quarta-feira, 15 de maio de 2019

Relatora propõe triplicar em dez anos participação da União no Fundeb

14/05/2019 - 20h21


A proposta foi feita durante audiência na comissão especial que discute a PEC que torna o Fundo permanente
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Reunião ordinária
A relatora da PEC defendeu a redistribuição dos recursos do Fundeb diretamente nas escolas, além de torná-lo permanente
A relatora da Proposta de Emenda à Constituição que torna o Fundebpermanente (PEC 15/15), deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), anunciou nesta terça-feira (14) que propôs o aumento da participação da União no Fundo, que hoje é de 10%, para 30%, com prazo de dez anos para implantação.
substitutivo também determina a redistribuição desses recursos diretamente nas escolas. A deputada explicou que, atualmente, o complemento é dado a nove estados, mas há municípios em outros estados que precisam dos recursos, mas não recebem.
“Só com a mudança do desenho para garantir que os municípios e suas redes e os estados que mais precisam recebam a complementação da União a gente já teria uma correção importante do ponto de vista de equilíbrio na garantia do investimento per capita. Mas, o fato de tornar ele permanente já traz um conceito em relação a um compromisso do País, dos seus estados e municípios com a educação básica”, afirmou a Professora Dorinha Seabra Rezende.
Recursos
O secretário-executivo do Ministério da Educação, Antônio Paulo Vogel, afirmou que é favorável à proposta de tornar o Fundeb permanente, mas destacou que em relação ao aumento nos recursos o MEC não pode se pronunciar.
“A gente realmente deseja que sejam alocados mais recursos para a educação básica e a educação infantil. Entendemos que aqui nesse primeiro momento que a gente consegue salvar nossas crianças e nossos jovens e dessa maneira trazer um resultado muito maior para a nossa sociedade, para o nosso país”, disse.
O presidente da comissão, deputado Bacelar (Pode-BA), afirmou que o próximo passo será discutir o relatório com representantes da educação e da sociedade, para depois votar o texto.
“Precisamos agilizar os trabalhos porque o Fundeb vence em 2020. Precisamos ter essas definições urgentes, precisamos garantir o Fundeb como um instrumento permanente de financiamento da educação brasileira. Ele que hoje já é responsável por 63% dos recursos da educação básica no Brasil”, lembrou.
Em relação aos recursos para o financiamento do Fundo, Bacelar lembrou que o Fundeb não está sujeito às limitações do teto constitucional e por isso não deve enfrentar oposição por parte da equipe econômica do governo.
Histórico
Uma proposta para tornar o Fundeb permanente já estava sendo analisada por uma comissão especial no ano passado. Mas, por causa da intervenção federal no Rio de Janeiro, a proposta não pôde ser votada. Para retomar os trabalhos a comissão foi criada novamente, mantendo a mesma relatora. O Fundeb é hoje responsável por 63% dos recursos da educação básica, mas só tem vigência até 2020.
Audio Player
Ouça esta matéria na Rádio Câmara

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Karla Alessandra
Edição - Roberto Seabra

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

Governo defende manutenção de estados e municípios na reforma da Previdência

14/05/2019 - 20h38Atualizado em 14/05/2019 - 21h56


A Frente Nacional dos Prefeitos também defende que o governo federal não remeta a regulamentação das regras de mudança da Previdência para os entes federados, mas que defina tudo a ser aplicado para União, estados e municípios
Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, dos Estados e dos Municípios
Audiência pública sobre os Regimes Próprios de Previdência de Servidores da União, estados e municípios
O secretário-adjunto de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Nogueira, defendeu que estados e municípios permaneçam na reforma da Previdência proposta pelo Executivo (PEC 6/19). Ele participou nesta terça-feira (14) de audiência – promovida pela comissão especial que debate a reforma – sobre as mudanças nas regras nos Regimes Próprios de Previdência de Servidores (RPPSs) da União, estados e municípios. 

