sexta-feira, 17 de maio de 2019

Regras para obtenção de provas dividem opiniões em debate sobre pacote anticrime

16/05/2019 - 17h18


Juristas e defensores públicos criticaram, por exemplo, o dispositivo que permite a formação de equipes transnacionais de investigação sem a necessidade de assinatura de acordos internacionais. Integrantes do Ministério da Justiça e do Ministério Público, por outro lado, defenderam a medida
Representantes do Judiciário e da Defensoria Pública manifestaram preocupação, nesta quinta-feira (16), com os novos métodos de obtenção de provas que integram o pacote anticrime e anticorrupção proposto pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, e por uma comissão de juristas liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Morais (PLs882/1910372/18 e 10373/18). Já integrantes do Ministério da Justiça e do Ministério Público defenderam as propostas. O debate foi realizado pelo grupo de trabalho que analisa o pacote.
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre os temas propostos no Roteiro de Trabalho
Debate foi promovido pelo grupo de trabalho da Câmara que analisa as propostas
Presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, o desembargador Walter Waltenberg disse que a legislação penal e processual penal do País precisa se adaptar às novas modalidades de crime, incluindo os transnacionais, mas sem desprezar direitos e garantias assegurados na Constituição Federal.
Waltenberg criticou, por exemplo, a composição de equipes em parceria com outros países para investigar crimes de terrorismo, transnacionais ou cometidos por organizações internacionais. De acordo com os projetos, a formação das equipes não exigirá previsão em tratados internacionais, devendo apenas ser regulamentada pelo Poder Executivo. “Não acho que o Executivo deve ser autorizado a firmar acordos sem o consentimento do Congresso Nacional.”
Representando o Ministério da Justiça, Fernanda Vilares afirmou que as propostas reúnem métodos de investigação pensados para atingir condutas criminosas inovadoras, que dificultam a obtenção de provas. “A criminalidade organizada do século 21, em termos de crimes econômicos ou cometidos por meios digitais, sempre ocorre de maneira clandestina, sigilosa e anos-luz à frente, pegando o agente estatal desprevenido”, comentou.
Obtenção de provas
Waltenberg demonstrou ainda preocupação com a validade das provas obtidas no exterior. “O acordo deve definir formas e limites para a obtenção de provas, para que não tragamos inutilidade ao processo em razão de inconstitucionalidades”, advertiu.
Defensor público federal, Alexandre Rauber igualmente alertou para ilegalidades de provas constituídas por equipes transnacionais. “A prova é produzida em outro País e não se sabe se as garantias previstas em nossa Constituição foram respeitadas.”
Representando a Associação Nacional dos Procuradores da República, Isac Barcelos disse que as equipes conjuntas são “um grupo de agentes designados por dois ou mais países para investigar crimes transnacionais, com fato determinado, com capacidade de atuação extraterritorial, e por prazo determinado, conforme acordo entre os países”.
Barcelos descartou riscos à soberania nacional, uma vez que a atuação das equipes depende de autorização legal e do consentimento das partes. Em resposta ao deputado Fábio Trad (PSD-MS), disse ainda que não há nos projetos a previsão de acompanhamento da atividade das equipes por juiz de Direito, a menos que o judiciário seja acionado.
Interceptações
O desembargador Walter Waltenberg questionou ainda as regras de interceptação de comunicações sugeridas por Moro. Pelo projeto, a interceptação poderá ocorrer por qualquer meio tecnológico e incluir a apreensão do conteúdo de mensagens e de arquivos eletrônicos armazenados. “A possibilidade de revirar a vida pregressa do investigado não pode ser a regra. É preciso haver regras claras e limites”, argumentou.
Agente disfarçado
O defensor público Alexandre Rauber criticou o dispositivo do projeto que prevê a infiltração de agentes disfarçados como mecanismo de investigação criminal. Na prática, o texto deixa de considerar ilícita a prova produzida por intermédio de agente disfarçado. “A preocupação aqui é com o flagrante preparado. Quando a consumação do crime depende da participação do agente, a prova produzida não é válida”, afirmou.
Fernanda Vilares rebateu as críticas dizendo que o uso de agentes disfarçados difere do flagrante preparado por não motivar e, sim, flagrar o crime que já estava acontecendo. “O agente se finge de vítima e traz à tona uma prática que já estava acontecendo. É bastante diferente de ensejar a prática criminosa”, declarou ela, citando o exemplo de alguém que está vendendo drogas em uma festa. “Ele vai lá e diz: ‘quero comprar’”.
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Reportagem – Murilo Souza 
Edição – Marcelo Oliveira

