segunda-feira, 20 de maio de 2019

Democratização do acesso à Justiça negligenciou custos e prazos

Sergio Moro

         IsaacAmorim/AG.MJ

Moro sugere que casos podem ser resolvidos por meio da conciliação

Publicado em 20/05/2019 - 14:53
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil  Brasília
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (20), que a “louvável” preocupação com a garantia constitucional de acesso à Justiça para toda a sociedade negligenciou a questão dos custos e prazos da judicialização de conflitos, que poderiam ser resolvidos por meio da conciliação e de alternativas.
“A partir da redemocratização e da promulgação da Constituição Federal, houve uma preocupação muito grande, e esta preocupação é louvável, com a ampliação do acesso à Justiça a todas as pessoas”, disse o ministro, acrescentando que, “por outro lado, houve também uma falta de preocupação com a necessidade de que não basta o acesso à Justiça, é preciso que os problemas sejam efetivamente resolvidos em um prazo razoável”.
De acordo com Moro, os cerca de 100 milhões de processos hoje ajuizados sugerem que “houve uma certa negligência em relação aos custos da resolução de conflitos através do Poder Judiciário”.
“O direito à Justiça é extremamente relevante, mas o que assistimos com a ampliação do acesso são controvérsias mais simples levarem anos para chegarem a uma solução”, disse Moro, acrescentando que o objetivo das pessoas que procuram a Justiça é resolver seus conflitos de forma rápida e barata.
Segundo o ministro, uma maneira do Poder Público possibilitar a resolução mais rápida dos casos é estimulando a conciliação e a mediação de acordos.
As declarações do ministro foram dadas durante a cerimônia de assinatura do acordo de cooperação técnica para dar início à integração das plataformas Consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, e o Processo Judicial Eletrônico (Pje).

Integração

No ato da assinatura do acordo de cooperação técnica para integração das plataformas, o Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) comprometeram-se a incentivar os clientes de instituições financeiras e as empresas do setor a buscarem o Consumidor.gov.br em casos de conflitos.
Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, coordenar as ações das várias instâncias do Poder Público é fundamental para tentar reduzir o número de processos levados ao sistema judiciário. A integração das plataformas Consumidor.gov.br e Processo Judicial Eletrônico são um passo nessa direção, disse o secretário.
“Vamos colocar todos os esforços do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Poder Judiciário nessa política de desjudicialização”, disse o secretário, explicando que, com a integração das plataformas e a adesão da Febraban ao pacto para tentar reduzir o número de processos judiciais, as queixas que os consumidores apresentarem contra instituições financeiras serão automaticamente lançadas no portal do Consumidor.gov.br. Com isso, as empresas alvos de queixas poderão propor uma resolução negociada que, se chegar a bom termo, será homologada pela Justiça com o aval das partes e encerrada automaticamente.
De acordo com Timm, só nos primeiros quatro meses deste ano, o número de reclamações apresentadas à plataforma do ministério aumentou cerca de 20% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Historicamente, os setores que geram mais queixas são os de telecomunicações, bancário e de transporte aérea. De acordo com o secretário, a taxa de resolução das queixas apresentadas ao Consumidor.gov.br é da ordem de 81%. “Estimamos que 500 mil processos deixaram de ser ajuizados. Como cada processo tem um custo anual de, em média, R$ 2 mil, estamos falando de uma economia de bilhões, sem precarizar a vida do consumidor, pois são processos resolvidos em sete dias”, disse o secretário.
Edição: Fernando Fraga

