segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Intercambistas de 19 países celebram culturas em Brasília




Evento organizado pela Aiesec teve apoio da Secretaria de Turismo



Maior movimento de liderança jovem do mundo, Aiesec Brasil promove o intercâmbio entre mais de 120 países | Foto: Secretaria de Turismo / Agência Brasília
Mais de 60 jovens de 19 nacionalidades se reuniram no Centro de Atendimento ao (CAT) da Praça dos Três Poderes, neste domingo (26), para trocar experiências e celebrar suas culturas. Foi a primeira edição de 2020 do Global Village Brasília, uma feira multicultural realizada pela Aiesec Brasil, o maior movimento de liderança jovem do mundo, que promove o intercâmbio entre mais de 120 países.
Três vezes ao ano a instituição realiza encontros entre os intercambistas que estão em Brasília e, pela segunda vez, a festa foi apoiada pela Secretaria de Turismo do DF, que cedeu o espaço da Casa de Chá. “Essa iniciativa é importantíssima para unir os povos e as nações. Nós desejamos que cada um dos intercambistas tenham uma experiência muito feliz em Brasília. A nossa cidade tem muito prazer em receber jovens de todo o mundo”, disse a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. O intercâmbio com instituições de vários países e o trabalho com as embaixadas para promoção de Brasília como destino turístico faz parte das ações prioritárias da Setur.
Os intercambistas participantes do Global Village realizam trabalhos voluntários pela Aiesec no Distrito Federal. “Essa é uma ótima oportunidade para que haja interação entre os participantes do intercâmbio, e também um momento para apresentar o nosso trabalho para os moradores da cidade que não nos conhecem”, conta a presidente da Aiesec em Brasília, Isabela Fan, de 23 anos.
Teve roda de capoeira do grupo Raízes do Brasil no encontro | Foto: Secretaria de Turismo / Agência Brasília
A estudante peruana Brunella Zavala tem 18 anos, chegou a Brasília em janeiro e fica na cidade até fevereiro. Essa é a segunda vez que ela vem ao Brasil. Diz que o que mais gosta é da cultura brasileira. “As pessoas são muito solícitas, toda vez que me perdi teve gente que me ajudou e esperou chegar o ônibus que eu deveria pegar. Nós organizamos eventos para sair, para fazer turismo, e é muito divertido porque compartilhamos com pessoas de todo o mundo. Também gosto muito da comida, adoro pão de queijo e, mesmo não sendo de comer muitas frutas, aqui estou comendo todos os dias. Estou triste por ter que voltar”, destacou.
Durante o encontro, eles fizeram uma roda de conversas para se conhecerem e apresentaram músicas, danças e a culinária de seus respectivos países. Para celebrar a cultura brasileira foi apresentada uma roda de capoeira do grupo Raízes do Brasil.
Maior do mundo
A Aiesec é considerada a maior organização sem fins lucrativos gerida por jovens no mundo. Presente em mais de 120 países e territórios, tem como objetivo alcançar a paz e o preenchimento das potencialidades humanas por meio de intercâmbios sociais e profissionais, que proporcionam aos jovens uma experiência de desenvolvimento de liderança fora da sua zona de conforto.
Em Brasília, a Aiesec atua há mais de 20 anos e entrega experiências vinculadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

* Com informações da Secretaria de Turismo

Informação de preço de produto deve incluir valor sem impostos, prevê projeto




Da Redação | 27/01/2020, 13h59
Está pronto para ser votado na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) o Projeto de Lei (PL) 990/2019, que estabelece o dever de o fornecedor informar o valor dos tributos incidentes sobre os produtos e serviços ao consumidor.
A proposta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990) para determinar que ofertas e apresentação de produtos ou serviços devem incluir o preço sem o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e dos demais tributos sobre eles incidentes, discriminando assim quanto o consumidor está pagando em taxas.
Randolfe declara que o projeto busca corrigir a omissão dos impostos na apresentação de produtos ou serviços, ao prever que os fornecedores devem expor informações corretas, claras e em língua portuguesa sobre os bens oferecidos, além de informar com precisão a carga de tributos indiretos incidentes sobre o consumo.
“Trata-se de informação essencial para que os consumidores saibam quanto de fato se paga de imposto sobre os bens adquiridos no comércio e, consequentemente, para tornar mais transparente a relação entre o governo, que frequentemente apresenta propostas de aumento de carga tributária, e os contribuintes, que muitas vezes reclamam da grande quantidade de impostos incidentes sobre os produtos e serviços. Na maior parte dos países mais desenvolvidos, isso se faz há décadas”, disse.
O senador ainda defende que explicitar os dados sobre a carga tributária possibilitará aos consumidores saber o quanto de imposto poderá ser sonegado, caso não peça a nota fiscal. Randolfe acredita que isso fará com que os contribuintes solicitem o documento com mais frequência, contribuindo para reduzir a sonegação fiscal.