O governo também apresentou a projeção de déficit atuarial (diferença entre direitos a serem pagos e os recursos para custear) apurada em 2018 para todo o período de existência dos RPPSs, ou seja, até quando existir regimes de previdência próprio de servidores. Para os estados, o déficit nesse cenário projetado é de R$ 5,2 trilhões; para os municípios, mais de R$ 1 trilhão; e para a União, 1,2 trilhão. Pelas contas do governo, a reforma poderia gerar uma economia de 19,8% para os estados (R$ 1 trilhão) e de 35,6% para os municípios (R$ 356 bilhões).
“Nos próximos 10 anos, os estados que já estão enfrentando essa dificuldade, terão um aumento de 50% no número de aposentados. Nos próximos 10 anos, o número de aposentados nos estados que hoje é de 1,6 milhão vai crescer em mais 800 mil”, disse Nogueira. Para os municípios, o número de aposentados deve dobrar até 2030, segundo dados do governo.
Segundo Nogueira, a principal causa da deterioração financeira dos estados é o aumento da despesa com pessoal, graças a apuração irrealista dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar 101/00).

Vice-líder da Oposição, o deputado Aliel Machado (PSB-PR) afirmou que os dados foram inflados pelo governo federal para justificar aos governadores a reforma. “Os dados que eu tenho do Paraná demonstram pelos técnicos de lá de que a economia que o governo diz aqui é sete vezes menor. Qual é o número real? Não é possível tratar de um problema tão grave com achismo ou com a falta de dados”, afirmou.

Na opinião do deputado Henrique Fontana (PT-RS), o governo tem feito uma “demonização” do servidor público como escudo para viabilizar a reforma da Previdência. “É uma tática inadequada para construir uma nação. Os problemas do Brasil foram causados pelos servidores ou existem múltiplas questões?”, indagou.

Municípios
Para o representante da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) Marionaldo Maciel, a situação dos 2.400 municípios com regime próprio de Previdência está dramática. “Se nada for feito poderemos entrar em colapso”, disse. Maciel afirmou que o debate precisa apresentar um norte para ajustar as contas dos municípios.

A FNP defende que o governo federal não remeta a regulamentação das regras de mudança da Previdência para os entes federados, mas que defina tudo a ser aplicado para União, estados e municípios. Pela proposta, os servidores de todos os Poderes dos estados, do Distrito Federal e dos municípios passarão a pagar, provisoriamente, uma alíquota previdenciária de 14%, caso a reforma seja aprovada. Os entes federados terão até 180 dias para elaborar uma tabela escalonada, caso contrário a alíquota será mantida em 14%.

Para o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP), os municípios não podem se isentar de discutir a reforma. “Todos têm de entrar neste debate, todos têm de dar sua cota de contribuição.”

Consultor e especialista em Previdência Social do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Luciano Fazio criticou a mudança recorrente, a cada reforma, das regras de transição. “Quando eu chego lá, as regras mudaram, de repente, na véspera. Como é que eu me organizo? O combinado não é caro. O respeito às regras é fundamental”.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Previdência Social (SBPS), Luiz Alberto dos Santos, afirmou que a maior parte dos regimes próprios estão com uma realidade muito próxima a do regime geral. "Não podemos dizer que o RPPS é um regime de privilégios." Ele ressaltou que cerca de 50% dos servidores dos municípios e estados são formados por profissionais com aposentadorias especiais, como professores e policiais. "Não podemos jogar essas categorias na vala comum, é um custo que vai continuar existindo", disse Santos.

Requerimentos
A comissão aprovou ainda 23 requerimentos para realização de seminários estaduais e um internacional, ampliou o número de convidados para as audiências já previstas no plano de trabalho do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), e pediu mais informações a órgãos federais.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

Ordem do Dia é encerrada após discussão de nova Lei de Licitações

14/05/2019 - 21h08


O Plenário da Câmara dos Deputados encerrou a Ordem do Dia desta terça-feira (14). Os parlamentares discutiram o projeto da nova Lei de Licitações (PL 1292/95). O relator, deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), afirmou que a proposta vai modernizar a legislação e dar mais transparência às compras e obras públicas.
Ele informou que analisará as emendas e os destaques apresentados, a fim de construir um texto de acordo para ir a votação. “O objetivo é que em até 48 horas eu já tenha a versão final do relatório, incorporando as sugestões.”

