Medida será tomada para a conclusão do serviço. Obras de pavimentação marcam última etapa do alargamento da via
AGÊNCIA BRASÍLIA*
Neste final de semana, a Novacap estará com as máquinas em trecho entre Taguatinga e a intersecção do viaduto. Foto: Secretaria de Obras
Essencial para a mobilidade do trânsito próximo de Taguatinga, o alargamento do viaduto da EPTG com a EPTC está próximo de ser entregue à população local. Já em fase final, as obras se concentram, no momento, nos serviços de pavimentação. Neste final de semana, as equipes da Novacap responsáveis pelo serviço estarão com as máquinas em trecho localizado entre Taguatinga e a intersecção do viaduto. Durante a semana, para pavimentação do tabuleiro do viaduto, duas faixas da EPTG, uma em cada sentido da via, serão interditadas e o trânsito pode ficar lento.
“O único empecilho para o não cumprimento deste planejamento é a chuva, já que não é possível executar o serviço com o solo molhado. Isso pode atrasar o cronograma. De qualquer forma, as equipes estão de plantão para acelerar e entregar a obra”, explica Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras.
IluminaçãoNesta semana, a Companhia Energética de Brasília (CEB) conclui a instalação dos novos postes que vão garantir a iluminação abaixo da estrutura do viaduto. A iluminação é toda em LED, mais moderna e eficiente. “Nosso propósito é garantir iluminação de qualidade e a segurança dos motoristas que trafegam pelo local”, ressalta Carlos Eduardo de Oliveira Gomes, chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da Secretaria de Obras do GDF.
Saiba maisA obra do alargamento do viaduto da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG) e da Estrada Parque Contorno (EPCT) foi retomada nesta gestão. Os viadutos foram unificados e agora contam com 41,80 metros de largura com 11 faixas, entre 3,5 e 4 metros, para a circulação de veículos, sendo cinco faixas no sentido Plano Piloto e quatro faixas no sentido Taguatinga, além de duas faixas centrais para ônibus com largura de quatro metros. As obras custaram R$ 5,1 milhões aos cofres públicos.
* Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
Serpente cotiarinha e tatu-bola-da-Caatinga são algumas das espécies que só podem ser vistas na unidade da capital
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Com mais de oito milhões de espécies de animais no mundo, é natural que milhares delas sejam classificadas como raras e/ou em extinção devido aos mais variados fatores de ação humana, naturais e antrópicos. Algumas dessas preciosidades habitam no Zoológico de Brasília e podem ser apreciadas de perto pelos frequentadores. Vamos conhecê-las?
Dentro da família de mais de 826 bichos do Zoo de Brasília está a raposa-do-campo, popularmente conhecida como raposinha. O mamífero, que se alimenta principalmente de insetos e pequenos pássaros, sofreu ao longo do tempo com a caça humana e a competição com animais domésticos. Por esses e outros fatores, visitar a espécie numa ida ao Zoo é mais do que especial.
Outra preciosidade que mora na instituição socioambiental do DF é o tatu-bola-da-Caatinga, sendo o Zoo de Brasília o único a ter um exemplar em cativeiro no Brasil. De bom olfato, ele costuma cavar buracos no chão com extrema rapidez e, por vezes, se esconde dos frequentadores. Ainda assim, vale um pouco de paciência para registrar o simpático animal nos olhares ou em câmeras fotográficas. Parente do tatu-bola-da-Caatinga, o tatu-canastra que mora em Brasília é o único do país e um dos cinco em todo o mundo em zoológicos. Ele foi resgatado no Tocantins em 2014 e, desde então, encontrou abrigo e conforto no Distrito Federal.
No setor dos pequenos primatas está o sauim-de-coleira. O simpático sagui desperta a curiosidade pela sua aparência. De hábito diurno, é fácil encontrá-lo pulando pelas árvores de seu aconchegante lar no zoológico, mas extremamente raro vê-lo fora desse ambiente, uma vez que está criticamente ameaçado.
No Brasil, as duas unidades em cativeiro do Adax estão no Zoo da capital. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Embora versátil aos ambientes e de muitas habilidades, o Adax, segundo o Zoológico de Brasília, tem apenas dez exemplares na natureza e seis mil em cativeiro nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, as duas unidades em cativeiro estão no Zoo da capital.
