sexta-feira, 17 de maio de 2019

Veículos com finais de placa 04, 14, 24 e 34 devem ser licenciados até sexta (17)

Sem Multa

 


16/05/2019 16:30h
O Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) avisa aos proprietários de veículos com placas de finais 04, 14, 24 e 34 que o prazo para o licenciamento, sem multa, encerra nesta sexta-feira (17). O Pará tem, atualmente, uma frota de 62.710 carros que serão licenciados. Os municípios com as maiores frotas são Belém (12.953), Ananindeua (4.237), Marabá (3.583) e Santarém (2.788). 
Os condutores que forem flagrados dirigindo com o pagamento em atraso poderão receber multa de nível gravíssima, no valor de R$ 293,47, além de somar sete pontos na carteira de habilitação e ter seu veículo removido ao parque de retenção, de acordo com o Art. 203, parágrafo V, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).   
Para imprimir o boleto de licenciamento, basta acessar o site do Detran. O condutor pode escolher se quer receber o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) em seu endereço ou em uma agência dos Correios. Além da taxa do Departamento de Trânsito, no boleto de licenciamento constam o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) – devido à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e recolhido pelo órgão, o seguro DPVAT e multas, se houver.   
O pagamento dos valores pode ser efetuado via internet banking, nas agências bancárias ou nos caixas eletrônicos. 
Por Carlos Vilaça
Assessoria de Comunicação 

Adepará é homenageada pelo trabalho de combate à mosca da carambola

Alepa

 


16/05/2019 16:50h
Os técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), que trabalharam no combate a chamada mosca da carambola, praga que ataca frutas consideradas seus hospedeiros, como acerola, carambola, sapotilha, taperebá, entre dezenas de outras, foram agraciados, nesta quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Estado do Pará.
Surgida em Java, na Indonésia, a mosca da carambola, que tem como nome científico Bactrocera Carambolea, foi introduzida na América, por via aérea, se espalhou pela Suriname, Guiana Francesa e chegou ao Brasil, por meio do Amapá. A praga atravessou a fronteira com o Pará, chegou ao estado há alguns meses, e foi imediatamente combatida graças ao trabalho do órgão estadual.
Durante Sessão Especial, a equipe da Adepará, liderada pelo diretor-geral, Lucivaldo Moreira Lima, foi homenageada e recebeu diplomas das mãos de representantes da Assembleia Legislativa do Pará, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), além de outras instituições que prestigiaram o evento, que contou com a presença de dezenas de pessoas.
Lucivaldo Lima falou em nome da equipe e destacou o trabalho em que todos se doaram para resolver a demanda. "Agradeço, em primeiro lugar, ao governador do Estado, aos profissionais da Faepa, Mapa, classe política, e a todos os servidores da Adepará pelo esforço e o profissionalismo com que se dedicam". 
Ele lembrou ainda que a equipe Adepará, formada por servidores experientes e capacitados, não mede esforços para construir um plano de ação forte. "Tudo o que o paraense faz, o brasileiro faz, é bem feito. E, aqui, nessa Sessão Especial, está o reconhecimento disso tudo. Saio daqui satisfeito e, em nome de nossos servidores, convicto de que, com o apoio de todos, estamos no caminho certo. O Brasil, o Pará tem defesa. E aqui está a prova viva disso".
O deputado Galileu Moraes lembrou a importância do reconhecimento da saúde no crescimento da sociedade. Médico, ele diz que incentivar o trabalho de uma agência como a Adepará é fundamental para o Estado, pois, a saúde, segundo ele, não começa no hospital ou no atendimento de emergência, mas, sim, na prevenção da doença.
"E nisso, o papel da Adepará é fundamental. É o trabalho de vocês que garante a qualidade dos nossos alimentos. Vocês são um exército que trabalha pelo nosso bem. Obrigado por tudo o que representam e por lutarem pela saúde do nosso povo. Vocês são os heróis anônimos que precisam ser reconhecidos todos os dias e todas as horas".
Também se pronunciaram Aldo Galeno, representando o deputado Jaques Neves, Clésio Santana, pelo Mapa, e Vilson Schuber, em nome da Faepa. E todos se colocaram à disposição para ajudar no crescimento do estado do Pará. A Sessão Especial ocorreu na Sala VIP, do Palácio Cabanagem.
Por Sergio Augusto
Assessoria de Comunicação 