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Projeto exige autorização da Anatel para venda de aparelho que altera código IMEI

16/05/2019 - 17h10


O Projeto de Lei 1365/19 determina que os equipamentos e os programas de computador que alteram o número IMEI dos aparelhos celulares somente poderão ser vendidos com autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
O texto é de autoria da deputada Edna Henrique (PSDB-PB). O projeto determina ainda que o uso sem autorização de produtos que alteram o IMEI sujeitará o responsável a multa de R$ 10 mil, dobrada em caso de reincidência, e apreensão dos equipamentos.
IMEI é a sigla para International Mobile Equipment Identity (Identificação Internacional de Equipamento Móvel, em tradução livre), e corresponde a um código de 15 dígitos que identifica cada smartphone fabricado no mundo. O código funciona de modo semelhante ao número de chassis de um veículo e foi criado com o objetivo de facilitar a identificação dos celulares e coibir o roubo dos aparelhos. O número do IMEI é usado pelas operadoras para bloquear o telefone perdido ou roubado.
A deputada explica que existem no mercado equipamentos e softwares que modificam o IMEI dos celulares, permitindo que eles sejam desbloqueados. Estes equipamentos são vendidos livremente, sem que nenhuma providência tenha sido tomada pelas autoridades.
“Os equipamentos e os softwares que possibilitam a alteração de IMEI deveriam ser de operação restrita às prestadoras de serviços de telecomunicações, fabricantes e assistências técnicas devidamente autorizadas”, disse Edna Henrique.
TramitaçãoO projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Reportagem - Janary Júnior
Edição – Wilson Silveira

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Política agrícola do governo será focada em seguro rural