Uma das exclusividades de Brasília é a serpente cotiarinha. Menor jararaca do mundo, ela atinge 60cm. Os dois únicos exemplares da espécie em zoológicos encontram-se em Brasília e, atualmente, aguardam a autorização para serem expostas ao público. A cotiarinha é peçonhenta e seu veneno age localmente, diferentemente de outras espécies como a cascavel, com ação sistêmica. “Elas ainda não estão em exposição por conta do tamanho”, explica Carlos Eduardo Nóbrega, diretor de Répteis, Anfíbios e Artrópodes do Zoológico de Brasília.
No espaço das aves, outro tesouro: a tiriba-de-pfrimer. Endêmica do cerrado, ela está ameaçada devido à perda de habitat. “É uma espécie colorida que chama a atenção. Ela ocorre mais em matas secas e afloramentos rochosos”, explica Wesley Batista, assistente de plantel na diretoria de aves do Zoo. Há quatro exemplares dela na unidade de Brasília.
“Temos duas espécies de tatu com exclusividade no Zoológico de Brasília, que é o tatu-canastra e o tatu-bola-da-Caatinga. O público pode conferir aqui no local”, explica Thiago Marques, supervisor de manejo do Zoológico.
“Temos duas espécies de tatu com exclusividade no Zoológico, o tatu-canastra e o tatu-bola-da-Caatinga”, diz Thiago Marques, supervisor de Manejo. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Luta contra a extinção
Responsável por executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e fomentar e executar programas de pesquisa, proteção e conservação da biodiversidade, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) realiza a avaliação nacional do risco de extinção da fauna brasileira.
Os estudos estão disponibilizados no site do Instituto, que aponta: “a perda e degradação do habitat, principalmente decorrente da expansão agrícola e urbana e da instalação de grandes empreendimentos, como hidrelétricas, portos e mineração, é a mais importante ameaça para as espécies continentais”. O tempo de geração, a área de ocorrência, a maturidade sexual e outras atividades humanas também são consideradas fatores de extinção.
O Zoológico de Brasília faz a sua parte na conservação da fauna ao participar de programas nacionais e internacionais de espécies ameaçadas. A prioridade é atender às recomendações feitas por especialistas, os chamados Studbook Keepers. Esses profissionais organizam a população de espécies ameaçadas no Brasil e no mundo e, de acordo com dados genéticos importantes, afirmam qual indivíduo pode reproduzir e com quem.
Tudo isso para garantir que a população mantida sob cuidados humanos seja saudável geneticamente e que contribua, no futuro, para o reforço das populações em vida livre. No caso do DF, a reprodução da serpente cotiarinha é um dos exemplos de trabalho dos especialistas. “No Zoo de Brasília, já houve registros de reprodução envolvendo a cotiarinha, apesar de ser uma espécie que ainda não participa de nenhum programa de conservação. A expectativa é que a cotiarinha possa integrar algum plano de ação nacional para a conservação de sua espécie”, acrescenta Carlos Eduardo Nóbrega.
Dentro da área de 139,7 hectares do Zoológico moram os mais de 826 animais. São mais de 185 espécies de aves, répteis e mamíferos. Também pertence ao Zoo uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), conhecido como Santuário de Vida Silvestre, somando 440 hectares, limitando-se ao Aeroporto Internacional JK e à Vila Telebrasília. Todo esse complexo é administrado pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília.
Serviço:
Para conhecer esses e todos os outros animais do Zoológico de Brasília basta ir ao local, na Avenida das Nações (L4 Sul). O espaço fica aberto para visitação de terça-feira a domingo, de 8h30 às 17h. Os ingressos custam R$ 10 (inteira).
Crianças de 6 a 12 anos, estudantes, idosos (acima de 60 anos), professores e beneficiários de programas sociais do governo pagam meia-entrada. Menores de 5 anos, pessoas com deficiência e seu acompanhante (se necessário) têm direito à gratuidade.
O ingresso é pago somente em dinheiro e a entrada com bebidas e alimentos é permitida, com exceção de bebidas alcoólicas e recipientes de vidro.
Objetivo é promover a titulação dos imóveis. A partir desta terça-feira (28) os moradores do Setor Leste serão notificados em suas residências
AGÊNCIA BRASÍLIA*
Com o objetivo de dar prosseguimento às ações de regularização fundiária de interesse social, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) irá realizar a habilitação dos moradores da Cidade Estrutural a fim de promover a titulação de imóveis.
