sexta-feira, 17 de maio de 2019

Mantida condenação de Maluf por uso de símbolo de campanha eleitoral na prefeitura de São Paulo


A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso apresentado por Paulo Maluf contra decisão que confirmou sua condenação ao pagamento dos prejuízos causados ao município de São Paulo pelo uso indevido de símbolo de campanha eleitoral durante sua gestão como prefeito da cidade (1993-1996).
O ex-prefeito foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em ação de improbidade administrativa por usar o desenho de um trevo formado por quatro corações – que foi marca de sua campanha eleitoral – como símbolo da administração municipal. Agora, tentava rediscutir os valores devidos por conta dessa punição, que, segundo a defesa, passam hoje de R$ 300 milhões.
No agravo apresentado ao STJ, Maluf alegou que o símbolo utilizado poderia ser removido sem prejuízo dos bens municipais. Argumentou ainda ter ocorrido erro material ensejador de nulidade do julgamento original, má aplicação da teoria da especificação, violação da coisa julgada durante a fase de execução e enriquecimento ilícito do ente municipal, que receberia mais do que o prejuízo sofrido.
O agravo tinha o objetivo de convencer o STJ a julgar o recurso especial em que Maluf contesta a cobrança, já que o recurso não foi admitido no TJSP para subir à instância superior.   
Prejuízos
O relator, ministro Og Fernandes, afirmou que a apreciação da tese de que o símbolo eleitoral aplicado em bens públicos poderia ser removido sem prejudicar o uso dos próprios bens demandaria o exame direto de fatos e provas, o que não é possível em recurso especial, em virtude da Súmula 7/STJ.
“O agravante pretende, na verdade, revisar o quanto decidido não só em execução, mas também na ação de conhecimento, ao firmar suas razões na inexistência de prejuízo ao ente público pelo uso, criação ou publicização do símbolo adotado pelo então prefeito, ora agravante, por ocasião de sua campanha eleitoral”, explicou.
Segundo o ministro, não há erro material no acórdão do TJSP que determinou a reparação dos prejuízos sofridos pelo município com a colocação e posterior retirada dos símbolos da campanha eleitoral. “A divergência da parte com a norma aplicável aos fatos não configura erro material passível de correção pela via dos aclaratórios”, afirmou o relator.
Falta de impugnação
Og Fernandes esclareceu que a aplicação da teoria da especificação na decisão agravada foi meramente ilustrativa, demonstrando analogia com a hipótese dos autos. “O real fundamento do acórdão recorrido foi a inseparabilidade entre o símbolo e o bem em que aplicado”, observou.
O ministro destacou ainda que Maluf não impugnou o argumento de que o arbitramento estabeleceu o valor de ressarcimento sobre o custo de veiculação de publicidade, e não sobre a criação do símbolo.
“O arbitramento não tratou de qualquer parcela ligada à criação da publicidade, mas somente à sua veiculação, aplicando-se o quanto despendido pela comissão devida às agências nessa parcela dos contratos”, acrescentou.
Segundo o ministro, quando não há impugnação específica da questão decidida, deve ser aplicada à hipótese a Súmula 182/STJ, que afirma ser inviável o agravo que deixa de atacar especificamente os fundamentos da decisão agravada.
Enriquecimento ilícito
Og Fernandes disse não ter verificado enriquecimento ilícito da prefeitura com a decisão, pois a condenação foi para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo erário com a fixação e retirada do símbolo de campanha eleitoral ilegalmente aplicado pelo ex-prefeito em bens públicos.
“Não se verifica enriquecimento ilícito se a parte apenas obtém ressarcimento dos prejuízos sofridos por ato ilegal de outrem”, destacou. A defesa insistia que a condenação se referia apenas aos custos de fixação e retirada, e não aos prejuízos da prefeitura com a fixação e a retirada.
Segundo os autos, Maluf foi condenado a pagar R$ 128,7 milhões à prefeitura – valor dos prejuízos causados à municipalidade com a aposição e retirada dos símbolos em papéis, uniformes escolares, bens públicos diversos e campanhas publicitárias veiculadas durante sua gestão. A defesa do ex-prefeito, no entanto, estima que, em valores atualizados, a condenação supere o valor de R$ 300 milhões.
Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):AREsp 1088798

