sexta-feira, 17 de maio de 2019

Comissão de senadores que acompanha reforma da Previdência faz audiência pública


  
Da Redação | 17/05/2019, 09h22
A comissão especial de senadores que acompanha a tramitação da reforma da Previdência (PEC 6/2019) na Câmara dos Deputados promove audiência pública interativa na quarta-feira (22), às 14h.
Serão ouvidos o assessor especial do Ministério da Defesa Eduardo Castanheira Garrido Alves e o consultor legislativo do Senado Pedro Fernando de Almeida Nery Ferreira.
Esta será a segunda audiência pública da comissão. Em abril, foram ouvidos representantes do Ministério da Economia.
A comissão especial que acompanha a PEC 6/2019 tem nove senadores titulares e nove suplentes. O presidente é o senador Otto Alencar (PSD-BA) e o relator é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A reunião será na sala 3 da Ala Alexandre Costa, no anexo 2 do Senado Federal.
Acompanhe a cobertura especial da Agência Senado sobre a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Congresso é que deve decidir sobre aborto, afirma Girão


  
Da Redação | 17/05/2019, 09h25
Enquanto o Senado discute a proposta de emenda à Constituição que proíbe o aborto desde a concepção (PEC 29/2015), o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa duas ações que liberam o aborto. A PEC é de autoria do ex-senador Magno Malta e foi desarquivada a pedido do senador Eduardo Girão (Pode–CE).
“O princípio da violência é o aborto. Você fazer o que você quer com o próprio corpo tem um limite. E quando o corpo não é seu? Porque o bebê já é um ser com DNA diferente”, defende.
Quanto às ações em análise no Supremo, uma permite o aborto de fetos com microcefalia provocada por zika vírus e a outra permite o aborto nas primeiras 12 semanas de gestação. Em entrevista ao programa Salão Nobre, da TV Senado, Girão criticou a atuação do STF quanto ao aborto. Para o senador, decidir sobre o tema é competência do Congresso. Girão questiona, inclusive, a decisão do STF que permitiu o aborto de fetos anencéfalos. “Foi um ativismo judicial do Supremo, que teima em legislar no que é competência desta Casa”, diz o senador.
O texto original da PEC 29/2015, que está na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), não permitia o aborto em nenhum caso. A relatora, senadora Juíza Selma (PSL-MT), alterou a proposta para incluir a permissão nos casos previstos no Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940): estupro e risco de morte da mãe. Mas também não incluiu o de feto anencéfalo, motivo de questionamento de outros senadores.
Na entrevista, Girão também critica a liberação de armas no Brasil. Segundo ele, trata-se de uma medida que combate a violência “jogando querosene” na fogueira. Ele cita o exemplo de situações corriqueiras em que o senador acredita que a violência possa ser potencializada com a arma de fogo, como brigas de trânsito ou embriaguez.
“Eu até respeito a posse, mas o porte é inconcebível. A arma de fogo foi concebida no século 15 com um único objetivo: matar”, afirma.
Girão acredita que o discurso da liberação de armas ganha força por causa do “lobby poderoso da indústria mundial de armas”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Aprovado relatório de MP que garante gratificação a servidores da AGU


  
17/05/2019, 09h38
A comissão mista encarregada aprovou relatório da Medida Provisória 872 de 2019, que prorroga até dezembro de 2020 o pagamento de gratificação aos funcionários requisitados que trabalham na Advocacia Geral da União. As informações são da repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.

 
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Atletas em formação poderão ter mais segurança em alojamentos


  
Da Redação | 17/05/2019, 10h50
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) pode votar na terça-feira (21), em caráter terminativo, o PL 1153/2019, que estabelece medidas para garantir mais segurança aos atletas em formação nos clubes que os abrigam. Seu autor, o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), tomou a iniciativa após a tragédia ocorrida em fevereiro no Ninho do Urubu, centro de treinamento de futebol do Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, dez adolescentes que jogavam pelas categorias de base do clube morreram em um incêndio no quarto onde dormiam.
O projeto altera a Lei Pelé (Lei 9.615, 1998) para exigir dos clubes laudos técnicos anuais, apresentados ao Ministério Público, certificando vistorias das condições de segurança dos alojamentos para atletas em formação. O descumprimento dessa determinação poderá levar à suspensão da entidade de participação em competições oficiais. Os dirigentes poderão ser responsabilizados pessoalmente por danos causados a atletas em função de falhas de segurança.
O texto tem avaliação favorável do senador Romário (Pode-RJ) e pode seguir para a Câmara se for aprovado.

Museus

Também está na pauta da CE a proposta da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) que inclui no calendário oficial brasileiro o Dia Nacional do Museu, a ser celebrado em 18 de maio (PLS 249/2018). O relatório do senador Zequinha Marinho (PSC-PA) aponta que o objetivo do projeto é valorizar e preservar o patrimônio cultural brasileiro.
O texto também incentivar a população a conhecer as obras de arte, documentos históricos, acervos tecnológicos e botânicos e exposições temáticas e prevê o intercâmbio de mostras internacionais.  Segundo o Instituto Brasileiro de Museus, existem quatro mil dessas instituições no Brasil, que receberam 32 milhões de visitantes no ano passado.

Esporte

Outra proposta a ser votada na CE determina que toda competição esportiva que receba recursos públicos iguale o valor da premiação que concede a homens e mulheres (PLS 397/2016). A autora da proposta, senadora Rose de Freitas (Pode-ES), explica que a ideia do projeto surgiu após notícias de que os atletas do vôlei masculino e feminino receberam premiações diferentes mesmo em competições que poderiam ser consideradas de níveis equivalentes.
Para Rose de Freitas, essa diferenciação salarial que ocorre no esporte ainda é um traço cultural que atinge todo o mercado de trabalho.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Instalada subcomissão que vai analisar impactos de Belo Monte


  
17/05/2019, 10h51
Foi instalada nesta quarta-feira (16) a subcomissão destinada a acompanhar as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Eleito para presidir o colegiado, o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) quer fiscalizar especialmente as ações para reduzir os impactos socioambientais. O relator será o senador Lucas Barreto (PSD-AP), que também chamou a atenção para a responsabilidade social e ambiental das hidrelétricas no Amapá. O vice-presidente da subcomissão, que funciona no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), é o senador Elmano Férrer (Pode-PI). Acompanhe os detalhes na reportagem de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

 
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Duas MPs perdem validade por não terem sido votadas pelo Congresso no prazo


  
17/05/2019, 10h57
Editadas em dezembro pelo ex-presidente Michel Temer, a Medida Provisória MPV 860/2018 tratava da doação de R$ 15 milhões para ajuda aos venezuelanos em Roraima e a MPV 862/2018 criava a Região Metropolitana do Distrito Federal. As duas perderam a validade por não terem sido votadas pelo Congresso. Segundo o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), não há prejuízos ao país. Já para o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), a não votação das MPs revela a falta de articulação de Bolsonaro. Argumento rebatido pelo vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), sob a alegação de que as MPs não foram editadas por Bolsonaro. A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

 
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