    Relator aponta avanços de projeto de nova Lei de Licitações e busca acordo

    14/05/2019 - 21h14


    Augusto Coutinho vai analisar as sugestões de mudanças apresentadas e deverá divulgar um novo texto em até 48 horas
    O Plenário da Câmara dos Deputados discutiu nesta terça-feira (14) o projeto da nova Lei de Licitações (PL 1292/95). Para o relator, deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), a proposta vai modernizar a legislação e dar mais transparência às compras e obras públicas. Ele informou que analisará as emendas e os destaques apresentados, a fim de construir um texto de acordo para ir a votação. “O objetivo é que em até 48 horas eu já tenha a versão final do relatório, incorporando as sugestões.”
    Luis Macedo/Câmara dos Deputados
    Ordem do dia para discussão e votação de diversos projetos. Dep. Augusto Coutinho (SOLIDARIEDADE - PE)
    Para Augusto Coutinho, proposta vai dar mais transparência às compras e obras públicas
    Coutinho disse que a proposta permitirá a melhoria da governança das contratações públicas, a profissionalização da gestão, o incentivo ao planejamento, o fortalecimento de mecanismos de prevenção de ilícitos e o aproveitamento da tecnologia. “A medida vai reduzir custos, garantir segurança jurídica, competitividade e a adoção da melhor proposta e não simplesmente do menor preço oferecido”, acrescentou.
    Entre as novidades, ele destacou a criação do portal nacional de contratações públicas, que reunirá todas as licitações e contratações da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
    Afirmou ainda que o texto tem mecanismos para frear obras inacabadas, com a determinação de contas vinculadas aos empreendimentos, a redução do prazo para o pagamento dos prestadores de serviços e o estabelecimento de que as obras sejam pagas por critérios cronológicos para evitar eventuais preferências.
    O parlamentar também ressaltou como pontos positivos do texto: a ampliação dos limites para a dispensa de licitação; a criação de uma margem de preferência regional; e a inversão de fases para que as propostas sejam analisadas antes da habilitação das empresas.
    Debate paralelo
    A discussão foi contaminada pela convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e pela tentativa de se pautar a urgência de um projeto de decreto legislativo para sustar o decreto do governo Bolsonaro que ampliou o porte de armas.
    O deputado Alexandre Leite (DEM-SP) chegou a anunciar que o partido entraria em obstruçãocontra a votação de qualquer proposta sobre o decreto de armas. Já a oposição optou por marcar posição contra o contingenciamento de recursos da educação e ressaltar a convocação do ministro.

    ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

    Reportagem – Carol Siqueira
    Edição – Marcelo Oliveira

    A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

    CPI da Câmara vê crime da Vale em Brumadinho

    14/05/2019 - 22h42


    Funcionários da empresa prestaram depoimentos de mais de sete horas à comissão
    Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
    Audiência pública e reunião ordinária
    Audiência pública da CPI para investigar tragédia de Brumadinho
    CPI da Câmara vê "crime" da mineradora Vale ao omitir problemas na barragem do Córrego do Feijão, que se rompeu em Brumadinho, em 25 de janeiro. Nesta terça-feira (14), os deputados ouviram funcionários da empresa e da Agência Nacional de Mineração (ANM), em depoimentos que duraram mais de sete horas.
    Engenheiro de recursos hídricos da Vale, Felipe Figueiredo Rocha disse que secretariava algumas reuniões técnicas e garantiu ter repassado a gerentes e diretores da empresa todas as informações que recebeu a respeito do "nível de atenção" em que se encontrava a barragem.
    "Esse é o painel de outubro de 2018 em que a (gerente da Vale) Marilene (Lopes) encaminha para (os diretores e gerentes) Silmar Silva, Lúcio Cavalli, Joaquim Toledo e Alexandre Campanha: 'a barragem 1 requer mais investigação e monitoramento de campo para identificar e projetar medidas complementares mais eficientes'", revelou.
    Rocha ressaltou que o "nível de atenção" não indicava risco de rompimento imediato. Ele chegou a ser preso provisoriamente após a tragédia, sob a suspeita de pressionar a empresa de auditoria Tüv Süd em prol de um laudo de estabilidade da barragem. Ele negou a acusação, informou não ter poder de chefia na Vale e ainda se disse "incomodado" com o ex-presidente da empresa, Fábio Schvartsman, que levantou suspeita de omissão de informações por parte de Felipe.
    Outro funcionário da Vale, Tércio Andrade Costa, que monitorava as barragens por meio de radar, também confirmou o envio de todos os informes aos gerentes responsáveis. Indagado pelo relator da CPI, deputado Rogério Correia (PT-MG), o chefe de fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM), Wagner Araújo, afirmou que deformações na estrutura e uso de drenos por parte da Vale mostram que a barragem deu sinais prévios que deveriam ter sido informados ao Sistema Integrado de Gestão de Barragens (SIGBM). Segundo Araújo, essa omissão foi "gravíssima".
    "Pelo que a gente tem ouvido dizer sobre o dreno horizontal profundo que foi interrompido com carreamento de sólido - e isso é preocupante em uma barragem a montante -, possíveis deslocamentos identificados em radar, tudo isso são indícios de que a estrutura não estava saudável”, informou, ressaltando que essa informação deveria ter sido repassada pela Vale à ANM.
    Omissão
    Para caracterizar ou não a omissão, documentos colhidos na Vale ainda estão em análise pela ANM e Polícia Federal. Wagner Rocha não admite falha na fiscalização da agência. Ele lembrou que a ANM só tinha três funcionários para fiscalizar as 350 barragens de mineração em Minas Gerais e que a legislação dá à mineradora a responsabilidade pelas informações sobre segurança.
    Após a tragédia, a ANM tem avançado na automatização do monitoramento por meio de equipamentos (radares e piezômetros) elétricos capazes de gerar alertas e atualizar dados, sem necessidade de informações "meramente declaratórias" das empresas.
    Gerente-executivo do Complexo do Córrego do Feijão, Rodrigo Gomes de Melo se emocionou ao lembrar que só escapou da tragédia por estar de férias em 25 de janeiro. Melo explicou porque não foi cogitada a hipótese de remoção prévia do refeitório e da administração da Vale, localizados praticamente no pé da barragem e onde morreu grande parte das mais de 300 vítimas.
    "Existem pessoas que são sobreviventes daquela situação e eu sou um deles. Eu não sou um suicida. A gente acreditava que aquela estrutura estava segura e também existia um processo de confiança no corpo técnico".
    Rodrigo de Melo e o engenheiro Felipe Rocha estão afastados de suas funções na Vale por recomendação do Ministério Público.
    Para os deputados, não há dúvida do "crime de omissão" da Vale, como sintetizou o relator Rogério Correia.  "Significa omissão da Vale. Se a ANM soubesse disso, ela não permitiria que (a barragem) continuasse a ter o mesmo funcionamento que estava tendo".

    Demandas
    O presidente da CPI, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), apresentou três demandas colhidas durante audiência pública da comissão em Brumadinho, na segunda-feira (13): garantia de água potável para a população; não suspensão do pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) aos moradores que receberam o auxílio emergencial do governo federal (MP 875/19); e rapidez do Instituto Médico Legal (IML) na identificação por DNA em partes de corpos resgatados em meio à lama.
    Auditoria
    A CPI também ouviu o gestor administrativo e financeiro da empresa alemã Tüv Süd, Marcelo Pacheco. Como eletricista, ele afirmou não ter participado das decisões técnicas que atestaram a estabilidade da barragem do Córrego do Feijão.
    Segundo ele, não há outras experiências da empresa com mineração fora do Brasil. A empresa suspendeu os contratos que tinha com a Vale, desde 2013, e abriu uma investigação interna, na Alemanha, a respeito do rompimento da barragem de Brumadinho.
    Os deputados estranharam a falta de conhecimento de Marcelo Pacheco quanto ao contrato com a Vale e lembraram que o engenheiro Makoto Namba, que assinou o laudo de estabilidade, se manteve calado diante da CPI que investiga o caso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
    Reportagem – José Carlos Oliveira
    Edição – Geórgia Moraes