Ministro Noronha diz que o Brasil precisa começar a dialogar


“O Brasil precisa retomar o crescimento. Primeiro, tem que parar de tuitar e começar a dialogar. E, ao dialogar, precisamos resolver rápido a reforma da Previdência. Mas a falta da reforma da Previdência não é o que está trazendo impacto negativo para a economia agora. Também precisamos de outras medidas, e até agora não tivemos nenhuma medida de estímulo à economia.” A declaração foi feita pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, nesta quinta (16), durante o 91º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), no Rio de Janeiro.
Noronha participou do seminário Judiciário e o Mercado Imobiliário: um diálogo necessário, ao lado do advogado Melhim Chalhub. O presidente do STJ falou sobre a recuperação da economia, o ativismo judicial e a importância da construção civil.
Para o presidente do Superior Tribunal de Justiça, o momento é de muita sensibilidade, principalmente no que diz respeito à gestão do orçamento público. Para ele, o Brasil precisa gastar melhor, rever as estruturas, otimizar os recursos e buscar mais eficiência para o setor público.
“Um país com déficit de emprego enorme precisa investir na infraestrutura, na construção civil, que é a maior geradora de emprego. Mas precisamos conversar, dialogar e ajustar a ordem jurídica para que esses investimentos, resolvendo o problema da economia, possam ser retomados”, destacou.
Ativismo
Ao abordar o tema “Distratos imobiliários e a segurança jurídica”, Noronha comentou o ativismo judicial. Para ele, o ativismo é ruim quando se contrapõe à ordem jurídica ou quando a inovação trazida por ele importa na invasão de outra esfera de poder.
Segundo o ministro, uma das tarefas mais difíceis do juiz é medir a repercussão das suas decisões, que podem inviabilizar negócios ou retirar produtos do mercado. “É preocupante quando as decisões judiciais não vêm calibradas. Também preocupa quando elas são inovadoras na ordem jurídica”, observou.
Noronha disse ainda que existe um ativismo revelador, que mostra as regras que estão latentes no sistema jurídico, e esse tipo de ativismo “é muito positivo”. Ele lembrou que as decisões judiciais, muitas vezes, repercutem muito mais do que o juiz pode esperar.
O ministro citou exemplos de temas que, segundo ele, ainda têm espaço para muita discussão entre o setor imobiliário e o Judiciário brasileiro: rescisão contratual de compra e venda de imóvel, prescrição decenária, contratos, correção monetária, garantias e custo de oportunidade.
Custo
O presidente do STJ disse ainda que a indústria revisionista tem um impacto grande no Judiciário brasileiro. “Temos uma quantidade irracional de processos tramitando no Brasil”, afirmou.  Noronha lembrou que tudo isso tem um custo, porque a quantidade de processos em tramitação exige um sistema caro para processá-los.
“É hora de acontecer um grande debate entre a sociedade e o Legislativo. Acho que os lobbiesprecisam mostrar que o crescimento passa pela aprovação de uma série de regramentos pelo Congresso Nacional. Também deveríamos abandonar a burocracia excessiva que temos. Só os latinos ainda gostam do carimbo. Feito isso, acredito que seremos o Brasil do presente. Um Brasil que não tem tempo para ser do futuro, porque o desemprego é muito grande. O Brasil tem que ser de ontem e de hoje. E para isso precisamos nos entender. Esse é o meu desejo: que o Brasil se entenda”, concluiu.

Paragominas sedia encontro para restauração florestal em terras indígenas

 

Formação

 


