terça-feira, 28 de maio de 2019

Paco Britto assina contrato de gestão entre a Secretaria de Saúde e o Iges/DF

SAÚDE DF

Documento representa a transferência da gestão patrimonial, orçamentária e de pessoal do HB e das UPAs para o instituto

Fotos: Vinícius de Melo / Agência Brasília.
O governador em exercício, Paco Britto, assinou na tarde desta segunda-feira (27), o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Gestão n°1/2018, que altera o modelo de administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF). Com a formalidade do ato, além de gerir o Hospital de Base (HB), o Iges terá a responsabilidade sob o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF.
O investimento é de mais de R$ 469 mil, sendo que a maior parte foi aplicado na UPA de Ceilândia, que, segundo Paco Britto, estava inteiramente destruída. O documento também foi assinado pelo diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, e pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em solenidade no Hospital de Base.
Durante o evento, Paco Britto fez questão de ressaltar a respeito da determinação do governador Ibaneis em “não politizar a Saúde”. “Isso daqui é da população do DF. Hoje, estamos dando mais um passo nesta luta para melhorar a saúde pública”, disse Paco Britto, acrescentando ainda que “os avanços são evidentes e ainda não completamos cinco meses de governo”.
O chefe do governo em exercício lembrou ainda que o governo herdou uma saúde pública “caótica”. “Os problemas ainda existem, mas a solução está a caminho para fazer um atendimento mais humanizado, responsável e, principalmente, mais rápido”, reforçou.
Paco Britto citou, durante discurso aos presentes na solenidade, entre eles, servidores da Saúde, superintendentes, diretores e presidentes do Iges e dos hospitais envolvidos, o recorde de cirurgias eletivas (mais de 22 mil efetivadas). Outros destaques, segundo apontou, foi a realização de 29 transplantes de córnea, colocando o DF como referência nesse segmento. Também destacou o fato de o Governo do Distrito Federal estar contratando três mil médicos, enfermeiros e técnicos para suprir a demanda reprimida.
“Já houve reposição de equipamentos, como eletrocardiógrafos, medidores de pressão, ventiladores laringoscópios, bombas de infusão, camas elétricas e muitos outros. É o início da recuperação”, salientou Paco Britto.
O secretário de Saúde lembrou também que o governador Ibaneis Rocha solicitou o máximo de transparência. Osnei Okumoto elencou a honestidade, a responsabilidade e a segurança como complementos essenciais para “a grande missão em atender a população do DF”.
Já o diretor-presidente do Iges, Francisco Araújo, mandou um recado aos incautos: “esse contrato para sair foi um parto. Quem quiser atrapalhar está fora. E se tentar atrapalhar, eu não deixarei”.
Para entender
A formalização do contrato representa a transferência da gestão patrimonial, orçamentária e de pessoal dessas oito estruturas, incluindo já o Hospital de Base, para o Iges-DF para prestar serviços de assistência à saúde qualificada e gratuita aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). As unidades precisam ter Plano de Trabalho individualizado, contendo: Serviços Fomentados; Plano Estratégico; Metas de Produção; Indicadores e Metas de Desempenho; Metas do Plano de Ação e Melhorias; Cronograma Anual de Transferência de Recursos Financeiros; e Acompanhamento e Avaliação.
 Histórico
O Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IGESDF) é resultado da ampliação do modelo Instituto Hospital de Base (IHBDF), que foi criado pela Lei 5.899 de 03/07/2017.  A mudança permitiu ao instituto uma gestão moderna, baseada em resultados, com metas e indicadores de qualidade, que permitem manter o abastecimento de insumos, a manutenção de equipamentos, além da reposição rápida da força de trabalho necessária ao funcionamento do maior hospital do DF.
Em razão dos resultados positivos, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou à Câmara Legislativa do Distrito Federal o projeto de lei Nº 1/2019, votado e aprovado em 24 de janeiro de 2019. O texto, conforme sancionado na Lei Nº 6.270, de 30 de janeiro de 2019, ampliou o modelo IHB para o Hospital Regional de Santa Maria e para as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF.
Com isso, o modelo passou a se chamar Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) e o IHB voltou a ser chamado de Hospital de Base. Em 20 de fevereiro de 2019, foi publicado o decreto Nº 39.674, de 19 de fevereiro de 2019, com a regulamentação.
As estruturas que fazem parte do IGESDF não deixaram de ser 100% públicas, nem de fazer parte da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
Com informações do Iges/DF

