A saúde de Ana Maria Braga voltou a ser destaque na imprensa na segunda (27). A apresentadora de 70 anos contou em seu programa na TV Globo que está novamente com câncer na região do pulmão — ela já enfrentou o problema outras três vezes. Patricia Pillar, Elba Ramalho, Edson Celulari, entre outros, também passaram pela enfermidade e superaram. Relembre algumas histórias e depoimentos
O presidente Martín Vizcarra dissolveu o parlamento em setembro de 2019 (Foto: Juan Pablo Azabache/AFP)
Os peruanos foram às ruas ontem (26) para eleger novos membros para o Congresso, após o presidente Martín Vizcarra ter dissolvido o parlamento, em setembro do ano passado.
As pesquisas de boca de urna mostram um Congresso composto por dez partidos, todos com mais de 5% de votos, requisito para a eleição.
Cerca de 25 milhões de cidadãos votaram para escolher 130 novos parlamentares entre os mais de 2 mil candidatos, de 21 partidos políticos.
No Peru, a cada cinco anos, os cidadãos votam para definir parlamentares e presidente. No entanto, dessa vez foi diferente.
A votação foi apenas para o Congresso. Isso porque os parlamentares que foram escolhidos terão mandatos-tampão, de apenas 1 ano e seis meses, até o fim do atual mandato. As próximas eleições gerais vão ocorrer em abril de 2021 e a posse, em julho.
Os três partidos que receberam mais votos, de acordo com a sondagem feita pelo instituto Ipsos e pelo canal América TV são a Ação Popular (11,8%), Aliança para o Progresso (8,8%) e Partido Morado (8,1%). A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual para mais ou para menos.
Além desses três partidos, devem ter representação no Congresso os seguintes: Podemos Peru, com 7.4 % dos votos; Força Popular, 7.1 %; Somos Peru, 7.0 %; Frente Popular Agrícola do Peru (Frepap), 7.0 %; União pelo Peru, 6.2 %; Frente Ampla, 6.2 %; e Juntos pelo Peru, 5.0 %.
O partido do fujimorismo, Força Popular, deve ficar com cerca de 7% dos votos e apenas 12 assentos. Em 2016, o Força Popular havia conquistado 36,3% dos votos e 73 assentos.
Dissolução do Congresso
No dia 30 de setembro do ano passado, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, anunciou a dissolução do Congresso, após o legislativo negar um pedido de voto de confiança para mudar o sistema de indicações de magistrados para a Suprema Corte do país. Vizcarra já havia ameaçado dissolver o Congresso, caso o Legislativo não discutisse a necessidade de reformar os critérios para ingresso na Suprema Corte.
A intenção de Vizcarra era evitar a nomeação de juízes ligados à oposição fujimorista, que tinha maioria no Congresso, com aliados de direita e extrema-direita.
O estopim da crise ocorreu quando o Congresso, ignorando a moção de confiança (ou voto de confiança) anunciada pelo presidente, realizou uma votação atribulada em que elegeu um magistrado para a Corte Suprema, não discutindo primeiramente o voto de confiança. Vizcarra, então, anunciou a dissolução do Parlamento.
Uma semana antes, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) havia denunciado as "eleições relâmpago" do Congresso para mudar a configuração da Suprema Corte, em um momento em que o tribunal analisava casos de políticos e ex-presidentes investigados por corrupção e lavagem de dinheiro, citados na operação Lava-Jato.
Ferramenta do Iges-DF foi implantada no Hospital de Base, nas UPAs e será estendida em breve para o Hospital Regional de Santa Maria
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Ferramenta permite que unidades hospitalares passam a fazer uma administração mais rigorosa e a otimizar a aplicação dos recursos disponíveis | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF
Gerenciar medicamentos e insumos, prontuários, profissionais e permitir calcular os custos com cada paciente estão entre os principais avanços no novo sistema de gestão hospitalar implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do DF (Iges-DF). A ferramenta começou a ser utilizada no Hospital de Base (HB) e já chegou às seis unidades de pronto atendimento (UPAs). No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a inovação deve chegar a partir de maio.
Com a implantação da ferramenta, essas unidades passam a fazer uma administração mais rigorosa e a otimizar a aplicação dos recursos disponíveis, assim como ocorre nos melhores hospitais privados do Brasil.“O Iges-DF está migrando de um sistema simples de prontuário eletrônico para um sistema de gestão hospitalar que integra os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e demais setores, aumentando o controle sobre o atendimento e os gastos”, ressaltou o superintendente de Tecnologia da Informação do Iges-DF, Marcos Flávio de Souza.