Direito à informação

O relator, senador Dário Berger (MDB-SC), apresentou parecer favorável ao projeto. Para ele, o consumidor merece ser informado com precisão a respeito da carga de impostos indiretos incidentes sobre o consumo.
“O usuário final, agora alçado à posição de consumidor final de tais serviços, poderá se valer de direitos e prerrogativas que o código consumerista oferece, a fim de exigir um acréscimo de qualidade a ser outorgado pelos fornecedores”, declarou.
Caso aprovado na comissão, o projeto poderá seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para que seja votado antes no Plenário do Senado.
De Maria Helena, sob supervisão de Patrícia Oliveira
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam mortes por chuva no Sudeste




Da Redação | 27/01/2020, 14h56
Vários senadores lamentaram pelas redes sociais as mortes e os desaparecimentos decorrentes das chuvas que castigam o território brasileiro — especialmente o Sudeste. Eles destacaram, inclusive, projetos de lei que alteram as respostas às calamidades.
Um exemplo é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2019, da senadora Leila Barros (PSB-DF), que destina pelo menos 25% dos recursos da reserva de contingência da lei orçamentária anual para o atendimento de situações de calamidade pública. A proposta também permite que o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap) seja usado no atendimento às pessoas afetadas por desastres. Além disso, obriga as empresas de radiodifusão, inclusive as rádios comunitárias, a transmitir gratuitamente informações de alerta à população sobre risco de desastre.
— A ajuda do poder público não ameniza a dor daqueles que perderam entes queridos, mas pode oferecer segurança e alguma esperança para que essas famílias tenham condições mínimas de viver dignamente. O poder público, tanto local como nacional, precisa urgentemente aperfeiçoar meios técnicos e financeiros para responder a calamidades — disse Leila no Twitter, ao comentar a situação dos estados mais afetados pelas chuvas.
O PLP 257/2019 tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde aguarda o voto do relator, senador Plínio Valério (PSDB-AM). Ele também usou sua conta na rede social para comentar as mortes registradas.
— Acompanho com tristeza o noticiário sobre a tragédia das chuvas em todo o país, especialmente Minas e Espírito Santo. Deus conforte as famílias que perderam entes queridos. No meu Amazonas não será diferente. Depois do fogo na seca, agora vêm as enchentes a castigar o estado — lamentou.
Parte do projeto de Leila é semelhante ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 157/2015, do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Esse texto obriga prestadoras de serviços de telecomunicações a oferecer assistência gratuita e prioritária aos órgãos públicos, com alertas em casos de calamidade, emergência e perigo público iminente. Nesses casos, todas as operadoras teriam de enviar mensagens (Short Message Service - SMS) ou outro serviço equivalente a todos os usuários de serviço móvel pessoal na área ou nos municípios afetados, com informações e orientações repassadas pelos órgãos de defesa civil, segurança pública ou defesa nacional.
O PLS 157/2015, que foi aprovado recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), agora está em avaliação na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).

