segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Pdaf garante reforma na Escola Parque de Ceilândia




Verba viabiliza troca de rede de esgoto e do piso da cozinha e do refeitório por onde passam cerca de 1,8 mil alunos diariamente

Obras foram viabilizadas pelos R$ 523,3 mil provenientes do Pdaf 2019 | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
O mau cheiro provocado por problemas na tubulação de esgoto na cozinha da Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, não fará parte do novo ano letivo dos mais de 1,8 mil alunos da unidade. A reforma na estrutura e nos pisos da cantina e do refeitório é uma das providências viabilizados pelos R$ 523.319,00 provenientes do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf). Em 2019, mais de R$ 70 milhões foram repassados ao DF com esta rubrica.
Trata-se da única escola parque fora do Plano Piloto. A preparação para receber em melhores condições os estudantes começou em 2 de janeiro, quando as carteiras deram lugar a tinta e cimento exatamente um mês antes do início das aulas. Ali, a pintura é renovada, pisos são reparados, quadras externas são reformadas. “São obras necessárias e possíveis pela verba que chegou no fim do ano”, afirma a diretora da escola, Neide Rodrigues.
“A gente quer que o aluno chegue e encontre nem que seja uma pintura nova na parede. É uma forma de passar carinho”Neide Rodrigues, diretora da Escola Parque
Os pisos da cozinha, da cantina e do refeitório são reconstruídos depois de troca de toda tubulação de esgoto, que, pelo tempo de uso, estava entupido. “No meio do ano passado tivemos um problema seríssimo com o esgoto, que estava voltando pelos encanamentos antigos. Passamos uma semana com mau cheiro horrível dentro da cozinha”, lembra a diretora.
Ela conta que o dinheiro da primeira parcela do Pdaf de 2019 viabilizou a reforma de parte do auditório e a pintura do ginásio, além da troca de redes de quadras esportivas e de vasos sanitários. Aos poucos, diz Neide, reparos e ajustes são feitos na unidade com estrutura boa, mas antiga. A expectativa é sempre iniciar um período letivo com mudanças.
Neide Rodrigues: “Trabalhamos na questão do cidadão, não atribuindo as responsabilidades só ao Estado” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
“A gente quer que o aluno chegue e encontre nem que seja uma pintura nova na parede. Para ele se sentir acolhido, perceber que se preocupou com ele durante as férias. É uma forma de passar carinho”, defende Neide Rodrigues. “Trabalhamos na questão do cidadão, não atribuindo as responsabilidades só ao Estado, mas para preservar de forma que seja possível ampliar as possibilidades”, emenda.
Fora do Plano
No coração da cidade mais populosa do Distrito Federal, a Escola Parque Anísio Teixeira é a única do modelo fora do Plano Piloto. Ali, cerca de 1,8 mil crianças e adolescentes, de 10 a 18 anos, passam o contraturno escolar participando de até três atividades de uma cartela com mais de 20 modalidades oferecidas, entre esportes, música, teatro e artes.
Aluna do 1º ano do Ensino Médio, Bianca Torres pratica dança, boxe e guitarra. “É um  lugar em que você se acha. Faz muitos amigos, os professores são inspiradores. É um privilégio e ao mesmo tempo uma conquista porque ter um espaço desse na Ceilândia, de graça. é maravilhoso”, opina a adolescente de 15 anos. “A estrutura estava deteriorada, mas está mudando. O lugar é todo bem antigo e, agora, passa por certa modernização”, acrescenta.
Bianca Torres: “A estrutura estava deteriorada, mas está mudando” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
No do 3º ano do Ensino Médio, Sabrina Lima Silva, 16, faz dança, fitness e vôlei. Esta última atividade, garante, tornou-se “um grande amor” e, exatamente por isso, espera seguir a vida como atleta. Na unidade desde 2016, ela diz que realmente era necessária a manutenção nas quadras externas, que agora passam por manutenção.
Inscrições abertas
As inscrições para a Escola Parque Anísio Teixeira estão abertas até o dia 1º de fevereiro, com 800 vagas. Para participar das oficinas oferecidas pela Escola Parque Anísio Teixeira, é preciso cursar do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio em escolas públicas de Ceilândia ou de Taguatinga.
As aulas são realizadas nos contraturnos escolares, das 7h30 às 11h30 ou das 13h30 às 17h30. Os estudantes contam também com alimentação e transporte, além de terem vestiários a disposição e almoço servido diariamente para quem finaliza ou inicia as atividades.
A matrícula deve ser feita, presencialmente, das 8h às 16h. Para a inscrição é necessário apresentar: declaração escolar original, RG e CPF do responsável e do estudante e duas fotos 3X4 do aluno. O endereço da escola é QNM 27, módulo B, área especial, Ceilândia Sul.
A Anísio Teixeira é a única escola parque fora do Plano Piloto | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
PDAF
O Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária disponibiliza recursos financeiros em caráter complementar e suplementar diretamente às unidades escolares e coordenações regionais de ensino da rede pública de ensino do Distrito Federal. O intuito é promover a autonomia das escolas, contribuindo com a melhoria da qualidade de ensino e o fortalecimento da gestão democrática.
Segundo a Secretaria de Educação, em 2019, o valor total do Pdaf liberado para as Unidades Executoras no primeiro semestre foi de R$ 48,4 milhões (R$ 48.485.410). Para o segundo semestre, o repasse foi de R$ 25 milhões. No primeiro semestre de 2019 também foram destinados R$ 550 mil do Pdaf para a realização dos Jogos Escolares do DF.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Portaria normatiza atendimento à população LBGTI nas unidades




