sexta-feira, 17 de maio de 2019

Governo anuncia medidas para proteção de agentes de segurança pública

'Estado não recuará'

 


16/05/2019 21:40h
Estratégias destinadas a prevenir crimes contra agentes de segurança pública foram discutidas na reunião entre o governador do Pará, Helder Barbalho, e gestores do Sistema Estadual de Segurança Pública, na tarde desta quinta-feira (16), no Palácio do Governo, em Belém. “O Estado não recuará. Nós estabelecemos, vamos fortalecer e cumprir ações para manter a ordem. Agiremos estrategicamente para identificar e punir os envolvidos”, garantiu o governador Helder Barbalho.
As ações emergenciais foram anunciadas em entrevista coletiva concedida pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Ualame Machado, ao final da reunião. Entre as medidas está o oferecimento de uma linha de crédito específica, com juros mais atrativos, pelo Banco do Estado do Pará (Banpará), para que agentes de segurança possam adquirir imóveis já prontos. Paralelamente a isso, está em fase de elaboração o projeto para a construção de conjuntos habitacionais para agentes de segurança, em áreas já identificadas nos municípios de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), Marabá (sudeste) e Santarém (oeste).
Haverá ainda massificação das ações de inteligência, de todos os órgãos do Sieds, para identificar a origem dos atos criminosos e punir os envolvidos dentro das normas da lei.
De forma preventiva, haverá a ampliação dos cursos de autodefesa para policiais militares – recurso que pode ser usado especialmente quando estiverem de folga -, no Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp).
“O enfrentamento a este tipo de crime está ocorrendo desde o início da gestão, e agora o nosso foco é atuar na causa. Um grupo de trabalho reunirá a inteligência de todos os órgãos, como das polícias Civil e Militar, além do sistema penitenciário, por exemplo, para que possamos evitar que este tipo de crime aconteça”, ressaltou o secretário Ualame Machado.
Restrições - No sistema penitenciário, de onde já foi identificado o envio de ordens para que crimes fossem cometidos fora do cárcere, será publicada uma portaria com várias restrições, dentro do que a Lei Penal permite, a fim de conter a entrada de materiais não permitidos. Entre as mudanças está a redução das visitas aos presos de três para uma vez por semana.
O ingresso de 500 agentes prisionais concursados, previsto para o mês de junho, após o período de formação, fortalecerá ainda mais a segurança interna nos presídios e garantirá maior rigidez no cumprimento das resoluções, acentuou o secretário.
“O sistema que estamos adotando com as portarias é semelhante ao já realizado no Estado do Maranhão. Uma vez que temos três visitas na semana, aumentamos três vezes as chances de entrar objetos não permitidos, como aparelhos celulares e drogas no sistema prisional. A partir de agora, haverá a restrição da entrada de alguns alimentos, e todos os permitidos devem estar dentro de sacolas transparentes, para que possam ser verificados da melhor forma”, informou o secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos.
Agilidade - Foi anunciada, ainda, a elucidação de 19 dos 20 crimes cometidos contra agentes de segurança pública este ano. Dezenove estão com os autores presos, mortos ou identificados, já com mandados de prisão. Nos últimos três casos, em menos de 24 horas a polícia chegou chegado aos envolvidos.
“O Estado vem sendo pontual para a identificação dos autores, cumprindo o papel da Polícia Civil. Porém, agora atuaremos conjuntamente com as demais forças de segurança, para que crimes contra agentes públicos, principalmente, não aconteçam, e eles permaneçam exercendo sua função, que é resguardar a segurança e a paz da sociedade”, reiterou o delegado-geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira.
O Governo do Estado atua este ano com o orçamento aprovado ainda em 2018, obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impossibilita qualquer aumento salarial. A valorização da remuneração dos agentes deverá ocorrer no segundo semestre, após o período de crescimento da arrecadação fiscal.
Reajuste – Enquanto o secretário Ualame Machado concedia entrevista, o governador Helder Barbalho recebia, no Palácio do Governo, uma comissão de mulheres da Associação de Esposas e Familiares de Praças do Pará. Elas apresentaram ao chefe do Executivo uma pauta de reivindicações sobre a situação dos policiais militares, incluindo a necessidade de reajuste salarial, de melhores condições de trabalho e de uma política habitacional que contemple esses profissionais.
O governador afirmou que o reajuste salarial da categoria é uma prioridade da atual gestão, e que será anunciado no segundo semestre. Helder Barbalho também informou que o Banpará já está trabalhando para ofertar uma linha de crédito específica para o financiamento de imóveis aos policiais militares. Também estão sendo providenciados equipamentos, como coletes à prova de balas, além da reforma e construção de novos quartéis e destacamentos, a fim de melhorar as condições de trabalho dos policiais.
Por Aline Saavedra
Assessoria de Comunicação