Municípios têm até 30 de junho para aderir ao Mapa do Turismo Brasileiro

Prazo

 


16/05/2019 17:58h
O prazo para entrega de documentação dos municípios paraenses interessados em aderir ao Mapa do Turismo Brasileiro encerra no dia 30 de junho. O Mapa é publicado a cada dois anos e a nova atualização faz parte das metas do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo (MTur). Em 2017, um total de 129 municípios do estado do Pará foram contemplados.
Para inclusão, as prefeituras precisam comprovar a existência de órgão ou entidade responsável pela pasta de Turismo, a existência de dotação orçamentária destinada para a área através da Lei Orçamentária Anual (LOA), a existência de Conselho Municipal de Turismo ativo e, ainda, prestadores de serviços turísticos de atividades obrigatórias registrados no Cadastur, além de termo de compromisso assinado pelo prefeito e pelo dirigente responsável pela pasta de turismo, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização e à Região Turística.
O Mapa é uma construção coletiva do Ministério do Turismo de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos. A ideia é destacar locais que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento de políticas públicas, com ênfase na gestão, estruturação e promoção, de forma regionalizada e descentralizada.
O novo Mapa do Turismo Brasileiro será divulgado em agosto deste ano e a não participação dos municípios implica na impossibilidade de receber recursos de emendas parlamentares, e participação de programas e projetos do ministério.
O Programa de Regionalização do Turismo do MTur tem como objetivo trabalhar o fortalecimento da gestão de forma integrada, não apenas com um município isolado, mas com toda a região. A meta é fazer o turista permanecer mais tempo nas cidades, a partir de uma rede de atrativos e serviços ofertados.
Por Israel Pegado

Gestores da Susipe identificam demandas em unidades prisionais

 

Vistorias

 


Uma equipe composta por diretores da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) realiza uma série de visitas às unidades prisionais vinculadas ao órgão. Desde a última quarta-feira (15), os diretores vistoriam o Centro Regional de Recuperação de Redenção (CRRR), no sul do Pará.
O objetivo é identificar intervenções necessárias para melhorar o funcionamento da unidade, do trabalho dos agentes e as ações de reinserção dos internos.
No último dia 13 (segunda-feira) a visita foi ao Centro de Recuperação Regional de Castanhal (CRRCAST). A equipe analisou o setor de administração penitenciária; o serviço de comunicação; a equipe de agentes; o trabalho executado por eles e as atividades de reinserção social, além da infraestrutura da unidade. 
A equipe visitou no dia 14 (terça-feira) o Centro de Recuperação Regional de Bragança (CRRB), no nordeste paraense, e constatou a necessidades de obras e reformas. Também foram vistoriados os serviços de saúde e as ações de reinserção social, para verificar o que precisa ser executado; o setor administrativo; as situações processuais dos custodiados e o controle prisional. 
A equipe de vistorias é composta por gestores da Diretoria de Administração Penitenciária (DAP), Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB), Diretoria de Logística, Patrimônio e Infraestrutura (DLPI), Diretoria de Reinserção Social (DRS) e Diretoria de Execução Criminal (DEC). (Por Vanessa Van Rooijen).
Por Sheila Faro
Assessoria de Comunicação 

Susipe e Ministério Público discutem medidas para coibir violência em Redenção

Centro de Recuperação

 