Regras para tratamento humanizado no Sistema Socioeducativo, como respeito ao nome social e uso de vestimentas em acordo com identidade de gênero, valem a partir desta segunda-feira (27)



Os jovens e adolescentes LGBTI atendidos no Sistema Socioeducativo do Distrito Federal contam, a partir desta segunda-feira (27), com normas para tratamento humanizado, como respeito ao nome social e uso de vestimentas em acordo com sua identidade de gênero, além de acesso aos tratamentos hormonal e biopsicossocial de acompanhamento de seus processos de transição de gênero, entre outros direitos. É o que estabelece a Portaria nº 04, de 23 de janeiro de 2020, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A iniciativa é da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), responsável pela coordenação do Sistema Socioeducativo no DF e pelas políticas voltadas à população LGBTI. 
“Este é o primeiro instrumento, no âmbito do DF, para o direcionamento e normatização do tratamento dispensado à população LGBTI atendida no sistema socioeducativo”, informou o titular da Sejus, Gustavo Rocha, que complementou: “O atendimento digno e respeitoso já ocorria nas unidades, que buscavam assegurar a esses adolescentes o direito de serem chamados pelo nome social e o reconhecimento da sua identidade de gênero. Mas, agora, isso foi transformado em regra”, disse.
A portaria proíbe qualquer forma de discriminação por parte de servidores ou de terceiros baseada na orientação sexual e/ou na identidade de gênero dos adolescentes e jovens acompanhados pelo Núcleo de Atendimento Integrado (NAI). A medida vale, ainda, para os que estão em cumprimento de medida de internação, semiliberdade, liberdade assistida ou de prestação de serviços à comunidade. Também estabelece a realização de cursos de formação inicial e continuada para preparar e capacitar os profissionais das unidades socioeducativas em relação à perspectiva dos direitos humanos e dos princípios de igualdade e não discriminação.

Confira as principais determinações da portaria: 