16/05/2019 - 17h04


Técnicos do Executivo e de bancos públicos participaram de audiência pública na Câmara nesta quinta-feira. Parlamentares demonstraram preocupação com o atual endividamento do setor
Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre a nova política de crédito agropecuário que o novo governo pretende implantar. As vantagens e as desvantagens
Audiência pública sobre nova política agrícola
Técnicos do governo federal e de bancos públicos disseram nesta quinta-feira (16), na Câmara dos Deputados, que a atual gestão trabalha com uma política agrícola futura focada em seguro rural.
A ideia com o seguro, mais do que com o crédito agrícola, é evitar o abandono da atividade por produtores atingidos por eventos climáticos ou queda de preço no momento da colheita, por exemplo, e seu consequentemente endividamento.
Trata-se de uma evolução, segundo os técnicos. Parlamentares, no entanto, demonstraram preocupação com o endividamento já existente.
Em audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o subsecretário de Política Agrícola do Ministério da Economia, Rogério Boueri, explicou que não se trata de acabar com o subsídio, mas de direcioná-lo para quem mais precisa e migrar do crédito para o seguro de renda e de preços. “Essa migração tem que ser paulatina e acontecer na medida que os produtores rurais vão se organizando para melhor negociar o crédito no sistema financeiro”, afirmou.
Da audiência participaram produtores de diferentes partes do País. Todos trouxeram aos parlamentares e técnicos seus casos de endividamento.
Na visão do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eduardo Marques, se o Brasil já contasse com um seguro agrícola robusto, boa parte desses casos não existiria, pois os produtores teriam sido cobertos.
"A gente tem que ter produtos de seguro que atendam a todos os produtores. Muitas vezes o produtor não quer só um seguro de risco climático. Ele quer também um seguro de preço. Então, a gente combina um seguro de faturamento, da receita esperada", defendeu ainda.
O Banco do Brasil já lançou seu Seguro Faturamento, uma excelente opção, nas palavras do diretor de Agronegócios do banco, Marco Tulio da Costa, por preservar produção e preço. “É um seguro de renda e faz com que o produtor, além de pagar sua dívida no banco, continue em sua atividade”, afirmou.
Eduardo Marques reforçou que a ideia, no futuro próximo, é o governo focar no pequeno produtor o aporte de recursos públicos, deixando os demais casos para investimentos privados. "O setor agrícola cresceu muito e a necessidade de recurso cresceu muito. Mas não cresceu na mesma velocidade a capacidade do governo de prover o financiamento que ele provia antigamente."
Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre a nova política de crédito agropecuário que o novo governo pretende implantar. As vantagens e as desvantagens
Agricultores relataram casos de endividamento durante a audiência
Fundo de aval
Uma medida provisória a ser encaminhada em breve pelo governo ao Congresso Nacional deve incluir um fundo de aval fraterno, para permitir que grupos de produtores com um credor comum possam se unir e fazer um aval cruzado entre si para baixar o custo da linha de crédito.
O governo pediu ainda a aprovação do projeto de crédito suplementar no valor de R$ 248,9 bilhões (PLN 4/19) que está em análise no Congresso Nacional, com o argumento de que ele é importante para a agricultura brasileira. Esse é o valor que o governo precisará captar no mercado, a partir da emissão de títulos, para saldar todas as despesas do ano.
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que sugeriu o debate, concordou em trabalhar pela aprovação da proposta, mas disse esperar que parte dos recursos seja direcionada para acabar com o endividamento.
Competitividade 
Para Goergen, não adianta falar em seguro quando existe um passivo que está sendo gerado pela falta de competitividade. O financiamento fora dos bancos oficiais é, na avaliação do parlamentar, caro e perigoso. “O setor não tem renda. E há muitos endividados por questões de mercado, por questões climáticas. Ficou bem claro: o governo não tem uma alternativa para esse problema, que é crescente."
Já o deputado Neri Geller (PP-MT) defendeu investimentos em programas de irrigação, armazenagem e coleção de solo, necessários para viabilizar a produção. “Podem falar do liberalismo, mas o governo precisa dar crédito para os produtores de forma compatível com sua atividade. Nós precisamos de atenção na base, para comprar fosfatagem, potássio, calcário”, listou.
O deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG), por sua vez, pediu uma linha voltada para a comercialização, a fim de que o produtor brasileiro conquiste mercado.

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Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Geórgia Moraes

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    Investidor privado ainda espera ajuste fiscal e reformas, avalia presidente do Banco Central