A partir desta terça-feira (28) os moradores do Setor Leste serão notificados em suas residências e terão o prazo de 30 dias para providenciar a documentação solicitada, de acordo com a data que constará na carta convocatória.
Essa documentação deverá ser entregue no Posto de Atendimento que irá funcionar na Administração Regional da Cidade Estrutural, no período de 16 de março a 24 de abril de 2020, no horário de 8h45 às 12h e das 13h45 às 17h, de segunda a sexta-feira.
Primeira etapa Nesta primeira etapa, serão notificados os ocupantes de lotes de propriedade da Codhab, que já foram objeto de projeto de regularização, devidamente registrado em Cartório, cuja a ocupação não apresenta divergência com o Projeto Urbanístico aprovado.
O objetivo da Companhia é identificar o ocupante e, com base nos documentos entregues, estabelecer a forma de repasse – doação, venda direta ou licitação com preferência – de acordo com os requisitos estabelecidos na legislação em vigor.
Com isto, a Codhab pretende realizar a entrega de escrituras definitivas aos moradores, garantindo o direito de moradia e diminuindo o déficit habitacional, ao tempo em que pretende facilitar o acesso ao crédito oficial e à possibilidade de investimento privado na habitação.
Ação vai melhorar a mobilidade de cerca de 600 mil passageiros. O contrato prevê R$ 1,8 milhão anual na manutenção
ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
A reforma das escadas rolantes e dos elevadores da Rodoviária do Plano Piloto começaram nesta segunda-feira (27) e já mostra efeitos: um dos elevadores está em pleno funcionamento. Segundo o diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Cândido Teles, a manutenção começou pelos equipamentos próximos a estação do metrô por ter um fluxo maior de pessoas. Cerca de 600 mil pessoas passam pelo terminal diariamente.
“Este contrato prevê a reposição de peças e manutenção das escadas para que elas não fiquem paradas. Um técnico da empresa também ficará no terminal para dar todo o suporte necessário. No passado, os equipamentos não recebiam a assistência adequada”, explica Teles.
Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
A previsão é de que em 90 dias os equipamentos estejam funcionando. O contrato da empresa licitada foi assinado na sexta (24). O valor anual da manutenção, prorrogáveis por mais cinco, será de R$ 1,8 milhão. De acordo com Teles, a meta colocar, por mês, dois elevadores e quatro escadas rolantes funcionando.
Facilidade
Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
Nesta segunda, Suzi Regina, 40 anos, não teve que pedir ajuda para locomover a filha cadeirante, Maria Clara, 10 anos. Com o elevador funcionando, a moradora do Cruzeiro Velho conseguiu deslocar-se com tranquilidade. “Eu sempre tenho que pedir para um dos policiais que ficam aqui e eles são muito solícitos, mas hoje foi diferente”, comemora.
Kelly da Silva (foto acima), 32 anos, passa pela rodoviária todos os dias. Com um problema de saúde nas pernas, ela diz que ter o elevador funcionando facilita a caminhada diária. “Eu sou diarista, então já tenho um dia muito cansativo. Fico aliviada ao ver que o elevador está funcionando”, comenta a moradora da Cidade Ocidental.
ÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas após criminosos atirarem contra frequentadores de um bar na região do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, por volta das 18h40 de domingo (26). Nenhum suspeito havia sido identificado até a publicação desta reportagem.
Sobreviventes relataram à polícia que quatro homens, todos armados e usando capuz, desembarcaram de um Toyota Corolla e de um GM Meriva, ambos brancos, na porta do bar, que fica na rua Calil Jorge Calixto.
Os suspeitos, ainda segundo uma testemunha, entraram no comércio e começaram a atirar contra todos que estavam dentro do bar. Eduardo Sousa dos Santos, 44 anos, e Alessandro Santos Pedroso, 39, morreram no local, segundo a polícia.
A testemunha ainda relatou que só conseguiu escapar, pois se escondeu no banheiro do bar no momento dos disparos.
Outras quatro vítimas foram levadas ao hospital. João Ferreira de Moraes Neto, 48 anos, que era dono do bar, não resistiu aos ferimentos.