16/05/2019 14:44h
Nos próximos dias 24 e 25, será realizado o Encontro para Restauração Florestal em Terras Indígenas do Pará - Etapa Paragominas, no campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa) do município. Mais de 60 indígenas do Pará e do Maranhão iniciarão uma formação em técnicas de restauração das florestas em terras indígenas. O evento está sendo promovido de forma conjunta pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), Uepa, Funai, secretarias municipais de Educação (Semec) e de Meio Ambiente (Semma) de Paragominas.
A agenda visa estabelecer princípios e diretrizes voltadas para o desenvolvimento dessa temática. Além disso, a ação também faz parte do projeto de restauração da Terra Indígena Alto Rio Guamá (Tiarg), que abrange os municípios de Santa Luzia, Paragominas e Nova Esperança do Piriá, na região nordeste do Estado, uma iniciativa realizada com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor), do Ideflor-Bio.
“A Terra Indígena Alto Rio Guamá é a área com maior índice de desmatamento no Estado e que concentra a maioria das espécies ameaçadas de extinção. Estamos com essa parceria com a Uepa, que tem um curso de formação de professores indígenas, onde trabalhamos para que esses futuros professores sejam capacitados em técnicas e tecnologias de restauração de florestas”, esclarece a gerente de Sociobiodiversidade do Ideflor-Bio, Claudia Kahwage. Ela ressalta que o objetivo é de que os acadêmicos sejam multiplicadores desse conhecimento nas aldeias.
Dos 60 indígenas que participarão da capacitação, 28 são acadêmicos da Uepa em Paragominas e os demais são lideranças indígenas do Pará e Maranhão. O evento contará com oficinas de práticas em coleta de sementes florestais da Amazônia, organização produtiva de produtos florestais, compostagem de resíduos orgânicos, prática de produção de mudas e viveiros temporários, entre outros.
Intercâmbio – De acordo com Claudia, é a primeira vez que a Gerência de Sociobiodiversidade articula com a Funai do Maranhão o intercâmbio entre indígenas daquele estado com lideranças do Pará. Segundo ela, trata-se de uma iniciativa importante, já que os dois estados abrigam as terras indígenas mais afetadas pelo desmatamento.
“Vai ser um intercâmbio de experiências e o objetivo geral é fazer a formação desses indígenas em técnicas e tecnologias em restauração. A oficina será de mão na massa para que quando aconteça nas aldeias eles consigam multiplicar esse conhecimento. Vai ter feirinha de troca de sementes e artesanato, além de ter a participação de alunos da Uepa”, detalha.
Por Pryscila Soares

Governo do Pará anuncia investimentos logísticos para o Estado na abertura da Fipa

Infraestrutura

 

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    16/05/2019 11:54h
    Homenageado com a medalha do Mérito Industrial Simão Miguel Bitar durante a abertura da 14ª edição da Feira da Indústria do Pará (Fipa), nesta quarta-feira (15), no Hangar - Centro de Convenções, o governador Helder Barbalho anunciou, à ocasião, ações que devem modificar o cenário econômico do Estado a longo prazo. Além da confirmação do início da derrocada do Pedral do Lourenço já para o segundo semestre deste ano, com foco na exploração do potencial hidroviário, o chefe do Executivo estadual confirmou a Ferrogrão, ligando o Pará ao Mato Grosso (MT), e a primeira etapa da Ferrovia Paraense como prioridades da agenda ferroviária. No próximo dia 23, no Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas, ele assina com a Vale o acordo para a instalação da primeira planta de verticalização de minério de ferro.
    "A crise econômica do país, para nós, não é muro, não é impedimento. A esta crise nós responderemos com mais trabalho, mais entrega, mais possibilidades para o nosso povo", discursou. "Estamos falando da implantação do pólo metal mecânico em Marabá, para que construamos um novo tempo da siderurgia, da tão sonhada verticalização mineral no Pará", destacou Helder. 
    Desenvolvimento - A primeira etapa da Ferrovia Paraense, ligando Barcarena a Marabá e à Norte-Sul, terá mais de 700 quilômetros de trilhos, contará com um investimento de cerca de R$ 3 bilhões e deve se configurar como um diferencial logístico. A expectativa é de ter o projeto executivo da obra consolidado até 2021 e tão logo iniciá-la. "Vamos diminuir os custos de nossos produtos, tornando o Estado mais competitivo, prestigiando o principal porto do Brasil e o mais próximo da América, Ásia e Europa, além de desafogar nossas estradas", justificou. Na próxima semana, deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa (Alepa) o novo marco legal de parcerias para a atração de investimentos logísticos, a fim de despertar mais atrações desses e outros projetos estruturantes. Será feita no âmbito legislativo a definição do modelo de exploração: se de concessão, como já ocorre, ou se de direito de uso privado.
    Já a Ferrogrão, que terá impacto significativo para o escoamento da produção de grãos produzida no oeste paraense, se não for priorizada pelo Governo Federal, de acordo com Helder, sairá do papel por meio de um consórcio estabelecido entre os dois estados - e esse já é um ponto de anuência entre os dois governadores.
    O titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, cita a parceria com a Vale como um primeiro passo para a abertura de um diálogo franco com a indústria, de um modo geral. "Buscamos o debate com uma empresa tradicional no Pará, a população vinha cobrando isso. Era um sonho de todos, e que nos traz uma perspectiva de modernização cada vez maior, assim como de abertura para novos mercados, e mais possibilidades de geração de emprego e renda", enumerou.
    Sobre a Fipa, além de elogiar a iniciativa por parte da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), realizadora do evento, o governador reconheceu a importância de promover um encontro para apresentar aos potenciais investidores tudo o que o Estado tem e que pode ser convertido em desenvolvimento. Ele agradeceu a medalha recebida, concedida a personalidades, organizações e instituições públicas que tenham distinção por obras dedicadas ao bem público, com prestação de relevantes serviços à indústria paraense.
    "Me honro e fico sensibilizado com o gesto da Fiepa, e ao mesmo tempo desafiado a poder fazer com que esta honraria seja correspondida por um Governo capaz de dialogar, de garantir segurança jurídica, atração e atratividade, e desburocratização para quem desejar investir", declarou.
    O presidente da Federação das Indústrias do Pará, José Conrado, explicou sobre o tema da edição de 2019, "Indústria 4.0". "Esse é um evento bianual que tem como diferencial o debate sobre o avançar da tecnologia. Por isso escolhemos um tema que permita mostrar o que as indústrias tem e estão fazendo em termos de pesquisa e inovação para enfrentar um mercado que não é só local ou nacional, e sim mundial", detalhou. O coordenador da programação, Ivanildo Pontes, se disse satisfeito com a representatividade que será vista pelo público. "Estamos vivendo um momento de globalização, com redução de custos, e é isso o que temos feito. Por isso o tema de tecnologia é tão importante. Teremos muitas palestras e atividades voltadas a essa temática, em todos os espaços", convidou.
    Com um dos maiores estandes de toda a feira, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA) enalteceu o significado do evento para o mercado. "Nunca poderíamos estar de fora de uma programação que já faz parte do calendário. Como correalizadores, temos o prazer de ter um espaço para microempresários, modelagem de negócios, rodadas de conversa, workshops, tem muita coisa importante voltada a um tema que tudo a ver com esse público", avaliou o diretor Rubens Maia.
    Por Carol Menezes