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA 

Assembleia Mundial da Saúde aprova revisão de classificação internacional de doenças

SAÚDE
As delegações da 72ª Assembleia Mundial da Saúde aprovaram no sábado a décima primeira revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11), que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.
A CID é a base para a identificação de tendências e estatísticas de saúde em nível mundial, e o padrão internacional para relatar doenças e condições de saúde. É o padrão de classificação diagnóstica para todos os fins clínicos e de pesquisa. O relato é da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A CID-11 foi atualizada para o século 21 e reflete avanços substanciais em ciência e medicina. Foto: EBC
A CID-11 foi atualizada para o século 21 e reflete avanços substanciais em ciência e medicina. Foto: EBC
As delegações da 72ª Assembleia Mundial da Saúde aprovaram uma série de resoluções sobre temas como segurança do paciente, emergência e cuidados e água e saneamento. Também concordaram com a adoção da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11), que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.
A seguir, um resumo das principais decisões adotadas no sábado (25).

Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11)

Os Estados-membros concordaram em adotar a décima primeira revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.
A CID é a base para a identificação de tendências e estatísticas de saúde em nível mundial, e o padrão internacional para relatar doenças e condições de saúde. É o padrão de classificação diagnóstica para todos os fins clínicos e de pesquisa. A CID define o universo de doenças, transtornos, lesões e outras condições de saúde.
Também captura fatores que influenciam a saúde ou causas externas de mortalidade e morbidade, proporcionando uma visão holística de todos os aspectos da vida que podem afetar a saúde.
Compreender o que faz as pessoas adoecerem e o que acaba por matá-las está no cerne do mapeamento das tendências e epidemias, das decisões sobre como programar os serviços de saúde, alocar os gastos com atenção e investir na melhoria das terapias e da prevenção. A CID-11 também está apta para muitos usos, incluindo registro clínico, atenção primária, segurança do paciente, resistência antimicrobiana, alocação de recursos e reembolso, além de estatísticas de mortalidade e morbidade.
A CID-11 foi atualizada para o século 21 e reflete avanços substanciais em ciência e medicina. Pode estar bem integrada a aplicativos eletrônicos de saúde e sistemas de informação. Essa nova versão é totalmente eletrônica, permitindo que mais detalhes sejam gravados e é significativamente mais fácil de usar e implementar, o que levará a menos erros e custos mais baixos, além de tornar a ferramenta muito mais acessível, especialmente para configurações com poucos recursos.
Os Estados-membros observaram que a CID-11 foi produzida de forma transparente e colaborativa.

Segurança do paciente

Os Estados-membros reunidos na Assembleia Mundial da Saúde se comprometeram a reconhecer a segurança do paciente como uma das principais prioridades de saúde e a tomar medidas conjuntas para reduzir os danos aos pacientes nos ambientes onde a atenção é prestada.
A Assembleia também endossou o estabelecimento de um Dia Mundial da Segurança do Paciente, a ser celebrado no dia 17 de setembro de cada ano, e instou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a fornecer apoio técnico aos países para desenvolver capacidades nacionais de avaliação, mensuração e melhoria da segurança do paciente.
Solicitou que o organismo internacional formule um plano de ação global de segurança do paciente, em consulta com os países e todas as partes interessadas relevantes, para melhorar e garantir a segurança do paciente em nível mundial.
Os danos ao paciente por eventos adversos são uma das principais causas de morte e incapacidade globalmente. Estima-se que 134 milhões de eventos adversos ocorrem anualmente devido à atenção insegura em hospitais nos países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes, enquanto se calcula que um em cada 10 pacientes seja prejudicado enquanto recebe atendimento hospitalar em países de alta renda.
Reconhecendo a segurança do paciente como central na prestação de atenção à saúde e no fornecimento da cobertura universal de saúde, a OMS e o Reino Unido lançaram em conjunto o “Global Patient Safety Collaborative”. O objetivo dessa iniciativa é garantir e ampliar a ação global em relação à segurança do paciente e colaborar estreitamente com países de baixa e média renda para reduzir os danos evitáveis aos pacientes e melhorar a segurança de seus sistemas nacionais de saúde.