Montevidéu quer proibir patinetes e bicicletas nas calçadas

Publicado em 20/05/2019 - 14:55
Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil  Montevidéu
A Prefeitura de Montevidéu elaborou um projeto para regulamentar a circulação de patinetes e bicicletas pela cidade. A iniciativa defende que os usuários possam utilizar os veículos apenas em ciclovias ou nas ruas, proibindo o uso em calçadas e nas Ramblas. A capital uruguaia tem 23 km de Rambla, que é a avenida que margeia o Rio da Prata, dos quais menos de 3 km possuem ciclovias.
De acordo com a proposta, os usuários de patinetes, patinetes elétricos, bicicletas, bicicletas elétricas, triciclos, quadriciclos e plataformas do tipo segway, deverão transitar apenas em ciclovias e ruas.
A proposta é polêmica, uma vez que proibiria as crianças, por exemplo, de pedalarem nas ramblas da cidade. Durante os fins de semana, por exemplo, esses calçadões ficam tomados por montevideanos e turistas, que saem para passear a pé, de bicicletas e, mais recentemente, com os patinetes elétricos.
Em fevereiro deste ano desembarcaram na cidade os patinetesGrin, com grande aceitação pelos usuários. Poucos meses depois, chegou à capital a marca americana Lime. O sucesso é tanto que há uma terceira empresa de patinetes, que deve se instalar no próximo mês.
Com este decreto, que será analisado por uma Junta Departamental, o uso dos patinetes deverá ser regulamentado. Entre as novas regras, está a proibição de se estacionar os veículos em calçadas, por exemplo.
De acordo com o artigo 8º do projeto, os patinetes (elétricos ou não), as bicicletas (elétricas ou não), os triciclos (elétricos ou não) e as plataformas (segway) apenas poderão ser estacionados em zonas autorizadas pela prefeitura de Montevidéu.
Os usuários deverão respeitar uma série de regras em relação ao uso de capacetes e de faixas refletoras nos veículos.
Um ponto levantado por críticos da proposta é sobre a segurança dos consumidores seriam obrigados a trafegar pelas ruas, ao lado de automóveis e motocicletas. Há quem defenda que os riscos aumentariam.
O vereador Javier Barrios Bove, afirmou em seu Twitter que a "falta de bom senso na nova regulamentação sobre patinetes é incrível". Ele afirmou que a "Rambla é o espaço mais democrático que existe. Se querem organizar o uso das bicicletas, que invistam em ciclovias. É um perigo que adultos e crianças circulem em patinetes ou bicicletas pelas ruas".
O diretor de Mobiblidade da prefeitura de Montevidéu, Pablo Inthamoussu, disse que "se na Rambla de Montevidéu - que é um lugar de passeio e recreação - temos que lamentar que algum desses veículos não cumpra as normas e atropele um pedestre, vamos ter a regra". Ele explicou que há uma debilidade quanto à fiscalização desses veículos e que este é um grande desafio.
Edição: Valéria Aguiar

Prefeitura de SP lança política para combate de álcool e outras drogas

Publicado em 20/05/2019 - 15:03
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil  São Paulo 
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou hoje (20) a lei que determina a Política Municipal sobre Álcool e Outras Drogas, com o objetivo de executar ações de prevenção, atenção e reinserção social de usuários de álcool e outras drogas, em especial àqueles que se encontram em vulnerabilidade e risco social. O projeto terá atuação intersecretarial e envolverá o Programa Redenção, iniciado em 2017, e que agora será regulamentado por decreto.
A principal área de atuação será na região da Luz, conhecida como Cracolândia, além de outros pontos da capital paulista que tenham concentração de usuários de drogas. O orçamento previsto até 2020 para o Redenção é R$ 276,1 milhões.
"Começamos uma nova fase do Programa Redenção. É importante transformar uma política de governo para uma lei porque se trata de um problema crônico de saúde pública que não se resolve da noite para o dia. Deve ser uma política de longo e médio prazo para que a cidade possa enfrentar o tema. Para que essa política seja efetiva precisamos alinhar a ação com a assistência social, desenvolvimento econômico, direitos humanos e segurança pública", disse Covas. 
O prefeito disse que é preciso encarar o desafio, mesmo com muitos movimentos de direitos humanos entendendo que o poder público não deveria atuar nessa situação.  "Nada mais contra os direitos humanos do que deixar aquelas pessoas naquela situação”, disse Covas. Segundo o prefeito, desde 2017, já é possível comemorar o fim de áreas comandadas pelo tráfico, onde o poder público era impedido de entrar até para realizar a coleta de lixo. "Onde antes tínhamos 4 mil pessoas por dia, hoje temos 400 pessoas durante o dia e 1.500 à noite".