Alojamento 
O cumprimento de medida socioeducativa por adolescentes ou jovens LGBTI em restrição ou privação de liberdade não deverá ocorrer em espaços segregados. De acordo com a portaria, as adolescentes travestis e as adolescentes trans deverão ser encaminhadas às unidades femininas, ou seja, em acordo com a identidade de gênero autodeclarada. No entanto, o adolescente trans, considerando o potencial risco de violência de gênero, também cumprirá a medida socioeducativa em unidade feminina. 
Nome social 
A adolescente travesti, a adolescente transexual e o adolescente transexual atendidos(as) no sistema socioeducativo têm o direito de serem tratados pelo seu nome social, de acordo com a sua identidade de gênero. Portanto, os sistemas e instrumentos de registro de informações referentes aos(as) adolescentes ou jovens deverão conter campos próprios destinados ao Nome Social e Identidade de Gênero. 
Identificação 
A identificação da adolescente travesti, da adolescente transexual e do adolescente transexual será por autodeclaração desde o início do atendimento no sistema socioeducativo ou a qualquer momento da execução da medida, a ser registrado no Plano Individual de Atendimento (PIA) e Sistemas de Informação.
Os (as) adolescentes e jovens que se autodeclararem travestis ou transexuais, e aqueles(as) que se autodeclararem lésbicas, gays ou bissexuais não deverão ser submetidos(as) a quaisquer atendimentos médicos, psiquiátricos ou psicológicos com a finalidade ou intenção de realizar diagnóstico que resulte em patologização da identidade de gênero ou da orientação sexual. 
Saúde 
Os (as) jovens transexuais maiores de 18 anos terão garantido o direito ao tratamento hormonal e acompanhamento de saúde específico. Os que são menores de 18 terão acesso a tratamento biopsicossocial de acompanhamento de seus processos de transição de gênero na rede pública de saúde. 
Revista 
A portaria proíbe a realização de revista minuciosa na adolescente travesti, na adolescente transexual, no adolescente transexual em ambiente público que permita a exposição da nudez diante dos demais adolescentes ou jovens. Neste caso, a diligência deverá ocorrer em ambiente reservado, que assegure a privacidade e respeito à sua condição.
A revista superficial e a revista minuciosa na adolescente travesti e na adolescente transexual serão procedidas por agente socioeducativo do gênero feminino. A revista superficial e a revista minuciosa no adolescente trans será procedida por agente socioeducativo do gênero feminino, em acordo com o sexo designado no nascimento do adolescente.
Vestimentas 
Nas atividades externas à unidade, como consultas médicas, audiências judiciais, cursos, entre outras, será assegurado à adolescente travesti, à adolescente trans e ao adolescente trans o uso de vestimentas em acordo com sua identidade de gênero.
À adolescente travesti, à adolescente trans e ao adolescente trans em privação ou restrição de liberdade será facultado o uso de vestimentas femininas ou masculinas, incluindo roupas íntimas, e acessórios (bojo, binder etc.), conforme sua identidade de gênero. 
Deverá ser respeitado o direito de uso de cabelos longos às adolescentes travestis, às adolescentes trans e de cabelos curtos aos adolescentes trans quando do momento de ingresso, das transferências e durante a sua permanência no sistema socioeducativo.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Grupo vai revisar plano de habitação de interesse social




Seduh e Codhab elaboram portaria conjunta para alinhar diretrizes o Plandhis



Para alinhar as duas áreas responsáveis pela política de habitação para a população de baixa renda, foi formado um grupo de trabalho para elaborar o Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis). 
Integram a equipe servidores da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). Juntos, os representantes dos dois setores vão estabelecer os critérios e as formas de atuação dos diversos órgãos do Governo do Distrito Federal na elaboração do Plandhis.
A duração das atividades é de 90 dias, a contar da publicação da Portaria Conjunta nº1, publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (27). Os debates entre a área de planejamento urbano, por meio da Seduh, e de execução da política habitacional, a cargo da Codhab, é fundamental para o êxito do Plandhis. 
Com isso, consegue-se um entendimento comum em relação a forma como o programa vai atuar, etapa tecnicamente chamada de modelagem.
Os encontros serão semanais. A coordenação do grupo de trabalho fica sob responsabilidade da Subsecretaria de Políticas e Planejamento Urbano (Suplan), ligada à Seduh.
* Com informações da Seduh