    Indígenas e quilombolas fornecerão insumos para produção de merenda escolar

    Em Oriximiná

     


    Quilombolas e indígenas da etnia wai-wai, que trabalham com agricultura, começaram a fornecer alimentos para a merenda escolar de escolas públicas localizadas próximas a aldeia e as comunidades quilombolas de Oriximiná, no Baixo Amazonas. Eles participarão do mesmo edital que outros 33 ribeirinhos, que vem às margens do Rio Cachoeri, foram contemplados.
    Os contratos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) com a Prefeitura de Oriximiná somam quase R$ 500 mil e têm o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), que atende regularmente às populações, algumas moradoras distantes a 20 horas de viagem de barco da sede do município.  O acesso da Emater a essas regiões mais longínquas se faz com a parceria da ong Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).
    Os agricultores fornecerão hortaliças, banana e farinha d’água, castanha e pão caseiro. A produção, toda orientada e acompanhada técnica e socialmente pela Emater, é considerada “agroecológica”, pela não-utilização ou redução considerável de agrotóxicos nas plantações.
    De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Marcos Leite, “a merenda escolar é um canal de comercialização diferenciado e essencial para que a diversidade da agricultura familiar de Oriximiná, pois integra a alimentação dos alunos, com valorização das culturas e consideração da sazonalidade das colheitas”, explica.
    Por Aline Miranda

    Uepa comemora 26 anos com ações na comunidade em Cametá e Tucuruí

     

    Serviço

     