Representantes do Ministério Público de Redenção, Defensoria Pública, Poder Judiciário, Vara de Execução Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia Civil, Polícia Militar e da diretoria do Presídio de Redenção, em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (16), avaliaram problemas no Centro de Recuperação Regional de Redenção (CRRR) e discutiram alternativas para evitá-los.
Uma dos principais assuntos discutidos foi a briga de facções que ocorreu no último domingo (12), em Redenção. O promotor criminal do Ministério Público de Redenção, José Hilton Moreira, ressaltou a importância da reunião para o sistema penal do município. “O Ministério Público resolveu marcar essa reunião com as instituições do Sistema de Justiça e do Sistema de Segurança Pública para que, em união de esforços, a gente possa entender o que aconteceu no dia 12 e detectar vulnerabilidades, e através de deliberações e diretrizes evitar que novos fatos dessa natureza ocorram”, enfatizou.
Segundo ele, “o Ministério Público está de portas abertas para receber as instituições. Eu acredito que as instituições têm que atuar em cooperação, porque isso facilita as atividades do entendimento de todas. É bem salutar que essa reunião aconteça de tempos em tempos”.
Entre as deliberações tomadas estão o encaminhamento de agentes permanentes ou temporários, para dar suporte à equipe que trabalha hoje em Redenção; uma investigação rápida e efetiva sobre os envolvidos no episódio do dia 12 de maio; o estabelecimento de uma parceria com o Sistema de Justiça, para dar celeridade aos processos de réus presos; isolamento físico da cela de réus ameaçados de morte e um mutirão carcerário feito pela Defensoria Pública do Pará, com a participação da OAB de Redenção.
Segundo o juiz da Vara Criminal de Redenção, Francisco Gilson Duarte, foi dado um passo para amenizar os danos já ocorridos no CRRR. “A gente vai tentar dar um andamento melhor projetado para dar dignidade às pessoas que estão presas, e é importante que todas as instituições se manifestem quanto a isso”, informou.
O juiz explicou ainda a principal proposta do Poder Judiciário para melhorar o sistema penal em Redenção. “A nossa proposta é ampliar a Vara Criminal, ou seja, criar uma nova unidade, com mais um juiz, porque a nossa Vara pega todos os tipos de processos. Isso vai dar mais celeridade aos processos”, acrescentou. (Colaboração de Fernanda Cavalcante).
Por Sheila Faro
Assessoria de Comunicação 

Governo anuncia medidas para proteção de agentes de segurança pública

'Estado não recuará'

 


16/05/2019 21:40h
Estratégias destinadas a prevenir crimes contra agentes de segurança pública foram discutidas na reunião entre o governador do Pará, Helder Barbalho, e gestores do Sistema Estadual de Segurança Pública, na tarde desta quinta-feira (16), no Palácio do Governo, em Belém. “O Estado não recuará. Nós estabelecemos, vamos fortalecer e cumprir ações para manter a ordem. Agiremos estrategicamente para identificar e punir os envolvidos”, garantiu o governador Helder Barbalho.
As ações emergenciais foram anunciadas em entrevista coletiva concedida pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Ualame Machado, ao final da reunião. Entre as medidas está o oferecimento de uma linha de crédito específica, com juros mais atrativos, pelo Banco do Estado do Pará (Banpará), para que agentes de segurança possam adquirir imóveis já prontos. Paralelamente a isso, está em fase de elaboração o projeto para a construção de conjuntos habitacionais para agentes de segurança, em áreas já identificadas nos municípios de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), Marabá (sudeste) e Santarém (oeste).
Haverá ainda massificação das ações de inteligência, de todos os órgãos do Sieds, para identificar a origem dos atos criminosos e punir os envolvidos dentro das normas da lei.
De forma preventiva, haverá a ampliação dos cursos de autodefesa para policiais militares – recurso que pode ser usado especialmente quando estiverem de folga -, no Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp).
“O enfrentamento a este tipo de crime está ocorrendo desde o início da gestão, e agora o nosso foco é atuar na causa. Um grupo de trabalho reunirá a inteligência de todos os órgãos, como das polícias Civil e Militar, além do sistema penitenciário, por exemplo, para que possamos evitar que este tipo de crime aconteça”, ressaltou o secretário Ualame Machado.
Restrições - No sistema penitenciário, de onde já foi identificado o envio de ordens para que crimes fossem cometidos fora do cárcere, será publicada uma portaria com várias restrições, dentro do que a Lei Penal permite, a fim de conter a entrada de materiais não permitidos. Entre as mudanças está a redução das visitas aos presos de três para uma vez por semana.
O ingresso de 500 agentes prisionais concursados, previsto para o mês de junho, após o período de formação, fortalecerá ainda mais a segurança interna nos presídios e garantirá maior rigidez no cumprimento das resoluções, acentuou o secretário.
“O sistema que estamos adotando com as portarias é semelhante ao já realizado no Estado do Maranhão. Uma vez que temos três visitas na semana, aumentamos três vezes as chances de entrar objetos não permitidos, como aparelhos celulares e drogas no sistema prisional. A partir de agora, haverá a restrição da entrada de alguns alimentos, e todos os permitidos devem estar dentro de sacolas transparentes, para que possam ser verificados da melhor forma”, informou o secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos.
Agilidade - Foi anunciada, ainda, a elucidação de 19 dos 20 crimes cometidos contra agentes de segurança pública este ano. Dezenove estão com os autores presos, mortos ou identificados, já com mandados de prisão. Nos últimos três casos, em menos de 24 horas a polícia chegou chegado aos envolvidos.
“O Estado vem sendo pontual para a identificação dos autores, cumprindo o papel da Polícia Civil. Porém, agora atuaremos conjuntamente com as demais forças de segurança, para que crimes contra agentes públicos, principalmente, não aconteçam, e eles permaneçam exercendo sua função, que é resguardar a segurança e a paz da sociedade”, reiterou o delegado-geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira.
O Governo do Estado atua este ano com o orçamento aprovado ainda em 2018, obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impossibilita qualquer aumento salarial. A valorização da remuneração dos agentes deverá ocorrer no segundo semestre, após o período de crescimento da arrecadação fiscal.
Reajuste – Enquanto o secretário Ualame Machado concedia entrevista, o governador Helder Barbalho recebia, no Palácio do Governo, uma comissão de mulheres da Associação de Esposas e Familiares de Praças do Pará. Elas apresentaram ao chefe do Executivo uma pauta de reivindicações sobre a situação dos policiais militares, incluindo a necessidade de reajuste salarial, de melhores condições de trabalho e de uma política habitacional que contemple esses profissionais.
O governador afirmou que o reajuste salarial da categoria é uma prioridade da atual gestão, e que será anunciado no segundo semestre. Helder Barbalho também informou que o Banpará já está trabalhando para ofertar uma linha de crédito específica para o financiamento de imóveis aos policiais militares. Também estão sendo providenciados equipamentos, como coletes à prova de balas, além da reforma e construção de novos quartéis e destacamentos, a fim de melhorar as condições de trabalho dos policiais.
Por Aline Saavedra
Assessoria de Comunicação