Planetário participa da 17ª Semana de Museus com ampla programação

Cultura e ciência

 


16/05/2019 21:48h
O Centro de Ciências e Planetário do Pará, vinculado à Universidade do Estado do Pará (Uepa), participa nesta sexta-feira (17) e no sábado (18) da 17ª Semana de Museus, promovida no Estado pela Secretaria de Cultura (Secult). A iniciativa nacional começou no último dia 13 (segunda-feira) e prossegue até 19 de maio (domingo), em 1.114 instituições de cultura de todo o País. O evento é alusivo ao Dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de Maio. O tema deste ano é “Museus como Núcleos Culturais: O Futuro das Tradições”.
Nesta sexta-feira haverá palestras no Planetário sobre diversos assuntos, como “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”, e “Entre a Tradição e a Ciência: Bruno de Menezes em experiências etnográficas”. A programação inclui ainda a exposição “Tabela Periódica dos Elementos: uma descoberta da humanidade”, em comemoração ao Ano Internacional da Tabela Periódica e aos 20 anos do Centro de Ciências e Planetário do Pará. O público participará do lançamento do Projeto Planetário Curioso, que consiste na distribuição de marcadores de páginas com uma curiosidade das áreas em que o Planetário atua, como ciência, física e matemática.
Ainda no dia 17 haverá a apresentação do Quarteto de Cordas Paulino Chaves, do ­Núcleo de Arte e Cultura­ (NAC), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), e sessões na Cúpula Kwarahy.
No dia 18 (sábado), a programação oferece visitas gratuitas ao Centro, com o “Planetário de Portas Abertas”. As sessões na cúpula serão das 15 às 18 h. Os interessados devem ir ao local para retirar os ingressos, que serão distribuídos uma hora antes do início das sessões.
A diretora do Planetário, Sinaida Vasconcelos, ressalta a importância da participação na Semana de Museus. “Já é uma tradição fazer parte desse evento, que é uma forma de divulgar o conhecimento científico e popularizar a ciência”, disse a diretora.
Programação:
Dia 17 de maio - Abertura do Evento 17ª Semana Nacional de Museus, das 8h30 às 8h45, no Planetário, na Rodovia Augusto Montenegro, KM-03, bairro Mangueirão.
Palestra “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”, às 09 h.
Palestrante: Prof. Dr. Diego Ramon Silva Machado (Uepa). 
Sessão na Cúpula – às 10h30.
Palestra “Entre a Tradição e a Ciência: Bruno de Menezes em experiências etnográficas”, às 14h30.
Palestrante: Prof. Dr. Rodrigo Wanzeler (Instituto Federal do Pará - IFPA). 
Abertura da Exposição “Tabela Periódica dos Elementos: uma descoberta da humanidade”, às 15h45.
Visitação à Exposição “Tabela Periódica dos Elementos: uma descoberta da humanidade”, às 16 h.
Atração Cultural - Quarteto de Cordas Paulino Chaves­, do Núcleo de Arte e Cultura­ da Uepa, às 16 h.
Dia 18 maio
“Planetário de Portas Abertas” - visitação gratuita ao Centro de Ciências e Planetário do Pará, das 15 às 18 h.
Por Ize Sena

'Leitura que Liberta' completa um ano no Centro de Recuperação do Coqueiro

Remição de pena

 

 