Ele detalhou que o sistema gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhorando o atendimento para os pacientes. A ferramenta também simplifica o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente.
“Os relatórios são visualizados em painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas, facilitando a compreensão das informações geradas, auxiliando a tomada de decisão dos gestores”, acrescentou o superintendente.
Entenda
O sistema de gestão hospitalar consiste em processos implantados em três etapas. O Hospital de Base já está utilizando os módulos: Controladoria, Suprimentos, Manutenção e Painel de Indicadores com “Go Live”.
Depois de implantada a segunda etapa, o Hospital de Base começou a fazer o uso dos módulos Gestão Estratégica, Prontuário Eletrônico, Anatomia Patológica, Portaria, Classificação de Risco e Laboratório. A terceira e última está em andamento com a implantação do Centro de Material Esterilizável (CME) e gestão de documentos (MVDOCs).
A segunda unidade a receber o sistema de gestão hospitalar foi a UPA de Ceilândia e, posteriormente, foram iniciados os trabalhos de implantação nas UPAs de Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Samambaia, São Sebastião e Recanto das Emas. Os módulos implantados foram Classificação de Risco, Laboratório, Prontuário Eletrônico e Suprimentos.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) serão implantados os módulos Soul MV, Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), Classificação de Risco, Módulo de Gestão de Indicadores e Ocorrências (MVGE).
Capacitação
Para que o sistema fosse implantado, diversos treinamentos, workshops e simulações foram realizados de forma que os colaboradores aprendessem a operá-lo. Também foram disponibilizados 95 profissionais chamados de “multiplicadores”, que ficam nos setores sanando dúvidas referentes ao uso da nova ferramenta.
Outra ação foi criar a Central de Resolução de Problemas (CRP), que monitora o sistema e age imediatamente quando ocorre alguma falha, o que às vezes ocorre nos momentos de substituições de programas desse tipo.
Investimentos
Para a implantação do novo sistema de gestão foram necessários investimentos emcabeamento estruturado de rede, modernos switches, novos computadores para os profissionais de saúde e administrativos, totalizando mais de R$ 21 milhões em recursos do próprio orçamento do Iges-DF.
CONFIRA A LISTA COM OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:
– Integração com processos de diversas áreas;
– Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente;
– Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário;
– Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente;
– Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais;
-Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos;
– Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento;
– Contribui com a humanização do atendimento;
– Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente;
– Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente;
– Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos;
– Viabiliza a substituição do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações;
– Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada;
– Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida;
– Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes;
– Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.
A Amazônia é um dos biomas incluídos na Política Nacional de Mudanças do Clima Victor Moriyama/Greenpeace
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A Comissão de Infraestrutura (CI) pode aprovar projeto de lei que exige avaliação anual de instrumentos de execução da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) (Lei 12.187, de 2009). Os programas também deverão ser atualizados a cada cinco anos, no mínimo. O PL 4.816/2019 também terá que passar pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), que terá a decisão final sobre ele.
O projeto destaca três iniciativa contidas dentro da PNMC: o Plano Nacional Sobre Mudança do Clima, que identifica e coordena ações de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas; o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, que financia essas ações; e os Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento, que se distribuem entre três biomas: Amazônia, Cerrado e Caatinga.
Essas iniciativas deverão ter relatórios publicados na internet e enviados ao Congresso até o dia 15 de maio de cada ano. Nesses documentos estarão informações sobre os resultados obtidos por cada uma das políticas, medidas corretivas para recuperar metas que estejam abaixo do esperado e execução financeira das atividades. Além disso, a cada cinco anos as diretrizes das iniciativas serão revistas.
Para o autor do projeto, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a medida vai aprimorar a Política Nacional sobre Mudança do Clima ao garantir mais transparência a seus planos e ações. Além disso, vai fortalecer a atividade fiscalizadora do Legislativo sobre a PNMC e permitir melhor acompanhamento pela sociedade.
“O setor de mudança do uso da terra e florestas responde por quase metade das emissões brasileiras, principalmente devido ao desmatamento para conversão do solo em áreas de pecuária e agricultura e devido aos incêndios florestais. Por isso, os Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento nos Biomas, previstos como instrumentos da PNMC, são fundamentais no sucesso da política climática brasileira, além de imprescindíveis para a conservação da nossa biodiversidade e para a manutenção dos serviços ambientais dos nossos biomas”, afirma o autor na justificação da proposta.