Minas Gerais

Os três senadores de Minas Gerais, estado com o maior número de cidades em estado de emergência, prestaram solidariedade às famílias dos mortos e desaparecidos (até o momento da publicação desta matéria, haviam sido registradas 45 vítimas fatais) e aos desabrigados. Minas teve reconhecida nesta segunda-feira (27) situação de emergência em 47 municípios.
Os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Carlos Viana (PSD) haviam informado, pelo Twitter, a ida do ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto, a Belo Horizonte — o que ocorreu no domingo (26). Lá Canuto prometeu antecipar o Bolsa Família e o saque do FGTS. Além disso, o governo federal anunciou que deve investir R$ 90 milhões para atender às demandas relacionadas às fortes chuvas em todo o país.
O dinheiro já está disponível para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Os recursos devem ser empregados em socorro, assistência e reconstrução.
— Manifesto pesar pelas vidas perdidas em decorrência das chuvas e me solidarizo com aqueles que perderam suas casas — escreveu Pacheco na rede social.
O senador Antonio Anastasia (PSDB) ressaltou que a notícia das mortes e dos desaparecidos o entristece muito.
— Levo a todas as famílias dessas pessoas e àqueles que estão desabrigados minha solidariedade e meu abraço fraternal.
Já Carlos Viana, em vídeo, recomendou que os cidadãos acompanhem os alertas e as recomendações sobre chuvas das autoridades e da defesa civil. Ele também pediu cuidado com notícias falsas.

Espírito Santo

No Espírito Santo, especialmente na parte sul do estado, há desabrigados e nove mortes confirmadas até o momento da publicação desta matéria. Os senadores do estado também se manifestaram. Fabiano Contarato (Rede) tem divulgado pelas redes sociais os telefones dos bombeiros e da defesa civil. No dia 22 de janeiro, ele pediu o envio das Forças Armadas para apoiar as cidades capixabas.
Essa também foi a linha de ação da senadora Rose de Freitas (Podemos). Mesmo afastada do mandato por motivo de saúde, ela divulga informações de interesse público e posta fotos de cidades alagadas. A senadora pediu ao governo federal o envio de máquinas para retirar a lama que cobriu ruas e casas.
— Com base no cenário emergencial, em que a quase totalidade dessas cidades ficaram danificadas e interditadas, com inúmeros desabrigados, solicito o apoio e a disponibilização imediata de recursos para auxílio nos trabalhos de abrigo para a população, desobstrução e limpeza das cidades.
O suplente de Rose — atualmente senador em exercício — é Luiz Pastore (MDB-ES). Ele usou sua conta no Twitter para divulgar a arrecadação da Assembleia Legislativa do Espírito Santo destinada às cidades de Iconha, Vargem Alta e Alfredo Chaves.
O outro senador do estado é Marcos do Val (Podemos-ES). Em tom de desabafo, ele incitou a população a ser proativa.
— A culpa é da chuva, do prefeito ou do governador, mas nunca nos responsabilizamos pelos nossos atos. Vamos mudar de atitude e passar a pensar coletivamente. Aí sim, vamos transformar esse grande país em um país grande! Devido ao estrago causado pelas chuvas, vários municípios estão precisando de todos os tipos de doações. Faça sua parte e juntos reergueremos o que foi destruído — declarou ele.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CCJ analisa criação de Força Nacional de Segurança Pública permanente



27/01/2020, 18h46
A Força Nacional de Segurança Pública pode virar um órgão permanente, com estrutura própria. É o que prevê a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 19/2019, em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A iniciativa é da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). O relator, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), defende a PEC. Mas, a pedido do senador Major Olímpio (PSL-SP), a CCJ realizará uma audiência pública antes de votar a proposta. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