    16/05/2019 13:47h
    A Universidade do Estado do Pará (Uepa) comemora no próximo sábado, dia 18 de maio, 26 anos de criação. Para celebrar a data, os campi de Cametá e Tucuruí promovem uma série de atividades, abertas ao público e voltadas à comunidade acadêmica e interessados em geral.
    No nordeste paraense, as ações comemorativas têm início nesta quinta-feira (16), com o I Encontro de Extensão Agroecológico. A partir das 15h, no auditório do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), o debate será em torno do tema Segurança Alimentar na Cadeia Produtiva do açaí. A programação conta com palestras sobre o controle da doença de Chagas no município de Cametá; Licenciamento Ambiental; e procedimentos para certificação de produtos.
    Na sexta-feira (17) acontecerá mais uma edição do Programa Uepa Nas Comunidades e a IX Feira Vocacional, e o segundo dia do Encontro. As atividades serão das 8h às 12h e das 16h às 20h, no Clube Comercial. Aplicação de Teste Vocacional, realização de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, apresentação dos cursos de pós-graduação e serviços de prevenção serão oferecidos gratuitamente para a comunidade cametaense. Um evento cultural encerra a programação.
    Todas as atividades serão oferecidas por profissionais especializados, entre eles, Médicos, Terapeutas Ocupacionais, Fisioterapeutas, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais, Nutricionistas, Enfermeiros, Educadores Físicos, Pedagogos e estudantes da área de saúde.
    No evento haverá a participação do vice-reitor, Clay Chagas, pró-reitores, docentes, discentes e técnicos que compõem o quadro de servidores da Uepa.
    Sudeste – Já em Tucuruí, nesta sexta (17) será realizada uma ação de promoção da saúde na Associação dos Moradores do bairro Santa Mônica, onde está localizado o Campus da Uepa. As ações celebram o aniversário da Universidade e fazem alusão ao Dia do Enfermeiro (12 de maio). O Curso de Enfermagem do Campus de Tucuruí completa 16 anos e já formou mais de 200 alunos para o mercado de trabalho e para toda a região amazônica.
    A ação desta sexta será executada por 15 professores, 80 alunos, divididos entre os de Enfermagem e Educação Física e 28 profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF)-Santa Mônica. São esperadas cerca de 400 pessoas.
    CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DOS EVENTOS:
    I Encontro de Extensão Agroecológico
    16/05, às 15h, no auditório do INSA 
    PALESTRAS:
    - Agroecologia e Segurança Alimentar
    - Como ter acesso aos programas governamentais – PNAE
    - Segurança Alimentar na Agricultura Familiar
    - Procedimentos para certificação de produtos: como conseguir o selo orgânico e a certificação da ADEPARÁ
    - Procedimentos para licenciamento ambiental do município de Cametá
    - Segurança Alimentar na Cadeia Produtiva do Açaí
    - Doenças de Chagas no Campo da Produção da AgrCicultura Familiar
    - Ações Desenvolvidas para o Controle da Doença de Chagas no Município de Cametá
    Uepa nas Comunidades e Feira Vocacional
    17/05, a partir das 8h, no Clube Comercial
    SERVIÇOS À COMUNIDADE:
    - Consultas Médicas
    - Consultas Fisioterápicas
    - Avaliação Física e Nutricional
    - Verificação de Glicemia e Pressão Arterial
    - Orientações contra DST’s, Saúde Mental, Sexualidade e Saúde Bucal
    - Cadastramento Biométrico;
    - Feira Vocacional (Com apresentação dos cursos e exposição de trabalhos)
    - Apresentação dos cursos de pós-graduação
    - Evento Cultural
    Ação em Tucuruí
    17/5 - 8h às 12h, na Associação dos Moradores do bairro Santa Mônica
    - Prevenção da Hipertensão e diabetes
    - Prevenção do câncer de colo de útero 
    - Avaliação de manchas
    - Ginástica laboral
    - Aulas de flexibilidade e alongamento
    - Aula de ritmos
    - Aulas de Pilates
    Orientações sobre:
    - Exercício físico para qualidade de vida
    - Primeiros socorros
    - Prevenção do infarto e AVC
    - Saúde mental
    Por Ize Sena

    Sistema de Segurança identifica e prende envolvidos em mortes de policiais

    Segurança Pública

     