A relatora na CI é a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que apresentou relatório favorável à aprovação da matéria, sem modificações. Para ela, a medida vai aprimorar o controle social sobre a PNMC e aumentar a sua efetividade.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Nelsinho Trad: data é importante para conscientização sobre sintomas e tratamento Roque de Sá/Agência Senado
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O Senado promoverá no dia 12 de março sessão especial para comemorar o Dia Mundial da Conscientização sobre Incontinência Urinária, celebrado anualmente em 14 de março.
O pedido para a realização da sessão (REQ 1112/2019) é de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Esse requerimento contou com o apoio dos senadores Marcos do Val (Podemos-ES), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Telmário Mota (PROS-RR), Mailza Gomes (PP-AC) e Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB).
Na justificação do requerimento, Nelsinho destaca que a data é importante para a conscientização sobre os sintomas e para lembrar que há tratamento.
"A incontinência urinária é um problema de saúde pública, definido pela perda involuntária de urina. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, no Brasil mais de 10 milhões de pessoas (entre homens e mulheres), de diferentes faixas etárias, sofrem com essa disfunção, que é mais comum em mulheres e pode interferir nas atividades diárias e na qualidade de vida." Morgana Nathany, com supervisão de Sheyla Assunção
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Alteração lembra marketing de Claudia Leitte em 2016; na ocasião, ela tirou o sobrenome para divulgar um remédio para pessoas com intolerância à lactose
São 40 anos de carreira. Para comemorar as quadro décadas de estrada, o Roupa Nova anunciou, nesta segunda-feira (27), em todas as suas redes sociais, uma mudança no nome da banda. O grupo agora atende pelo nome de Roupa Sempre Nova. A alteração, com cheiro de ação publicitária, no entanto, não agradou os fãs. No campo de mensagens do Instagram oficial da banda, é possível notar a insatisfação de muitos deles.
"Me desculpem, mas não gostei", escreveu uma mulher. "Por que isso, pessoal? Nome de banda não se muda!", disse um homem. "Sério isso?", questionou uma admiradora. "Desnecessário", declarou outro fã. "Ixi... vou acostumar não", escreveu outra admiradora.
A notícia faz a gente voltar em 2016, quando Claudia Leitte também usou as redes sociais para anunciar a mudança de nome. Na época, a baiana disse que iria tirar o "Leitte" do nome e lançaria uma turnê só com o "Claudia".
"Pessoalll! Eu tô pronta pra subir no salto. E estou tirando o Leitte do meu nome e vou lançar uma nova tour só com Claudia, sem “Leitte”! Não é massa? O que vocês acham? #claudia", postou no Instagram.
Dias depois, a a loira divulgou que tudo não passava de um falso anúncio para ação de marketing de um medicamento para pessoas com intolerância à lactose.
Em caso de obsolescência antes do prazo, consumidor teria direito a restituição ou outro produto Ana Volpe/Agência Senado
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Produtos eletrônicos e eletrodomésticos poderão trazer a informação da vida útil estimada do produto quando colocados à venda. A determinação está no Projeto de Lei (PL) 6.042/2019, que aguarda designação de relator na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).
De autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), o projeto determina que tais produtos tragam, além das informações obrigatórias já estabelecidas em lei, a vida útil estimada do produto. Em caso de obsolescência, sem culpa do consumidor, antes do término do prazo dessa vida útil, quem comprou o produto eletrônico ou eletrodoméstico poderia exigir a restituição da quantia paga ou a substituição do produto por outro da mesma espécie ou por similar de melhor qualidade. O fornecedor teria sete dias úteis para ressarcir o consumidor, sob pena de multa de 30% do valor atualizado de aquisição do produto.
Em sua justificativa, o autor explica que o propósito do projeto é enfrentar a prática comum dos fabricantes de produtos eletrônicos e eletrodomésticos de tornar obsoletos os bens adquiridos pelos consumidores.
“Esses [os fabricantes], de modo deliberado e planejado, colocam no mercado produtos de reduzida durabilidade e utilidade, compelindo o consumidor, em tempo muito mais curto do que o esperado para aquele tipo de produto, a substituí-lo”, argumentou Veneziano.
Se for aprovado pela CTFC, e se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, o projeto seguirá direto para a Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)