    16/05/2019 - 15h59


    Em audiência pública conjunta de Câmara e Senado, Roberto Campos Neto destacou a importância do tripé macroeconômico (câmbio flutuante, metas de inflação e rigor fiscal) para a recuperação da economia
    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta quinta-feira (16) que a retomada do investimento privado no Brasil dependerá do ajuste fiscal e da aprovação de reformas, como a da Previdência e a tributária. Ele participou de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
    Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
    Audiência pública sobre a avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial. Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto
    Roberto Campos Neto defendeu a aprovação de projeto que dá autonomia ao BC
    “Não existe país com inflação baixa, juros baixos e inflação controlada com setor fiscal desarrumado”, afirmou. “O mercado está nesse processo de esperar todas as reformas que gerem um ambiente de negócios melhor, e isso explica um pouco o adiamento da decisão de investir”, disse. 
    “Acredito ainda que um BC autônomo, como estabelece projeto de lei atualmente em discussão, proporcionaria uma redução de incertezas econômicas, o que nos levaria a uma melhor condição de consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para os novos avanços de que o País tanto precisa”, continuou, referindo-se ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 112 /19, do Executivo.
    Em sua exposição, Campos Neto destacou a redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente no mínimo histórico de 6,5% ao ano. Disse ainda que a manutenção desse patamar é convergente com a meta de inflação para o ano, de 4,25% – a expectativa dos agentes do mercado financeiro, apurada no boletim Focus, do BC, aponta um resultado ainda menor, de 4,0%.
    Na quarta-feira (15), foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apontou uma retração dessazonalizada de 0,68% na economia no primeiro trimestre deste ano. Segundo Campos Neto, isso ainda é reflexo de crises passadas, como a greve dos caminhoneiros, e classificou o dado como “interrupção” no processo de retomada do crescimento. O mercado vem reduzindo a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 – hoje em 1,45%.
    Recuperação econômica
    Ao citar medidas necessárias para a recuperação da economia, Campos Neto defendeu o chamado tripé macroeconômico: taxa de câmbio flutuante, sistema de metas de inflação e rigor fiscal. Quanto a esse último item, apontou que não cabe ao BC analisar a política fiscal. Em seu discurso, também não abordou o desemprego, que subiu para 12,7% e já atinge 13,4 milhões de pessoas.
    “O melhor jeito de crescer de forma estável é ter uma inflação sob controle”, disse o presidente do BC. “Nós já fizemos várias experiências no passado em que se trocou uma inflação mais alta para ter um crescimento mais alto e isso se mostrou errado. A crise de 2014/2015 foi exatamente oriunda desse fato, e depois tivemos de pagar uma conta de dois anos de recessão.”
    O presidente da CMO, senador Marcelo Castro (MDB-PI), quis saber de que maneira o País errou, já que a dívida pública era de 30% do PIB na época do Plano Real e agora alcança quase 80%. Segundo o presidente do BC, o equívoco foi acreditar que o crescimento da economia poderia ser capitaneado pelo governo, e não pelo setor privado.
    Os deputados Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e Alexis Fonteyne (Novo-SP) questionaram as reservas internacionais do Brasil, atualmente em torno de 383 bilhões de dólares. Para Benevides Filho, esse montante é elevado e resulta em custos para o contribuinte, quando se compara o custo de manter esses dólares e a taxa de juros no País. Já Fonteyne quis saber da possibilidade, alegada por parlamentares contrários à reforma da Previdência, de usar parte das reservas no ajuste fiscal.
    Segundo Campos Neto, as reservas internacionais são como um seguro do País contra crises. Ele descartou a utilização desses recursos para qualquer outra finalidade. Além disso, afirmou que, ao contrário do que se pensa, a manutenção das reservas representou ganhos financeiros, devido à desvalorização cambial – o BC teve lucro recorde no primeiro semestre de 2018.
    Spread bancário
    Questionado por parlamentares sobre o elevado spread bancário – percentual embutido nos juros dos empréstimos –, Campos Neto respondeu que, com a redução da taxa básica, também houve uma queda. Para as famílias, o spread médio caiu de 33,6% ao ano em outubro de 2016 para 25,8% em março último. No caso das empresas, passou de 12,4% em julho de 2016 para 9,5% em março.
    “Quando os juros baixam, vemos que conviver com taxas altas durante muito tempo criou muitas ineficiências”, comentou. Segundo ele, o Banco Central pretende adotar medidas microeconômicas para atacar esses problemas, buscando aumentar a oferta de crédito e estimular o cooperativismo, o microempreendedorismo e a educação financeira. “Tudo isso vai abaixar esse custo [do spread].”
    A CMO realizou o debate com o presidente do BC, um requisito da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar 101/00), em conjunto com três comissões da Câmara – de Finanças e Tributação; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços – e duas do Senado – de Assuntos Econômicos; e de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor.
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    ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

    Reportagem – Ralph Machado
    Edição – Marcelo Oliveira

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    Sem surpresas, Tite convoca os 23 jogadores para a Copa América


    Com três jogadores que atuam no Brasil e 20 de fora do País, o treinador convocou atletas para a competição continental de 14 de junho a 7 de julho

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    Tite convoca seleção para Copa América sem nenhuma novidade