Projeto social traz alívio para pacientes com infecção óssea



Doença provoca dores limitantes e tem difícil cura com tratamentos convencionais

Um projeto implantado pela equipe da Unidade de Ortopedia para tratar infecção óssea está mudando a vida de pacientes no Hospital de Base (HB). Mais de 40 já foram beneficiados pela nova técnica. Joeri Alves, 45 anos (foto abaixo), é um deles. Depois de noites inteiras sem dormir por causa de uma dor intensa na perna, ele foi diagnosticado com osteomielite, uma infecção no fêmur. O alívio só chegou após ser submetido ao tratamento que conta com uma abordagem inovadora e de forte caráter social.
Davidyson Damasceno/Iges-DF
“Acordei com uma dor muito forte que teve continuidade nos dias seguintes. Se eu me deitasse, uma hora depois já estava de pé, porque sentia muita dor. Passava a noite pulando da cama para o sofá na tentativa de um cochilo. Graças a Deus esse sofrimento acabou. Hoje durmo a noite inteira”, relatou.
O cirurgião da Unidade de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Base Mário Soares foi quem operou o paciente e teve a iniciativa de implementar o projeto. Ele explicou que conheceu essa abordagem fora do Brasil e que ela promove a cura em mais de 90% dos casos. “O mundo inteiro tem dificuldade de tratar essa infecção. Essa técnica existe há alguns anos em parte da Europa e nos Estados Unidos. Aprendi o tratamento na Alemanha e trouxe esse conhecimento para o Brasil. Com o apoio do Hospital de Base, preparamos a equipe e compramos o material para colocá-la em aplicação”, ressaltou.
O cirurgião esclarece que já foram beneficiados mais de 40 pacientes com a nova técnica e faz questão de reforçar que os ganhos para os pacientes são diversos, principalmente nas esferas social, pessoal e econômica. “ Eles sofrem muito, durante um bom tempo, sem uma solução definitiva para o caso. São inúmeros dias internados, várias cirurgias sem sucesso e uso de antibióticos por longos períodos, além de todos os efeitos colaterais” disse.
Mário Soares relata, ainda, que muitos pacientes acabam abandonando o emprego e tendo sempre uma história de sofrimento familiar. “Esse projeto de luta contra a osteomielite é a grande oportunidade desses pacientes e a grande contribuição do Hospital de Base para a comunidade do DF. Além de representar uma medida coerente e inteligente para economia de recursos que poderão ser destinados a outros tipos de tratamentos. Nosso objetivo é curar essa doença da maneira mais rápida e eficiente possível”, destacou.
O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, elogia a técnica que está sendo utilizada e ressalta a importância desse projeto para “a diminuição do tempo de internação, do número de cirurgias por paciente, além da redução de gastos com antibióticos e de tratamentos que não resultam em sucesso”. Francisco Araújo também destacou o aspecto social do projeto e o trabalho multidisciplinar feito pelos profissionais de saúde do Hospital de Base.
BactériaO projeto consiste em algumas etapas importantes. Antes de tudo, é identificada a bactéria causadora da infecção para melhor definição do antibiótico. Posteriormente, é feita a cirurgia.
Durante a operação, o médico limpa o local para retirada de todos os tecidos infectados e dos implantes ortopédicos, quando for o caso. Depois, são colocados os implantes ortopédicos. O cuidado com as partes moles, que são peles e tecidos ao redor, é responsabilidade da equipe de cirurgia plástica. Posteriormente é feita a cirurgia geral.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em um tempo, quando na mesma cirurgia é retirado o tecido infectado e inserida a prótese ou outro material. A segunda opção consiste em fazê-la em dois tempos, quando se opta por retirar o tecido morto, aguardar a recuperação e realizar uma segunda cirurgia em até 60 dias para inserção da prótese.
“A indicação do tipo de tratamento cirúrgico dependo de cada caso. Fazemos sempre o que é melhor para o paciente. O resultado é parecido, mas a vantagem é que em um tempo é mais cômodo para o paciente e permite uma otimização do tempo das salas cirúrgicas”, explicou.
Davidyson Damasceno/Iges-DF
O médico ressaltou que é de grande importância também a atendimento multidisciplinar. O paciente é atendido por enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, farmacêuticos clínicos, infectologistas, geriatra, técnicos de enfermagem e de gesso, assistentes sociais, além de cirurgião plástico, que cuidam do paciente em todas as esferas.
DoençaA osteomielite é a infecção do osso causada por uma bactéria que provoca gradativamente a morte do tecido. A bactéria pode chegar aos ossos pela corrente sanguínea. Pacientes que sofreram fraturas, principalmente, as expostas também podem ter a infecção, já que muitas vezes o osso entra em contato com terra, asfalto e outras superfícies que têm bactérias.
“No Hospital de Base, recebemos muitos pacientes nessa situação. Uma vez que a bactéria contamina e mata o osso, somente a cirurgia tem potencial curativo”, ressaltou.
Os sintomas mais comuns incluem dor, vermelhidão local, vazamentos nas feridas, febre e calafrios. Os fatores de risco são desnutrição, obesidade, diabetes descompensado, pacientes fumantes, aqueles que fazem uso de corticóide e que têm doenças que causam baixa imunidade.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Parque Educador abre inscrições para estudantes de escolas públicas