Outras três vítimas, uma mulher de 32 anos e dois homens, de 37 e 40 anos, permaneciam internados na unidade de saúde até a publicação desta reportagem.
A secretaria municipal de Saúde, gestão Bruno Covas (PSDB), afirmou que os familiares das vítimas não autorizaram a divulgação de informações sobre o estado de saúde, mas a reportagem apurou que elas não correm risco de morte.
Uma câmera de monitoramento da rua teria registrado a ação dos criminosos. As imagens já estão com a Polícia Civil e serão usadas na investigação. Após perícia, foi verificado que os suspeitos usaram espingarda calibre 12 mm no crime.
O caso foi registrado no 47º DP (Capão Redondo), mas as investigações serão feitas pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
Homicídios crescem 45% no Capão Redondo em 2019 Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB), o número de homicídios dolosos (quando há intenção) no Capão Redondo, região onde houve a chacina neste domingo, aumentou 45% em 2019 (subiu de 20 casos em 2018 para 29 no ano passado).
Os dados vão na contramão da cidade e do estado, que registraram quedas nos homicídios de 5,2% e 6,4%, no mesmo período, respectivamente.
A legislação atual limita a lista de material a conter apenas artigos de uso didático-pedagógico do aluno.
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Para orientar os pais na compra do material escolar dos filhos na volta às aulas, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), autarquia vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), publicou nesta segunda-feira (27) uma cartilha com dicas e informações. Muitos não sabem, mas os itens exigidos na lista de material escolar de uso coletivo são regulados por leis. A legislação atual limita a lista de material a conter apenas artigos de uso didático-pedagógico do aluno.
Caso haja descumprimento às ofertas anunciadas, publicidade enganosa, prática abusiva ou qualquer outro desrespeito ao direito do consumidor, é importante que se registre uma denúncia nos postos de atendimento do Procon, ou por meio do e-mail151@procon.df.gov.br.
Dicas
O material escolar é item de uso exclusivo do aluno e restrito ao processo didático-pedagógico e tem por objetivo o atendimento às necessidades individuais do estudante. Assim, não é permitida a cobrança de taxa extra ou de fornecimento de material de uso coletivo dos alunos ou da instituição.
Itens de higiene pessoal, álcool, apagador, grampeador, giz, pincéis para quadro, clipes, cartucho para impressora, envelopes, etiquetas, copos descartáveis, dentre outros, são exemplos de materiais de uso coletivo.
A lista de material deve ser acompanhada de um plano de execução, que deve descrever, de forma detalhada, os quantitativos de cada item de material e a sua utilização pedagógica. É permitido aos pais o fornecimento parcelado do material. A entrega deve ser feita com, no mínimo, oito dias de antecedência do início das atividades.
A escola é proibida por lei de exigir marca, modelo ou indicação de estabelecimento de venda do material, com exceção da venda do uniforme.
Venda casada
Os estabelecimentos de ensino não podem condicionar a compra de livros e/ou materiais escolares em uma loja específica. Tal prática é considerada abusiva.
Caso a escola trabalhe com livros próprios ou importados, esta informação deve ser previamente passada ao consumidor. As escolas também não podem determinar as marcas dos produtos permitidos em suas listas de material escolar.
Nem sempre o consumidor precisa adquirir tudo em janeiro ou fevereiro — meses em que os preços estão mais altos por conta da procura. É necessário observar se não é possível fracionar a compra de alguns itens da lista para que a compra do material escolar não pese tanto no orçamento.
Reclamações
Caso o consumidor perceba que houve descumprimento do Código de Defesa do Consumidor é necessário realizar denúncia ao Procon no telefone 151, no e-mail151@procon.df.gov.brou nos seguintes postos de atendimento.
Desde sua criação, em abril de 2018, o hospital atende em média 50 animais por dia
AGÊNCIA BRASÍLIA *
Com atendimento junto aos moradores dos estados do Distrito Federal, de Goiás, de Tocantins e até da Bahia, o Hospital Veterinário Público (Hvep) se tornou referência na consulta de animais domésticos no Centro-Oeste. Administrado pelo Brasília Ambiental, o hospital está localizado no Parque Lago do Cortado, em Taguatinga, e já recebeu, desde sua criação, mais de 23 mil cães e gatos.