Nova fase

Na nova fase do Programa Redenção, que tem como meta reduzir em 80% o número de usuários de drogas nas ruas de São Paulo, a prefeitura pretende oferecer 600 novas vagas em locais específicos e capacitados para atendimento humanizado em saúde e assistência social para os dependentes químicos. "Nosso objetivo é a prevenção, atenção e reinserção social. As diretrizes são o tratamento com observância da singularidade de cada indivíduo, acesso aos serviços de saúde", disse o coordenador do Programa Redenção, Artur Guerra.
Para aprimorar o trabalho nessa fase será criado o Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat), que terá ações nas áreas de saúde, assistência e reinserção social, divididos em três eixos: abordagem, acolhida temporária e tratamento e profissionalização, com inserção social. 
De acordo com Guerra, o Siat compreenderá três momentos: os usuários abordados no Siat I serão encaminhados voluntariamente aos Siat II ou III. Os dois últimos serão montados em pontos estratégicos da cidade, onde as pessoas terão acolhimento e poderão optar pelos tratamentos oferecidos, sem qualquer tipo de coação ou internação compulsória. Para ser encaminhado, o atendido deverá estar apto ao trabalho, pelo qual receberá uma bolsa de R$ 698,46, por até dois anos de serviço prestado. A capacidade do indivíduo será avaliada por um núcleo que analisará caso a caso.

Balanço

Segundo dados da prefeitura, de 26 de maio de 2017 até o dia 7 de maio de 2019 foram realizados na Unidade de Saúde do Redenção, na Praça Princesa Isabel, 15.874 atendimentos, entre eles 9.723 internações voluntárias em leitos de desintoxicação em hospitais contratados, 370 encaminhamentos para leitos de pronto-socorro e hospitais municipais e gerais, 285 para centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps-AD), 14 para o Centro de Referência de Álcool Tabaco e Outras Drogas (Cratod) e 545 para a rede de atendimentos sociais.
As equipes do Redenção na Rua, que começaram a atuar na região em 11 de abril de 2018, fizeram, até dia 7 de maio de 2019, 25.334 abordagens, 5.5716 atendimentos médicos, 11.480 atendimentos de enfermagem e 4.958 encaminhamentos para a rede de assistência social.
As cinco unidades emergenciais de Atendimento (Atende) registraram, da inauguração da primeira unidade em junho de 2017 até o dia 16 de maio de 2019, 2.317.861 atendimentos, entre banhos, refeições, pernoites, oficinas e cortes de cabelo. 
Desde o dia 21 de maio de 2017 foram realizadas pela equipe da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) 319.106 abordagens na região da Nova Luz, sendo 279.288 abordagens com encaminhamento socioassistencial e 39.818 abordagens com recusa.
Edição: Fábio Massalli

