sexta-feira, 31 de maio de 2019

Rádio Nacional de Brasília completa 61 anos

BRASIL
Rádio Nacional de Brasília estreou em 31 de maio de 1958, com um célebre discurso do presidente Juscelino Kubitschek. Nesta sexta-feira, 31 de maio de 2019, a emissora pioneira comemora 61 anos de transmissão ininterrupta.

O discurso de inauguração

Discurso do presidente Juscelino kubitschek durante a inauguração da Nacional, em 31/5/1958 :
Discurso do presidente Juscelino kubitschek durante a inauguração da Nacional, em 31/5/1958 : - Mario Fontenelle/Acervo/Arquivo Público do Distrito Federal
"Das vertentes amazônicas às coxilhas gaúchas, e dos contra-fortes andinos ao litoral atlântico, Brasília fará ouvir a sua voz, a partir deste momento, graças aos possantes transmissores da Rádio Nacional, que ora inauguramos. Milhões de lares disseminados nos mais recôndidos recessos do nosso terrritório participarão, assim, de ora em diante, da presença física e da convivência de Brasília, e reconhecerão a fisionomia familiar desta nova metrópole. Na mensagem diária da tenacidade e do arrojo dos que estão travando esta grande batalha patriótica no Planalto Central, brasileiros de todos os quadrantes recolherão o eco das emissões cotidianas daRádio Nacional de Brasília, como um apelo ao seu patriotismo e ao seu entusiasmo cívico (...) A Rádio Nacional de Brasília, ora inaugurada, terá a responsabilidade de atuar como traço de união entre o Brasil atual e o Brasil do futuro, criando condições propícias para a convivência e para o intercâmbio cultural das nossas comunidades regionais".

Inezita Barroso no auditório da Nacional de Brasília

Inezita Barroso no auditório da Nacional de Brasília
Inezita Barroso no auditório da Nacional de Brasília - Mario Fontenelle/Acervo/Arquivo Público do Distrito Federal
Instalado inicialmente em um grande galpão da 507 sul, na Asa Sul da cidade em formato de avião, o auditório da Rádio Nacional foi palco de diversos eventos - com a apresentação de nomes da MPB e de talentos da músical regional e local. Em 1960, o estúdio foi transferido para a quadra 701 sul, no Setor de Rádio e Televisão Sul, e passa a formar rede com a Nacional do Rio de Janeiro. Na imagem, Inezita Barroso se apresenta ao público em 21/04/1959.

Radiobras e Nacional juntas

Na década de 1970, a Rádio Nacional de Brasília foi incorporada à recém-criada Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobrás)
Na década de 1970, a Rádio Nacional de Brasília foi incorporada à recém-criada Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobrás) - Hermínio Oliveira/Arquivo Agência Brasil
Na década de 1970, a Rádio Nacional de Brasília foi incorporada à recém-criada Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobras), que tinha como função divulgar as realizações do governo federal nas áreas econômica, política e social. A capacidade de transmissão é aumentada, tornando a programação mais diversificada com serviços ao cidadão, noticiário e programas musicais e de variedades.

Parque do Rodeador

Em 1975, é inaugurado o Parque do Rodeador, que está localizado entre Brasília e a cidade-satélite Brazlândia.
Em 1975, é inaugurado o Parque do Rodeador, que está localizado entre Brasília e a cidade-satélite Brazlândia. - Arquivo Agência Brasil
Em 1975, é inaugurado o Parque do Rodeador, que está localizado entre Brasília e a cidade-satélite Brazlândia. É nessa época que a rádio passa a operar com uma característica bastante peculiar: de manhã, ela era transmitida com 50 kW de potência pelo antigo transmissor localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). À noite, o novo potente transmissor de 600 kW levava a programação da emissora para todo o país.

