sábado, 25 de janeiro de 2020

Após luto, parentes de mortos em Brumadinho enfrentam depressão




Vendas de antidepressivos e ansiolíticos mais que dobraram no município; tentativas de suicídio foram de 29, em 2018, para 47 no ano passado

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Onze vítimas do rompimento da barragem ainda não foram encontradas

Onze vítimas do rompimento da barragem ainda não foram encontradas

EFE/ Antonio Lacerda
Passado um ano desde o rompimento da barragem da mineiradora Vale em Brumadinho (MG), que deixou 270 mortos, a rotina de muitos moradores da cidade de 40 mil habitantes agora inclui a luta contra transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. 
O número de vendas de ansiolíticos no município aumentou em 79% de 2018 para 2019; o consumo de antidepressivos aumentou 56% e as tentativas de suicídio foram de 29 para 47, segundo a prefeitura.
Iolanda de Oliveira da Silva, de 49 anos, é uma das pessoas que tentaram suicídio. Ela começou o tratamento psicológico e psiquiátrico três dias após o rompimento da barragem.
“Eu já fui para o médico por que eu não estava mais aguentando. A vida da gente, nessa data do dia 25, caiu, foi junto da lama também. ”
"A vida da gente, nessa data do dia 25, caiu, foi junto da lama também."
Iolanda de Oliveira da Silva, mãe de vítima
Hoje, ela toma seis remédios por dia entre ansiolíticos, antidepressivos e remédios para dormir. No desastre, Iolanda perdeu um de seus filhos, Robert, de 19 anos.
Mas essa não foi a primeira perda. Em outubro do ano anterior, Richard, irmão gêmeo de Robert, morreu assassinado. Em 2005, Michael Felipe faleceu com leucemia aos 16 anos.
Os outros dois filhos de Iolanda também utilizam remédios. Rute Miriam, de 23 anos, também já tentou suicídio, não consegue dormir no escuro e sofre com pesadelos. Kleber, de 25 anos, que trabalhava na Vale, não conseguiu voltar ao trabalho.
A família tenta seguir em frente, mas a mídia e o ambiente os fazem lembrar do ocorrido constantemente.
“A televisão sempre passa notícia. Aa gente nunca mais vai esquecer o que aconteceu. Eu queria que a Vale mudasse a cor dos ônibus, dos uniformes. Fica gravado na memória da gente. Eu lembro do ônibus com ele [Robert] chegando.”

Estresse pós-traumático

Robert (direita) e seu irmão

Robert (direita) e seu irmão

Arquivo pessoal
A psiquiatra Luciana Siqueira, voluntária do grupo de estresse pós-traumático do Ambulatório de Ansiedade do IPq (Instituto de Psiquiatria da USP), explica que um dos sintomas do estresse pós-traumático é a tentativa de evitar estímulos que possam estar associados ao trauma.
Segundo a médica, esse é um transtorno mental que ocorre após a exposição a um evento traumático.
“Tem que ser um evento de magnitude, violento, em que a vida da pessoa seja colocada em risco ou que a pessoa tenha testemunhado a morte ou ameaça à vida de alguém.”
Ela explica que, caso um evento como esse tenha ocorrido com alguém muito próximo e com fortes vínculos afetivos, a pessoa pode sofrer com o transtorno sem necessariamente presenciar o evento.
Para ser considerado estresse pós-traumático o paciente tem que apresentar flashbacks [rever o momento na mente] involuntários, reações de ansiedade, além de reações emocionais dissociativas, que são a sensação de que o evento está acontecendo novamente quando a pessoa é exposta à lembrança ou fala sobre o assunto.
A pessoa pode apresentar sentimento intenso de angústia e nervosismo e sintomas fisiológicos, como tremor, taquicardia e suor.
O estresse pós-traumático pode desencadear outras doenças se a pessoa tiver predisposição e pode agravar transtornos anteriores.
Além disso, nem todo transtorno desenvolvido após um evento violento é estresse pós-traumático. Outros diagnósticos podem ser depressão, ansiedade, síndrome de pânico, entre outros.
Nathalia Silva Eleutério, de 30 anos, perdeu o marido, Reinaldo Fernandes Guimarães, de 31 anos.
“Meu dia a dia é só remédio, eu tomo remédio de manhã, de tarde e de noite. Eu não tenho perspectiva de vida mais, meu sonho está enterrado na lama. ”
"Meu dia a dia é só remédio, eu tomo remédio de manhã, de tarde e de noite. Eu não tenho perspectiva de vida mais, meu sonho está enterrado na lama. "
Nathalia Silva Eleutério, esposa de vítima
Nathalia está sempre em estado de alerta. Ela e a filha mais velha, Maria Eduarda, de 10 anos, assustam-se com qualquer barulho. “
Inaugurou um supermercado na frente de casa e começou a tocar uma sirene para avisar das promoções. Minha filha veio assustada falando para correr que a barragem estourou.”
Reinaldo com esposa e filha