Em 2019 o projeto realizou mais de 13 mil atendimentos, para 100 escolas públicas do Distrito Federal

| Foto: Brasília Ambiental / Divulgação
O Brasília Ambiental abre inscrições, a partir desta segunda-feira (27), para as atividades do Parque Educador no primeiro semestre de 2020. Em 2019 o projeto realizou mais de 13 mil atendimentos, para 100 escolas públicas do Distrito Federal.
De acordo com o analista de Atividade de Meio Ambiente da Unidade da Educação Ambiental (Educ), Luiz Alencar, o projeto – em parceria com as Secretarias de Educação e do Meio Ambiente – visa proporcionar experiências de aprendizado para os estudantes nas unidades de conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Sempre com foco ambiental, social e patrimonial/histórico”, completa.
As instituições do ensino público com interesse em participar têm até o dia 14 de fevereiro para fazer inscrição, exclusivamente disponível no link http://www.ibram.df.gov.br/inscricoes-parque-educador/. As atividades são desenvolvidas nos Parques de Águas Claras, Riacho Fundo, Três Meninas (Samambaia), Dom Bosco (Lago Sul), Sucupira e na Estação Ecológica Águas Emendadas, estes últimos localizados em Planaltina.
O resultado das inscrições será divulgado em 19 de fevereiro, no site do Brasília Ambiental, e encaminhado para os e-mails das escolas selecionadas.
| Foto: Brasília Ambiental / Divulgação
Parque Educador
Lançado no primeiro semestre de 2018, o projeto atendeu a mais de 2 mil alunos no primeiro ano, com atividades como trilhas guiadas nas unidades de conservação, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. O foco é a formação integral dos estudantes, reforçando e ampliando os conteúdos estudados em sala de aula de forma interdisciplinar.

* Com informações do Brasília Ambiental

Escola da Natureza abre inscrições para atividades



Escola da Natureza, Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Brasília, DF, Brasil 25/8/2017 Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Criada em 1996 com o objetivo de envolver a comunidade escolar da rede pública de ensino às questões ambientais, a Escola da Natureza é o Centro de Referência em Educação Ambiental da Secretaria de Educação, vinculada à Diretoria Regional de Ensino do Plano Piloto. No espaço com cerca de 5 mil metros quadrados de área verde no Parque da Cidade, copas de árvore são tetos de sala de aula, com bancos de bambu e direito à brisa que sopra.

 Colégios que quiserem participar devem se manifestar até 7 de fevereiro.  A instituição fica no Parque da Cidade e oferece ações ecopedagógicas e lúdicas



Começaram nesta segunda-feira (27/1) as inscrições para  as unidades escolares do Distrito Federal que desejarem participar das atividades na Escola da Natureza. O registro de interesse deve ser feito por meio do email escoladanatureza@gmail.com até 7 de fevereiro. 
As visitas incluem ações ecopedagógicas e lúdicas como oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras, horta, vivências em arte-educação, trilhas ecológicas, meditação, plantio e produção de mudas, entre outras.
As escolas selecionadas para as visitas serão informadas por email em 10 de fevereiro. Os atendimentos serão destinados a todas as etapas e modalidades, com preferência para as unidades de ensino fundamental que ofertam anos iniciais e finais, bem como para as escolas que pretendem desenvolver projetos na área de educação ambiental. 
Em 2019, 8.117 estudantes da rede pública participaram das atividades na Escola da Natureza, que fica no Parque da Cidade, Portão nº 04.
Os atendimentos serão de até 50 estudantes por turno (matutino e vespertino). O transporte e lanche dos alunos durante as visitas é de responsabilidade de cada unidade escolar
A educação ambiental é um processo permanente que integra o Eixo Transversal Educação para a Sustentabilidade no Currículo em Movimento da Secretaria. 
O objetivo é desenvolver nos estudantes o entendimento crítico sobre viver em rede, pensar, refletir e agir acerca de assuntos como produção e consumo consciente, qualidade de vida, alimentação saudável, economia solidária, agroecologia, cidadania planetária, ética global e valorização da diversidade.
Mais informações podem ser conferidas na Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (Geapla) por meio do 3901-3194 ou pelo e-mail geapla.dispre@edu.se.df.gov.br.
* Com informações da Secretaria de Educação/DF

Vem aí o 6º Festival de Curtas das escolas públicas do DF




Mostra cinematográfica tem obras de ficção, documentário ou animação. A produção deverá ter no máximo 5 minutos