    Tite convoca seleção para Copa América sem nenhuma novidade

    Divulgação CBF
    O técnico Tite convocou nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, os 23 jogadores que vão defender a seleção brasileira na 46ª Copa América, que acontece no Brasil de 14 de junho até 7 de julho. 
    Na fase preparatória foram usados 44 jogadores, sendo que 24 não estiveram na Copa do Mundo da Rússia em 2018. Com vinte atletas de fora do Brasil e três que atuam por aqui, confira a lista completa.
    Goleiros
    Alisson (Liverpool/ING)
    Ederson (Manchester United/ING)
    Cássio (Corinthians/BRA)
    Laterais
    Daniel Alves (PSG/FRA)
    Fagner (Corinthians/BRA)
    Filipe Luís (Atlétido de Madri/ESP)
    Alex Sandro (Juventus/ITA)
    Defensores
    Marquinhos (PSG/FRA)
    Thiago Silva (PSG/FRA)
    Miranda (Inter de Milão/ITA)
    Éder Militão (Porto/POR)
    Meio-campistas
    Casemiro (Real Madrid/ESP)
    Arthur (Barcelona/ESP)
    Fernandinho (Manchester City/ING)
    Philippe Coutinho (Barcelona/ESP)
    Lucas Paquetá (Milan/ITA)
    Allan (Napoli/ITA)
    Atacantes
    Neymar (PSG/FRA)
    Gabriel Jesus (Manchester United/ING)
    Roberto Firmino (Liverpool/ING)
    Richarlison (Everton/ING)
    David Neres (Ajax/HOL)
    Everton Cebolinha (Grêmio/BRA)
    A lista final vai ser enviada para a Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol), no dia 30 de maio. 
    O Brasil estreia vai ser no dia 14 de junho, contra a Bolívia no estádio do Morumbi. O time de Tite está no Grupo A, qua ainda tem Peru e Venzuela.
    A última vez que a seleção brasileira foi campeã da Copa América foi em 2007.  
    Veja quem são os técnicos de cada seleção da Copa América