Reinaldo com esposa e filha

Arquivo pessoal
Nathalia afirma que não tem vontade de fazer mais nada.
“Não consigo sentar para ver uma televisão. Engordei 20 kg de tanto remédio e ansiedade. Eu como de meia em meia hora.”
Segundo ela, Maria Eduarda só fica deitada e diz que não tem ânimo para nada.
Além da dor do luto, Nathalia passa por dificuldades financeiras. Ela não trabalhava antes do marido morrer e hoje depende do dinheiro pago pela Vale. Como Reinaldo não era funcionário da empresa, ela não tem todas as garantias.
“As famílias dos funcionários têm plano de saúde e escola particular para os filhos. Eles estão diferenciando valores para as mortes que foram a mesma coisa. Eu queria justiça, que eles pagassem cada remédio que eu tomo. ”

Recuperação envolve amparo social e emocional

Segundo a psiquiatra do IPq, a recuperação diante de um trauma como esse depende de um conjunto de fatores. Um deles é o tratamento psiquiátrico adequado. A medicação precisa ser associada ao acompanhamento psicológico, preferencialmente a terapia cognitivo comportamental. 
Além disso, é necessário que o paciente tenha acesso a um suporte psicossocial, que inclui questões práticas como pensão, situação trabalhista regularizada, acesso à saúde e retorno à escola. Ela aponta o envolvimento com causas sociais como um dos caminhos possíveis para a recuperação.
Segundo a psiquiatra não é possível atribuir o rompimento da barragem ao aumento da venda de ansiolíticos e antidepressivos. “Apesar de ser bem possível, não podemos cravar. Precisamos ver se essa população tinha acesso à saúde mental [antes da tragédia].”
Ela explica que o acidente fez com que o suporte de saúde mental aumentasse, o que pode ter resultado em um número maior de detecções. “Poderiam ter acontecido muito mais suicídios se não tivessem os diagnósticos e a medicalização.”
Mesmo assim, Luciana diz acreditar que essa é uma questão de saúde pública.
“Tem que qualificar as lideranças locais e manter o atendimento por um período prolongado. Atendimentos pontuais podem só expor o indivíduo, não serem efetivos e até serem prejudiciais. É importante ter continuidade. ”
A Vale informou em nota que cerca de 600 famílias estão sendo acompanhadas por profissionais do Programa Referência da Família.
A empresa assinou acordo de cooperação com a prefeitura para repasses que totalizam R$ 32 milhões destinados à ampliação da assistência de saúde e psicossocial no município.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Fernando Mellis 
1 ano de Brumadinho: sobreviventes e familiares ainda tentam superar a tragédia:
 

Pai de vítima do Ninho do Urubu isenta Flamengo: 'Foi fatalidade'



Em entrevista exclusiva ao R7, José Lopes Viana, pai do meia Rykelmo, explica acordo firmado com o clube. Mãe discorda e aguarda ação judicial

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José Lopes Viana abraça o filho, uma das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu

José Lopes Viana abraça o filho, uma das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu

Arquivo pessoal/José Viana Lopes
O cabeleireiro e corretor de imóveis José Lopes Viana, de 60 anos, é uma das poucas vozes destoante entre os familiares dos dez garotos mortos no incêndio no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, ocorrido em fevereiro de 2019. Pai do meia Rykelmo de Souza Viana, ele entendeu por bem aceitar a indenização oferecida clube e firmou um acordo financeiro com o Flamengo.
A atitude contrariou a mãe do atleta, Rosana de Souza, de 50 anos, que ainda aguarda por uma ação movida na Justiça para receber os valores considerados justos por ela. Mas José Lopes ponderou que seria muito difícil para ele passar por uma disputa judicial que poderia se arrastar por anos.
"É muito dolorido você ficar pensando em um dinheiro que nunca quis, principalmente da maneira que foi. Então, quando saiu um acordo que seria bom para mim, fechei sem dificuldade. Estou amparado para o resto da vida. Nunca dependi disso. Tenho o meu serviço. Foi uma forma de me afastar dessa confusão", explicou Viana em entrevista exclusiva ao R7.
Pai de Rykelmo se recusou a comparecer em homenagens ao filho: "Dolorido"

Pai de Rykelmo se recusou a comparecer em homenagens ao filho: "Dolorido"

Arquivo pessoal/José Viana Lopes
O pai do jogador frisou que havia concordado com os argumentos dos advogados do Flamengo, utilizados para basear os cálculos da quantia a ser oferecida aos familiares das vítimas, de que a carreira profissional do adolescente no futebol ainda era uma incógnita.
No entanto, apesar de considerar as circunstâncias da morte do filho como "uma fatalidade", José Viana frisou que ninguém do clube rubro-negro o informou sobre detalhes do inquérito aberto para apurar as causas do incêndio. "Não vou aplaudir um clube que levou o meu filho a essa situação. Esse é o meu pensamento", completou.
Veterano jogador de futebol amador em Limeira, no interior de São Paulo, onde mantém um salão de cabeleireiro há cerca de 30 anos, José Lopes revelou com orgulho que o filho mais velho também teve oportunidade de seguir uma carreira profissional no esporte. "Mas arrumou uma namorada e largou o futebol. O Rykelmo brincava com o irmão que não seria 'besta' como ele", disse.
Rykelmo tinha 16 anos

Rykelmo tinha 16 anos

Arquivo pessoal/José Viana Lopes
Proximidade com o filho
Apesar de haver uma certa distância, provocada pela rotina de atleta de base do garoto e acrescida pela separação da mulher, ocorrida quando Rykelmo tinha aproximadamente cinco anos, José Lopes disse que o menino sempre o acompanhava nos campeonatos locais e que ambos tinham uma relação bastante próxima.
"O Rykelmo era tudo pra mim. Desde pequeninho. Quando ele disputou o campeonato paulista pelo Galo [Independente de Limeira], eu o acompanhei em todos os jogos. Quando ele foi para a Portuguesa Santista, acompanhei praticamente todos os jogos também. Todos os finais de semana, pegava o carro e ia para lá [Santos, onde o menino passava a semana]", contou.
Homenagem a um argentino
O nome do filho foi escolhido por José Lopes para homenagear o meio-campista Juan Román Riquelme, jogador que fez história nos anos 1990 e 2000 com a camisa do Boca Juniors e da seleção argentina. "Sempre fui fã do cara e pensei que, se tivesse outro filho homem, colocaria o nome dele. E Deus me deu. Não sei o porquê, ele seguiu a mesma carreira. E iria chegar onde queria. Ele iria voar mais alto, pode ter certeza disso", projetou.
"Nunca dependi disso. É muito dolorido você ficar pensando em um dinheiro que nunca quis, principalmente da maneira que foi. Então, quando saiu um acordo que seria bom para mim, fechei sem dificuldade"
José Lopes Viana, pai de Rykelmo
O pai de Rykelmo relembrou também o início do menino, que teve o talento reconhecido ainda muito cedo pelos boleiros da cidade e tinha a determinação que levaria ao estrelato. "Era o que ele queria. Ele era focado, saiu de casa aos 13 anos. Era o sonho dele. O incêndio interrompeu uma carreira brilhante", finalizou José Lopes Viana.
Imbróglio
Passados 11 meses e meio da tragédia no CT Ninho do Urubu, a maioria das famílias dos dez meninos que morreram no incêndio ainda aguarda por uma definição da diretoria flamenguista e por ações movidas na Justiça. Por isso, a Promotoria e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro entraram com uma ação na 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca.
O clube tem pago uma pensão mensal de R$ 5 mil aos pais e oferece auxílio em algumas questões pontuais, como tratamentos médico e psicológico. Porém, os valores que o Flamengo pretende oferecer como indenização são considerados insuficientes pelos promotores e defensores públicos do Estado em razão do futuro que os garotos poderiam ter no futebol.
"Eles poderiam ser reservas, mas também poderiam ser um Neymar ou tantos outros que o Flamengo vendeu. Quando o clube causa um incêndio, causa a perda do menino e impede que a gente saiba se aquele jogador seria um reserva ou um titular da seleção brasileira", ponderou a defensora pública Cíntia Guedes.
Veja quem são as vítimas da tragédia no CT do Flamengo:
 R7