16/05/2019 22:40h
Internos do Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), localizado no município de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), comemoraram na manhã desta quinta-feira (16) um ano do Projeto Leitura que Liberta. A iniciativa trabalha a remição de pena pela leitura em oito unidades prisionais do Pará. No CRC, o projeto de remição pela leitura é desenvolvido por dois professores e uma pedagoga, e atende 34 internos divididos em duas turmas.
A programação incluiu palestra ministrada por professores, que avaliaram o projeto, e palestra dos alunos, que compartilharam as experiências com a literatura. Houve ainda apresentação musical dos internos Elias Barbosa e Jeferson Maciel.
Atualmente, 113 detentos custodiados pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) participam do projeto, que começou por meio de um esforço concentrado da Defensoria Pública, Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Susipe.
O objetivo é tornar possível a remição de pena pela leitura no Pará, prática já adotada em outros estados. Todos os livros utilizados no projeto são doados. São títulos dos mais variados temas, da literatura brasileira e mundial, como ficção, aventura, romance, autobiografia, história, filosofia, sociologia e política.
O professor Ribamar Oliveira, que acompanha os alunos, informou que "os reeducandos escolhem o livro, têm 30 dias para ler e, depois, passam por arguição oral, e também produzem material textual, no formato de relatório ou resenha, o que seria uma avaliação para a gente saber se ele realmente leu e compreendeu a obra. Cada livro lido e relatório entregue representa quatro dias de remição da pena”.
Avanços - O professor garantiu que os benefícios vão além dos dias remidos. “Percebo muitas melhorias, dentre elas na escrita, porque percebemos que nos primeiros relatórios apresentados há  muitos desvios de convenção de escrita. Quando eles estão já no décimo livro, a gente percebe que houve uma diminuição dos erros. A leitura também ajuda muitos deles a compreender melhor sua função social”, disse professor.
“O projeto é muito bom. Eu desenvolvi muito a minha leitura, minha escrita e caligrafia. Aqui a gente escreve muito. Já gastei mais de 10 canetas. Eu já li 15 livros, e o último foi a história da Malala, uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a receber um Prêmio Nobel", contou o interno Timóteo Tolvai.
Para Pedro Henrique Araújo, também interno no CRC, a leitura é uma forma de produzir e aprender. "Além de dar valor para quem já gosta de ler, o projeto é uma alternativa de remição de pena para quem não consegue vaga de trabalho. É uma forma de produzir conhecimento dentro do cárcere. O livro sempre tem uma mensagem no final, alguma coisa que a gente pode tirar como lição de forma positiva e levar para a nossa vida”, disse Pedro Henrique.
O Projeto Leitura que Liberta é desenvolvido no Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (CRCAN), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (Cpasi), Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua (CRF), Centro de Recuperação Regional de Castanhal (CRRCAST), Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC) e Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura (CRASHM), em Santarém. (Por Melina Marcelino).
Por Sheila Faro
Assessoria de Comunicação

Confira a programação da Rádio Justiça para esta quinta-feira (16)


15/05/2019 19h25 - Atualizado há
Revista Justiça
O juiz de Direito Herval Sampaio Júnior comenta o artigo 489 do novo CPC. O advogado Raphael Gouvea fala sobre acordos contratuais e dá dicas importantes para o momento de firmar um contrato. O quadro Resolução de Disputas e Conciliação traz o juiz auxiliar da Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho Rogério Neiva. No quadro Justiça Eleitoral, o especialista Alessandro Costa comenta os principais temas da área. Nesta quinta-feira, a Rádio Justiça transmitirá a Sessão Plenária do TSE, a partir das 9h30. Quinta- feira às 8h.
Giro pelo Mundo
Entre os temas tratados nessa edição está a suspensão, pelo Irã, de compromissos de acordo nuclear e a retirada de empregados da embaixada dos EUA em Bagdá. Em Israel, transmissão online do Eurovision sofre ataque hacker e exibe imagens de explosões. A primeira ministra britânica vai apresentar projeto de lei para a saída do Reino Unido da União Europeia no começo de junho. A jornalista e advogada Isolete Pereira comenta as principais notícias da Argentina, diretamentede Buenos Aires. Quinta-feira, às 11h.
Defenda seus Direitos
No quadro Direito do Trabalho, a advogada Cintia Fernandes comenta os ambientes insalubres. No quadro Direito Previdenciário, o advogado Leandro Madureira explica a previdência complementar. No quadro de entrevista, o advogado Luís Fernando Cordeiro vai falar sobre o Dia da Abolição da Escravatura, celebrado esta semana. Quinta-feira, às 13h.
Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site www.radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter


Presidente do STF assina acordo com GDF para compartilhamento da gestão da Praça dos Três Poderes



“Trabalharemos para que este seja o começo de uma solução definitiva para a contínua valorização do patrimônio histórico-cultural de Brasília e do Brasil”, afirmou o ministro Dias Toffoli, na cerimônia em que foi assinado o acordo de cooperação técnica.
16/05/2019 12h35 - Atualizado há
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, assinou, nesta quinta-feira (16), acordo de cooperação técnica com o Governo do Distrito Federal (GDF) para o compartilhamento da gestão de parte da Praça dos Três Poderes, do Bosque dos Ministros, do Bosque dos Pinus e da área verde que circunda a Corte.
O acordo prevê a criação de um consórcio público entre o GDF e a União para a gestão da praça, envolvendo Câmara dos Deputados, Senado Federal e Palácio do Planalto para permitir, em caso de êxito da experiência, a expansão dos objetivos estatutários para outros pontos monumentais de Brasília. “Trabalharemos para que este seja o começo de uma solução definitiva para a contínua valorização do patrimônio histórico-cultural de Brasília e do Brasil”, afirmou o ministro Dias Toffoli.
De acordo com o presidente do STF, num cenário de incerteza econômica, a constituição de um consórcio público para o recebimento de contribuições privadas é o caminho mais racional e necessário para que o projeto de reforma, manutenção e conservação da praça, incluídos os monumentos e museus a ela integrados, não seja apenas uma iniciativa dos gestores de hoje, mas uma solução permanente e sustentável.
O ministro Dias Toffoli lembrou que o projeto urbanístico da praça é de Lúcio Costa, que a desenhou no formato de um triângulo equilátero, tendo as sedes de cada um dos Três Poderes localizadas nos vértices do triângulo. “É a representação geométrica de um comando Constitucional: a harmonia entre Poderes equidistantes, com suas competências demarcadas, mas interligadas por uma distância suficiente para manterem sua independência. Trata-se do maior símbolo de Poder da República e do maior ponto turístico cívico do Brasil”, afirmou.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que o plano de trabalho será apresentado pelo STF, mas avaliou que somente a reforma da praça deve custar cerca de R$ 10 milhões. “Com o consórcio, conseguiremos dividir os custos e fazer a obra mais rapidamente”, apontou, lembrando que o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) do local já foi reativado.
RP/EH

Inquérito contra Gilberto Kassab será enviado à Justiça Eleitoral de SP


O ministro Alexandre de Moraes, relator, acolheu parecer da PGR, no sentido do declínio da competência para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, uma vez que o investigado não exerce mais o cargo de ministro.
16/05/2019 13h10 - Atualizado há
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a remessa à Justiça Eleitoral de São Paulo do Inquérito (INQ) 4669, instaurado contra Gilberto Kassab, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações. Kassab é investigado por suposta prática de recebimento de vantagens indevidas e de prestação de informações falsas para fins eleitorais, delitos previstos no artigo 317 do Código Penal e no artigo 350 do Código Eleitoral. A investigação decorre de termo de colaboração firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), Wesley Batista e Ricardo Saud.
Segundo os autos do inquérito, são imputados a Gilberto Kassab a suposta prática de duas condutas ilícitas. A primeira seria o recebimento de R$ 350 mil com uso de notas fiscais falsas por meio da empresa Yape Consultoria e Debates Ltda. Já a segunda, baseada na declaração de Ricardo Saud, trata do pagamento de R$ 28 milhões pela JBS, em troca de apoio político do partido de Kassab (PSD) ao Partido dos Trabalhadores (PT), nas eleições de 2014.
Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), no sentido do declínio da competência do STF para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, uma vez que o investigado não exerce mais o cargo de Ministro de Estado.
Segundo o relator, reconhecida a perda superveniente de competência do STF para julgar o caso e a presença de justa causa para o prosseguimento da investigação, “não é o momento procedimental adequado para a análise do pedido de arquivamento realizado pelo investigado.
Ele destacou que ainda há diligências pendentes de implementação no âmbito do processo e que após o término das diligências, com a juntada de elementos probatórios e análises periciais aos autos, “será competência da Justiça Eleitoral apreciar a matéria, conforme definido em recente julgamento desta Corte Suprema, no Agravo Regimental no Inquérito nº 4435, onde foi mantida sua competência para julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe foram conexos”.
Na decisão, o ministro afirma, ainda, que a menção feita no inquérito pelo Ministério Público quanto a suposto envolvimento do deputado federal Fábio Faria (PSD/RN) não sustenta a manutenção da competência do STF para análise do caso, uma vez que não foram apontados fatos novos que permitam a reabertura de inquérito arquivado anteriormente contra o parlamentar (INQ 4618). Assim, além da remessa do inquérito contra Kassab à Justiça Eleitoral de SP, com preservação de todos os atos praticados e decisões proferidas até então, o relator determinou o arquivamento da investigação em relação ao deputado federal Fábio Faria, “sem prejuízo de requerimento de nova instauração perante o Supremo Tribunal Federal, na hipótese de surgimento de novos elementos, nos termos do artigo 18 do Código de Processo Penal”.
AR/CR