Cai confiança do empresário industrial pelo quarto mês, avalia CNI


Indicador acumula recuo de 8,2 pontos, mas segue positivo

Publicado em 20/05/2019 - 15:16
Por Agência Brasil  Brasília
A confiança do empresário industrial caiu pelo quarto mês seguido. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1,9 ponto em maio e atingiu 56,5 pontos. O indicador acumula recuo de 8,2 pontos desde fevereiro. As informações são da pesquisa divulgada hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas. Segundo a pesquisa, o ICEI está dois pontos acima da média histórica (54,5 pontos) e permanece distante da linha divisória dos 50 pontos. “Apesar dessa sequência de quedas, a confiança do empresário ainda pode ser considerada elevada”, destaca a CNI.
De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, o ICEI costuma aumentar na passagem de dezembro para janeiro e, com mais intensidade, em períodos de mudança de governo. “Agora passamos por um momento de reavaliação, já que os empresários estão percebendo mais dificuldades nesse início de ano em relação à avaliação feita no fim de ano”, destaca, em nota.
“Uma queda na incerteza melhoraria o índice. O andamento da reforma da Previdência seria muito importante para uma recuperação da confiança e poderia sinalizar o andamento de outras reformas também importantes, como a tributária, que teria efeitos mais imediatos na economia”, afirmou.
Segundo a CNI, a retração no índice foi causada, principalmente, pela piora das condições atuais da economia e das empresas, que recuaram dois pontos e atingiu 47,8 pontos em maio. Conforme o documento, ao se afastar da linha divisória, o índice mostra que o empresário percebe piora das condições de negócio.
Em relação às expectativas, apesar do recuo de 1,8 ponto ante abril, o índice registrou 60,8 pontos e ainda permanece bem acima da linha divisória dos 50 pontos. Isso sinaliza confiança do empresário sobre a melhoria das condições futuras da economia e da empresa, destaca a CNI.
Setores e regiões
O Icei de todas as regiões, portes e segmentos retraíram em maio. As maiores quedas ocorreram nas regiões Norte, com recuo de 3,8 pontos, e Centro-Oeste, com queda de 3,3 pontos. Em relação ao porte, a retração foi maior nas médias empresas, de 2,6 pontos. Entre os segmentos, a maior diminuição na confiança do empresário ocorreu na indústria de extração: 4,6 pontos.
Esta edição do ICEI foi feita entre 2 a 13 de maio com 2.404 empresas. Dessas, 952 são pequenas, 885 são médias e 567 são de grande porte, informou a CNI.
Edição: Gilberto Costa

Cai confiança do empresário industrial pelo quarto mês, avalia CNI


Indicador acumula recuo de 8,2 pontos, mas segue positivo

Publicado em 20/05/2019 - 15:16
Por Agência Brasil  Brasília
A confiança do empresário industrial caiu pelo quarto mês seguido. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1,9 ponto em maio e atingiu 56,5 pontos. O indicador acumula recuo de 8,2 pontos desde fevereiro. As informações são da pesquisa divulgada hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas. Segundo a pesquisa, o ICEI está dois pontos acima da média histórica (54,5 pontos) e permanece distante da linha divisória dos 50 pontos. “Apesar dessa sequência de quedas, a confiança do empresário ainda pode ser considerada elevada”, destaca a CNI.
De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, o ICEI costuma aumentar na passagem de dezembro para janeiro e, com mais intensidade, em períodos de mudança de governo. “Agora passamos por um momento de reavaliação, já que os empresários estão percebendo mais dificuldades nesse início de ano em relação à avaliação feita no fim de ano”, destaca, em nota.
“Uma queda na incerteza melhoraria o índice. O andamento da reforma da Previdência seria muito importante para uma recuperação da confiança e poderia sinalizar o andamento de outras reformas também importantes, como a tributária, que teria efeitos mais imediatos na economia”, afirmou.
Segundo a CNI, a retração no índice foi causada, principalmente, pela piora das condições atuais da economia e das empresas, que recuaram dois pontos e atingiu 47,8 pontos em maio. Conforme o documento, ao se afastar da linha divisória, o índice mostra que o empresário percebe piora das condições de negócio.
Em relação às expectativas, apesar do recuo de 1,8 ponto ante abril, o índice registrou 60,8 pontos e ainda permanece bem acima da linha divisória dos 50 pontos. Isso sinaliza confiança do empresário sobre a melhoria das condições futuras da economia e da empresa, destaca a CNI.
Setores e regiões
O Icei de todas as regiões, portes e segmentos retraíram em maio. As maiores quedas ocorreram nas regiões Norte, com recuo de 3,8 pontos, e Centro-Oeste, com queda de 3,3 pontos. Em relação ao porte, a retração foi maior nas médias empresas, de 2,6 pontos. Entre os segmentos, a maior diminuição na confiança do empresário ocorreu na indústria de extração: 4,6 pontos.
Esta edição do ICEI foi feita entre 2 a 13 de maio com 2.404 empresas. Dessas, 952 são pequenas, 885 são médias e 567 são de grande porte, informou a CNI.
Edição: Gilberto Costa