Conteúdo cidadão

Conteúdo cidadão. Nas décadas de 70 e 80, a Rádio Nacional de Brasília transita entre o entretenimento, com concursos de calouros, grandes shows
Conteúdo cidadão. Nas décadas de 70 e 80, a Rádio Nacional de Brasília transita entre o entretenimento, com concursos de calouros, grandes shows - Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil
Nas décadas de 70 e 80, a Rádio Nacional de Brasília transita entre o entretenimento, com concursos de calouros, grandes shows (como os de aniversário da emissora - na foto acima, o show de comemoração dos 41 anos da emissora, em 1999 - e as edições do Piscina Show) e transmissões em auditório, e a informação, abrindo espaço para programas icônicos como o Viva Maria e o Revista Brasil. Já em 1998, a Nacional deixou de ocupar a sede da W3 Sul, apelidada de "barracão", e se muda para um prédio com mais estrutura no começo da Asa Norte. Desde então até os primeiros anos do novo milênio, A Radiobras passou por diferentes reformulações na forma de fazer sua cobertura jornalística. E "a envolveu-se neste processo, o que acarretou mudanças na grade de programação, no conteúdo veiculado e na postura dos profissionais", como destaca o trecho do livro "É bom viver Nacional".

A rádio sessentona

Integrada ao conjunto de veículos que formam a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) desde 2007, a Rádio Nacional de Brasília mantém seu propósito de levar informação e utilidade pública aos cidadãos brasileiros
Integrada ao conjunto de veículos que formam a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) desde 2007, a Rádio Nacional de Brasília mantém seu propósito de levar informação e utilidade pública aos cidadãos brasileiros - Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil
Integrada ao conjunto de veículos que formam a Empresa Brasil de Comunicação(EBC) desde 2007, a Rádio Nacional de Brasília mantém seu propósito de levar informação e utilidade pública aos cidadãos brasileiros, além de conteúdo educativo, cultural e de uma programação musical que respeita a diversidade e a pluralidade.
Ao longo do dia, o ouvinte sintoniza programas como o Madrugada Nacional(jornalismo, informações de utilidade pública e participação do ouvinte), Brasil Rural (voltado para o produtor rural e trabalhador do campo, com questões da agricultura e pecuária nacional), Revista Brasil (revista jornalística que traz debates, entrevistas e reportagens), Tarde Nacional (entrevistas sobre temas atuais, interação com os ouvintes e muita informação) e o Eu de Cá, Você de Lá (troca de recados, utilidade pública e uma seleção musical para quem gosta de música popular). A programação também abre espaço para o jornalismo, com duas edições do Repórter Nacional, e para o esporte, com as mesas-redondas Bate Bola Nacional e No Mundo da Bola.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Milho registra preços mais altos com chuvas no Brasil

MERCADO
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FOTO: REPRODUÇÃO

O mercado brasileiro de milho registrou preços mais altos nesta quinta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a colheita da safrinha está sendo atrapalhada e atrasada pelas chuvas em regiões produtoras, com as lavouras ainda muito úmidas. Isso reduz a oferta e garante sustentação aos preços. O mercado tem boa procura geral e os exportadores estão disputando muitos os lotes disponíveis, o que eleva as cotações do milho. No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 40,00/41,00 a saca. Em Santos,  o preço girou em torno de R$ 40,50/41,50 a saca. No Paraná, a cotação ficou em R$ 33,00/34,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 39,00/40,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 41,00/42,00 a saca. No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 37,50/39,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 34,00/35,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 33,00/34,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 28,00/30,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível. Chicago:  A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços acentuadamente mais altos. O mercado acelerou os ganhos, diante das preocupações cada vez maiores com o atraso do plantio de milho nos Estados Unidos, em meio às chuvas e inundações registradas na região. Conforme o CIG, a safra mundial de milho em 2019/20 deve totalizar 1,118 bilhão de toneladas, abaixo das 1,125 bilhão estimadas em abril. Em 2018/19, a safra global do cereal fica em 1,126 bilhão de toneladas.
Os contratos de milho com entrega em julho de 2019 fecharam a US$ 4,36 1/4, alta de 17,50 centavos de dólar, ou 4,17%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2019 fechou a US$ 4,45 1/4 por bushel, ganho de 17,25 centavos de dólar, ou 4,03%, em relação ao fechamento anterior.