    A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

    CPI do BNDES: ex-sócio de irmãos Batista nega envolvimento em irregularidades

    14/05/2019 - 22h46


    Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES nesta terça-feira (14), o empresário Mário Celso Lopes, ex-sócio de Joesley e Wesley Batista no grupo de investimentos J&F, que controlava a JBS, negou envolvimento em quaisquer irregularidades.
    Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
    Reunião ordinária. Depoente, Mário Celso Lopes
    Mário Celso Lopes disse que não participava de negociações com autoridades
    Os deputados queriam esclarecimentos em relação ao financiamento do BNDES que possibilitou a aquisição do frigorífico Bertin pela JBS e sobre a empresa Blessed Holding, criada cinco dias antes da operação, em 2009, para operar no exterior.
    Mário Celso consta como testemunha do contrato que embasou toda a transação, e que, segundo o relator da comissão, deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), causou prejuízos bilionários aos cofres públicos.
    O depoente explicou que foi sócio do grupo J&F na empresa de reflorestamento Eldorado, e, juntos, obtiveram um financiamento do BNDES para a construção de uma fábrica de celulose no valor de R$ 2,7 milhões.
    O empresário acrescentou que desfez a sociedade em 2010 e que se sentiu lesado pelos irmãos Batista. Ele ressaltou que não participava das negociações com autoridades. “Joesley sempre conduziu essa relação com as entidades políticas e públicas, e sempre dentro de uma confidencialidade muito grande”, comentou Mário Celso. “Embora tenha sido acionista por um determinado período, nunca participei de reuniões particulares porque ele mesmo não permitia”.
    Joesley e Wesley Batista passaram de delatores a investigados na Operação Lava Jato. Em 2017, os dois foram presos e liberados diversas vezes sob acusações de corrupção. Atualmente, estão em liberdade.
    Delação
    Altineu Côrtes afirmou que a presença de Mário Celso foi fundamental para esclarecer fatos sobre a criação de um fundo para investimento florestal que foi superavaliado e teve denúncias de favorecimento do BNDES.
    O deputado também ressaltou que fatos que estão sendo apurados levantam questionamentos sobre alguns aspectos dos acordos de leniência e de delação premiada. “Nossa proposta é fazer um relatório técnico e apresentar possíveis indiciamentos. Nessa questão da J&F, há algumas indagações: o acordo de delação premiada é válido se todos os fatos não foram colocados? E o acordo leniência com essa empresa é válido mesmo quando sabemos que a Operação Bullish, que investigou esse caso que ouvimos hoje, não faz parte desse acordo?”, disse.
    O objetivo da CPI do BNDES é investigar contratos firmados pelo banco de fomento entre 2003 e 2015, com ênfase nos acordos internacionais, principalmente os realizados por empreiteiras brasileiras que obtiveram financiamento para obras no exterior.
    Audio Player
    Ouça esta matéria na Rádio Câmara
    Reportagem – Mônica Thaty
    Edição – Marcelo Oliveira

    A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

    Homem mata companheira e esconde corpo em tubulação de esgoto no DF

    DF
    Polícia foi até a residência do casal e encontrou escrito na parede a seguinte frase: “Culpado. Foi ele quem me matou"

    REPRODUÇÃO METRÓPOLES
    Após receber denúncia sobre a existência de um corpo na tubulação, feita por funcionários da Caesb, e identificar a vítima, os policiais foram até a residência do casal e encontraram escrito na parede, de caneta esferográfica azul, a seguinte frase: “Culpado. Foi ele quem me matou”.

    A própria vítima já havia registrado três ocorrências de violência doméstica (Lei Maria da Penha). A última foi feita em 27/04/2019. Segundo relatos da mulher, o companheiro disse que o próximo feminicídio no DF seria o dela. na ocasição, ela contou que gostava de Henrique e, por isso, sempre voltava para ele. Mas admitiu ser vítima de agressões. “Ele me xingou de vagabunda e demônio”, relatou.
    De acordo com o delegado, o autor do crime agredia constantemente a companheira. Vizinhos relatam que o relacionamento era conturbado.

    FONTE: METRÓPOLES

    Obrigação de presos de ressarcir estado vai a plenário no Senado


    A proposta de autoria do ex-senador, Waldemir Moka, já chegou a ser analisada no plenário do Senado

