sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Olimpíada Brasileira de Matemática inova e premia medalhistas em Natal




Participam 133 estudantes do ensino fundamental, médio e universitário

Publicado em 31/01/2020 - 08:51
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro
A premiação da 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e do 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2), realizados no ano passado, ocorre hoje (31) à noite em Natal (RN). A cerimônia faz parte da 23ª Semana Olímpica, que acontece nessa capital desde 26 de janeiro e se estende até amanhã (1º de fevereiro). Participarão do evento 133 estudantes do ensino fundamental, médio e universitário. A OBM e a TM2 são promovidos pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Um dos medalhistas de ouro é Gabriel Bastos Vasconcelos Duarte, de 13 anos. Ele concorreu na OBM pela primeira vez em 2018, quando estava na sexta série do fundamental, e tirou ouro. “Foi uma surpresa. Eu não esperava”, disse à Agência Brasil o pai de Gabriel, Gustavo Duarte, professor de matemática. Destacou que o filho foi o único representante das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a tirar medalha de ouro naquele ano. Em 2019, Gabriel estudou mais e conseguiu novamente conquistar uma medalha de ouro.
Gustavo confidenciou que a matemática não é a única paixão do filho. No ano passado, ele trouxe para o Brasil o título de vice-campeão sul-americano de judô, quando tinha 12 anos e estava na faixa verde do esporte. Hoje, ele está na faixa roxa. “Foi o primeiro campeonato dele internacional”, vibrou o pai. Em conversa com a Agência Brasil, Gabriel relatou que estudou muito para a prova da OBM, tanto em 2018 como em 2019. “Eu não esperava ter esse resultado”, manifestou Gabriel. Em 2020, ele vai cursar a oitava série do ensino fundamental e pretende continuar estudando para ganhar de novo na OBM. Os planos não param por aí. Quando estiver no ensino médio, o menino quer aprender mais para, “quando ficar mais velho”, poder disputar até olimpíadas internacionais.
Gabriel Duarte quer continuar estudando matemática na universidade. Ele incentiva o estudo da disciplina para as crianças da sua idade, às quais faz uma recomendação: “Nunca é tarde demais para começar a estudar (matemática) de forma intensiva. Com isso, os resultados não vêm de forma rápida, mas quando vêm são de forma expressiva”.

Universitários

A 41ª edição da OBM, realizada no ano passado, marca a segunda medalha de ouro na categoria universitária para George Lucas Diniz de Alencar, 21 anos, aluno do Departamento de Matemática do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC-Rio). A primeira foi conquistada em 2017. No ano seguinte, George foi prata. “Na última competição, a prova estava relativamente mais difícil, mas eu gostei do estilo de prova. Tive uma boa preparação durante esse ano porque algumas aulas na PUC eram voltadas para a olimpíada. Isso ajudou pra caramba!”.
George vai cursar o segundo ano de matemática na PUC-Rio este ano e está na dúvida entre ser pesquisador ou professor. Depois de graduado, pretende voltar para o Nordeste, onde nasceu. Ainda não decidiu se fará a pós-graduação no Rio de Janeiro ou no exterior. A primeira participação de George na OBM foi em 2012, quando estava na 9ª série do ensino fundamental, mas a primeira medalha, de bronze, ele ganhou somente em 2014. A partir daí foram mais duas medalhas de ouro no ensino médio. Ele fez as provas em novembro de 2019, com cerca de 1.290 jovens de todo o Brasil nessa categoria, e foi um dos quatro a conquistar ouro na OBM de nível mais alto. Com isso, a PUC-Rio obteve o único ouro de uma universidade fluminense na OBM 2019.