Presidente do Inep é demitido


Elmer Vicenzi foi demitido nesta quinta-feira, 16

Presidente do Inep é demitido
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 7 HORAS POR ESTADAO CONTEUDO
BRASIL EDUCAÇÃO
Opresidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Elmer Vicenzi, foi demitido nesta quinta-feira, 16. Ele estava no cargo desde 29 de abril.
Vicenzi é ex-delegado da Polícia Federal e assumiu após a demissão de Marcus Vinicius Rodrigues, que foi o primeiro a assumir o posto na gestão de Jair Bolsonaro e caiu porque resolveu acabar com a avaliação de alfabetização.
O órgão é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Vicenzi estava em meio a uma disputa com integrantes da procuradoria do Ministério da Educação (MEC), órgão ao qual o Inep é ligado. Ele defendia a transparência dos dados produzidos pelo Inep, como avaliações e indicadores educacionais. havia divergências também em relação ao Enem.
Vicenzi é a primeira baixa do MEC na gestão de Abraham Weintraub. A pasta ficou marcada pelas dezenas de demissões quando Ricardo Vélez Rodríguez era o ministro.
O ex-presidente elogiava da forma como o Enem é atualmente e inutilizou o relatório de uma comissão que foi formada na gestão anterior para analisar a "adequação" das questões. A ideia era a de que o grupo identificasse questões que tivessem "teor ofensivo". Ele chegou a declarar que os itens (como são chamadas as perguntas da prova) são bens públicos e não poderiam ser jogados fora.



Relator suspende movimentação de valores bloqueados de provedores de internet sediados no exterior


Os bloqueios foram determinados por descumprimento do Acordo de Assistência Judiciária-Penal entre o Brasil e os EUA, cuja constitucionalidade está sendo questionada no STF.
16/05/2019 18h30 - Atualizado há
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu liminarmente qualquer movimentação de valores depositados judicialmente em razão de processos em que se discute a validade da cooperação internacional com os EUA para obtenção de conteúdo de comunicação privada sob controle de provedores de aplicativos de internet sediados no exterior. A decisão foi tomada na análise do pedido de medida cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 51, ajuizada pela Federação das Associações das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional) para validar os dispositivos constantes do Decreto Federal 3.810/2001, que promulgou o Acordo de Assistência Judiciária-Penal entre os governos brasileiro e norte-americano.
Segundo a associação, o acordo enfrenta problemas em sua aplicabilidade às empresas do setor de tecnologia por efeito de decisões judiciais que se baseiam, principalmente, no fundamento da violação ao princípio da soberania nacional brasileira. O que se alega é que a não entrega desses dados no Brasil e de forma direta por pessoa jurídica afiliada à provedora do aplicativo situada em território estrangeiro se contrapõe à soberania nacional e representa afronta ao Poder Judiciário. A entidade pediu a suspensão dos processos e das decisões sobre o tema e, no mérito, o reconhecimento da constitucionalidade do ato.
Ao analisar o pedido de liminar, o relator lembrou que algumas ordens judiciais têm dado destinações diversas a valores bloqueados em razão de demandas ajuizadas sobre o tema em questão, o que acaba se constituindo em verdadeiros fundos extraordinários para financiamento de políticas públicas. Contudo, se a tese exposta pela Assespro for vencedora, os valores teriam sido bloqueados por descumprimento de ordem judicial endereçada a quem não competiria cumpri-la. “Assim, resta evidente o risco de prejuízo decorrente desses levantamentos e destinações de recursos depositados para realização de políticas públicas diversas – sem qualquer critério objetivo ou subjetivo – implantadas por meio de improviso do juiz da causa”, afirmou.
O ministro deferiu a liminar em parte para impedir a movimentação – levantamento ou qualquer outra destinação específica – dos valores depositados judicialmente a título de astreintes (multa por descumprimento de decisão judicial) nos processos judiciais em que se discute a aplicação do Decreto Executivo 3.810/2001.
MB/CR
Leia mais:

Confira a programação da Rádio Justiça para esta sexta-feira (17)


16/05/2019 19h30 - Atualizado há
Revista Justiça
No quadro Atualidades do Direito, o procurador federal e jornalista Pedro Beltrão traz uma análise jurídica de decisões das cortes superiores. A Receita Federal vai exigir declaração de operações com criptomoedas. Vamos conversar sobre as mudanças com a advogada especialista em Direito Tributário, Maria Angela Feijó. No quadro Segurança Digital, o perito judicial e também em crimes informáticos José Antônio Milagre vai comentar o caso do WhatsApp que pediu aos usuários atualizarem o aplicativo após descobrir falha de segurança e uma brecha que permitia acesso ao conteúdo do aparelho por invasores. O doutor em Direito Constitucional Saul Tourinho analisa o Direito à Felicidade em relação aos novos conceitos de família com as recentes decisões judiciais. O programa recebe, ainda, convidados para falar sobre a campanha "Maio Amarelo", que tem o objetivo de alertar a população sobre o alto índice de mortos e feridos no trânsito em todo o mundo. Participam do debate a diretora de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Jucianne Nogueira; a doutora em transportes Michelle Andrade; o ex- administrador do Lago Norte e consultor de sustentabilidade Marcos Woortmann; e a doutoranda em segurança viária Adriana Modesto. No quadro Parlamento & Justiça, quem participa nesta edição é o especialista em Processo Legislativo e Análise Política Fábio Lopes. Ele vai trazer um resumo do que foi apreciado no Congresso Nacional nos últimos dias. No quadro Acessibilidade, o convidado Ronaldo Tenório, um dos fundadores da startup que desenvolveu o aplicativo Hand Talk: uma plataforma que traduz simultaneamente conteúdos em português para a língua brasileira de sinais. Essa iniciativa foi escolhida pela Google para receber um prêmio em dinheiro para o desenvolvimento do aplicativo. No quadro Direito na Tela, o professor da Faculdade de Direito da UnB Cristiano Paixão vai indicar e analisar três filmes com assuntos jurídicos para o fim de semana. Sexta-feira, às 8h.
Giro pelo Mundo
O Giro pelo Mundo destaca que o Parlamento da Áustria aprovou a proibição de vestimentas que prejudiquem a identificação de pessoas em escolas. A medida incluiu os véus islâmicos e causou polêmica. Nos Estados Unidos, Califórnia divulga a causa do maior incêndio da região. Sexta-feira também tem o quadro semanal Mundo Jurídico, com a colunista Nataly Rochol. Sexta-feira, às 11h.
Defenda seus Direitos
O Defenda Seus Direitos desta sexta-feira é sobre Direito de Família. Nesta edição, o advogado Paulo Veíl fala sobre divórcio impositivo. O quadro Entrevista conta com a participação da advogada Roberta Densa, que explica as novidades trazidas na nova edição do Estatuto da Criança e do Adolescente. Sexta-feira, às 13h.
Justiça na Tarde
Neste sábado, 18 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00 e que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes em todo território brasileiro. O Justiça na Tarde debate o tema com especialistas. Sexta-feira, às 15h.
Radionovela Justiça em Cena - “O novo sempre vem”, sobre os 15 anos da Rádio Justiça.
Odete Rocha é uma advogada e atriz que ajudou a fundar a Rádio Justiça e, além disso, participa das radionovelas da emissora desde sempre. Ela e o Guilherme, diretor e roteirista do programa, estão quebrando a cabeça para encontrar um tema para comemorar os quinze anos da rádio Justiça. Mas, o Firmino, um ator que parce ter saído da década de 40, não está ajudando muito os dois nessa empreitada. A Odete sugeriu que a novela tratasse dos grandes julgamentos do STF ao longo desses quinze anos. Mas o Firmino parece implicar com todos os temas tratados, muitas vezes não acreditando nos avanços da sociedade brasileira refletidos por esses julgamentos. Desconfiado sobre a real identidade do Firmino, parece que o Guilherme descobriu de onde finalmente eles se conhecem. Ouça a radionovela em diversos horários na programação e versão compacta aos sábados e domingos, às 20h30.
Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site www.radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter no endereço http://twitter.com/radiojustica. Participe dos programas! Envie dúvidas e sugestões sobre temas ligados ao Direito para nosso whatsapp: (61) 9 9975-8140.
Fonte: Rádio Justiça