    Bolsonaro muda versão e diz que não fez acordo com Moro para STF


    Bolsonaro voltou atrás disse que não houve nenhum acordo com Moro sobre o STF

    Bolsonaro muda versão e diz que não fez acordo com Moro para STF
    Notícias ao Minuto Brasil
    HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
    POLÍTICA BASTIDORES
    DALLAS, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás nesta quinta-feira (16) de sua primeira versão e disse que não houve nenhum acordo com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que ele assumisse uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) após cumprir um período como titular no governo.
    "Quem me acompanhou ao longo de quatro anos, sabe que eu falava que precisamos de alguém no Supremo com o perfil de Moro. Não teve nenhum acordo, nada, ninguém nunca me viu com Moro [antes da eleição]", afirmou o presidente durante transmissão ao vivo em suas redes sociais.
    Bolsonaro, que estava em Dallas (EUA) para encontro com políticos e empresários americanos, disse que a primeira vez que falou com o ex-juiz foi, via telefone, durante a campanha eleitoral.
    No último domingo (12), porém, Bolsonaro afirmou que assumiu o compromisso de indicar Moro para uma vaga no Supremo.
    "Eu fiz um compromisso com ele, porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: 'a primeira vaga que tiver lá [no STF], está à sua disposição'", disse o presidente em entrevista à rádio Bandeirantes.
    Em seguida, Moro foi a público dizer que não existia nenhum acordo prévio entre ele e Bolsonaro para uma cadeira na corte. "Não vou receber um convite para ser ministro estabelecendo condição sobre circunstâncias do futuro que não se pode controlar."
    O jogo de versões despertou o mundo político e, na avaliação de parlamentares, expôs o ex-juiz a um desgaste antecipado no Congresso -a indicação do presidente para o STF precisa ser aprovada pelo Senado.
    Moro tem trabalhado para aprovar um pacote anticrime, que está parado na Câmara, e perdeu a batalha para manter o Coaf sob o guarda-chuva da Justiça. O órgão migrou para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
    O primeiro ministro do Supremo que deve deixar a corte é o decano Celso de Mello, que completa 75 anos -a idade de aposentadoria obrigatória- em novembro de 2020. A segunda vaga no STF deve ficar disponível com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em julho de 2021.
    Na entrevista à rádio Bandeirantes, Bolsonaro foi questionado sobre uma fala recente do ex-juiz da Lava Jato, que no final de abril disse ao jornal português Expresso que ir para o STF seria "como ganhar na loteria".
    "Eu vou honrar esse compromisso. Caso ele [Moro] queira ir pra lá [STF], será um grande aliado. Não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do STF", disse o mandatário.
    Moro foi anunciado ministro da Justiça em 1º de novembro do ano passado, poucos dias depois da vitória do atual presidente no segundo turno das eleições presidenciais.
    Quando comunicou seu embarque no governo, Moro disse ter aceitado o convite de Bolsonaro "com certo pesar" por ter de "abandonar 22 anos de magistratura".
    "No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior", disse à época o ex-juiz.
    RECUOS E DERROTAS DE MORO
    Perda do Coaf
    Criado em 1998, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) é um órgão de inteligência financeira que investiga operações suspeitas. Ao assumir a Presidência, Bolsonaro tirou o Coaf do Ministério da Economia (antiga Fazenda) e o colocou na pasta de Moro, a Justiça. O ex-juiz acabou derrotado depois que a comissão especial do Congresso que analisa a reestruturação administrativa devolveu o Coaf à Economia.
    Pacote anticrime parado
    Principal iniciativa de Moro no ministério, proposta pouco avançou no Congresso, em meio a atritos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que projeto era "copia e cola" e Moro, um "funcionário de Bolsonaro" depois de o ex-juiz cobrar agilidade na tramitação do pacote.
    Decreto das armas
    Seu primeiro revés foi ainda em janeiro. O ministro tentou se desvincular da autoria da ideia de flexibilizar a posse de armas, dizendo nos bastidores estar apenas cumprindo ordens do presidente. Teve sua sugestão ignorada de limitar o registro por pessoa a duas armas -o decreto fixou o número em quatro.
    Laranjas
    No caso do escândalo de candidaturas de laranjas, enquanto Moro deu declarações evasivas, dizendo que a PF iria investigar se "houvesse necessidade" e que não sabia se havia consistência nas denúncias, Bolsonaro determinou dias depois, de forma enfática, a abertura de investigações para apurar o esquema.
    Caixa dois
    Por ordem do Palácio do Planalto, a proposta de criminalização do caixa dois, elaborada pelo ministro da Justiça, vai tramitar separadamente do restante do projeto anticrime.
    Ilona Szabó
    Moro teve de demitir a especialista em segurança pública por determinação do presidente, após repercussão negativa da nomeação. Ilona Szabó já se disse contrária ao afrouxamento das regras de acesso a armas e criticou a ideia de ampliação do direito à legítima defesa que está no projeto do ministro.

    BRB divulga edital de concurso para advogado. Salário é de R$ 19,5 mil

    CONCURSOS
    É o terceiro edital divulgado pela instituição este ano. Inscrições vão de 23 de junho a 29 de julho


    Banco de Brasília (BRB) divulgou, nesta sexta-feira (17/05/2019), mais um edital para concurso público. Desta vez, a instituição financeira anunciou uma vaga para advogado, com formação de cadastro reserva.

    Para concorrer, é preciso ter graduação em direito e registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A remuneração é de R$ 19,5 mil, acrescido de benefícios como participação nos lucros da empresa, possibilidade de participação em plano de saúde e plano de previdência complementar, auxílio-refeição e auxílio-alimentação. A jornada de trabalho é de oito horas diárias.
    As inscrições para o certame vão de 23 de junho a 29 de julho e devem ser feitas no site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A taxa de inscrição é de R$ 88.

    Fonte:Metrópoles