Fonte: Agência Senado

Reforma tributária é prioridade deste ano no Congresso




Da Redação | 27/01/2020, 10h25
Ano novo, reforma nova. Se 2019 foi marcado pela alteração na aposentadoria dos brasileiros, a promessa para 2020 é a mudança na cobrança de impostos. Senado e Câmara dos Deputados instalam em fevereiro uma comissão mista que terá a função de reunir em um só texto as principais matérias sobre o assunto no Congresso Nacional. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já avisou que o Poder Executivo quer sugerir ajustes.
O Poder Legislativo analisa mais de 100 propostas de emenda à Constituição (PECs) para reformar o Sistema Tributário Nacional, mas o esforço recente gira em torno de duas matérias. A PEC 45/2019, apresentada em abril pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), aguarda parecer na comissão especial da Câmara. A PEC 110/2019, sugerida em julho pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está pronta para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (veja abaixo um quadro comparativo das propostas). A PEC 45/2019 extingue cinco tributos: três de competência da União (IPI, PIS e Cofins) e dois de estados e municípios (ICMS e ISS). Além desses, a PEC 110/2019 acaba com outros quatro impostos federais (IOF, salário-educação, Cide-combustíveis e Pasep).
A mudança traz algumas vantagens: simplicidade na cobrança (com o menor número possível de alíquotas e regimes especiais); incidência apenas sobre o consumo; e uniformidade em todo o país. Mas as semelhanças entre as duas propostas param por aí, e o desafio da comissão mista será harmonizar as divergências, que não são poucas [veja arte].
O presidente e o relator do colegiado já foram definidos: o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Rocha é relator da PEC 110/2019 na CCJ do Senado, enquanto Ribeiro relata a PEC 45/2019 na comissão especial da Câmara. A expectativa dos parlamentares é unificar a discussão e acelerar a aprovação da reforma tributária, que hoje tramita de forma fatiada no Congresso.
— Temos duas propostas: uma na Câmara e outra no Senado. Elas têm o mesmo chassi, muda apenas a carroceria. Temos um acúmulo grande. Só no Senado são quase 200 emendas apresentadas. Não creio que seja uma tarefa muito difícil — argumenta Roberto Rocha.
A expectativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é ver a reforma tributária aprovada nas duas Casas ainda no primeiro semestre, com a colaboração do Ministério da Economia.
— Não adianta termos uma proposta na Câmara e outra no Senado sem ter a participação efetiva do governo. A palavra é conciliação. Uma conciliação da Câmara, do Senado e do Poder Executivo para entregarmos para a sociedade brasileira uma proposta que faça com que os empreendedores e a população possam se ver contemplados em uma reforma que vai melhorar a vida das pessoas.
A previsão inicial era de que a comissão mista destinada a analisar a reforma começasse a recolher sugestões dos parlamentares e do Poder Executivo em dezembro passado, durante o recesso. Mas o início dos trabalhos foi adiado porque os líderes partidários ainda não indicaram os 15 senadores e 15 deputados que devem integrar o colegiado. Mesmo após o adiamento, o presidente da Câmara continua confiante na aprovação da reforma em 2020.
— A reforma tributária é a mais importante para o crescimento econômico e para destravar a economia do país. Defendo a simplificação do sistema tributário brasileiro, que atualmente é confuso e com excessivas leis. Essa reforma, ao simplificar o sistema, vai diminuir o desequilíbrio existente hoje. A sociedade continua pagando muitos impostos, e os serviços públicos continuam piorando. Isso precisa mudar — escreveu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em uma rede social.
A comissão mista da reforma tributária deve apresentar um parecer em 90 dias. Depois disso, o texto ainda precisa ser votado na Câmara e no Senado. Como se trata de uma mudança na Constituição, a proposta depende da aprovação de 308 deputados e 49 senadores, em dois turnos de votação.

Impacto para os estados

perdasganhosO Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou em janeiro uma análise sobre as PECs 45/2019 e 110/2019. De acordo com o estudo Reforma Tributária e Federalismo Fiscal, a unificação de IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS no futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) resultaria em uma tributação de 26,9% — uma das mais altas do planeta. “A alíquota do IBS deve chegar a níveis próximos de 27%, segundo as nossas estimativas, o que colocaria o Brasil entre os países com as maiores alíquotas-padrão de IVA [imposto sobre valor agregado] do mundo, ao lado da Hungria, que tributa em 27%, e acima de países como Noruega, Dinamarca e Suécia, com alíquotas de 25%”, afirmam os pesquisadores Rodrigo Orair e Sérgio Gobetti.
Os analistas compararam a receita atual de ICMS e ISS de cada unidade da Federação com a estimativa potencial de arrecadação com o futuro IBS [veja arte]. A conclusão é de que 19 estados podem ganhar com as mudanças. Entre eles, os 12 entes considerados de renda baixa (com nível de produto interno bruto per capita até R$ 20 mil por habitante), que devem arrecadar R$ 24,8 bilhões a mais por ano. Os maiores beneficiados são Pará e Maranhão, com ganhos de R$ 5,6 bilhões e R$ 4,2 bilhões.
No outro lado da moeda, oito estados de renda média (entre R$ 20 mil e R$ 30 mil per capita) e alta (acima de R$ 30 mil) perdem com as mudanças. Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo juntos deixam de arrecadar R$ 34,3 bilhões por ano. Paulistas e mineiros pagam a conta mais alta, com prejuízos de R$ 21,2 bilhões e R$ 4 bilhões.
O Ipea analisou ainda o impacto das duas PECs no combate às desigualdades sociais. Pela regra atual, a fatia mais pobre da população paga 26,7% da renda em impostos sobre o consumo. Os mais ricos desembolsam apenas 10,1%. A reforma tributária reduz essa diferença, mas de maneira discreta: 24,3% para os mais pobres, e 11,2% para os mais ricos.

