27 internacionais e dez nacionais. Oito deles estão vindo ao Rio pela primeira vez.
Na última temporada, entre 2018 e 2019, o Píer Mauá recebeu 100 atracações, com a média de 380 mil turistas. Para a atual temporada houve aumento de 12 atracações; o número de navios foi ampliado em dez; e a previsão de turistas no embarque, desembarque e trânsito subiu de 380 mil para 425 mil, expansão de 12% em relação à temporada anterior. O número de navios internacionais também aumentou, passando de 19 para 27.
Edição: Kleber Sampaio

 da Agência Brasil  Rio de Janeiro

Parcerias ajudam universidades brasileiras a desenvolver projetos



Trabalho conjunto é feito com instituições de ensino estrangeiras

Publicado em 01/02/2020 - 12:18
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil*  Londres
Em parceria com universidades estrangeiras, instituições de ensino superior brasileiras desenvolvem projetos junto a comunidades locais. Em Maringá (PR), o trabalho conjunto fez com que pequenos produtores de café do estado acessassem mercados internacionais como os da Coreia do Sul e da Austrália. Já em Manaus (AM), a parceria levou luz para uma comunidade indígena. 
“Questões teóricas que a gente estuda, levamos para a prática. Ao mesmo tempo, com a prática, o pesquisador melhora a teoria. Trabalhar com universidades estrangeiras acaba sendo uma oportunidade para melhorarmos em termos de pesquisa”, diz a coordenadora do projeto de extensão Agricultura familiar e agrossistemas sustentáveis: ações para fortalecimento da cafeicultura no Paraná da Universidade Estadual de Maringá, Sandra Schiavi. 
Professora Sandra Schiavi
Professora da Universidade Estadual de Maringá Sandra Schiavi coordena projeto de fortalecimento de produtores familiares de café - Frank Noon/ British Council/Direitos Reservados
Com foco econômico, o projeto incentiva arranjos contratuais e transações entre agricultores familiares do Paraná e compradores de cafés especiais, tanto no Brasil quanto no exterior. O trabalho é feito em parceria com a Universidade Estadual do Kansas, nos Estados Unidos; com a Escola de Engenheiros de Purpan, na França; e com o Instituto Nacional para Pesquisas em Agricultura e a Associação Internacional de Trabalho na Agricultura, ambos na França. 
“Os pequenos produtores não conseguem competir em escala, não têm volume, então, precisam ter qualidade para entrar no mercado. A ideia é que a gente consiga levar para produtores informações não só técnicas e agronômicas, de como produzir um café com qualidade superior, mas informações sobre mercado e comercialização”, explica Sandra. 
Ela conta que, com as parcerias internacionais, foi possível, por exemplo, entender o que os compradores consideravam valioso no café especial, que tipo de prática seria capaz de fazer com que o café valesse mais.
“Não é só a qualidade da bebida, mas, por exemplo, a questão de gênero, se é um café produzido por mulheres, questões sociais, de local, e outros aspectos são colocados como valor”, diz. “O comprador acaba levando em conta a história da produção, que é um atributo de valor para esse mercado”. 
Hoje, uma parceria com a Capricorn Coffees, empresa que comercializa cafés especiais, possibilitou que o produto desses agricultores brasileiros chegasse à Europa, Austrália e Coreia do Sul. 
O projeto, que conta também com o apoio de agências de fomento brasileiras, foi um dos citados no seminário UK-BR sobre internacionalização e políticas linguísticas na educação superior, que ocorreu esta semana em Londres. 

Energia elétrica 

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) levou energia elétrica, por meio de energia solar fotovoltaica, para casas da comunidade indígena Nova Esperança
Alunos do projeto Star, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que levou energia elétrica para casas da comunidade indígena Nova Esperança - Star Energy
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) levou energia elétrica, por meio de energia solar fotovoltaica, para casas da comunidade indígena Nova Esperança, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista. A comunidade fica à margem do Rio Cuieiras, a cerca de duas horas, em uma lancha rápida, de Manaus.
“Não tem para onde fugir, a demanda por eletrificação rural não é pouca, tem interesse e esse viés faz parte de uma das áreas de atuação do nosso departamento”, diz o professor do departamento de Eletricidade da Ufam, Alessandro Trindade. 
O projeto, que contou com o financiamento do Fundo Newton, através do British Council, e com apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e da Schneider Electric, foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Coventry, no Reino Unido.
“A parte de eletrificação rural não era expertise dos pesquisadores internacionais, mas eles trabalham com monitoramento remoto por minicomputadores, que faziam a coleta de dados de como a energia estava sendo consumida na comunidade”, explica Trindade.
Como a comunidade é isolada, as visitas eram feitas apenas a cada mês ou a cada dois meses. O monitoramento a distância possibilitou a coleta mais detalhada dos dados. 
O projeto Star, que é a sigla para Sistema de energia renovável, sustentável e replicável para comunidades ribeirinhas na Amazônia, teve vários desdobramentos além da chegada de energia elétrica. Houve grande envolvimento dos alunos na instalação e no monitoramento dos sistemas, a realização de treinamento e workshops e a produção de uma cartilha sobre energia solar e conservação de energia. 


Edição: Lílian Beraldo
*A repórter viajou a convite do British Council
da Agência Brasil