sábado, 18 de maio de 2019

Macron recebe Raoni e assegura apoio da França ao seu projeto

MUNDO
Governo francês anunciou que a França planeja sediar uma cúpula internacional de povos indígenas do mundo inteiro, provavelmente em junho de 2020.

Presidente francês, Emmanuel Macron, cumprimenta líder indígena Raoni, em encontro no Palácio do Eliseu, sede do governo, em Paris, na quinta-feira (17) — Foto: Thomas Samson / AFP
O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu o líder indígena Raoni, nesta quinta-feira (16), e lhe assegurou o apoio da França em sua luta para proteger a biodiversidade e os povos da Amazônia, vítimas de um crescente desmatamento.
Por ocasião desta reunião, o governo francês anunciou que a França planeja sediar uma cúpula internacional de povos indígenas do mundo inteiro, provavelmente em junho de 2020.
O chefe de Estado francês conversou por 45 minutos no Palácio do Eliseu com Raoni e com três outros líderes da Amazônia - Kailu, Tapy Yawalapiti e Bemoro Metuktire. Ao final da reunião, eles levantaram os braços nos degraus do Eliseu.
O objetivo desta viagem de três semanas pela Europa é lançar um SOS junto à opinião pública e aos líderes políticos para salvar a grande reserva do Xingu, uma enorme área de biodiversidade de cerca de 180.000 km2.
"Busco um milhão de euros para financiar muros verdes feitos de bambu, para delinear a grande reserva do Xingu, que tem sofrido com a intrusão permanente de traficantes de madeira e de animais, garimpeiros e caçadores, que vêm caçar em nossas terras", disse Raoni em uma entrevista publicada nesta quinta-feira pelo "Le Parisien".
Presidente francês, Emmanuel Macron, cumprimenta líder indígena Raoni, em encontro no Palácio do Eliseu, sede do governo, em Paris, na quinta-feira (17) — Foto: Thomas Samson / AFP
O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu o líder indígena Raoni, nesta quinta-feira (16), e lhe assegurou o apoio da França em sua luta para proteger a biodiversidade e os povos da Amazônia, vítimas de um crescente desmatamento.
Por ocasião desta reunião, o governo francês anunciou que a França planeja sediar uma cúpula internacional de povos indígenas do mundo inteiro, provavelmente em junho de 2020.
O chefe de Estado francês conversou por 45 minutos no Palácio do Eliseu com Raoni e com três outros líderes da Amazônia - Kailu, Tapy Yawalapiti e Bemoro Metuktire. Ao final da reunião, eles levantaram os braços nos degraus do Eliseu.
O objetivo desta viagem de três semanas pela Europa é lançar um SOS junto à opinião pública e aos líderes políticos para salvar a grande reserva do Xingu, uma enorme área de biodiversidade de cerca de 180.000 km2.
"Busco um milhão de euros para financiar muros verdes feitos de bambu, para delinear a grande reserva do Xingu, que tem sofrido com a intrusão permanente de traficantes de madeira e de animais, garimpeiros e caçadores, que vêm caçar em nossas terras", disse Raoni em uma entrevista publicada nesta quinta-feira pelo "Le Parisien".

Cacique Raoni é recebido por presidente francês
Bom Dia Brasil
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Cacique Raoni é recebido por presidente francês
Após o encontro, a presidência informou que a França "apoiaria o projeto de Raoni", como parte de "seu compromisso com a biodiversidade e no âmbito da presidência do G7" este ano. Esse compromisso, incluindo financeiro, será anunciado posteriormente.
O desmatamento, que havia diminuído drasticamente na Amazônia de 2004 a 2012, voltou a crescer agora em janeiro: +54% em relação ao mesmo período de 2018, segundo a ONG Imazon.
Ainda que o desmatamento tenha, na sequência, caído em fevereiro (-57%) e em março (-77%), 268 km2 de floresta desapareceram no primeiro trimestre. Nos últimos 12 meses, o desmatamento registrou um avanço de 24%.
Com Raoni, Macron também discutiu a difícil situação das comunidades indígenas no Brasil.
"Como um país amazônico" por causa da Guiana, "a França está naturalmente comprometida com a luta contra o desmatamento e defende os direitos dos povos indígenas, especialmente como atores-chave na preservação das florestas e da biodiversidade e, por isso, engajados na luta contra as mudanças climáticas", ressaltou o Eliseu antes da reunião.