Bolsonaro: sem reforma, faltará dinheiro para salários em 2024


Presidente ressaltou urgência para aprovação da Reforma da Previdência

Publicado em 20/05/2019 - 15:49
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil  Brasília
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (20) que falta dinheiro no governo federal e que se a reforma da Previdência não for aprovada, em no máximo cinco anos, não haverá recursos para pagamento de servidores na ativa. “Não podemos desenvolver muita coisa por falta de recursos, por isso precisamos da reforma da Previdência. Ela é salgada para alguns? Pode até ser, mas estamos combatendo privilégios. Não dá para continuar mais o Brasil com essa tremenda carga nas suas costas. Se não fizermos isso, 2022, 2023, no máximo em 2024, vai faltar dinheiro para pagar quem está na ativa”, disse.
Bolsonaro recebeu, nesta segunda-feira, a Medalha do Mérito Industrial do Estado do Rio de Janeiro, em cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A premiação foi criada em 1965 e é destinada a personalidades nacionais e estrangeiras que desempenharam papel relevante para o desenvolvimento da indústria fluminense.
 O presidente da República, Jair Bolsonaro,   recebe a  Medalha do Mérito Industrial na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe a Medalha do Mérito Industrial na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). - Fernando Frazão/Agência Brasil
Aos industriais, o presidente disse que está trabalhando para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no país, para que os empresários brasileiros alcancem o sucesso e consigam gerar mais emprego e renda para a população. “O primeiro trabalho que queremos fazer é não atrapalhá-los, já estaria de bom tamanho, tendo em vista [a burocracia] que os senhores tem que enfrentar no dia a dia”, disse.
Como exemplo de medidas e projetos para facilitar a vida dos brasileiros, Bolsonaro citou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, facilitação de licenças ambientais, o aumento da validade da carteira de habilitação de cinco para dez anos e a retirada de radares das rodovias federais .
Para Bolsonaro, os governantes devem se empenhar ainda na redução de impostos. Ele citou como exemplo a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação em São Paulo, de 25% para 12%. “Uma simples variação no ICMS do querosene de aviação faz com que São Paulo tenha mais aviões partindo de seus aeroportos que o nosso aqui, no Rio de Janeiro. Sinal que quanto menos a gente tributa, quanto menos interfere, maior desenvolvimento”, disse.
Após a cerimônia, Bolsonaro participa de um almoço oferecido pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. O presidente retorna ainda hoje para Brasília, com previsão de chegada às 16h20 na capital federal.
Edição: Maria Claudia

Justiça determina reintegração de posse de prédio da UFMS

Publicado em 20/05/2019 - 15:27
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil  Brasília
A Justiça Federal do Mato Grosso do Sul determinou a reintegração de posse de um dos prédios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ocupado desde a semana passada por estudantes que participam de uma manifestação contra o contingenciamento de parte dos recursos destinados às universidades.
De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), que entrou com a ação na Justiça, foi determinado a desocupação das instalações no máximo em 48 horas, além da proibição de qualquer ato que impeça a continuidade dos serviços na UFMS. A decisão foi proferida pela 1ª Vara Federal em Campo Grande.
Na ação, a advocacia relatou que estudantes e professores foram impedidos de entrar no prédio e um servidor responsável pela secretaria teve dificuldade para sair da instalação. Alguns estudantes bloquearam a passagem de pessoas ao amontoarem carteiras nas portas e uma parte do grupo chegou a dormir no prédio.
Edição: Fernando Fraga

Feira Central de Ceilândia ganha WI-FI Social


Ação vai beneficiar acesso de graça à internet a quase 500 comerciantes locais e a todos os usuários do espaço