FONTE: CANAL RURAL

Brasil ignora a Bulgária, reage após queda e fecha com vitória a segunda etapa da Liga das Nações

ESPORTES
Seleção domina o frágil rival, lanterna da competição, e viaja para os EUA para terceira semana


Divulgação/FIVB

O rival não inspirava assim tanto temor. Mas, depois de uma queda inesperada, era preciso dar uma resposta imediata. Na saideira da segunda semana da Liga das Nações, o Brasil não teve muito trabalho para bater a frágil Bulgária, lanterna da competição até aqui. Com uma atuação segura, a seleção corrigiu alguns dos problemas da véspera para chegar a uma vitória tranquila: um 3 a 0 seco, parciais 25/18, 25/23 e 25/18.

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Melhores momentos de Brasil 3 x 0 Bulgária pela Liga das Nações de vôlei feminino
A vitória leva o Brasil aos 12 pontos na competição. O lugar na tabela ainda vai depender dos outros resultados do dia (confira a classificação temporária no fim da matéria). Agora, a seleção de José Roberto Guimarães viaja para Lincoln, nos Estados Unidos, para enfrentar Alemanha e Coreia do Sul, além das donas da casa.
Destaques
Foi um jogo tranquilo para a seleção. Fora alguns momentos de desatenção, o Brasil dominou a partida com consistência. Paula Borgo foi a maior pontuadora, com 18 pontos. Mara, em seu melhor jogo na Liga das Nações, saiu de quadra com 12 pontos. Até a jovem Julia Bergmann, aposta de Zé Roberto para o futuro da equipe, marcou seus primeiros pontos com a camisa da seleção - foram dois no total. Pela Bulgária, Gergana Dimitrova foi um incômodo solitário, com 15 pontos.
Resposta imediata
A fragilidade búlgara ficou exposta logo de cara. Com Amanda de volta ao time titular, o Brasil tentou se impor assim que a bola subiu pela primeira vez. Com facilidade, abriu 6/2 no placar. Mas bastou um breve momento de descontrole para que as rivais encostassem. Ainda assim, com um toque sutil de Bia, a seleção chegou à primeira parada técnica em vantagem, com 8/5.
O primeiro set seguiu sem muitos poréns. Aos poucos, o Brasil se desgrudou ainda mais no placar. Zé, inclusive, aproveitou para dar mais tempo de quadra à jovem Julia Bergmann. Roberta também entrou bem: com dois aces, fez a vantagem disparar, abrindo 21/11. A Bulgária até ameaçou incomodar, mas só faltava definir a conta. Gabi, com uma pancada, fechou em 25/18.
Às búlgaras, restava a vontade. À beira da quadra, um agitado Ivan Petkov pedia que o time acelerasse o jogo. Na marra, tentava causar problemas ao passe brasileiro. Mas o Brasil se mostrava tranquilo. Ao seguir o mesmo roteiro da parcial anterior, aos poucos construiu uma boa diferença no placar. No erro de saque das búlgaras, 8/5 antes da primeira parada técnica.
Brasil não teve problemas para vencer a Bulgária — Foto: Divulgação/FIVBBrasil não teve problemas para vencer a Bulgária — Foto: Divulgação/FIVBBrasil não teve problemas para vencer a Bulgária — Foto: Divulgação/FIVB
As europeias, enfim, conseguiram incomodar. Pelas mãos de Gergana Dimitrova, melhor jogadora do time, a diferença caiu para apenas um ponto. Mas a diferença técnica era muito grande. Foi só o Brasil acelerar um pouco mais para que a vantagem voltasse a crescer. No ace de Macris, 19/14 no placar. Na reta final, a Bulgária voltou a apertar. Gabi, mais uma vez, evitou qualquer reação: 25/23.
O Brasil quis ser rápido. Na volta à quadra, tomou o controle do jogo e ignorou qualquer tentativa rival de uma possível reação. O único momento de tensão ficou por conta da árbitra Nurper Ozbar. Assim como na partida contra a Polônia, a juíza se enrolou com um pedido de desafio búlgaro, e o jogo chegou a ficar quatro minutos paralisado à espera de uma definição - o ponto acabou indo mesmo para o Brasil. Dali até o fim, nenhum sufoco. No ace de Mara, 25/18 e fim de papo.
Escalações
Brasil: Macris, Paula Borgo, Mara, Bia, Gabi e Amanda. Líbero: Léia. Entraram: Julia Bergmann, Roberta, Tainara.
Bulgária: Kitipova, Nasya Dimitrova, Gergana Dimitrova, Mira Todorova, Chausheva. Líbero: Zhana Todorova. Entraram: Paskova, Barakova e Krivoshiyska.
Tabela de classificação
    FONTE: GE