Planetário participa da 17ª Semana de Museus com ampla programação

Cultura e ciência

 


16/05/2019 21:48h
O Centro de Ciências e Planetário do Pará, vinculado à Universidade do Estado do Pará (Uepa), participa nesta sexta-feira (17) e no sábado (18) da 17ª Semana de Museus, promovida no Estado pela Secretaria de Cultura (Secult). A iniciativa nacional começou no último dia 13 (segunda-feira) e prossegue até 19 de maio (domingo), em 1.114 instituições de cultura de todo o País. O evento é alusivo ao Dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de Maio. O tema deste ano é “Museus como Núcleos Culturais: O Futuro das Tradições”.
Nesta sexta-feira haverá palestras no Planetário sobre diversos assuntos, como “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”, e “Entre a Tradição e a Ciência: Bruno de Menezes em experiências etnográficas”. A programação inclui ainda a exposição “Tabela Periódica dos Elementos: uma descoberta da humanidade”, em comemoração ao Ano Internacional da Tabela Periódica e aos 20 anos do Centro de Ciências e Planetário do Pará. O público participará do lançamento do Projeto Planetário Curioso, que consiste na distribuição de marcadores de páginas com uma curiosidade das áreas em que o Planetário atua, como ciência, física e matemática.
Ainda no dia 17 haverá a apresentação do Quarteto de Cordas Paulino Chaves, do ­Núcleo de Arte e Cultura­ (NAC), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), e sessões na Cúpula Kwarahy.
No dia 18 (sábado), a programação oferece visitas gratuitas ao Centro, com o “Planetário de Portas Abertas”. As sessões na cúpula serão das 15 às 18 h. Os interessados devem ir ao local para retirar os ingressos, que serão distribuídos uma hora antes do início das sessões.
A diretora do Planetário, Sinaida Vasconcelos, ressalta a importância da participação na Semana de Museus. “Já é uma tradição fazer parte desse evento, que é uma forma de divulgar o conhecimento científico e popularizar a ciência”, disse a diretora.
Programação:
Dia 17 de maio - Abertura do Evento 17ª Semana Nacional de Museus, das 8h30 às 8h45, no Planetário, na Rodovia Augusto Montenegro, KM-03, bairro Mangueirão.
Palestra “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”, às 09 h.
Palestrante: Prof. Dr. Diego Ramon Silva Machado (Uepa). 
Sessão na Cúpula – às 10h30.
Palestra “Entre a Tradição e a Ciência: Bruno de Menezes em experiências etnográficas”, às 14h30.
Palestrante: Prof. Dr. Rodrigo Wanzeler (Instituto Federal do Pará - IFPA). 
Abertura da Exposição “Tabela Periódica dos Elementos: uma descoberta da humanidade”, às 15h45.
Visitação à Exposição “Tabela Periódica dos Elementos: uma descoberta da humanidade”, às 16 h.
Atração Cultural - Quarteto de Cordas Paulino Chaves­, do Núcleo de Arte e Cultura­ da Uepa, às 16 h.
Dia 18 maio
“Planetário de Portas Abertas” - visitação gratuita ao Centro de Ciências e Planetário do Pará, das 15 às 18 h.
Por Ize Sena