A operadora de caixa Ana Luísa Sampaio esteve pela primeira vez no HVEP, onde foi levar sua cadela Amore que apresentava quadro clínico de doença de carrapato. Residente em Samambaia, ela aprovou o serviço. “O acolhimento por parte dos funcionários e veterinários é ótimo, a equipe é completa e tratam os animais com paciência e atenção”, disse.
Para a moradora de São Sebastião e tutora frequente do Hospital Veterinário, Ana Cláudia, a possibilidade de resgatar animais abandonados, que necessitam de cuidados e, principalmente, ter um hospital público que os acolhe gratuitamente é muito gratificante. “Recolho animais e alguns estão muito doentes, não tenho condições para levá-los ao veterinário particular e aqui no Hvep a equipe e o atendimento são melhores”.
Desde sua criação, em abril de 2018, o hospital atende em média 50 animais por dia, realizando mais de 150 mil procedimentos veterinários, entre exames de imagem, administração de medicamentos, cirurgias e serviços laboratoriais.
Segundo o diretor de Conservação do Brasília Ambiental (Dicon), Alexandre Rocha dos Santos, o trabalho desenvolvido pela equipe do Hospital Veterinário e dos servidores do Instituto vem mostrando resultados bastante positivos, ressaltando sempre o atendimento às pessoas mais carentes. “A cada ano estamos superando nossas metas com qualidade no serviço”, completou.
Serviço:
Hospital Veterinário Público (Hvep)
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
Endereço: Parque Lago do Cortado, em Taguatinga Norte. O acesso pode ser feito pela QNF 14, ao lado do SESI.
Duas obras serão tocadas pela Novacap e foram garantidas com recursos próprios e verba de emenda parlamentar
ARY FILGUEIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
| Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
Duas obras da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – uma com recurso próprio e outra com verba de emenda parlamentar –, ambas já em fase adiantada, modificarão para melhor a rotina dos moradores de Ceilândia. No centro, o problema de alagamento em frente ao Restaurante Comunitário está com os dias contados devido à implantação da rede de águas pluviais.
Já na via que divide a cidade com a QNL 16 de Taguatinga, o lixo acumulado de forma ilegal no canteiro é outro que deverá sumir do mapa com o tempo, em razão do andamento das benfeitorias a serem entregues ali em breve. Calçada e meios-fios, entre outras providências, impedirá que carroceiros depositem entulhos no local.
As obras nas duas localidades são executadas por empresas contratadas pela Novacap. A JF Engenharia é responsável por colocar 118 metros de rede pluvial em frente ao Restaurante Comunitário de Ceilândia. A galeria tem 400 metros quadrados de diâmetro. Além disso, serão instaladas quatro bocas-de-lobo e três poços de visita.
Este último item serve para acesso ao funcionário que for dar manutenção na tubulação e, também, para ajudar no escoamento da água. Na obra antiga, construída por governos anteriores, isso foi ignorado, o que provocava alagamentos em frente ao restaurante comunitário. “Agora, esse problema vai acabar, porque a água terá para onde escoar”, garantiu o coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção, Lindolfo Afonso Ribeiro.
De acordo com o chefe da Divisão de Obras da Diretoria de Urbanização da Novacap, Pablo Xavier, o valor da implantação da galeria vai custar R$ 95 mil e será bancado com recursos da própria companhia.
| Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
Próximo dali, um trecho da Via M3 Sul (QNM 33, sentido à QNL 16 de Taguatinga) que dava acesso livre ao canteiro central agora está cercado com meios-fios e logo terá calçada. A obra é executada pela Central Engenharia, que instalará 315 metros quadrados de calçada e 350 metros lineares de meio-fio. O objetivo é não somente levar comodidade aos pedestres, mas ainda impedir a prática criminosa de alguns carroceiros, que despejam lixo e entulho lá.
“O valor do investimento é de R$ 100,5 mil. O recurso provém de uma emenda da ex-deputada Telma Rufino [hoje, administradora do Setor Habitacional Arniqueira]”, acrescentou Pablo Xavier.
A obra é enaltecida e aguardada pelo auxiliar-administrativo do Centro Comunitário São Lucas, Júnior Marques. Ele conta que carroceiros queimam pneus e a fumaça invade o local, onde 200 crianças aprendem lições de música, judô, balé. “Eles atrapalham demais. Já teve menino aqui que se sentiu incomodado com a fumaça”, lamenta.