Se reforma da Previdência não for aprovada, o Brasil quebra, diz Bolsonaro ao SBT

GOVERNO
 Em entrevista ao programa The Noite, apresentado por Danilo Gentili, no SBT, na madrugada desta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu a reforma da Previdência e afirmou que se não for aprovada há chances do Brasil quebrar em 2022.
"Aprovando a Previdência daqui a dois, três meses o país começará a andar. Nós não temos outra alternativa. Não dá mais para inchar a máquina pública", disse o presidente.
Ao ser questionado sobre o porquê de a Previdência ser reformada, o presidente disse que a longevidade cresce de forma rápida e, se não houver a reforma, há chances do Brasil quebrar a ponto de o cidadão ir ao banco para receber o salário e não ter dinheiro.
Macaque in the trees
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Ainda sobre o tema, afirmou que um governo não se sustenta com uma economia razoável e que é preciso mostrar para os investidores que eles podem confiar no país.
Afirmou ainda que a inflação pode disparar, e que o país corre o risco de voltar a viver uma crise inflacionária.
As manifestações pró-governo, que aconteceram no dia 26 de Maio, foram uma forma do povo mostrar que quer mudança, segundo o presidente.
"Foi espontânea, com pauta definida, que deu um sinal de alerta para todos os políticos. A classe política precisa estar afinada com as necessidades da população", afirmou.
Sobre ter chamado de "idiota útil e massa de manobra" os jovens que se manifestaram contra o corte de verba na educação no dia 15 de Maio reafirmou que o certo seria falar "inocentes úteis".
"A maioria da garotada que estava presente não sabia o que estava fazendo. Há uma minoria de professores espertalhões que estão manipulando estes jovens", completou.
Perguntado se existia uma tensão interna no governo entre olavistas, militares e liberais, Bolsonaro afirmou que não há essa divisão sistemática. "A imprensa em grande parte não gosta de mim e potencializa".
Já em relação ao porte de arma, o apresentador perguntou se o presidente confiava no brasileiro para ter uma em casa. Bolsonaro disse que sim, afirmando ainda que a certeza que o criminoso tem de que vai encontrar o cidadão desarmado é o que faz a violência aumentar.
"A arma é como uma extensão do teu corpo. Se você fizer uma besteira vai estar lá onde você a comprou", disse.
Na entrevista, o presidente também falou sobre a facada que levou quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de Setembro. Quando chegou na cidade mineira disse ter comunicado aos seguranças que aquela seria a última vez que estaria no meio do povo daquela forma.
Ao levar a facada disse que a dor foi parecida com a de uma bolada ou um soco. "Quando eu levantei a camisa eu pensei que tinha sido um soco porque não sangrava", afirmou.
No fim da entrevista, o apresentador perguntou como o Brasil estará em 2022, e Bolsonaro respondeu que, se as metas do governo forem atingidas, como a reforma da previdência, o país alcançará a posição de 7ª economia do mundo e a taxa de desemprego será menor.
Folhapress