Meninas

O 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2) representou para a medalhista de ouro do nível 2, que compreende a 8ª e 9ª séries do ensino fundamental, Fabricia Cardoso Marques, de Fortaleza (CE), 14 anos de idade, “uma experiência incrível”. Disse à Agência Brasil ter feito amizade com muitas participantes do torneio e afirmou que não esperava ganhar medalha. Fabricia acredita que o torneio pode incentivar outras garotas a cursar matemática e participar de competições como essa. Ela ainda não decidiu se quando concluir o ensino médio fará vestibular para matemática ou engenharia. “Ainda estou na dúvida”. A matemática é velha conhecida de Fabricia, que tem três medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares (OBMEP).
Outra medalhista de ouro do torneio foi Maria Clara Werneck, 18 anos, natural do Rio de Janeiro. Maria Clara acredita que muitas meninas que disputaram esse primeiro torneio se sentiram mais estimuladas a participar de olimpíadas de matemática. Esclareceu que isso não significa, contudo, que nas competições o número de meninas será igual ao de meninos. “Mas pode-se dizer que já é um começo”. Considerou que o torneio pode funcionar como uma “porta de acesso” feminina para as olimpíadas de matemática.
Quando disputou o torneio, no ano passado, Maria Clara estava concluindo a 3ª série do ensino médio. Fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e passou para matemática, na PUC-Rio, e para ciência da computação, na UFRJ. Lamentou que não dá para fazer simultaneamente os dois cursos, porque são em horário integral. Como ganhou bolsa na PUC, Maria Clara tende a ficar com essa primeira opção, porque tem a possibilidade de fazer o ciclo básico e depois decidir que rumo tomará.

Retrocesso

O diretor adjunto do IMPA, Claudio Landim, não tem dúvidas que o torneio vai estimular muito a participação feminina nas olimpíadas de matemática. Disse que pela primeira vez, o IMPA convidou um grande número de meninas a participar da Semana Olímpica para treinarem e se prepararem, “esperando, com isso, que a gente melhore o desempenho do Brasil nos torneios femininos de matemática. Por outro lado, esperando que isso estimule a participação de outras meninas nas olimpíadas de matemática”.
Segundo Landim, a baixa participação de meninas nas olimpíadas equivale mais a “um retrocesso”. Citou estatísticas que mostram que meninas com bom desempenho na primeira fase da OBM não participam da segunda fase. “É um fenômeno curioso que já foi observado em outros países. É como se elas não quisessem ter sucesso”. Landim afirmou a necessidade de se tentar explicar esse fenômeno para que possam ser encontrados mecanismos que incentivem meninas com talento para a matemática a desenvolverem seus potenciais.
As melhores colocadas na OBM e no TM2 serão convidadas pelo IMPA a participar de treinamento no Rio de Janeiro. As que tiverem melhor desempenho poderão integrar a equipe brasileira que disputará a ‘European Girls Mathematical Olympiad’ (EGMO) 2020, sediada em Egmond, Holanda.

Semana Olímpica

De acordo com informação do IMPA, a programação da Semana Olímpica foi elaborada por 31 professores especialistas em matemática olímpica de todo país e engloba aulas, sessões de estudo, palestras, simulados e provas. Durante a Semana Olímpica são realizados os primeiros testes de seleção para as equipes que vão disputar competições internacionais de matemática, entre as quais a Olimpíada do Cone Sul, no Paraguai; a Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OMCPLP); e a EGMO 2020. A EGMO inspirou a criação pelo IMPA do Torneio Meninas na Matemática (TM2) que teve a primeira edição no ano passado e contou com a participação de 171 estudantes.
Edição: Valéria Aguiar

Placas com padrão do Mercosul entram em vigor em todo o país



Detran que ficar fora do padrão não conseguirá emplacar novos veículos

Publicado em 31/01/2020 - 06:00
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil  Brasília
Após sucessivos adiamentos, começa a valer nesta sexta-feira (31) o prazo para uso obrigatório da placa do Mercosul em veículos de todos os estados.

A data está de acordo com o que estipula a Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que determina a adoção do novo modelo de placas de identificação veicular (PIV) a partir de 31 de janeiro de 2020. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que não aderir ao novo padrão, não conseguirá emplacar novos veículos.
A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento. Para quem tiver o modelo antigo, a troca deverá ser feita no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
Nas outras situações, a troca da placa cinza pela do padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.
O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no país, com três letras e quatro números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode levar por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para carros de passeio, vermelha para os comerciais, azul para os oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prata para veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua autenticidade.
"O novo emplacamento seguirá a lógica da livre concorrência, não havendo definição de preços por parte do governo federal. Na prática, os Detrans estaduais vão credenciar empresas capacitadas para não só produzir as placas como também vendê-las ao consumidor final. Portanto, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item", informou o ministério.
Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação no registro foi adiada seis vezes. A decisão foi anunciada em 2014, e a medida deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Disputas judiciais levaram ao adiamento da adoção da placa para 2017. Mais prazo foi dado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são usadas na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. Dos 26 estados brasileiros, já aderiram ao modelo Mercosul o Acre; o Amazonas; a Bahia; o Espírito Santo; a Paraíba; o Paraná; o Piauí; o Rio de Janeiro; Rondônia; o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul.
"Atualmente são quase 5 milhões de veículos emplacados com a nova PIV. O governo federal estima que, até o fim de 2023, o Brasil já esteja com quase toda sua frota circulando com a nova placa", informou a assessoria do Ministério da Infraestrutura.
Edição: Nádia Franco