'Leitura que Liberta' completa um ano no Centro de Recuperação do Coqueiro

Remição de pena

 

 

16/05/2019 22:40h
Internos do Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), localizado no município de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), comemoraram na manhã desta quinta-feira (16) um ano do Projeto Leitura que Liberta. A iniciativa trabalha a remição de pena pela leitura em oito unidades prisionais do Pará. No CRC, o projeto de remição pela leitura é desenvolvido por dois professores e uma pedagoga, e atende 34 internos divididos em duas turmas.
A programação incluiu palestra ministrada por professores, que avaliaram o projeto, e palestra dos alunos, que compartilharam as experiências com a literatura. Houve ainda apresentação musical dos internos Elias Barbosa e Jeferson Maciel.
Atualmente, 113 detentos custodiados pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) participam do projeto, que começou por meio de um esforço concentrado da Defensoria Pública, Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Susipe.
O objetivo é tornar possível a remição de pena pela leitura no Pará, prática já adotada em outros estados. Todos os livros utilizados no projeto são doados. São títulos dos mais variados temas, da literatura brasileira e mundial, como ficção, aventura, romance, autobiografia, história, filosofia, sociologia e política.
O professor Ribamar Oliveira, que acompanha os alunos, informou que "os reeducandos escolhem o livro, têm 30 dias para ler e, depois, passam por arguição oral, e também produzem material textual, no formato de relatório ou resenha, o que seria uma avaliação para a gente saber se ele realmente leu e compreendeu a obra. Cada livro lido e relatório entregue representa quatro dias de remição da pena”.
Avanços - O professor garantiu que os benefícios vão além dos dias remidos. “Percebo muitas melhorias, dentre elas na escrita, porque percebemos que nos primeiros relatórios apresentados há  muitos desvios de convenção de escrita. Quando eles estão já no décimo livro, a gente percebe que houve uma diminuição dos erros. A leitura também ajuda muitos deles a compreender melhor sua função social”, disse professor.
“O projeto é muito bom. Eu desenvolvi muito a minha leitura, minha escrita e caligrafia. Aqui a gente escreve muito. Já gastei mais de 10 canetas. Eu já li 15 livros, e o último foi a história da Malala, uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a receber um Prêmio Nobel", contou o interno Timóteo Tolvai.
Para Pedro Henrique Araújo, também interno no CRC, a leitura é uma forma de produzir e aprender. "Além de dar valor para quem já gosta de ler, o projeto é uma alternativa de remição de pena para quem não consegue vaga de trabalho. É uma forma de produzir conhecimento dentro do cárcere. O livro sempre tem uma mensagem no final, alguma coisa que a gente pode tirar como lição de forma positiva e levar para a nossa vida”, disse Pedro Henrique.
O Projeto Leitura que Liberta é desenvolvido no Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (CRCAN), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (Cpasi), Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua (CRF), Centro de Recuperação Regional de Castanhal (CRRCAST), Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC) e Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura (CRASHM), em Santarém. (Por Melina Marcelino).
Por Sheila Faro
Assessoria de Comunicação