Atendimento de emergência e trauma

Os Estados-membros concordaram ainda em preparar o caminho para melhores e mais rápidos serviços para condições de saúde que requerem atendimento de emergência, incluindo lesões, ataques cardíacos, saúde mental, infecções ou complicações na gravidez.
Um sistema de atendimento de emergência funcional é essencial para a cobertura universal de saúde, e investir no atendimento de primeira linha salva vidas, aumenta o impacto e reduz os custos em outras áreas do sistema de saúde.
Os passos acordados para fortalecer a atenção de emergência nos países incluem o desenvolvimento de políticas para financiamento sustentável, governança e acesso universal ao atendimento de emergência para todos, além da integração do atendimento emergencial em estratégias de provisão de saúde e treinamento em todos os níveis. Os Estados-membros também adotaram o uso da avaliação do sistema de atendimento de emergência da OMS para identificar lacunas e prioridades relevantes para o contexto.

Água, saneamento e higiene

Os Estados-membros também aprovaram uma nova resolução para melhorar os serviços de água potável, saneamento e higiene (WASH) nas unidades de saúde em todo o mundo. Observando que esta é uma medida essencial para prevenir a disseminação de infecções, reduzir as mortes de mães e recém-nascidos e alcançar a cobertura universal de saúde, a resolução insta os países a priorizar água potável, saneamento e higiene para cuidados de saúde mais seguros.
Atualmente, uma em cada quatro unidades de saúde carece de serviços básicos de água e uma em cada cinco não possui serviços de saneamento – afetando 2 bilhões e 1,5 bilhão de pessoas, respectivamente. Além disso, muitas unidades não têm instalações de higienização das mãos e não dispõem de sistemas para segregação e eliminação seguras de resíduos. Estima-se que 15% dos pacientes desenvolvam uma ou mais infecções durante uma internação hospitalar, com o maior risco em países de baixa renda.
À luz disto, a resolução solicita aos Estados-membros que desenvolvam roteiros nacionais, estabeleçam e implementem normas e invistam em sistemas de apoio a serviços sustentáveis de água potável, saneamento e higiene. Também solicita à OMS que forneça liderança, ajude a mobilizar recursos para investimento, informe sobre o progresso global e, em emergências, ajude a coordenar e implementar o controle e a prevenção de infecções nos serviços de saúde.

FONTE: ONU BR

Campanha de vacinação contra gripe será prorrogada, diz ministro da Saúde

SAÚDE 
Luiz Henrique Mandetta ainda não informou por quanto tempo a campanha permanecerá ativa
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José Cruz/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta segunda-feira (27) que a Campanha da Vacinação contra a Gripe, inicialmente prevista para se encerrar na sexta-feira (31), será prorrogada. O ministro não informou por quanto tempo a campanha permanecerá ativa.
— Sempre prorroga (a campanha). A gente prorroga porque não tem por que não prorrogar. A gente coloca uma meta no tempo para ver se as pessoas se conscientizam, se as secretarias (estaduais de Saúde) se conscientizam. Eu vou premiar as que fizeram o dever de casa. Essas sim. E vamos ajudar, vamos ver o que que se pode ajudar naquelas que não conseguiram — disse, após participar de um evento em Sorocaba (SP) na tarde desta segunda-feira.
A meta do Ministério da Saúde era vacinar 90% do público-alvo, composto por 59,4 milhões de pessoas, até o dia 31. No entanto, até esta segunda-feira, 42,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas. O número corresponde a 71,6% do público-alvo.
— Estados que tradicionalmente vacinam bem, a frente fria demorou muito para entrar. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que sempre foram Estados de excelentes campanhas, esse ano atrasou — disse Mandetta.
Segundo ministro, a maioria dos Estados deverá atingir, com a vacinação, até o final da semana, 85% do público-alvo. Aqueles com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os Estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%).
O ministro lamentou que estados como o Rio de Janeiro, que têm problemas relacionados a disponibilização de Centros de Terapia Intensiva (CTI), estejam com a cobertura vacinal menor. 
— O que que ele (o estado do Rio) está plantando daqui a 60 dias? Muitas pessoas, provavelmente com pneumonia, muitas pessoas precisando de respirador para ter uma chance para viver, e um colapso do sistema de CTI — disse. 
Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional foram os que mais se vacinaram, com 101,6 mil doses recebidas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e crianças de seis meses a seis anos incompletos (67,6%).

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Subsecretária de Vigilância à Saúde é exonerada após viagem em meio à explosão de dengue no DF

SAÚDE DF
Saída de Elaine Morelo foi publicada no Diário Oficial; G1 tenta contato com servidora. Divino Martins, que atuou no Ministério da Saúde, vai assumir cargo.