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    16/05/2019 13:56h
    Duas pessoas foram presas, uma foi morta em confronto com a polícia e outra já está identificada, por suspeita de participação na morte de dois policiais militares, na manhã desta quinta-feira (16). As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) durante coletiva de imprensa realizada na Unidade Integrada de Polícia (UIP) do Tenoné.
    Os crimes foram cometidos no município de Benevides, na Região Metropolitana de Belém, e no Bairro do Tenoné, na capital paraense, no início da manhã de hoje. As buscas e investigações resultaram em pronta resposta e a elucidação dos crimes logo após as ocorrências.
    “Todos os casos que ocorreram nós demos a resposta imediata, mas agora estamos trabalhando para que não ocorram, daí a nossa preocupação em ter vindo até o local, de passar a mensagem para a tropa de que o Estado é maior do que qualquer criminoso”, afirmou o Secretário de Segurança Publica, Ualame Machado.
    Dos 20 agentes da segurança pública mortos, neste ano, vítimas de crimes com característica de latrocínio e ou execução no Pará, 18 casos estão com a autoria presa, morta, identificada ou com mandado de prisão decretado, e dois ainda estão em apuração, ou seja, ainda não esclarecidos.
    Ostensividade - Para coibir que outros crimes ocorram, a Polícia Militar deflagrou a Operação "Ocupação", no bairro do Tenoné. A ação conta com 135 agentes, entre homens da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Batalhão de Choque, Cavalaria e Companhia Independente de Operações Especiais (Cipoe). Durante a operação, uma pessoa já foi presa em flagrante por tráfico de drogas e outras cinco foram detidas para averiguação.
    Medidas de Segurança – Medidas já foram adotadas para combater ações violentas contra agentes da segurança pública, entre elas, estão o aplicativo SOS PM, que funciona como uma espécie de botão de pânico e encaminha uma notificação para todos os usuários cadastrados no sistema e, também, para o Centro Integrado de Operações (CIOP), em situações de risco; o curso de autoproteção, com instruções de conduta defensiva, com aulas teóricas e práticas de tiro voltadas para o policial militar de folga, momento em que ocorre a maioria dos casos; operações de rondas em residências de agentes da segurança que recebem ameaças ou se sentem ameaçados; além do projeto de conjuntos habitacionais voltados para agentes de segurança, que está em tratativa pelo governo do Estado junto à instituições financeiras, para viabilizar a melhor forma de aquisição dos imóveis.
    Por Laís Menezes
    Assessoria de Comunicação 

    Projeto estimula doadores de sangue das academias de pugilismo de Belém

    Nocaute na Violência

     

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    16/05/2019 15:06h
    Cerca de 50 voluntários, entre lutadores de boxe, simpatizantes, familiares e amigos foram encaminhados por várias academias de Belém, por meio do projeto “Nocaute na Violência”, para doação de sangue, nesta quinta-feira (16), na sede da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), em Belém. O projeto existe há sete anos e foi idealizado pelo ex lutador de pugilismo e hoje treinador, José Dias Macedo Campos, 60, mais conhecido como “Zezé do Boxe”.
    Com várias ações de responsabilidade social, os apoiadores do “Nocaute na Violência” dedicaram-se ao estímulo à coleta de sangue, para contribuir para o estoque do hemocentro e salvar várias. “O nosso projeto conta com a participação de várias academias. Sempre procuramos fazer uma ação solidária e, esse ano, decidimos pela doação de sangue”, comentou Zezé do Boxe.
    A jovem Maria Aparecida Meireles Lourenço, 20, atendeu ao convite do projeto e foi uma das voluntárias da campanha. Foi a sua primeira doação de sangue. “Me sinto realizada em poder fazer a minha primeira doação. Sempre tive vontade, mas tinha medo devido aos mitos que criamos ou ouvimos falar. Mas não dói nada, é super tranqüilo e você ainda recebe um lanche saudável e gostoso no final da doação”, contou.
    Doador há 15 anos e incentivador desse gesto solidário, o diretor de Esportes da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Erivelton Pastana, esteve doando sangue em apoio ao projeto. “Estamos nessa parceria com o Hemopa e com campanha. É um ato muito nobre e de grande importância para a sociedade. Meu incentivo é que as pessoas venham doar para salvar vidas”, disse.
    Para doar sangue – É preciso ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto.
    Serviço: As doações de sangue também podem ser feitas no Hemocentro Coordenador e na Estação de Coleta Castanheira, de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h30, e aos sábados, de 7h30 às 17h. Há ainda a Estação de Coleta Pátio Belém, que funciona de segunda a sexta-feira, de 10h às 17h. Mais informações: 08002808118 ou 3110-6500.
    Por Vera Rojas
    Assessoria de Comunicação