Confira a programação da Rádio Justiça para esta quinta-feira (16)


15/05/2019 19h25 - Atualizado há
Revista Justiça
O juiz de Direito Herval Sampaio Júnior comenta o artigo 489 do novo CPC. O advogado Raphael Gouvea fala sobre acordos contratuais e dá dicas importantes para o momento de firmar um contrato. O quadro Resolução de Disputas e Conciliação traz o juiz auxiliar da Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho Rogério Neiva. No quadro Justiça Eleitoral, o especialista Alessandro Costa comenta os principais temas da área. Nesta quinta-feira, a Rádio Justiça transmitirá a Sessão Plenária do TSE, a partir das 9h30. Quinta- feira às 8h.
Giro pelo Mundo
Entre os temas tratados nessa edição está a suspensão, pelo Irã, de compromissos de acordo nuclear e a retirada de empregados da embaixada dos EUA em Bagdá. Em Israel, transmissão online do Eurovision sofre ataque hacker e exibe imagens de explosões. A primeira ministra britânica vai apresentar projeto de lei para a saída do Reino Unido da União Europeia no começo de junho. A jornalista e advogada Isolete Pereira comenta as principais notícias da Argentina, diretamentede Buenos Aires. Quinta-feira, às 11h.
Defenda seus Direitos
No quadro Direito do Trabalho, a advogada Cintia Fernandes comenta os ambientes insalubres. No quadro Direito Previdenciário, o advogado Leandro Madureira explica a previdência complementar. No quadro de entrevista, o advogado Luís Fernando Cordeiro vai falar sobre o Dia da Abolição da Escravatura, celebrado esta semana. Quinta-feira, às 13h.
Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site www.radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter


Presidente do STF assina acordo com GDF para compartilhamento da gestão da Praça dos Três Poderes



“Trabalharemos para que este seja o começo de uma solução definitiva para a contínua valorização do patrimônio histórico-cultural de Brasília e do Brasil”, afirmou o ministro Dias Toffoli, na cerimônia em que foi assinado o acordo de cooperação técnica.
16/05/2019 12h35 - Atualizado há
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, assinou, nesta quinta-feira (16), acordo de cooperação técnica com o Governo do Distrito Federal (GDF) para o compartilhamento da gestão de parte da Praça dos Três Poderes, do Bosque dos Ministros, do Bosque dos Pinus e da área verde que circunda a Corte.
O acordo prevê a criação de um consórcio público entre o GDF e a União para a gestão da praça, envolvendo Câmara dos Deputados, Senado Federal e Palácio do Planalto para permitir, em caso de êxito da experiência, a expansão dos objetivos estatutários para outros pontos monumentais de Brasília. “Trabalharemos para que este seja o começo de uma solução definitiva para a contínua valorização do patrimônio histórico-cultural de Brasília e do Brasil”, afirmou o ministro Dias Toffoli.
De acordo com o presidente do STF, num cenário de incerteza econômica, a constituição de um consórcio público para o recebimento de contribuições privadas é o caminho mais racional e necessário para que o projeto de reforma, manutenção e conservação da praça, incluídos os monumentos e museus a ela integrados, não seja apenas uma iniciativa dos gestores de hoje, mas uma solução permanente e sustentável.
O ministro Dias Toffoli lembrou que o projeto urbanístico da praça é de Lúcio Costa, que a desenhou no formato de um triângulo equilátero, tendo as sedes de cada um dos Três Poderes localizadas nos vértices do triângulo. “É a representação geométrica de um comando Constitucional: a harmonia entre Poderes equidistantes, com suas competências demarcadas, mas interligadas por uma distância suficiente para manterem sua independência. Trata-se do maior símbolo de Poder da República e do maior ponto turístico cívico do Brasil”, afirmou.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que o plano de trabalho será apresentado pelo STF, mas avaliou que somente a reforma da praça deve custar cerca de R$ 10 milhões. “Com o consórcio, conseguiremos dividir os custos e fazer a obra mais rapidamente”, apontou, lembrando que o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) do local já foi reativado.
RP/EH

