terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Produção nacional, o longa-metragem ‘Açúcar’ estreia no Cine Brasília



Cine Debate abre programação de 2020 com sessão especial do filme brasiliense ‘Ainda temos a imensidão da noite’. E ‘Parasita’ tem exibição prorrogada



Na última semana de janeiro, o Cine Brasília apresenta a estreia do longa-metragem recifense Açúcar. O aclamado Parasita e o documentário Adoniran, meu nome é João Rubinato permanecem na programação que recebe, ainda, sessão especial do título que concorreu no 52º Festival de Cinema de Brasília, Ainda temos a imensidão da noite, dentro do projeto Cine Debate.
Na programação que começa nesta quinta-feira (30) e vai até o dia 5, o Cine Brasília volta ao seu expediente ordinário, com sessões nos horários regulares: 16h, 18h e 20h30. O lançamento de Açúcar promete manter as sessões do Cine Brasília lotadas, engrossando o público de 9.322 pessoas que passaram pela sala em janeiro.
A produção nacional dirigida por Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira se passa em um antigo engenho de açúcar em Pernambuco, o Engenho Wanderley, e conta a história de Bethânia – interpretada pela brasiliense Maeve Jinkings –, que mesmo sem gostar do cenário rural volta ao lugar onde nasceu para impedir que antigos trabalhadores do canavial tomem conta das terras de sua família.
De acordo com os diretores, a trama propõe a discussão acerca da identidade racial no Brasil. Para Renata Pinheiro, o drama é ambientado em universo de realismo mágico, que conecta a história da personagem com a formação da identidade de um país que é, ao mesmo tempo, moderno e arcaico, contemporâneo e ancestral, branco e muito mais negro. “A motivação para o filme veio da ‘urgência em tocar uma ferida’ não cicatrizada da história do Brasil”, conta.
Sucesso de público e de crítica, o coreano Parasita fica em cartaz pela terceira semana, exibido na sessão das 18h. Foto: Divulgação
Sucesso de público e de crítica, o coreano Parasita fica em cartaz pela terceira semana. Exibido na sessão das 18h, o filme estrangeiro recebeu prêmios mundiais, como Globo de Ouro 2020 na categoria Melhor Filme de Língua Estrangeira e o prêmio máximo do Festival de Cannes, a Palma de Ouro.
Lançado na semana passada, o título nacional Adoniran, meu nome é João Rubinato permanece em exibição em horário vespertino. O documentário vencedor do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro por melhor montagem e melhor trilha sonora, conta a história músico Adoniran Barbosa (1910-1982), personalidade que carrega o título de maior sambista de todos os tempos. Adotando a cidade que o consagrou como cenário coadjuvante, o filme traça um paralelo sobre a evolução e crescimento da cidade de São Paulo.
Cine Debate
Nesta sexta-feira (31), o Cine Brasília traz sessão especial seguida de debate com elenco e direção do longa-metragem Ainda temos a imensidão da noite. A atração especial para os cinéfilos é uma produção brasiliense, que participou da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na Mostra Brasília.
A produção conta a história da Karen, uma trompetista e cantora de banda de rock de Brasília que tenta a sorte na Alemanha seguindo os passos do colega de banda Artur. O convite parte de Martin, amigo alemão, formando um triângulo imprevisível.
O diretor brasiliense Gustavo Galvão, fala que a trama busca a alma de Brasília, que ficou conhecida como “a capital do rock”, no final dos anos 1980. “Quero mostrar toda essa história de uma musicista brasiliense e as dificuldades enfrentadas dentro da sua cidade”, conta.
Segundo o gerente do Cine Brasília, Rodrigo Torres, uma das principais características do Cine Brasília é o lançamento e a valorização de obras nacionais. “O cine é o local ideal para isso”, completa.
Confira mais cobre o Cine Debate aqui.
AGÊNCIA BRASÍLIA*

Professor da UFMG é preso suspeito de agredir a ex-mulher em BH




Jovem de 29 anos denuncia que foi atingida com uma cabeçada no nariz; homem de 48 anos diz que caiu sobre a mulher durante uma discussão