O tradicional Festival de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal vai entrar em cartaz mais uma vez em 2020. Nesta segunda-feira (27/1), a mostra, que caminha para a 6ª edição, teve sua Comissão Organizadora publicada no Diário Oficial do DF. O edital com as informações de datas, cronograma e regras será divulgado posteriormente.
O festival é uma parceria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio da Gerência de Produção e Difusão de Mídias Pedagógicas (GMIP/Canal E).
O evento tem o intuito de dar visibilidade à produção audiovisual dos estudantes da rede pública de ensino e contribuir com a formação do público em relação à linguagem cinematográfica. 
Podem participar todos os alunos regularmente matriculados nas unidades escolares do DF que estejam cursando as séries finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), o ensino médio regular, a educação profissional ou a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A democratização no processo de produção dos filmes é uma marca registrada do Festival de Curtas das escolas públicas do DF. Para participar, o estudante precisa apenas de um celular, de uma câmera ou filmadora digital. 
A mostra cinematográfica conta com filmes de ficção, documentário ou animação. A produção autoral deverá ter no máximo 5 minutos de duração.
* Com informações da Secretaria de Educação
 AGÊNCIA BRASÍLIA *

Afinal, quem governa?




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Carolina Antunes/PR
O debate está acirrado na mídia. Jornais e outras plataformas não dão um minuto de sossego para o chefe do poder executivo. Mais do que uma troca de ideias ou propostas de governo, o debate baixa o nível e vira caso pessoal. Inicia-se o chamado “bateu, levou”.  Tudo o que o país não precisa para poder se reerguer economicamente. O governo anterior foi um desastre e o assalto ao cofre público foi mais acirrado do que a capacidade da população pagar impostos. Os órgãos do governo  sofrem de uma verdadeira limpa com dinheiro retirado e mandado para fora do pais. É mais seguro. A pressão das nações  credoras é grande e ninguém sabe qual a saída para a crise. Há uma mistura de política, economia, insatisfação sobre os rumos do pais, e até da vida familiar do mandatário. Uma camarilha de privilegiados, vinda do governo anterior, se apossa dos cargos públicos e ganha dinheiro  com tráfico de influência, contrabando ou salários privilegiados. Até o sistema  tributário é precário. Ser um funcionário do Estado é um sonho de boa parte da população, especialmente da capital do Brasil.
O comércio chega a níveis baixíssimos. A índustria praticamente não existe por causa da concorrência internacional, e os bancos ou não emprestam ou cobram juros altíssimos de empréstimos impagáveis. Investidores preferem locais mais seguros para o seu dinheiro. No meio dessa confusão o chefe do executivo ao invés de se ocupar com os grandes problemas nacionais, se envolve em pecuinhas. Suas aparições em público são motivos de chacota ou desafios. Até o seu filho mais novo é alvo da oposição política do governo. Encontros na porta do palácio do governo geralmente terminam em troca de ofensas entre oposicionistas e o mandatário. Ninguém sabe exatamente para onde ele e seus ministro levam o Brasil. Uns consideram um avanço a abertura do comércio e uma aproximação com a Europa, outros dizem que isso leva a quebra das empresas brasileiras e favorece o capital internacional. Há um braço de ferro entre os chamados nacionalistas e tradicionalistas.
Do debate nos jornais para pancadaria de rua foi um pulinho. Os apoiadores do chefe de governo são organizados e não deixavam por menos. As manifestações, geralmente, terminam em grossa pancadaria. Até onde isso pode ir ninguém sabe. Um grupo de deputados e senadores preparou e distribuiu um manifesto violento e que não deixa dúvidas: era preciso tirá-lo do cargo em nome da paz e da tranquilidade. As reações do mandatário se confundiam com bate boca em boteco abastecido com a cachaça da melhor qualidade. A vida pessoal e familiar do monarca também era alvo de críticas e uma boa parte do que se divulgava era pura fake News. É verdade que grande parte da população é estranha ao mundo político, manobrado por grandes proprietários de terras, de escravos, comerciantes e funcionários do alto escalão. O país caminha rapidamente para uma guerra civil. A não ser que o imperador abdique o trono e volte para Portugal. D.Pedro I anuncia sua volta e passa o trono para o menino Pedro. Para uns, este episódio é a verdadeira independência política do Brasil, uma vez que, finalmente, foram cortados os laços coloniais que  prendiam Brasil a metrópole. Contudo uma crise sucede a outra, quem vai governar em nome do garotinho???
R7