O governador Ibaneis Rocha, por meio da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, tem mantido a promessa de transformar o Distrito Federal na capital da tecnologia e conectividade, ao lançar, hoje (18), em Ceilândia, mais um ponto do WI-FI Social.
O encontro foi na feira central da cidade, local de grande fluxo de pessoas da região. Esse foi mais um sinal inaugurado no Distrito Federal. No último final de semana o WI-FI Social conectou-se aos cidadãos de Vicente Pires.
“Não temos medidos esforços para melhorar a vida de Taguatinga, de Ceilândia, de toda essa região, não nos falta força, fé, foco e determinação e vamos entregar uma cidade cada dia melhor para vocês, seja nas pequenas ações como essa, seja nas grandes obras de infraestrutura. Muito obrigado ao povo de Ceilândia e a toda essa população que amo do fundo do meu coração”, disse o governador, que aproveitou a ocasião para lançar mais uma ação de sua gestão. “Vai entrar em curso em breve o programa de reforma de todas as feiras do Distrito Federal, ao final de nosso mandato, nós teremos todas as feiras do DF reformadas e esse que é o lugar da população, a praia do brasiliense, vai ser valorizado e respeitado”, antecipou.
Uma ação da Secretaria, o WI-FI Social ficou em fase de teste por um mês na feira, agora funcionando definitivamente no espaço. O objetivo da iniciativa, segundo o secretário Gilvan Máximo, é conectar todo o DF, facilitando o acesso da população às informações.
Para tanto, o órgão lançou edital para fornecimento de internet gratuita por meio de sinal WI-FI em mais de 100 pontos do DF. A intenção é que o sinal chegue em locais de grandes concentrações de pessoas como hospitais, as Unidades de Pronto Atendimento (Upas), os terminais rodoviários, feiras e estações de metrô.
“É muita alegria poder estar aqui e, por determinação do governador, colocar o WI-FI Social em Ceilândia, fazendo do DF um lugar todo inteligente, vamos conectar os cidadãos às novas tecnologias, é WI-FI de graça para todos”, destacou Máximo.
“Hoje é um dia importante para a feira de Ceilândia porque, de fato, ela entra agora, na era da tecnologia. É mais um benefício que vai estar atender nossos quase 500 comerciantes e todos os usuários que frequentam esse espaço. Governador, o senhor pode contar com todas as feiras do Distrito Federal”, agradeceu o presidente do espaço, Jonathan Araújo.
Facilitando a acessibilidade e informação à população do DF, o projeto terá custo zero para o GDF. Isso porque empresas credenciadas são responsáveis pela conexão e manutenção dos pontos, recebendo em troca a oportunidade de explorar serviços publicitários para os usuários tanto no navegador, quanto nas placas, postes e estandes de identificação desse programa que tem recebido nota 10 da população. “Excelente essa ação do governo porque internet hoje em dia é caríssimo, vai facilitar o dia a dia das pessoas, sempre em busca de informação rápida”, elogiou o pernambucano, Mauro Pinto, há 14 anos morador de Ceilândia.
Para se conectar ao WI-FI Social do GDF, é preciso fazer um cadastro com nome, e-mail, número de celular e CPF ou acessar por meio do login de plataformas de redes sociais. O serviço é gratuito e garante o direito à privacidade, à neutralidade da rede e à proteção de dados pessoais. O tempo todo, a qualidade do sinal será monitorada pelo governo, tendo como termômetro a satisfação dos usuários. Empresas com desempenho negativo na ação serão descredenciadas. A expectativa é que o próximo lançamento do WI-FI Social aconteça na Rodoviária do Plano Piloto.
“Muito obrigado ao povo de Ceilândia, amo do fundo do meu coração essa população”, despediu Ibaneis, ao deixar o local, bastante assediado por populares, que faziam questão de tirar fotos e abraçar o governante.

Governador assina contratos e faz entregas de maquinários na Agrobrasília


O governador entregou ainda dois tratores para associações de Ceilândia adquiridos pelo Fundo de Desenvolvimento Rural