Atacante do PSG faz balanço de 2019 e aponta para a próxima temporada




O ano que Neymar Jr. completou uma década como profissional ficará marcado para o craque brasileiro mais pelos aprendizados fora de campo do que pelos feitos dentro ele. Recuperado de lesão na coxa esquerda, o camisa 10 voltou a fazer a diferença pelo PSG e diz estar pronto para os grandes desafios que terá pela frente.
Em entrevista exclusiva ao RedBull.com, o craque da seleção faz um balanço do que foi o seu ano de 2019, fala dos desafios para 2020 e revela com quais craques da história do futebol gostaria de ter batido uma bola.
Futebol · 3 min
Entrevista com Neymar Jr.
Quais lições você tirou de 2019?
Foi um ano muito difícil pra mim, pessoal e profissionalmente. Um ano de aprendizado, de muitas reviravoltas. Acabei me machucando e tive que voltar a me reerguer. Depois me machuquei novamente. Por mais que possa ter sido ruim, 2019 foi de muita experiência. Agora é tirar as coisas boas deste ano pra que 2020 seja melhor.
O PSG tem tido um ótimo desempenho na Liga dos Campeões. Acha que o tão esperado título pode vir nesta temporada?
Acho que sim. Falando de elenco, desde que cheguei é o ano em que estamos mais preparados, fortes em todos os sentidos. Mesmo sabendo que o PSG nunca venceu a Champions, que tenha sido um coadjuvante, a gente vai brigar por tudo. Sabemos da qualidade do nosso elenco. Espero que possamos estar na final.
Aos 27 anos, você sente que está aprimorando seu jogo e o seu auge ainda está por vir?
Sim, como tudo na vida. Muitas coisas boas já aconteceram na minha vida, mas eu sempre quero mais. Estou sempre procurando por novos desafios e sempre querendo me superar.
Você completou em 2019 dez anos de carreira como profissional. Neste tempo, qual defensor você mais temeu?
Na verdade, eu não temo ninguém, apenas respeito. Temer só a Deus. Eu sempre falo sobre o Sergio Ramos, um dos defensores que eu mais respeito por tudo o que ele representa no futebol. Já joguei com três zagueiros que, para mim, são de outra categoria: Piqué, Thiago Silva e Marquinhos.
Neymar Jr tem Thiago Silva como um dos melhores zagueiros do mundo
E qual goleiro mais te intimida na hora de cobrar um pênalti?
Não existe. Acho que uma das minhas qualidades é justamente não ter medo de nenhum goleiro. Para ter chances de marcar, todo atacante deve querer ver o goleiro o máximo que puder durante uma partida. Se eu puder ver o goleiro muitas vezes na minha frente, melhor. Mas eu admiro muitos goleiros. Fui fã do Marcos [ex-Palmeiras] na minha infância. Marquei um gol nele e essa é uma lembrança muito boa que eu carrego.
Quais são as suas expectativas para 2020?
Vencer tudo o que puder com o PSG e a seleção brasileira. Buscar novos desafios. Estar na final da Liga dos Campeões e vencer a Copa América.
Você jogou ao lado de grandes jogadores, mas se tivesse a chance de fazer dupla com um craque que nunca atuou, quem seria e por quê?
São muitos. Romário é um deles. Ronaldo, por mais que eu tenha jogado na despedida dele, Zidane e Ibrahimovic.
Neymar Jr jogou ao lado de Ronaldo na despedida do craque, em 2011
Se você tivesse a chance de montar o seu time para o Red Bull Neymar Jr's Five apenas com jogadores estrangeiros, quem seriam os seus cinco escolhidos?
O time com jogadores que ainda estão na ativa teria Messi, Suárez, Mbappé, Pogba e Hazard. Agora, o time com jogadores já aposentados seria formado por Xavi, Lampard, Gerrard, Beckham e Henry.
Você é amigo de Vinícius Júnior e Rodrygo. Quão longe esses jogadores podem ir?
Tanto o Rordygo quanto o Vinicius Jr são jogadores de muita qualidade. Torço muito para que eles possam vencer no Real Madrid, que possam desfrutar do futebol europeu. Eles chegaram há pouco, vão ganhar experiência, amadurecer e ficarão muito melhores do que já são. Existe uma pressa no Brasil para que eles resolvam logo, arrebentem em todos os campeonatos. É difícil se adaptar e jogar em alto nível em clubes como Real Madrid e Barcelona. Mas eles estão surpreendendo. Isso já demonstra que eles têm uma personalidade surreal. Só espero que sigam esse caminho, que estejam focados e que nunca deixem de ser feliz. Estou na torcida.
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Superpediatra alegra crianças em consultas no Hospital do Gama