Dados do mais recente boletim epidemiológico da dengue publicado pela Secretaria de Saúde mostram que, de 1º de janeiro até 18 de maio, o DF teve 21 mortes em decorrências da doença — Foto: Rodrigo Méxas e Raquel Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação
O governador do Distrito Federal em exercício, Paco Britto (Avante), exonerou a subsecretária de Vigilância à Saúde, Elaine Morelo. A saída da servidora do cargo foi divulgada em uma edição extra do Diário Oficial (DODF) nessa segunda-feira (27).
Os atos foram assinados às 12h25. O vice-governador assumiu a chefia do Palácio do Buriti enquanto o governador, Ibaneis Rocha (MDB), cumpre viagem oficial a Portugal.
A área que Elaine chefiava é responsável por coordenar todas as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e vírus zika.
Em meio à explosão de casos de dengue no DF (veja abaixo), a servidora tirou folga e embarcou para uma viagem para a Argentina. A situação causou desconforto no GDF. O G1 tenta contato com Elaine.
Agora, o cargo será ocupado por Divino Martins. Ele coordenou, no Ministério da Saúde, os Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Mosquito Aedes aegypti.

Outra baixa

Na última quinta-feira (23), o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Petrônio da Silva Lopes, pediu demissão. A pasta confirmou a solicitação, que foi apresentada por meio de uma carta. No texto, Petrônio justificou "motivos de caráter pessoal".

Casos de dengue

Dados do mais recente boletim epidemiológico da dengue publicado pela Secretaria de Saúde mostram que, de 1º de janeiro até 18 de maio, o DF teve 21 mortes em decorrências da doença.
Ao todo, foram 21.360 notificações de dengue. Segundo a pasta, 20.752 (97,2%) dos registros são de moradores da capital federal. Desse total, 18.649 são "casos prováveis de dengue".

FONTE: G1 DF

Ministro da Saúde defende fim da gratuidade universal do SUS

SAÚDE

Luiz Henrique Mandetta ainda criticou o programa Mais Médicos. "“Eu não vi nenhum cubano atendendo no Albert Einstein, na avenida Paulista, porque decerto se fizesse algo com alguém da elite paulista seria um absurdo"

Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta. (Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição)
Por Redação

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, transmitido na noite desta segunda-feira (27), o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que vai “provocar” o Congresso a defender o fim da gratuidade universal do SUS (Sistema Único de Saúde).
“É justo ou equânime uma pessoa que recebe 100 salários mínimos ter o atendimento 100% gratuito no SUS? Quem vai ter 100% de atendimento gratuito no SUS? Eu acho que essa discussão é extremamente importante para esse Congresso. Eu vou provocá-la, vou mandar a mensagem, sim, para a gente discutir equidade e esse ponto a gente vai por o dedo”, comentou o ministro após quase 1h30 de respostas.
Mandetta também foi questionado sobre o Programa Mais Médicos, criado pelo governo petista para promover o atendimento médico em partes deficientes do país. Para o Ministro o programa, que contava com o recrutamento de médicos cubanos através de um convênio com a OEA, foi “uma grosseria com a Constituição” ao não permitir que os médicos contratados atendessem fora dos postos para os quais foram chamados.
“Eu não vi nenhum cubano atendendo no Albert Einstein, na avenida Paulista, porque decerto se fizesse algo com alguém da elite paulista seria um absurdo, mas para o interior vale, como se houvesse vida do interior e da capital”, afirmou em crítica ao acordo. Para ele, o Mais Médicos tinha problemas estruturais absurdos “em nome de ter este médico é melhor do que não ter nada”.
Mandetta também culpou a ideologia pelo problema do vício em drogas, afirmando que a luta antimanicomial se tornou uma bandeira da esquerda. “Quando o crack chegou, atingindo a população de baixa renda, da classe C, D e E, não havia mais estes leitos”. Os entrevistadores no entanto ressaltaram que o vício em álcool, de acordo com estudos, é mais grave no Brasil do que o de drogas pesadas. Perguntado sobre a defesa da proibição de publicidade de bebidas alcoólicas, Mandetta apenas defendeu uma discussão da medida dentro do Congresso.
  