Preços elevados do trigo no Brasil deverão seguir ao menos até setembro, diz associação

TRIGO
Valores do cereal no Paraná avançaram 18%, para R$ 1 mil por tonelada, enquanto os preços no Rio Grande do Sul saltaram 28%, para R$ 700 por tonelada.
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Estudo foi feito para diagnosticar perdas quantitativas e qualitativas no armazenamento de trigo — Foto: Embrapa Trigo/Divulgação

A pressão que tem elevado os preços do trigo no Brasil deve permanecer pelo menos até a entrada da próxima safra do cereal, em meados de setembro, disse nesta sexta-feira (24) a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).
A situação é puxada especialmente pela forte alta nos valores do trigo nos mercados externos, em meio a problemas climáticos em locais como Austrália, Europa e Mar Negro, dificuldades logísticas na França, perda de produção na Rússia e expressiva demanda asiática.

"Este período turbulento se estenderá, no mínimo, até a entrada da próxima safra em meados de setembro, se tudo correr bem", concluiu a entidade.
Principal fornecedora de trigo do Brasil (que é importador líquido da commodity), a Argentina foi favorecida por todo o contexto, que fez com que nos últimos dois meses a cotação do cereal no país saltasse 26%, para US$ 240 por tonelada (FOB), ampliando a pressão sobre o mercado brasileiro.
Localmente, a desvalorização do real frente ao dólar desde o início do ano e a quebra de safra de 33% no Paraná também contribuíram para o atual cenário, segundo a Abitrigo.
Ainda, segundo a entidade, grandes mercados internos já comercializaram toda a última safra, impactando na oferta local.Recentemente, de acordo com a Abitrigo, os valores do cereal no Paraná avançaram 18%, para R$ 1 mil por tonelada, enquanto os preços no Rio Grande do Sul saltaram 28%, para R$ 700 por tonelada.
Tudo isso faz com que os moinhos encarem uma forte pressão de custos, que "inevitavelmente gerará um expressivo reajuste de preços das farinhas nas próximas semanas".

fonte: G1

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Leilão do GDF arrecada R$ 975 mil com veículos e inservíveis



Foram arrematados todos os 197.350 itens que o Governo do Distrito Federal colocou à venda, por não terem mais utilização na administração