É constitucional a utilização da URV para o cálculo dos índices de correção monetária na implantação do Plano Real


Por maioria, o Plenário entendeu que a aplicação imediata do artigo 38 da Lei 8.880/94 aos contratos pactuados antes da sua vigência não violou direito adquirido.
16/05/2019 19h40 - Atualizado há
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão desta quarta-feira (16), por maioria de votos, julgou procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 77 para declarar a constitucionalidade do artigo 38 da Lei 8.880/94, que dispôs sobre a utilização da Unidade Real de Valor (URV) para o cálculo dos índices de correção monetária nos dois primeiros meses de implantação do Plano Real. De acordo com a corrente majoritária, a aplicação imediata desse dispositivo para os contratos pactuados antes da vigência da lei não violou direito adquirido (artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal).
Caso
Segundo a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), autora da ação, considerando-se que no cálculo dos índices representativos da inflação experimentada em julho e agosto de 1994 haveria comparação de preços nominados em duas moedas distintas - o Cruzeiro Real e o Real -, a norma, “para evitar artificialismos e consequentes distorções”, determinou que, no cálculo dos índices referentes àqueles meses, deveria ser utilizada apenas uma unidade de conta, a URV, que mudou sua denominação para Real em 1º de julho de 1994. A regra, alegavam, não interferiu em preços, não alterou metodologia de cálculo de índices de preços e de índices estipulados em leis ou contratos. E, por veicular norma de conversão de moeda, teve aplicação imediata e geral.
Sustentações orais
Sustentaram da tribuna, além do representante da autora da ação, o procurador-geral do Banco Central, Cristiano Cozer, e o advogado-geral da União, André Mendonça, pela procedência da ADPF. O advogado da amicus curiae Multiplic Ltda., Francisco Rezek, defendeu a inconstitucionalidade da norma.
Voto do relator
O ministro Dias Toffoli, relator da ADPF, fez considerações acerca da conjuntura econômica do país na época da implantação do Plano Real e lembrou que, de março a junho de 1994, o Cruzeiro Real e a URV integraram o sistema monetário nacional. A partir de julho daquele ano, apenas o Real passaria a compô-lo.
Para calcular a inflação relativa a julho e a agosto de 1994, a norma questionada assentou que os preços coletados para fins de apuração dos índices de correção monetária deveriam estar todos em bases comparáveis e, para isso, estabeleceu como única unidade de conta a URV. Dessa forma, segundo o relator, seria possível aferir “a perda de poder aquisitivo da moeda, agora o Real, e não da moeda já extinta, o Cruzeiro Real”.
A apuração da inflação desse período teria que seguir essa lógica, estabelecida pelo artigo 38. “Trata-se de dispositivo imanente à moeda e, em sua criação, inequivocadamente esteve presente o espírito da preservação do referido equilíbrio econômico-financeiro dos contratos”. Diante disso, para o relator, não há direito adquirido à aplicação de índices de correção monetária diversa das novas normas definidoras do sistema monetário.
O ministro observou ainda que a norma, por ter natureza institucional estatutária, pode ser aplicada imediatamente às obrigações em curso na época do seu advento. “O dispositivo é parte integrante e inseparável das leis e medidas provisórias responsáveis pela introdução do Real”, afirmou. Ainda segundo o presidente da Corte, o artigo não determinou mudança da metodologia dos índices de preços e não impôs alteração na fórmula de cálculo: simplesmente estabeleceu que apenas os índices calculados na forma da lei seriam válidos em cláusulas de correção monetária.
Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes acompanharam o relator.
Divergência
O ministro Marco Aurélio inaugurou a divergência ao votar pela improcedência da ação. Para ele, o artigo não se aplica a contratos existentes, atos jurídicos perfeitos acabados porque firmados a partir da legislação da época, “sob pena de implementar-se verdadeiro expurgo”. Ele assinalou que o artigo 7º da norma assenta que os valores das obrigações pecuniárias de qualquer natureza podem ser convertidos em URV se houver prévio acordo entre as partes. “O que pactuado é lei entre as partes e precisa ser respeitado”, afirmou.
O ministro votou pelo não conhecimento da ADPF, mas pelo seu recebimento como Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) e pelo provimento para dar interpretação conforme a Constituição ao artigo 38, a fim de assentar que “ele não se sobrepõe, por não versar padrão monetário, aos atos jurídicos perfeitos e acabados”. Acompanhou a divergência o ministro Celso de Mello.
Tese
O Plenário fixou a seguinte tese: “É constitucional o artigo 38 da Lei 8.880/1994, não importando a aplicação imediata desse dispositivo violação do artigo 5º, inciso XXXVI, da CF”. Ficou vencido, neste ponto, apenas o ministro Marco Aurélio.
SP/CR
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quinta-feira, 16 de maio de 2019