    Prodepa integra projeto que interligará Pará e Amapá através de fibra óptica

    Isolux

     


    16/05/2019 16:10h
    A Prodepa, o 41º Centro de Telemática (41º CT) do Exército Brasileiro, o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Amapá (Prodap), a Isolux Energia e Participações e a empresa Agora Telecom reuniram na tarde da última terça-feira (14), para tratar da implantação do Projeto Isolux.
    O projeto prevê a implantação de uma rede de comunicação de dados segura e de alta capacidade, por meio de infraestrutura tecnológica de fibra ótica, interligando os estados do Pará e Amapá, através do compartilhamento de estruturas novas ou já instaladas, próprias de cada uma das instituições envolvidas, incluindo serviços em rede de internet banda larga.
    O novo encontro ocorreu após a finalização do processo de licitação para compra de equipamentos por parte do Exéricito Brasileiro, da qual a fabricante Huawei (representada na pela Agora Telecom) foi vencedora. Na oportunidade, cada entidade informou sobre o andamento das ações que lhe cabem nos Acordos de Cooperação Técnica para execução do projeto, que deve beneficiar as partes envolvidas.
    “Vai permitir interligar, inicialmente, os municípios da Calha Norte à rede coorporativa de dados do Estado. Nesta primeira fase, o Projeto Isolux/Calha Norte deve beneficiar os municípios de Tucuruí, Pacajá, Anapu, Vitória do Xingu, Almerim, Monte Dourado, Alenquer (Vila Camburão) e Oriximiná a partir do uso dos cabos de fibra ótica (iluminação) presentes nos linhões de transmissão de energia da Isolux”, destaca o presidente da Prodepa, Marcos Brandão.
    Com o uso dos cabos, será possível ampliar o alcance dos sistemas e serviços do governo do Estado, interligando escolas, hospitais e outras instituições públicas, a fim de criar novas cidades digitais do Programa Navegapará, como explica a analista da Diretoria de Projetos Especiais, Leila Daher, que esteve presente na reunião.
    “O nosso interesse é chegar a esses lugares de difícil acesso, levar internet de alta qualidade para todos os órgãos do governo do Estado nesses municípios, principalmente, atender aos órgaos do governo, porque assim a gente vai estar atendendo ao cidadão. Vamos levar todos os serviços estaduais, que dependem de internet, para o cidadão que é o nosso objetivo final”, explicou Leila.
    Já o 41º Centro de Telemática (41º CT) pretende reduzir a dependência do Exército do serviço de provedores de comunicações corporativas, bem como, melhorar o gerenciamento de sistemas de defesa que dependem do meio cientifico-tecnológico nessa região.
    Com o projeto, o governo do Amapá, por meio da Prodap, ampliará a rede de dados do estado, levando serviços para a populacão. A Isolux entra como parceira, cedendo sua rede em troca de beneficios fiscais.
    Por Luiz Flávio

    AGE lança programa de capacitação de servidores públicos

    Gestão

     

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    16/05/2019 16:26h
    Os servidores públicos do Estado têm agora um novo instrumento de capacitação e aprimoramento da gestão pública. É o programa AGE Capacita, lançado pela Auditoria Geral do Estado (AGE) durante o I Seminário de Gestão, Controle e Resultado, que ocorreu na noite desta quarta-feira (15), no auditório do Igeprev, em Belém.
    O evento foi a primeira ação do novo programa criado pela atual gestão da Auditoria Geral do Estado, visando a valorização dos servidores públicos. Mais de 200 integrantes da administração direta e indireta acompanharam o ciclo de palestras, que debateu a terceirização das atividades, seja no setor público ou privado.
    "Este seminário é apenas a primeira ação de um conjunto de muitas outras que serão implementadas ao longo do ano. O AGE Capacita foi pensado para garantir a troca de conhecimentos, o que vai refletir na eficiência das atividades públicas e na auto-estima dos servidores", destacou o auditor-geral, Giussepp Mendes. 
    As palestras do procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e da doutora em Economia, Luciana Yeung, foram destaques no evento. Eles debateram com outros convidados o tema da terceirização do trabalho e responsabilidade do Estado em fiscalizar as atividades dentro dos parâmetros da nova legislação trabalhista.
    Por Cacia Medeiros
    Assessoria de Comunicação