Em leilão realizado nesta sexta-feira (24), a Secretaria de Economia arrecadou R$ 975.610,00 com a venda de veículos e outros bens inservíveis. Foram arrematados todos os 197.350 itens que o Governo do Distrito Federal (GDF) colocou à venda, por não terem mais utilização na administração. Os recursos obtidos serão destinados a investimentos em diversas áreas.
O lote que recebeu o maior lance, composto por mesas e cadeiras escolares, foi arrematado por R$ 115 mil. Foram vendidos ainda 49 veículos, incluindo ambulâncias e ônibus, e vários outros objetos como armários, cadeiras, máquinas e equipamentos.
R$ 115 milFoi o valor do lote que recebeu o maior lance, composto por mesas e cadeiras escolares
“O objetivo desse leilão é dar a destinação correta para bens que não são mais utilizáveis. Ao invés de serem descartados, podem voltar em investimentos para a população”, destaca o diretor de Patrimônio Mobiliário da Secretaria de Economia, Lúcio Américo Cordeiro.
Mais de 100 pessoas foram ao pátio de leilões. Além disso, pela primeira vez puderam ser realizados lances pela internet. Os compradores que arremataram on line devem fazer o pagamento em até 24h. Já os que estavam presentes, fizeram o pagamento no momento do leilão, além de pagar a taxa de 5% do leiloeiro e o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre a transação.

* Com informações da Secretaria de Economia

Detran-DF dará início à Campanha de Volta às Aulas 2020




Mini-palestras serão realizadas dentro de salas de aula

| Foto: Valquíria Cunha / Detran-DF
A partir de segunda-feira (27/1), a Diretoria de Educação de Trânsito do Detran-DF dará início à Campanha de Volta às Aulas 2020. O objetivo das ações é sensibilizar os usuários das vias sobre o aumento da circulação de pedestres e veículos nas proximidades das escolas. Além disso, alertar os pais sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e observá-las com mais atenção principalmente na hora de embarcar e desembarcar os estudantes.
Neste ano, o Detran realizará ações educativas nas entradas e saídas das escolas, e também ministrará mini-palestras dentro das salas de aula, com foco na educação infantil e no ensino fundamental. Na educação infantil, especificamente, haverá atividade voltada para o uso correto da cadeirinha. O trabalho será desenvolvido de acordo com a faixa etária dos estudantes e todos receberão materiais educativos impressos.
Para o diretor de Educação de Trânsito do Detran, Marcelo Granja, é muito importante que os condutores sigam algumas orientações ao transitar em perímetros escolares: “A nossa recomendação é, inclusive para os pais, para que não parem o veículo na faixa de rolamento, pois isso gera situações de risco e pode causar acidentes. A orientação é que eles procurem estacionamentos e locais regulamentados, lembrando que o embarque e desembarque do passageiro deve ocorrer para o lado do meio fio e nunca para o lado da via”, alerta o diretor.
Cronograma de ações:
27/1 (das 11h30 às 13h)
Área escolar próxima às quadras 906, 911 e 912 Sul
28/1 (das 11h30 às 13h)
Área escolar próxima à Quadra 609 Sul
30/1 (das 11h30 às 13h)
Área escolar da Rua 6 de Vicente Pires
Área escolar da Fundação Bradesco, em Ceilândia

* Com informações do Detran-DF

CEB faz mutirão para instalar medidores de energia



Entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro, equipes da companhia farão visitas a domicílios para efetuar, na hora, a ligação do relógio