 A- A+
Natália disse que foi atingida no nariz pelo ex

Natália disse que foi atingida no nariz pelo ex

Reprodução / Facebook
Um professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) foi preso suspeito de agredir a ex-mulher no bairro Engenho Nogueira, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Natália Kamura Bello, de 29 anos, denunciou que foi atingida com uma cabeçada no nariz por Márcio Mário Vieira, de 48 anos.
De acordo com o boletim de ocorrência, o casal estava se separando e Natália queria que o homem deixasse o apartamento onde viviam juntos. A mulher relatou que foi até o imóvel no domingo (26) para pedir a saída do companheiro. 
Neste momento, o homem professor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG teria começado a ofender a jovem, tomado o celular dela e ameaçado a jogar o aparelho pela janela. Durante o briga, Vieira ainda teria atingido o nariz da Natália com uma cabeçada.
Em conversa com o R7, a suposta vítima diz que terminou o relacionamento por estar sendo traída.
— Eu descobri mentiras e histórias mal contadas. Eu perguntava e ele negava. Até que eu descobri a suposta moça que teria enviado o cartão para ele.
O suspeito alegou à polícia que a jovem entrou no apartamento dele repentinamente e já o ofendendo. O homem se defendeu dizendo que pegou o celular de Natália para tentar impedí-la de arremessar as roupas dele pela janela. 
Vieira afirmou, ainda, que cercou seu guarda-roupas e, neste momento, teria se desequilibrado e atingido o nariz da suposta vítima.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso em flagrante por lesão corporal e foi solicitada uma medida protetiva para Natália. Vieira foi encaminhado para o sistema prisional e, segundo o Fórum Lafayette, o homem deve passar por uma audiência de custódia nesta terça-feira (28). A reportagem não localizou a defesa do suspeito.
Em nota, a Escola de Educação Física da UFMG declarou que está acompanhando o caso e analisando as medidas cabíveis por parte da instituição, já que o fato aconteceu "no âmbito da vida privado".
O comunicado ressalta, ainda, que a faculdade "não compactua com nenhum tipo de opressão, de violência ou de segregação onde quer que ocorra, dentro ou fora da universidade".
R7

Relembre acidentes aéreos que abalaram o mundo do esporte



A- A+

Sobe para 50 o número de mortes causadas pela chuva em MG


De acordo com balanço da Defesa Civil estadual, duas pessoas estão desaparecidas; dados oficiais mostram que 65 pessoas ficaram feridas

 A- A+
Moradores ficaram ilhados

Moradores ficaram ilhados

Regiane Moreira/ Record Tv Minas
Subiu de 47 para 50 o número de mortes provocadas pelas fortes chuvas que atingiram Minas Gerais no último fim de semana.
O novo balanço da Defesa Civil, divulgado nesta terça-feira (28), aponta que duas pessoas seguem desaparecidas.
As mortes foram registradas em Belo Horizonte (13), Betim (6), Ibirité (5), Alto Luisburgo (4), Caparaó (4), Alto Jequitibá (3), Simonésia (3), Pedra Bonita (3), Contagem (2), e uma cada em Carangola, Divino, Divinópolis, Manhuaçu, Olhos D'Água, Santa Margarida e Tocantins.
De acordo com o órgão, existem 121 cidades em situação de emergência e outras três em estado de calamidade pública. O número considera os municípios que emitiram os alertas por conta própria e 101 tiveram os decretos feitos pelo Estado.
Os cálculos apontam que existem 28.043 pessoas desalojadas e outras 4.101 desabrigadas em todo Estado. Outras 65 pessoas ficaram feridas.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

Abertas inscrições para financiar produções científicas




Fundação de Apoio à Pesquisa incentiva trabalhos desenvolvidos por alunos e professores da rede pública de ensino