PF combate o tráfico internacional de drogas na fronteira


Operação PF - MS

Durante as investigações, foram apreendidos cerca de 861 kg de entorpecentes

porPublicadoÚltima modificação14/05/2019 09h35
Ponta Porã/MS - A Polícia Federal, com apoio operacional da Força Nacional, deflagrou nesta terça-feira (14/5) a Operação Kratos, que visa desarticular grupo criminoso atuante na prática dos crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de capitais.
Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Porã/MS e Aral Moreira/MS, além do sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis, decretados pela Justiça Federal de Campo Grande.
Durante as investigações, que duraram pouco mais de um ano, foram apreendidos diversos carregamentos de cocaína e maconha, que totalizaram a quantia de 861 kg de drogas. Os suspeitos realizavam a remessa dos entorpecentes a partir da fronteira Brasil/Paraguai para diversos estados do país, os quais eram transportados em compartimentos ocultos de automóveis e caminhões. Com os lucros obtidos da prática ilícita, eles adquiriam imóveis, veículos e estabelecimentos comerciais com o objetivo de tentar ocultar a origem ilícita dos valores.
O nome da operação faz alusão ao personagem da mitologia grega conhecido como Deus da Guerra, referindo-se assim ao combate ao tráfico ilícito de entorpecentes.

Comunicação Social da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul
Contato: (67) 3368-1105
E-mail: cs.srms@dpf.gov.br

PF combate fraudes na concessão de seguro-desemprego no Amapá


Operação PF - AP

Operação Labuta apura fraude ao Fundo de Amparo ao Trabalhador

porPublicadoÚltima modificação14/05/2019 11h42
Macapá/AP - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14/5) a operação Labuta*, com objetivo de robustecer investigação que apura fraudes na concessão de seguro-desemprego, em Macapá/AP.
Policiais Federais dão cumprimento a um mandado de busca e apreensão na cidade de Macapá, para colher provas quanto ao crime de estelionato majorado em detrimento dos cofres públicos federais.
A investigação iniciou-se em julho de 2017 para apurar fraude ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a partir da constatação da ausência da guia para habilitação ao programa do seguro-desemprego pelo empregado junto ao empregador.
Com o avanço da investigação, verificou-se que a fraude consistiu na criação de vínculo laboral falso de empregado com empresa prestadora de serviços de publicidade por parte do investigado, e simulação de rescisão contratual dos envolvidos, visando o recebimento do maior valor pago ao benefício de seguro-desemprego à época.
 O crime de estelionato tem pena de até cinco anos de reclusão, com aumento de 1/3 por ser contra a administração pública, uma vez que os recursos do seguro-desemprego são oriundos do Governo Federal.

 *A operação foi batizada de “Labuta”, uma alusão à finalidade do benefício, que é prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, direta ou indireta.

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