quarta-feira, 15 de maio de 2019

David Neres, Pratto, Ganso e mais: veja quanto São Paulo ganhou e ainda pode receber após vendas

Por Marcelo Hazan — São Paulo
 
David Neres, Pratto, Ganso e mais: veja quanto São Paulo ganhou e ainda pode receber após vendasDavid Neres, Pratto, Ganso e mais: veja quanto São Paulo ganhou e ainda pode receber após vendas
Infoesporte
São Paulo ganhou quase R$ 35 milhões com jogadores que não pertencem mais ao clube, mas continuam rendendo lucro, como por exemplo Thiago Mendes.
O dinheiro vem de cláusulas colocadas nos contratos de atletas negociados: seja com porcentagem de vendas futuras, por bônus de metas alcançadas ou outros acordos (veja detalhadamente abaixo).
A prática passou a ser adotada pelo gerente executivo Alexandre Pássaro no departamento de futebol chefiado por Raí (diretor executivo).
As negociações de Cueva, Thiago Mendes, David Neres, Éder Militão, Lucas Pratto, Lyanco, Maicon, Ganso e Thiago Mendes renderam (e em alguns casos ainda podem render mais) lucro ao São Paulo, além do dinheiro acertado nas vendas.
Outros nomes como Buffarini, Lyanco e Augusto (garoto da base negociado com o Real Madrid) também podem gerar grana para o Tricolor.
Vale lembrar que esse dinheiro não inclui o valor pago pela Fifa por mecanismo de solidariedade (clube formador) em negociações internacionais.
David Neres, criado no São Paulo, pode render mais dinheiro ao clube mesmo no Ajax — Foto: Reprodução twitterDavid Neres, criado no São Paulo, pode render mais dinheiro ao clube mesmo no Ajax — Foto: Reprodução twitter
David Neres, criado no São Paulo, pode render mais dinheiro ao clube mesmo no Ajax — Foto: Reprodução twitter
Veja abaixo as situações de jogadores que renderam e ainda podem render dinheiro ao São Paulo, após saírem do Morumbi:

Dinheiro garantido pelo São Paulo:

Éder Militão foi vendido do Porto ao Real Madrid e rendeu 4,5 milhões de euros  — Foto: Getty Images
Éder Militão foi vendido do Porto ao Real Madrid e rendeu 4,5 milhões de euros — Foto: Getty Images
  • Lyanco: um gatilho no contrato garantiu mais 500 mil euros (aproximadamente R$ 2,2 milhões) ao São Paulo quando o zagueiro completou um determinado número de jogos pelo Torino. Ele está emprestado ao Bologna;
  • Ganso: a classificação do Sevilla no passado para a Liga dos Campeões rendeu mais 250 mil euros (cerca de R$ 1,1 milhão) ao São Paulo por bônus de meta em contrato. Ele foi vendido em 2016, passou pelo Amiens (França) e hoje está no Fluminense;
  • Maicon: o zagueiro rendeu 250 mil euros (cerca de R$ 1,1 milhão) por jogar uma quantidade de partidas pelo Galatasaray e outros 250 mil euros (mais R$ 1,1 milhão) pela classificação do clube turco para a Liga dos Campeões da última temporada;
  • Thiago Mendes: 500 mil euros (aproximadamente R$ 2,2 milhões) pela classificação do Lille para a Liga dos Campeões. O bônus também estava associado a um número de jogos. Se o Lille se classificasse apenas para a Liga Europa, a meta também estaria garantida.
Lucas Pratto rendeu dinheiro ao São Paulo pela conquista do título da Copa Libertadores — Foto: ReutersLucas Pratto rendeu dinheiro ao São Paulo pela conquista do título da Copa Libertadores — Foto: Reuters
Lucas Pratto rendeu dinheiro ao São Paulo pela conquista do título da Copa Libertadores — Foto: Reuters

Ainda podem render dinheiro ao São Paulo:

  • Augusto: 500 mil euros (cerca de R$ 2,2 milhões) quando for inscrito pelo elenco principal do Real Madrid e outros 1,5 milhão de euros (R$ 6,6 milhões) se atingir um determinado número de jogos pelo time espanhol. Ou seja, no total ele poderá render 2 milhões de euros (R$ 8,9 milhões);
  • David Neres: o São Paulo tem direito a 20% de uma venda futura do Ajax, pode ganhar mais 1 milhão de euros (R$ 4,4 milhões) se o atacante completar uma determinada quantidade de jogos com ao menos 45 minutos em campo e mais 1 milhão de euros (R$ 4,4 milhões) se ele for artilheiro de algum campeonato;
  • Buffarini: o Boca Juniors terá de comprar mais 50% dos direitos econômicos do lateral-direito por 500 mil dólares (R$1,9 milhão), se ele jogar um determinado número de partidas na temporada com pelo menos 45 minutos em campo;
Buffarini é jogador do Boca Junior e ainda pode render dinheiro ao São Paulo — Foto: Reprodução/TwitterBuffarini é jogador do Boca Junior e ainda pode render dinheiro ao São Paulo — Foto: Reprodução/Twitter
Buffarini é jogador do Boca Junior e ainda pode render dinheiro ao São Paulo — Foto: Reprodução/Twitter
  • Lucas Pratto: o Tricolor tem direito a 10% de uma futura venda que ultrapasse 11,5 milhões de euros (R$ 51,2 milhões). Por exemplo: se o atacante for vendido pelo River Plate por 10 milhões de euros, o Tricolor não receberá nada. Mas, se o jogador for negociado por eventuais 12 milhões de euros, o São Paulo ganhará 1,2 milhão de euros (R$ 5,3 milhões). Além disso, se Pratto acertar transferência para qualquer time do Brasil, o São Paulo tem direito a 2 milhões de euros (R$ 8,9 milhões);
  • Lyanco: o clube tem direito a 7% do lucro acima do valor de 7 milhões de euros (R$ 31,2 milhões). Por exemplo: se o zagueiro for negociado por 8 milhões de euros, o Tricolor teria direito a 7% em cima de 1 milhão de euros: cerca de 70 mil euros (R$ 312 mil);
  • Maicon: o zagueiro está emprestado ao Al Nassr, mas pertence ao Galatasaray. Mesmo com o defensor fora, se o clube turco se classificar para a fase de grupos da Liga dos Campeões ou da Liga Europa, o São Paulo receberá 250 mil euros (cerca de R$ 1,1 milhão);
  • Thiago Mendes: outro bônus de 500 mil euros (aproximadamente R$ 2,2 milhões) se o volante permanecer no Lille e o time francês garantir novamente um lugar na Liga Europa ou na Liga dos Campeões. Apesar disso, o volante é alvo de clubes europeus, como o Atlético de Madrid, e pode sair nesta janela.
*As conversões de euros e dólares para reais são correspondentes à cotação de 14 de maio de 2019.

Governo quer abrir capital de empresas públicas


Ibaneis Rocha disse que estuda a venda de ações da Caesb, do Metrô e da CEB, para aliviar a carga nos cofres públicos

A CEB é uma das empresas para as quais está sendo estudada a abertura de capital /Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
O governador Ibaneis Rocha avalia a possibilidade de abertura do capital de pelo menos três empresas públicas: Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Companhia Energética de Brasília (CEB) e Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Com a medida, o governo pretende estancar prejuízos que ultrapassam a cifra dos bilhões de reais.
“Não vamos privatizar totalmente as empresas; vamos abrir o capital para capitalizar as empresas e ampliar as condições de investimento”, explicou Ibaneis, durante reunião com empresários do setor da construção civil nesta terça (14).
Não vamos privatizar totalmente as empresas; vamos abrir o capital para capitalizar as empresas e ampliar as condições de investimentoIbaneis Rocha, governador do DF
O governador destacou que a iniciativa é uma forma de atrair o dinheiro dos investidores para as empresas, por meio de operações como venda de ações, entre outras. “Isso será bom para que ninguém fique no sufoco de começar uma obra e não conseguir uma ligação de água porque não tem recursos”, lembrou.
Outra preocupação do governador é com a CEB, que, conforme os últimos balanços publicados, apresenta um déficit bilionário em suas contas. “Está publicado para quem quiser ver”, apontou Ibaneis. “A empresa teve um prejuízo de R$ 1 bilhão e precisa de R$ 500 milhões em investimentos. Se não o fizer, corre até o risco de perder a concessão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que já notificou a diretoria da CEB.”
Os moldes da venda das ações das empresas públicas à iniciativa privada ainda estão sendo estudados com muita cautela. O governo quer garantir que a abertura do capital seja, de fato, revertida em investimentos e melhorias para os servidores.

GDF Presente atende demandas da população de Sobradinho II


A ideia do GDF Presente é concentrar os trabalhos nas áreas com mais reclamações dos moradores