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assinou na manhã deste sábado, na Agrobrasília, dois contratos de crédito com o Banco de Brasília (BRB). Um deles de recursos livres e outro para a aprovação de limite de crédito para a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF), no valor de R$ 15 milhões. Assinou ainda um contrato de cooperação técnica, celebrado entre o BRB e a Emater-DF, para concessão de financiamentos de crédito rural e prestação de serviços de assistência técnica a produtores rurais do DF.
Segundo Ibaneis, o compromisso com a classe rural foi feito ainda durante sua campanha. “Tenho certeza que estamos demonstrando isso nesse primeiro momento de governo. Vamos trazer muitos benefícios para a nossa produção familiar. Nosso setor rural precisa de incentivos. A Emater-DF, junto com a Secretaria de Agricultura e a Ceasa, estão fazendo um trabalho para dar condições de melhoria na vida dessas pessoas que se apegaram ao campo, gostam do que fazem e merecem ser bem tratadas”, disse o governador.
Ibaneis Rocha lembrou que, aliada a essas ações, também há um grande programa de obras para cuidar e recuperar o asfalto do DF e melhorar as rodovias.
O chefe do Executivo anunciou ainda que a Secretaria de Saúde irá lançar uma diretoria de atenção à saúde no campo para garantir saúde pública dentro das propriedades. “É um trabalho conjunto para dar vida ao campo porque é o campo que dá vida para todos nós. Sou um homem que fui criado no interior, sei das dificuldades e sei que podemos avançar muito para trazer melhorias para todas as famílias”.
Parque Granja do Torto
Na oportunidade, o governador também assinou documento de concessão da área do Parque Granja do Torto ao Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto. Com o documento será possível fazer a revitalização do local, a construção de pavilhões e do centro de genética equina. A parceria significa um investimento de R$ 90 milhões dentro do parque.
“O governo perdeu a capacidade de investimento. O que temos de melhor a fazer são essas parcerias que proporcionem o crescimento, principalmente na área do agronegócio. Vamos trazer novamente o desenvolvimento, a agropecuária e a tecnologia para dentro da nossa capital. É um momento muito significativo. Em breve teremos um avanço grande no agronegócio da região central. Voltaremos a ter os grandes leilões, investimentos em genética e assim vamos melhorar a vida dos nossos produtores, tanto os pequenos, que terão acesso a melhor genética, e os grandes que terão oportunidade de ter negócios de maior volume”.
Sobre a Agrobrasília, o governador ressaltou que talvez seja o evento mais completo do Agronegócio no Brasil porque reúne o pequeno, o médio e o grande produtor rural dentro do mesmo espaço, dividindo tecnologias, avanços e buscando melhorias para todos. “Essa feira vai se tornar cada vez maior e nós, enquanto governo, vamos fazer um incentivo constante para que possamos transformar isso aqui não só em um evento anual, mas em um evento permanente de cultura e de Agronegócio para o DF”.
Na ocasião, também foi cedido para a Administração Regional do Paranoá o Ginásio de Esportes localizado no Núcleo Rural PAD-DF, no Paranoá, inaugurado em janeiro pelo governador.
Entrega
O governador entregou ainda dois tratores para associações de Ceilândia adquiridos pelo Fundo de Desenvolvimento Rural. As entidades têm acesso ao maquinário por meio de uma chamada pública e ficam com o material por dois anos. Ibaneis Rocha fez também a entrega de um pulverizador, no valor de R$ 540 mil, financiado pelo BRB.
Beneficiada
Foto Lucio Bernardo Jr/ Agência Brasília
Uma das beneficiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) é a produtora Izildete Leite Araújo. A Associação da qual ela faz parte (Associação dos Produtores e Agricultotes Familiares do Incra 9, em Ceilândia), recebeu um micro trator entregue hoje pelo governador Ibaneis Rocha.
Izildete e sua família produzem hortaliças. Com o equipamento, ela espera aumentar a produção. “Vai nos ajudar bastante. O serviço que seria feito por três ou quatro pessoas pode ser adiantado pela máquina”, afirma.
Agricultora familiar há 25 anos, Izildete comemorou a oportunidade do auxílio de um equipamento. “Vai colaborar muito na renda familiar, além de aumentar a nossa produção e incentivar jovens a trabalhar no campo”.
Os beneficiários de equipamentos adquiridos pelo FDR social têm como contrapartida pagar seguro, prestar servido aos associados e fazer reparos necessários.
O FDR faz parte da gestão de fundos da Secretaria de Agricultura e é dividido em duas categorias: crédito e social.