Médico usa jalecos de super-heróis como Homem-Aranha, Capitão América, Batman e Super-Homem durante os atendimentos



Ricardo Fonseca abandonou a vestimenta branca para usar jalecos de super-heróis. A criançada adora. Foto: Geovana Albuquerque/Saúde-DF
Já imaginou seu filho sendo atendido em uma unidade de saúde pelo Batman? Que tal o Super-Homem? Bem, no Hospital Regional do Gama (HRG), o pediatra Ricardo Fonseca decidiu abandonar a tradicional vestimenta branca para usar jalecos de super-heróis. Não é preciso dizer que a mudança de visual foi um sucesso total entre as crianças, transformando as consultas em um momento de alegria para os pacientes.
“Nos atendimentos, eu via como as crianças tinham medo do jaleco branco. Principalmente as maiores, porque no primeiro ano elas tomam muitas vacinas e acabam associando a dor ao jaleco branco. Então, em 2018, tive a ideia de usar os jalecos de super-heróis para ‘quebrar com esse vilão’. Depois disso, as crianças adoraram”, conta o “superpediatra”, que é como Ricardo se intitula nas redes sociais.
A novidade já era adotada por ele nas visitas médicas e sociais que fazia em creches da Estrutural e na rede privada, onde atuava. A receptividade das crianças foi tão boa que Ricardo aumentou sua coleção de jalecos, adquirindo também os do Homem-Aranha e Capitão América, além de Batman e Super-Homem. Todos são feitos por encomenda em uma loja no Rio Grande do Sul.
Chamado no concurso público da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o “super pediatra” começou a atuar no HRG a partir de janeiro deste ano. “Vi os bons resultados e resolvi usar aqui também. É engraçado porque, com eles, se quebra aquele gelo da consulta entre médico e paciente. Acabamos indo para uma área mais lúdica e humanizada do atendimento”, diz Fonseca.
LúdicoAlém dos trajes de super-heróis, a parte lúdica do atendimento de Ricardo inclui, ainda, truques de mágica e figurinhas coloridas, para a alegria dos pacientes.
A pequena Ana Clara, 6 anos, se impressionou na consulta, quando soprou a caixinha vazia trazida pelo médico e, em um passe de mágica, apareceu dentro dela um boneco do Super-Homem. “Gostei muito”, comentou a pequena, sorridente, enquanto acompanhava a consulta do médico com seu irmão mais novo, Nicolas, de apenas um mês.
Quem também gostou do atendimento foi a assistente de vendas e mãe das crianças, Juliana de Medeiros. “Muitas crianças têm medo ao falar de médicos, hospitais e consultas. Quando um pediatra atende assim, acaba divertindo a criança e, no processo, acalmando a mãe. É muito bom”, elogia Juliana.
As consultas pediátricas no HRG ocorrem entre terça e sexta-feira, nos períodos matutino e vespertino, para pacientes agendados e marcados pelas unidades básicas de saúde (UBS), por meio da regulação da Região de Saúde Sul.
*Com informações da Secretaria de Saúde 
    AGÊNCIA BRASÍLIA*