Reforma enxuta

O Poder Executivo deve enviar em fevereiro sugestões para aperfeiçoar a reforma tributária. As mudanças serão apresentadas na forma de emendas por senadores e deputados. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não detalhou quais pontos do texto pretende alterar. Mas durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em janeiro na Suíça, disse que o Palácio do Planalto defende uma reforma “mais simples”.
Em entrevistas a órgãos de imprensa, Paulo Guedes tem defendido a substituição dos diversos tributos sobre bens e serviços por um só imposto sobre valor agregado (IVA) — como preveem as PECs 45/2019 e 110/2019. Mas, segundo o ministro, o Poder Executivo quer uma alíquota de apenas 11%. Para compensar a perda de arrecadação, seria criado um novo imposto sobre pagamentos digitais.
O presidente do Senado é contrário à ideia. Ele lembra que o Congresso já derrubou tentativas de criação de um novo imposto nos moldes da extinta CPMF. A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira incidiu sobre todas as transações bancárias e vigorou no Brasil por 11 anos, até 2007.
— A gente já falou em outras ocasiões, tanto o Senado como a Câmara, que o Brasil não aguenta mais aumentar a carga tributária. As pessoas insistem em falar sobre isso, que é um tema que o Parlamento já decidiu que não vai fazer. Na Câmara, o sentimento do presidente Rodrigo Maia é que não passa a criação de um novo imposto, seja ele qual for. E no Senado também, eu já falei sobre isso — disse Davi Alcolumbre.
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

MG tem nova suspeita de coronavírus em Belo Horizonte




Paciente de 22 anos estava em viagem à China e, de acordo com pessoas próximas ao caso, passou por Wuhan, cidade onde o vírus se originou

Por Redação - 27 jan 2020, 19h48
O governo de Minas Gerais trabalha com a suspeita de um caso de coronavírus em Belo Horizonte, o segundo em menos de uma semana. A paciente, uma mulher de 22 anos, estava em viagem à China e, de acordo com pessoas próximas ao caso, desembarcou na capital mineira vinda de Wuhan, cidade onde o vírus se originou. Ela foi atendida na última sexta-feira, 24, em uma Unidade de Pronto Atendimento de Belo Horizonte com sintomas respiratórios e febre baixa.
Segundo o governo Romeu Zema, ela passa bem e será transferida ao hospital Eduardo de Menezes, que acompanhará o caso. “O caso será discutido com o Ministério da Saúde e assim que tivermos novas atualizações, iremos informar”, diz nota oficial.
Mais informações em instantes. 
 VEJA



Conheça algumas opções de crédito para renovar sua frota de tratores e máquinas



Crédito: Divulgação
Para que as linhas de financiamento sejam liberadas pelo BNDES, os itens deverão estar habilitados no Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI) (Crédito: Divulgação)