REVISTA FÓRUM

Tempo de vida de pessoas com HIV mais que dobra no Brasil

SAÚDE
HIV/aids
Arquivo/Agência Brasil
O tempo de sobrevida de pacientes com HIV mais que dobrou após o Brasil começar adotar políticas públicas de combate à doença. Estudo divulgado hoje (28) pelo Ministério da Saúde mostra que 70% dos pacientes adultos e 87% das crianças diagnosticadas entre 2003 e 2007 tiveram sobrevida superior a 12 anos. Em 1996, antes de o ministério ofertar o tratamento universal aos pacientes com HIV, a sobrevida era estimada em cerca de cinco anos.
O estudo pesquisou 112.103 pacientes adultos e 2.616 crianças de todo o país, entre 2003 e 2007. Desse total, 70% dos adultos (77.659) e 87% (2.289) das crianças permaneciam vivos até o fechamento dos dados para o estudo, em 2014. Dos adultos que foram a óbito, 27.147 morreram em decorrência da aids e 7.297 por outras causas não relacionadas à doença. Entre as crianças, 280 morreram em decorrência da aids e 47 de outras causas.
Para o resultado, a pesquisa levou em consideração outros fatores, além do tempo de vida entre o diagnóstico e o óbito, como a taxa de mortalidade de aids no período, análises estatísticas e modelos de riscos. No período do estudo, a taxa de mortalidade por aids em adultos teve queda de 89,1% e, em crianças, a redução foi de 88,8%.

Medicamento gratuito

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil foi um dos primeiros países - e o único, considerando sua dimensão populacional - a adotar a distribuição gratuita dos medicamentos para a aids no sistema público de saúde, em 1996.
Além do tratamento das pessoas diagnosticadas, o ministério faz também ações de prevenção que inclui a distribuição de preservativos masculinos e femininos, ações educativas e ampliação do acesso a novas tecnologias, como a profilaxia pós-exposição e a profilaxia pré-exposição.
Atualmente, estima-se que 866 mil pessoas vivam com o vírus HIV no Brasil e a epidemia no país é considerada estabilizada, de acordo com o Ministério da Saúde.
O Estudo de Abrangência Nacional de Sobrevida e Mortalidade de Pacientes com Aids no Brasil foi financiado pelo ministério e realizado por especialistas de instituições de saúde e universidades de São Paulo.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA 

Mercado de livros no Brasil caiu 25% entre 2006 e 2018, diz estudo

ARTE E CULTURA
Levando em conta inflação do período, faturamento caiu de R$ 6,8 bilhões para R$ 5,1 bilhões. Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro é feita pela Fipe por encomenda da Câmara Brasileira do Livro e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros.
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FOTO: REPRODUÇÃO


O mercado de livros do Brasil teve uma queda real de 25% entre 2006 e 2018, informa a edição mais recente da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, divulgada nesta terça-feira (28). O resultado, que leva em conta vendas para o mercado e para o governo, considera a inflação do período.
O faturamento em 2006 foi de R$ 6,8 bilhões, em valor atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2018, foi de R$ 5,1 bilhões. No entanto, o número de exemplares vendidos cresceu de 388,56 milhões de cópias em 2006 para 352,02 milhões em 2018.
Já o preço médio dos livros caiu 34%, o que explica, em parte, a redução no faturamento. Nas vendas para o mercado, o preço médio em 2006 de R$ 27,74 e passou para R$ 18,19 no ano passado. Nas vendas para o governo, baixou de R$ 11,39 para R$ 9,59.
O estudo é feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).
Ele parte de uma estimativa de dados dados colhidos a partir de uma amostra das editoras, do desempenho do setor e dos subsetores no período.
As editoras são classificadas em quatro tipos:
  • Didáticos
  • Obras gerais
  • Religiosos
  • Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP)
Entre 2006 e 2018, o setor setor Religiosos foi o que teve melhor resultado entre os quatro, com redução de 4% em faturamento no período.