Inquérito contra Gilberto Kassab será enviado à Justiça Eleitoral de SP


O ministro Alexandre de Moraes, relator, acolheu parecer da PGR, no sentido do declínio da competência para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, uma vez que o investigado não exerce mais o cargo de ministro.
16/05/2019 13h10 - Atualizado há
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a remessa à Justiça Eleitoral de São Paulo do Inquérito (INQ) 4669, instaurado contra Gilberto Kassab, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações. Kassab é investigado por suposta prática de recebimento de vantagens indevidas e de prestação de informações falsas para fins eleitorais, delitos previstos no artigo 317 do Código Penal e no artigo 350 do Código Eleitoral. A investigação decorre de termo de colaboração firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), Wesley Batista e Ricardo Saud.
Segundo os autos do inquérito, são imputados a Gilberto Kassab a suposta prática de duas condutas ilícitas. A primeira seria o recebimento de R$ 350 mil com uso de notas fiscais falsas por meio da empresa Yape Consultoria e Debates Ltda. Já a segunda, baseada na declaração de Ricardo Saud, trata do pagamento de R$ 28 milhões pela JBS, em troca de apoio político do partido de Kassab (PSD) ao Partido dos Trabalhadores (PT), nas eleições de 2014.
Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), no sentido do declínio da competência do STF para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, uma vez que o investigado não exerce mais o cargo de Ministro de Estado.
Segundo o relator, reconhecida a perda superveniente de competência do STF para julgar o caso e a presença de justa causa para o prosseguimento da investigação, “não é o momento procedimental adequado para a análise do pedido de arquivamento realizado pelo investigado.
Ele destacou que ainda há diligências pendentes de implementação no âmbito do processo e que após o término das diligências, com a juntada de elementos probatórios e análises periciais aos autos, “será competência da Justiça Eleitoral apreciar a matéria, conforme definido em recente julgamento desta Corte Suprema, no Agravo Regimental no Inquérito nº 4435, onde foi mantida sua competência para julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe foram conexos”.
Na decisão, o ministro afirma, ainda, que a menção feita no inquérito pelo Ministério Público quanto a suposto envolvimento do deputado federal Fábio Faria (PSD/RN) não sustenta a manutenção da competência do STF para análise do caso, uma vez que não foram apontados fatos novos que permitam a reabertura de inquérito arquivado anteriormente contra o parlamentar (INQ 4618). Assim, além da remessa do inquérito contra Kassab à Justiça Eleitoral de SP, com preservação de todos os atos praticados e decisões proferidas até então, o relator determinou o arquivamento da investigação em relação ao deputado federal Fábio Faria, “sem prejuízo de requerimento de nova instauração perante o Supremo Tribunal Federal, na hipótese de surgimento de novos elementos, nos termos do artigo 18 do Código de Processo Penal”.
AR/CR

Presidente do Inep é demitido


Elmer Vicenzi foi demitido nesta quinta-feira, 16

Presidente do Inep é demitido
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 7 HORAS POR ESTADAO CONTEUDO
BRASIL EDUCAÇÃO
Opresidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Elmer Vicenzi, foi demitido nesta quinta-feira, 16. Ele estava no cargo desde 29 de abril.
Vicenzi é ex-delegado da Polícia Federal e assumiu após a demissão de Marcus Vinicius Rodrigues, que foi o primeiro a assumir o posto na gestão de Jair Bolsonaro e caiu porque resolveu acabar com a avaliação de alfabetização.
O órgão é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Vicenzi estava em meio a uma disputa com integrantes da procuradoria do Ministério da Educação (MEC), órgão ao qual o Inep é ligado. Ele defendia a transparência dos dados produzidos pelo Inep, como avaliações e indicadores educacionais. havia divergências também em relação ao Enem.
Vicenzi é a primeira baixa do MEC na gestão de Abraham Weintraub. A pasta ficou marcada pelas dezenas de demissões quando Ricardo Vélez Rodríguez era o ministro.
O ex-presidente elogiava da forma como o Enem é atualmente e inutilizou o relatório de uma comissão que foi formada na gestão anterior para analisar a "adequação" das questões. A ideia era a de que o grupo identificasse questões que tivessem "teor ofensivo". Ele chegou a declarar que os itens (como são chamadas as perguntas da prova) são bens públicos e não poderiam ser jogados fora.