Cacique Raoni é recebido por presidente francês
Bom Dia Brasil
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Após o encontro, a presidência informou que a França "apoiaria o projeto de Raoni", como parte de "seu compromisso com a biodiversidade e no âmbito da presidência do G7" este ano. Esse compromisso, incluindo financeiro, será anunciado posteriormente.
O desmatamento, que havia diminuído drasticamente na Amazônia de 2004 a 2012, voltou a crescer agora em janeiro: +54% em relação ao mesmo período de 2018, segundo a ONG Imazon.
Ainda que o desmatamento tenha, na sequência, caído em fevereiro (-57%) e em março (-77%), 268 km2 de floresta desapareceram no primeiro trimestre. Nos últimos 12 meses, o desmatamento registrou um avanço de 24%.
Com Raoni, Macron também discutiu a difícil situação das comunidades indígenas no Brasil.
"Como um país amazônico" por causa da Guiana, "a França está naturalmente comprometida com a luta contra o desmatamento e defende os direitos dos povos indígenas, especialmente como atores-chave na preservação das florestas e da biodiversidade e, por isso, engajados na luta contra as mudanças climáticas", ressaltou o Eliseu antes da reunião.

FONTE: AFP 

Venezuelanos passam noite em filas atrás de gasolina

MUNDO
Resultado de imagem para Venezuelanos passam noite em filas atrás de gasolina
Fila de veículos à espera de combustível em Maracaibo, na Venezuela Foto: ISAAC URRUTIA

Na Venezuela, a sexta-feira (17) foi marcada por uma imagem que não condiz com o tamanho das reservas de petróleo do país, uma das maiores do mundo: filas gigantescas para o abastecimento de gasolina em várias cidades.

"Estou na fila desde ontem, tenho amigos que estão aqui há dois dias", disse à AFP o professor Edwin Contreras na cidade de San Cristóbal, no estado de Táchira (oeste), na fronteira com a Colômbia.

"O que me preocupa é que se não chegar logo um caminhão-tanque, teremos que ficar aqui até domingo ou terça", acrescenta Contreras, que não tem trabalhado nos últimos dias por conta da falta de combustível.

Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram diversos pontos do país, como os estados Bolívar (sul) ou Lara (noroeste), com filas de veículos que se alongam por muitas quadras.

A falta do produto também tem gerado casos de corrupção, através de motoristas que subornam funcionários dos postos para abastecer sem a necessidade de entrar nas filas, segundo denúncias.

A Venezuela detém 17,9% das reservas comprovadas de petróleo no mundo, à frente de Arábia Saudita (15,7%), Canadá (10,0%) e Irã (9,3%), mas a produção entrou em colapso nos últimos anos por falta de investimentos e casos de corrupção no setor.

Responsável por 96% da arrecadação do país, na última década a produção passou de 3,2 milhões de barris por dia para 1,04 milhão, segundo registros de abril passado divulgados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Com o setor limitado ainda por sanções impostas pelos Estados Unidos contra a estatal PDVSA, a Venezuela tem importado cerca de 250 mil barris de combustível diariamente para atender a demanda interna.

Em Caracas, menos atingida pela escassez, também foram registradas filas nos postos, mas o motivo foi a precaução.

Com a gasolina mais barata do mundo, com um dólar é possível comprar 5.400 litros. A dificuldade agora é encontrá-la.

"Vivemos em decadência, porque se não há gasolina, não podemos mover, e precisamos comprar comida", disse Jean Carlos Castillo, morador de San Cristóbal.

FONTE: AFP

Arnold Schwarzenegger é agredido com chute em evento esportivo

MUNDO
O ator e ex-governador da Califórnia não ficou ferido e agradeceu a preocupação dos fãs.
Schwarzenegger levou uma 'voadora' de um jovem na África do Sul. — Foto: BBC
O ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, foi agredido com um chute neste sábado (18) durante um evento de esportes em Joanesburgo, na África do Sul.
Em vídeo reproduzido nas redes sociais, Schwarzenegger aparece em pé, filmando alguns adolescentes com o celular, quando um rapaz dá uma "voadora" no ator de 71 anos. Seguranças imediatamente apreendem o jovem.
Schwarzenegger não ficou ferido e continuou cumprimentando as pessoas no evento, segundo a Associated Press.