Em mais um dia de ação do GDF Presente, o Governo do Distrito Federal descentralizou os seus serviços para atender as demandas da população de Sobradinho II. Para realizar os trabalhos, além dos equipamentos da administração regional, foram usados uma retroescavadeira, dois caminhões basculantes, um caminhão carroceria, dois caminhões pipa, uma pá carregadeira, uma retroescavadeira, dois rolos para tapa-buracos, uma patrol (máquina de nivelamento) e uma van. Uma média de 50 pessoas trabalham na força-tarefa.
A ideia do GDF Presente é concentrar os trabalhos nas áreas com mais reclamações dos moradores. Antes de receber a força-tarefa, a administração de Sobradinho II listou as principais demandas da população e os pontos mais críticos da região. Tapar os buracos e retirar entulhos estão entre as primeiras no “ranking das reclamações.
Por esse motivo, os trabalhos desta terça-feira (14) começaram pela limpeza dos pontos onde os moradores descartam, de forma ilegal, lixo e entulhos. De acordo com a administração, os setores Buritizinho, o Polo de Cinema e o Parque Canela da Ema estão entre os que mais demandam retirada de lixo e entulho. Já o Setor de Mansões precisa receber a operação tapa-buracos e a Vila Rabelo requer terraplanagem.
Os trabalhos do GDF Presente incluem ainda a lavagem das paradas de ônibus, limpeza de bocas de lobo e molhagem das estradas para amenizar a poeira. As ações devem durar aproximadamente seis dias e, em seguida, os serviços serão feitos nas regiões da Fercal, Planaltina e Sobradinho I, atendendo uma população de cerca de 367.493 habitantes.
Para o Administrador Regional de Sobradinho II, Alexandre Yanez, os trabalhos são de grande importância e garantem uma manutenção constante para a região. Segundo o secretário de Cidades, Gustavo Aires, o GDF Presente vai melhorar o serviço prestado, permitindo eficiência e rapidez na solução dos problemas. Consequentemente, levará mais qualidade de vida à população.

Governador atua para estimular empresários a investirem na cidade


Programa Adote uma Praça será uma parceria entre GDF e a iniciativa privada para melhorias dos espaços públicos e de lazer de Brasília


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, prepara estudos para estimular o investimento de empresários em melhorias dos espaços públicos de Brasília, conforme previsto em decreto publicado em 28 de fevereiro deste ano. Com o nome de Adote uma Praça, o programa quer desenvolver uma parceria entre o Governo do DF e a iniciativa privada na revitalização de áreas de turismo e lazer no Plano Piloto e nas regiões administrativas.
No início da tarde desta terça-feira (14), Ibaneis participou da inauguração da fonte JK, uma homenagem ao ex-presidente do Brasil e fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek. Financiada pelo Grupo Paulo Octavio, a obra fica no Setor Hoteleiro Norte (SHN), entre os hotéis Manhattan e Kubitschek Plaza, e faz referência à arquitetura da ponte de mesmo nome que liga o Plano Piloto ao Lago Sul.
A fonte é um projeto do arquiteto Gustavo Nunes, que se inspirou na ideia dos traçados da ponte para direcionar os jatos d’água: a trajetória simbólica e lúdica da pedra repicando sobre a água. Para o governador, parcerias feitas com a iniciativa privada para deixar a capital mais atraente devem ser valorizadas. Por meio de um decreto de lei, Ibaneis quer implementar na cidade o projeto Adote uma Praça, pelo qual empresários invistam em melhorias na cidade, independente do espaço público.
“[A fonte] Vem de encontro ao nosso trabalho de embelezamento da cidade, de incentivo ao turismo, com a ocupação cada vez maior dos hotéis e restaurantes de Brasília”, disse.
Escultura
Por se tratar de uma zona hoteleira da capital, o SHN é visitado, diariamente por moradores e visitantes da cidade, que tiram fotos com a estátua de JK sentado em um banco – escultura do também mineiro Leo Santana. A fonte JK foi inaugurada ao som de músicas de cantores nacionais das década de 1960 e 1970, período em que Juscelino presidiu o Brasil depois de ter sido governador de Minas Gerais.

DF escolherá representantes de 40 conselhos tutelares


Os conselheiros são garantidores de direitos, porém não podem impor suas decisões. Eles devem apenas indicar as medidas a serem avaliadas pelo Ministério Público e pela Vara da Infância

O Distrito Federal conta com 40 Conselhos Tutelares espalhados em todas as cidades. Cada unidade tem cinco conselheiros eleitos pela comunidade e uma equipe administrativa para atender as demandas da população. Em outubro deste ano, a população escolherá, por meio do voto direto e secreto, os 200 novos conselheiros tutelares que atuarão entre os anos de 2020 e 2023.
A criação e a quantidade de conselhos tutelares necessários no DF e nos municípios para atuar na garantia e defesa dos direitos de meninos e meninas foram determinadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No Distrito Federal, as primeiras unidades surgiram dois anos após o ECA, em 1992.
De acordo com a Lei Nº 5.294/2014, a legislação distrital mais recente que trata das atribuições e funcionamento desses órgãos, a criação de novos conselhos tutelares deverá considerar a incidência de violações de direitos; o tamanho populacional e extensão territorial, além da criação de nova região administrativa.
Atualmente, os conselhos são vinculados administrativamente à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que é responsável pelas políticas voltadas à infância e à adolescência. No entanto, o Conselho Tutelar tem autonomia para exercer suas funções e atuar nas situações de ameaça ou violação aos direitos de crianças ou de adolescentes, adotando os procedimentos legais cabíveis e aplicando as medidas previstas no ECA.
Os conselheiros são garantidores de direitos, porém não podem impor suas decisões. Eles devem apenas indicar as medidas a serem avaliadas pelo Ministério Público e pela Vara da Infância e da Juventude.
*Com informações da Secretaria de Justiça