    Obrigação de presos de ressarcir estado vai a plenário no Senado
    Notícias ao Minuto Brasil
    HÁ 10 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
    POLÍTICA CDH
    AComissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou nesta terça-feira (14) o substitutivo da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS)  ao  PLS 580/2015, que  obriga o preso a  ressarcir os gastos do estado com sua manutenção.
    A proposta inicial de autoria do ex-senador, Waldemir Moka, chegou a ser analisada no plenário do Senado no último dia 7, mas foi remetida à CDH a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Na avaliação de alguns parlamentares, a imposição do pagamento poderia levar o apenado a trabalhos forçados ou a piorar o processo de reintegração, já que estaria com uma dívida elevada em seu nome.
    Para resolver o impasse, o substitutivo acatou emenda sugerida no plenário pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que trata da situação do preso provisório. Nesses casos, a ausência de uma sentença definitiva deve impedir o ressarcimento e as quantias recebidas pelo estado serão depositadas judicialmente. Os valores serão revertidos para o pagamento das despesas de manutenção somente no caso de condenação final. Em caso de absolvição, os valores depositados serão devolvidos ao preso.
    Outra novidade no texto foi a introdução de um teto no desconto das despesas com a manutenção do preso, caso ele não tenha condições de arcar com todos os custos. Nestas situações, o abatimento será fixado em até um quarto da remuneração recebida por ele. No caso de presos sem condições financeiras, a senadora sugere a suspensão do débito por até cinco anos. Caso não haja modificação da condição econômica do devedor nesse prazo, a obrigação do pagamento da dívida fica extinto.
    Ao admitir que nem sempre o estado terá condições dar oportunidades de trabalho para os encarcerados, o substitutivo estabelece que, nessas situações, não pode ser exigido que o detento sem recursos financeiros arque com os custos de sua manutenção.
    Com as exceções dos presos provisórios e dos sem condição econômica, o substitutivo mantém a ideia original da proposta, prevendo o ressarcimento obrigatório ou o pagamento por meio de trabalho para aqueles possuírem recursos próprios. O preso que tiver condições financeiras, mas se recusar a pagar ou a trabalhar será inscrito na dívida ativa da Fazenda Pública. O texto também mantém emenda incluída por Simone Tebet (MDB-MS) para prever que o preso sem condições financeiras que ainda tiver restos a pagar por seus gastos seja perdoado da dívida ao ser posto em liberdade.
    A matéria segue agora para votação final no plenário do Senado e, se aprovada, para a Câmara dos Deputados.
    Com informações da Agência Brasil 



    Presidente da Agehab visita canteiro de obras de 420 moradias em Anápolis

    Publicado: 14/05/19 13:35

    O presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Eurípedes do Carmo, visita às 16 horas desta terça-feira, dia 14, os residenciais Jardim do Cerrado I e II, em Anápolis, construídos pela parceria Governo de Goiás e Caixa Econômica Federal. São 420 moradias nas duas etapas – 354 do I e 66 do II –, que devem ser entregues até o próximo mês. O investimento do Governo de Goiás no empreendimento foi no valor de R$ 6,3 milhões, sendo R$ 15 mil por unidade habitacional.
    O total da obra foi no valor de R$ 47,5 milhões, sendo que foram investidos mais R$ 13 milhões em infraestrutura, como asfalto, esgoto e energia. Os moradores vão pagar prestações entre R$ 400 e R$ 500 em financiamento com a Caixa. As casas do Cerrado I contam com 50,88 m2. Já no Cerrado II, as moradias são de 59 m2.
    Mais informações: (62) 3096-5015/5016

    SES-GO divulga nota de esclarecimento sobre Santa Casa de Anápolis


    Publicado: 14/05/19 14:28

    A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que não possui convênio vigente com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. A Santa Casa é uma instituição de regime jurídico privado, sem fins lucrativos, com gestão própria e conveniada ao município de Anápolis. A SES-GO trabalha para assinar, nos próximos dias, um convênio com a Santa Casa e, a partir desta assinatura, destinar verbas do Estado para o local. É importante esclarecer que, diante da ausência de vínculo contratual entre as partes, é inverídico alegar que a medida adotada pela entidade seja por falta de repasses estaduais.
    Mais informações: (62) 3201-3784/3816/3811

    Fisco inicia operação na comercialização da safra de feijão


    Publicado: 14/05/19 14:43

    Mais de 120 propriedades rurais em todo o Estado serão visitadas por auditores fiscais da Secretaria da Economia a partir desta terça-feira, dia 14. O trabalho faz parte de uma operação para verificar regularidade fiscal na comercialização da safra de feijão de sequeiro, que corresponde a quase 23 mil hectares de área plantada.
    O gerente de Arrecadação e Fiscalização da Secretaria, Luciano Alves Pessoa, explica que o “objetivo é acompanhar o escoamento da safra para evitar a evasão fiscal. Nesse sentido, é feito o trancamento do estoque da produção para posterior comparação com documentos fiscais de saída da mercadoria”, afirma o auditor fiscal.
    Essas áreas já são monitoradas pelas delegacias regionais, no entanto, o trabalho é intensificado durante a colheita para que o feijão não saia de Goiás sem o recolhimento do ICMS. A operação conta com a participação de todas as 12 Delegacias Regionais de Fiscalização e se estenderá pelos próximos dias.
    Mais informações: (62) 3269-2414