Em vídeo reproduzido nas redes sociais, Schwarzenegger aparece em pé, filmando alguns adolescentes com o celular, quando um rapaz dá uma "voadora" no ator de 71 anos. Seguranças imediatamente apreendem o jovem. Schwarzenegger não ficou ferido e continuou cumprimentando as pessoas no evento, segundo a Associated Press.
Mais tarde, ele agradeceu, no Twitter, pelo apoio dos fãs e pediu para que as pessoas não deem visibilidade ao rapaz que o agrediu.
O ator disse que não pretendia denunciar o jovem à polícia. "Obrigado pelas suas preocupações, não há nada com que se preocupar. Pensei que eu estava só sendo empurrado pela multidão, o que acontece muito. Só percebi que fui chutado quando vi o vídeo, como todos vocês. Só fico feliz que o idiota não interrompeu meu Snapshat", escreveu.
Em seguida, ele mesmo tuitou um outro vídeo, que mostra o incidente:
FONTE: G1

Chanceler austríaco anuncia fim de coalizão e pede novas eleições

MUNDO
Sebastian Kurz, do partido conservador, disse que frente com o Partido da Liberdade, de extrema-direita, está dissolvida depois de escândalo.
Chefe do Partido da Liberdade da Áustria, Heinz-Christian Strache, que foi filmado em Ibiza, e Sebastian Kurz, do partido conservador, que terminou com a coalizão, em imagem de 2018 — Foto: Leonhard Foeger/ Reuters
O chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, afirmou neste sábado (18) que a coalização do seu partido conservador com o Partido da Liberdade, de extrema-direita, está dissolvida depois que o vice-chanceler se envolveu em um escândalo.
Ele diz que conversou com o presidente do país, Alexander Van der Bellen, e pediu para que novas eleições sejam convocadas assim que possível.
Van der Bellen concordou com a necessidade de um novo pleito e, segundo a agência Reuters, os dois discutirão o próximo passo no domingo (19).
A aliança terminou por causa de um vídeo em que o vice-chanceler, Heinz-Christian Strache, foi gravado de forma escondida. Nas imagens, feitas na ilha espanhola de Ibiza, em 2017, Strache promete contratos estatais a uma mulher que se fez passar como sobrinha de um oligarca russo.
Ele faz essa oferta como uma contrapartida a uma doação que a mulher faria para a campanha eleitoral.
O dinheiro seria entregue a uma associação, para não fosse preciso informar a doação ao órgão competente, conforme estipula a lei de financiamento de partidos.
Strache pediu demissão depois que a revista "Der Spiegel" e o jornal "Süddeutsche Zeitung" tornaram o vídeo público.
O político sugere à suposta herdeira russa que ela compre ações do maior jornal austríaco para apoiar a campanha de seu partido, que é de extrema-direita.
Ele afirma que seria necessário demitir alguns jornalistas do diário, contratar outros e mudar sua linha editorial.

FONTE: G1

Extrema direita se reúne na Itália pela conquista da Europa

MUNDO
Faltando uma semana para as eleições europeias, o italiano Salvini e sua principal aliada, a francesa Marine Le Pen, tentam construir uma aliança de extrema direita com cerca de 12 formações para se tornar a principal força política no Parlamento Europeu.

Matteo Salvini, ministro do Interior italiano, e Marine Le Pen, líder do partido de extrema-direita francês Rassemblement National — Foto: Reuters/Max Rossi


Partidos nacionalistas e xenófobos de todo o velho continente, liderados pelo líder italiano Matteo Salvini, a francesa Marine Le Pen e o holandês Geer Wilders, marcham neste sábado (18) em Milão para fortalecer seus laços com o objetivo de conquistar a União Europeia (UE).