Pensando no melhor atendimento e no conforto do consumidor, a CEB Distribuição promoverá um mutirão para intensificar o processo de instalação de medidores de energia elétrica nas URBs 001 e 005 (equivalente à área que vai das quadras 6 a 10), no Setor Habitacional de Arniqueira. Entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro, equipes da Companhia Energética de Brasília (CEB) farão visitas a domicílios para efetuar, na hora, a ligação do relógio.
Após 11 anos de embargo judicial, a região de Arniqueira pode receber obras necessárias à implantação de infraestrutura elétrica. Durante o mês de janeiro, a CEB disponibiliza para a comunidade um posto móvel de atendimento situado na administração regional da cidade, onde o cliente poderá se cadastrar para regularizar a unidade consumidora. A CEB também realizou visitas em domicílios para a divulgação da ação e análise técnica das condições da rede elétrica para a ligação de energia.
“As ligações clandestinas comprometem a qualidade do fornecimento de energia, são práticas perigosas e podem colocar em risco a vida das pessoas”Edison Garcia, diretor-geral da CEB Distribuição
Nas três semanas de campanha, apenas 79 das 950 unidades visitadas pelas equipes da CEB procuraram o posto de atendimento para solicitar o serviço. Para comodidade da população, a companhia facilitará tal acesso indo até a residência do cliente.
“É muito importante para a população o fornecimento regular de energia, porque, além de proporcionar um comprovante de residência, o cidadão também terá direito à solicitação de serviços junto à companhia”, explica o diretor de Atendimento ao Cliente e Tecnologia da Informação, Gustavo Alvares.
O presidente da CEB Holding e diretor-geral da CEB Distribuição, Edison Garcia, reforça que a regularização da prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica atua no combate das ligações clandestinas, que prejudicam a arrecadação da distribuidora.
“As ligações clandestinas comprometem a qualidade do fornecimento de energia, são práticas perigosas e podem colocar em risco a vida das pessoas. Por isso pedimos que a comunidade de Arniqueira permita a entrada das equipes da CEB nas suas residências para a instalação dos medidores”, afirma Garcia.
Para a segurança dos clientes, a direção da CEB relembra que as equipes andam uniformizadas e utilizam veículos com o selo da companhia. Além disso, o número da matrícula registrado nos crachás dos eletricistas pode ser consultado por meio da central 116.

* Com informações da CEB

Inscrições para Educador Social Voluntário começam dia 28




Candidatos passarão por análise de currículo e entrevistas para atuar em atividades escolares

| Foto: Vladimir Luz / Secretaria de Educação
A Secretaria de Educação do Distrito Federal abriu 4.542 vagas para educador social voluntário. Foi divulgada nesta sexta-feira (24), em edição extra do Diário Oficial do DF, a portaria que institui o Programa Educador Social Voluntário (ESV) para o ano de 2020.
Neste ano, as inscrições dos interessados devem ser feitas on-line, nos dias 28 e 29 de janeiro, sem prorrogação de prazo. Os inscritos devem enviar documentos digitalizados e selecionar a regional de ensino na qual pretendem atuar, indicando as escolas de preferência.
Uma vez inscritos, os voluntários passarão por análise de currículo e entrevistas. Cada unidade escolar que aderiu ao programa formará uma Comissão Avaliadora, composta por três membros, que será responsável pela seleção dos educadores.
Os ESVs auxiliam nas atividades do cotidiano escolar, tais como: formação, socialização de experiências, participação em atividades de apoio ao trabalho pedagógico e colônia de férias, com foco em escolas que oferecem serviços diferenciados, tais como unidades de educação infantil, educação especial, ensino em tempo integral, correção de fluxo, entre outros.
No total, serão selecionados 4.542 educadores sociais voluntários para atuar nas 14 regionais de ensino, além de um cadastro reserva. Eles receberão R$ 30 diários para cobrir despesas com alimentação e transporte. As atividades ficarão sob orientação e supervisão da equipe gestora.
A capacitação dos educadores é feita na própria escola pela equipe gestora da unidade, com base em orientações passadas pelas unidades de educação básica das regionais de ensino.

Cronograma completo do programa:

28 e 29/1: inscrições on-line pelo site
30 e 31/1: análises curriculares e entrevistas
6/2: resultado parcial do processo seletivo
10/2: apresentação de recursos na regional de ensino
11 e 12/2: análises de recursos
13/2: resultado final da seleção
14/2: assinatura do termo de adesão na regional de ensino
17/2: apresentação e início das atividades
Os detalhes podem ser vistos na portaria abaixo, assim como os anexos do documento:
 Portaria
 Anexos

* Com informações da Secretaria de Educação