O professor Alex Aragão (segundo a partir da esquerda) com os alunos Lucas Silva, Bárbara Wingler e Kazue Nishi: criação de plástico a partir de casca de laranja resultou em trabalho inovador | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília
Estudantes e professores da rede pública de educação do DF interessados em divulgar experiências científicas desenvolvidas na escola podem contar com incentivo importante do governo. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), vinculada à Secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovações (Secti), abriu inscrições para financiar a divulgação dessas propostas, tanto em estados brasileiros quanto em outros países.
Conforme edital divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 31 de dezembro de 2019, a FAP-DF liberará até R$ 36 mil para custeio de passagens, estadias e outras despesas de professores e alunos que desejarem expor o resultado de suas pesquisas em eventos de ciências – como a conceituada World International Fairs Association (Wifa), que ocorrerá em outubro, na Malásia.
Requisitos para participar
O mérito da pesquisa desponta entre os critérios para obter o financiamento. Entre os quesitos considerados, destacam-se a relevância científica do trabalho a ser apresentado e a contribuição da iniciava para a difusão da ciência, tecnologia e inovação.
Uma vez habilitada, a proposta segue para análise e emissão de parecer, disponibilidade orçamentária, deliberação pelo conselho diretor da FAP-DF, convocação para a assinatura do Termo de Outorga e Aceitação (TOA) e posterior liberação do recurso de fomento. O prazo até a saída do recurso é de 60 dias.
Trabalho inovador
Essa é uma oportunidade que o professor de química Alex Aragão pretende aproveitar. Com os alunos Bárbara Wingler, 18 anos, Kazue Nishi, 17, e Lucas Silva, 19, do Centro de Ensino Médio 2, no Gama, ele criou um tipo de plástico biodegradável desenvolvido a partir da casca da laranja. Eles pretendem divulgar a ideia na Wifa e precisam de R$ 24 mil para bancar as despesas da viagem.
O grupo costumava a se reunir durante os encontros do Clube da Ciência, uma iniciativa da escola para desenvolver projetos de alunos interessados em ciência. Numa tarde de janeiro do ano passado, o trio de estudantes veio com uma proposta desafiadora: usar a casca da laranja para fazer plástico biodegradável.
A ideia surgiu porque eles se sensibilizaram com a proibição do uso de canudinhos em estabelecimentos comerciais do DF. “Pensamos em fazer um plástico a partir de matérias-primas que o Brasil produz em abundância, como cana-de-açúcar e café”, explica Kazue Nishi, líder do grupo. “A gente viu que a laranja, quando jogada fora de maneira indevida, pode ser tóxica ao meio ambiente”.
Depois do objetivo traçado, os estudantes precisavam fundamentar aquilo que tinham em mente. Então, levaram o projeto ao professor Alex Aragão, que topou o desafio de pronto. Daí até os primeiros resultados satisfatórios, foram oito meses de trabalho. “Eu sou muito criterioso”, diz Aragão. “Não foi fácil chegar até esse estágio. Eu via as carinhas deles tristes quando eu dizia que não estava bom”.
Material biodegradável
A diferença entre o plástico comercializado no DF e o plástico biodegradável é a sua matéria-prima. “O plástico convencional é oriundo de um processo artificial”, explica o professor.  “No caso do nosso plástico, desenvolvido a partir da laranja, eu me atrevo a dizer que a natureza reconhece isso e decompõe”.
Para chegar à forma semelhante à de um plástico, o grupo misturou as cascas das laranjas a alguns reagentes químicos. O desafio era fazer com que essa mistura chegasse a uma consistência para só então ganhar formato, como o de um cilindro.
Alex conta que a experiência evoluiu, mas ainda não tem condições de adquirir formas que o plástico convencional assumiu, como copos, pratos e os tão desaconselhados canudinhos, que, quanto jogados na água, podem matar animais que os engolem pensando tratar-se de comida.
 “Quando a gente conseguir aquela consistência e a resistência que a gente quer, aí vou falar assim para os meus alunos: ‘agora é hora de a gente buscar a aplicação’”, relata o professor. “Mas, é um passo muito à frente até saber como moldar esse plástico”. Por enquanto, o plástico biodegradável ainda não tem a resistência mecânica para se transformar, por exemplo, em um canudo.
Quer colaborar?Além da ajuda do Governo do Distrito Federal, por meio do incentivo do FAT, os estudantes estão aceitando doações para viajar à Malásia em outubro. Quem quiser ajudar, pode entrar em contato pelo Instagram do Clube de Ciências Marie Curie (cc.mariecurie02). Podem ser feitas doações a partir de R$ 20.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Filhas de Jean superam trauma de agressão à mãe e visitam pai em GO


A- A+