FONTE: G1

Brasil tem a 3ª maior queda no comércio entre países do G20, diz OCDE

ECONOMIA
Total de exportações e importações brasileiras no primeiro trimestre sofreu contração de US$ 6,9 bilhões, comparado ao trimestre anterior.
Importações e exportações/GNews — Foto: Reprodução GloboNews

O comércio internacional de mercadorias das maiores economias desenvolvidas e emergentes, reunidas no G20, continuou fraco no primeiro trimestre, sofrendo o impacto das disputas entre EUA e China.
Levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que, no G20, o comércio exterior do Brasil teve a terceira maior queda em valor no primeiro trimestre, só atrás da Coreia do Sul e da Indonésia.
O total de exportações e importações brasileiras no período sofreu contração de US$ 6,9 bilhões, comparado ao trimestre anterior. As exportações ficaram em US$ 58,6 bilhões comparado a US$ 62,6 bilhões no quatro trimestre de 2018. As importações ficaram em US$ 42,4 bilhões, ante US$ 45,2 bilhões no trimestre anterior.
O resultado das trocas para o Brasil tem a ver mais com a desvalorização forte do real recentemente, refletindo incertezas no cenário doméstico. A escalada de tensões comerciais entre Washington e Pequim também afetou a taxa de câmbio de várias economias emergentes.
As exportações de mercadorias dos países do G20 cresceram apenas 0,4% na comparação com quarto trimestre. Já as importações declinaram 1,2%. Comparado ao terceiro trimestre de 2018, depois da entrada em vigor da primeira série de sobretarifas afetando o comércio entre os EUA e China, as exportações do G20 diminuíram 0,8% e as importações tiveram baixa de 2,7%.
A OCDE mostra que as importações dos EUA tiveram contração de 1,9% no primeiro trimestre. Mas as compras americanas de produtos chineses tiveram queda de 12%, a mais forte já registrada.
Por sua vez, a China importou menos 0,5% do mundo inteiro, comparado a contração de 6% no trimestre anterior. As exportações chinesas aumentaram em 3,9% e as dos EUA em 0,7%.

Impactos da guerra comercial

As tensões comerciais entre os EUA e China continuam a afetar duramente as cadeias logísticas estreitamente integradas no comércio global, com impacto nos negócios especialmente de economias asiáticas. Nesse cenário, as exportações da Indonésia caíram 4,3% e as importações degringolaram 15,3%. Na Coreia do Sul, as vendas externas tiveram baixa de 1,7% e as importações de 7,7%. O Japão também vendeu menos 2,3% e importou menos 4,7% no primeiro trimestre.
Conforme a OCDE, entre outras economias do G20, somente o Reino Unido registrou forte crescimento das exportações, de 5%. Isso é atribuído em parte à estocagem de empresas e ao crescimento da atividade comercial no meio das incertezas provocadas pelo Brexit (saída do Reino Unido do mercado comum europeu).
Um dos poucos países onde as importações cresceram bastante em valor foi a Turquia, com alta de 5,3%.
Conforme um indicador da Organização Mundial do Comércio (OMC), a fraqueza das exportações e importações vai prosseguir no segundo trimestre. As perspectivas são de piorar mais, se a escalada de tensões não for resolvida ou se políticas macroeconômicas fracassarem nos ajustamentos necessários às circunstancias atuais.
O indicador da OMC mostra que as encomendas, produção e vendas de automóveis e também de produtos agrícolas estão no vermelho e bem abaixo do índice 100 do órgão, indicando crescimento abaixo da tendência no médio prazo.
FONTE:Valor Online

Líderes de chacina devem ser transferidos para presídios federais

AMAZONAS
O Ministério de Justiça e Segurança Pública não descartou a possibilidade de transferir os responsáveis pela chacina nas unidades prisionais do Amazonas para presídios federais


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O Ministério da Justiça e da Segurança Pública não descartou a possibilidade de transferir os responsáveis pela chacina nas unidades prisionais do Amazonas para presídos federais. A informação foi divulgada em nota enviada o Jornal Nacional na noite desta segunda-feira (27). 
Mais cedo, o Ministério havia anunciado envio de Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) para atuar no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, a pedido do governo do Amazonas.  A nota informava que o  Departamento Penitenciário Nacional (Depen) aguardava a formalização do pedido, mas já estava tomando as providências para o deslocamento da equipe ao Estado. 
A Força-tarefa
A FTIP, foi criada em janeiro de 2017. Na atual gestão, o Depen passou a coordenar, exclusivamente, a força-tarefa em apoio aos governos estaduais em situações extraordinárias de crise no sistema penitenciário para controlar distúrbios e resolver outros problemas.
Formada por agentes federais de execução penal dos 26 estados da federação e do Distrito Federal, a FTIP obedece o planejamento definido pelos entes envolvidos na operação, sempre que houver necessidade de sua atuação.
A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) é responsável pela segurança da área externa do Complexo Penitenciário Anísio Jobim desde 09 de janeiro de 2017. A FNSP continuará atuando no local.

EM TEMPO