O setor agrícola é um dos principais no quesito produtividade com o auxílio de novas tecnologias. Principalmente quando o assunto são tratores, máquinas e equipamentos, cuja indústria não para de inovar para facilitar a vida no campo. Como se trata de aquisições que exigem grande capital, o País conta com alguns programas de acesso ao crédito para a renovação de frotas de tratores e maquinários.
Entre os maiores financiadores está o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição criou diversos modelos de financiamento, sendo o principal para a área de tratores, o Moderfrota.
A linha de crédito é exclusiva para a aquisição de maquinários destinados à produção agropecuária. Contempla tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café.
O programa é destinado a produtores rurais, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, e cooperativas agropecuárias.
Para que as linhas de financiamento sejam liberadas pelo BNDES, os itens deverão estar habilitados no Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI).
Financiamento direto
Nessa modalidade, o produtor faz a sua solicitação de crédito direto na página do sistema de Consulta Prévia Eletrônica do BNDES (www.bndes.gov.br/ consulta-eletronica).
As taxas de juros variam de 8,5% ao ano, para receita operacional bruta ou renda anual bruta até R$ 90 milhões, a 10,5% ao ano, para receitas acima de R$ 90 milhões.
A plataforma inclui itens novos, com prazo de até 7 anos de parcelamento, e itens usados, com parcelamento de até 4 anos. Ambas linhas têm até 14 meses de carência. É necessário um aporte do comprador para liberar até 85% do financiamento.
Financiamento indireto
É possível enviar uma proposta a um ou mais bancos credenciados por meio do Canal MPME (www.bndes.gov.br/canal-mpme).
O programa irá indicar o financiamento mais adequado ao produtor interessado. Ou enviar uma solicitação diretamente ao banco de preferência.
Bancos
O Banco do Brasil, Bradesco e Santander trabalham com as mesmas condições ofertadas pelo BNDES, de acordo com informações disponíveis nos sites das instituições financeiras.
Já a Caixa Economia Federal oferece juros de 7% ao ano para as empresas com faturamento anual inferior ou igual a R$ 90 milhões. Ou 9,5% ao ano nos financiamentos para quem acumula receita superior a R$ 90 milhões.
Leia mais em:
DINHEIRO RURAL 







Folia em Brasília atrai turistas de blocos de rua e tem bons preços




A cidade está em 2º lugar na lista de destinos mais baratos em passagem e hospedagem

Os espaços públicos têm sido aproveitados para receber moradores e turistas que procuram pular o carnaval em eventos gratuitos ou de baixo custo. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O carnaval de Brasília está em ascensão e vem se firmando, nos últimos anos, como uma das grandes festas do país em relação aos blocos de rua. Em 2020, dezenas de bloquinhos farão a alegria dos foliões, numa grande festa acessível e democrática. Os espaços públicos da cidade têm sido cada vez mais aproveitados para receber moradores e turistas que procuram pular o carnaval em eventos gratuitos ou de baixo custo, e com segurança garantida.
De acordo com levantamento do site de buscas Kayak, Brasília está em 2º lugar na lista de destinos mais em conta nos valores de passagem e hospedagem para os dias de folia. O preço médio final de Brasília, que inclui as passagens de ida e volta e as diárias para os seis dias, ficou em R$ 665,00. A capital federal ficou atrás apenas de São Paulo, com valor médio de R$ 608,00.
A pesquisa foi feita com voos entre os dias 21 e 26 de fevereiro, saindo de todos os aeroportos do país e com destino a qualquer cidade do mundo. Foram considerados na busca os hotéis três estrelas que incluem café da manhã, estacionamento e rede wi-fi.
Estamos preparando uma festa especial, à altura dos 60 anos de Brasília. O carnaval 2020 será diferenciado, com opções para todos os públicos.Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa
Hotelaria
A chegada de turistas para as festividades deve movimentar o setor de hotelaria. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do DF (Abih/DF) é de uma taxa de ocupação de 32%, um crescimento em relação a 2019, quando a ocupação média foi de 24% no período do carnaval. “Temos que valorizar as características da nossa cidade, que tem muitos espaços abertos que podem ser aproveitados para receber os foliões com conforto e segurança. O carnaval é uma grande força que podemos explorar para movimentar a economia e trazer vida e alegria à capital federal, mostrando mais uma vez que somos muito mais do que o centro do poder no país”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça.
“Estamos preparando uma festa especial, à altura dos 60 anos de Brasília. O carnaval 2020 será diferenciado, com opções para todos os públicos. O GDF trabalha em conjunto para garantir segurança e diversão para quem brinca o carnaval e também para quem não gosta folia”, complementa Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa do DF.
A psicóloga Juliana Souza, 39 anos, mora em São Paulo e vai unir à folia com a visita à família. Ela chega à capital federal no dia 21 de fevereiro para aproveitar os bloquinhos com os primos, moradores da cidade. “Eu sempre passo o carnaval no Rio de Janeiro ou Salvador, que são os circuitos mais conhecidos. Mas minha família que mora em Brasília diz que o carnaval da cidade está melhor a cada ano e tem muitas atrações acessíveis. Além disso, as passagens aéreas também são mais baratas, ainda mais se você comprar com antecedência. Estou na expectativa e empolgada por fazer algo diferente”, afirma.