Faltando uma semana para as eleições europeias, Salvini e sua principal aliada, Marine Le Pen, líder do Rassemblement National (RN, ex-Frente Nacional), tentam construir uma aliança de extrema direita com cerca de 12 formações para se tornar a principal força política no Parlamento Europeu."Temos dado, juntamente com os nossos aliados, a possibilidade ao povo de mudar profundamente a construção europeia", disse a líder da extrema direita francesa em coletiva de imprensa em Milão, na qual acusou o presidente francês Emmamuel Macron de ser um "anti-republicano" que sofre de "síndrome do filho do rei".


A grande marcha contará com a participação de delegações da Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Eslováquia, Estônia, Finlândia, França, Holanda e República Tcheca.A internacional ultraconservadora está, no entanto, muito dividida, porque entre suas formações existem grandes divergências sobre questões como orçamento ou a distribuição dos migrantes na UE.A renúncia, neste sábado, do vice-chanceler austríaco Heinz-Christian Strache, sob suspeita de corrupção, também caiu como uma ducha fria e compromete a imagem da extrema direita europeia.

O principal objetivo é assegurar que o grupo Europa das Nações e das Liberdades (ENL) se torne a terceira força do Parlamento Europeu, contando com a Liga, o RN, o Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) e o flamenco Vlaams Belang, para, assim, superar os liberais.Salvini, vice-primeiro-ministro e ministro do Interior da Itália, multiplicou seus comícios eleitorais nas últimas semanas."Dê-nos uma mão para que possamos nos tornar a primeira força na Europa e recuperar as chaves da nossa casa. As eleições europeias são um referendo entre a vida e a morte, entre passado e futuro, entre uma Europa livre e um Estado Islâmico baseado no medo", exclamou o italiano, que acusou todos os abstencionistas de serem "cúmplices" de Angela Merkel, Emmanuel Macron e George Soros.

"A Europa é forte se suas nações são fortes", sustenta Le Pen, defensora, como Salvini, de uma "Europa de nações e cooperação", em vez de uma União Europeia federalista.- "Irrealizável" -Milhares de simpatizantes já chegaram na capital financeira da Itália para marchar até a Piazza del Duomo, famosa por sua catedral gótica, onde vão discursar Salvini, Le Pen e Wilders, líder do Partido pela Liberdade (PVV) holandês.O jornal italiano La Repubblica estima que Salvini pode obter um bom resultado nas eleições, mas reconhece que há muitas dúvidas sobre sua liderança ao nível do Parlamento Europeu, uma vez que considera "irrealizável" uma aliança internacional de várias formações soberanistas.


"Os primeiros a fechar a porta a Salvini foram precisamente aqueles que a Liga considerava seus interlocutores: a direita austríaca, bávara e finlandesa", lembra o jornal.As diferenças, de fato, são muitas. Pesa muito o relacionamento com a Rússia, já que tanto Le Pen como Salvini são considerados próximos a Moscou, enquanto os partidos nacionalistas dos antigos países comunistas são alérgicos a essa ideia.Para Sven Giegold, que lidera a lista dos Verdes na Alemanha, uma aliança entre Matteo Salvini e George Meuthen, líder do Alternativa para a Alemanha (AfD), que confirmou sua presença em Milão, é "totalmente impossível"."Salvini quer a redistribuição de refugiados na Europa.

Meuthen não quer receber nenhum e não quer dar dinheiro para a Europa do sul", explicou Giegold à agência de notícias AGI.Salvini reconhece essas divergências em voz baixa, embora as minimize."Com novos resultados no Parlamento Europeu e novos equilíbrios na Comissão, poderemos mudar as regras que estrangulam a economia", disse ele à imprensa na sexta-feira, após defender uma maior flexibilidade orçamentária.De acordo com as pesquisas mais recentes, a Liga obteria 26 deputados para o Parlamento Europeu, 20 a mais do que atualmente, o RN chegaria a 20 (+5) e o AfD a 11 (+10).Outros partidos, alguns pequenos e com poucas chances, como o Volya búlgaro ou o eslovaco Sme Rodina, conseguiam um assento. Todos participarão da grande marcha milanesa.O primeiro-ministro húngaro, o ultraconservador Viktor Orban, estará ausente já que recusa qualquer aliança com Le Pen.O Partido da Lei e da Justiça da Polônia também não será representado, outra importante deserção.

AFP