segunda-feira, 13 de maio de 2019

Pernambuco recebe novo grupo de refugiados venezuelanos

BRASIL
Grupo é composto por 11 adultos e duas crianças, totalizando sete famílias
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REPRODUÇÃO
Pernambuco recebeu um novo grupo de venezuelanos. Os imigrantes vieram de Pacaraíma, em Roraima, num total de 13 pessoas, e desembarcaram na Base Aérea do Recife. Parte do grupo é solicitante de refúgio e a outra metade de residentes temporários, e vão ficar hospedados em residências disponibilizadas pela Cáritas, aqui no Recife.
A articulação e o acompanhamento da vinda desses grupos é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, através da Executiva de Assistência Social.
O grupo é composto por 11 adultos e duas crianças, totalizando sete famílias.
A partir da instalação delas nas residências, a Cáritas inicia a avaliação das necessidades para articular os encaminhamentos para escolas, atendimento de saúde e postos de trabalho. Segundo o secretário executivo de Assistência Social de Pernambuco, Joelson Rodrigues, o grupo que chegou já está regularizado no país.
“Tem a primeira barreira da língua, mas essa barreira da língua, pelos menos aqui, os que chegam em Pernambuco, já superaram os primeiros passos, porque, em geral eles já estavam há algum tempo em Roraima, no Brasil há alguns meses. Então eles já vêm com carteira de trabalho assinada, documentação relativamente regularizada, em condições já da empregabilidade”, afirmou.
A vinda dos venezuelanos para Pernambuco faz parte do Plano de interiorização do Governo brasileiro, organizado pelo Comitê Nacional para Refugiados e operacionalizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Segundo Joelson Rodrigues, a parceria com os estados brasileiros é feita diretamente com as instituições, sejam elas públicas ou privadas.
“O governo federal está procurando instituições, algumas públicas, mas sobretudo instituições privadas, que é o caso aqui de Pernambuco, à procura de vagas para esse acolhimento. Então, no caso de Pernambuco, há procura diretamente nas instituições, sabendo da disponibilidade delas de estarem recebendo os venezuelanos e os acolhendo.”
Pernambuco conta agora com 230 imigrantes venezuelanos, dos quais, 87 estão no Recife, 112 em Igarassu e 31 em Carpina.

A Redação - Uol Pernambuco 

Trump faz novas ameaças ao Irã

MUNDO
Presidente americano afirmou que o país persa cometerá um "grande erro" se fizer qualquer coisa contra interesses americanos no Oriente Médio, onde os EUA vêm reforçando sua presença militar. Nos últimos dois dias, Arábia Saudita e Emirados Árabes denunciaram sabotagens em suas embarcações na região do Golfo Persa.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,fez novas ameaças ao Irã nesta segunda-feira (13). — Foto: Carlos Barria/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou, nesta segunda-feira (13), que o Irã cometerá "um grande erro" se fizer "qualquer coisa" contra interesses americanos no Oriente Médio. A afirmação vem depois de depois Washington enviar navios e aviões para enfrentar supostas ameaças na região.
"Vamos ver o que vai acontecer com o Irã. Se fizerem qualquer coisa, sofrerão muito", afirmou Trump, durante um encontro com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, na Casa Branca.
Os comentários de Trump foram feitos depois que os Emirados Árabes Unidos informaram que quatro embarcações comerciais foram sabotadas no domingo (12) perto do emirado de Fujairah, nos arredores do Estreito de Ormuz, que separa o país do Irã. A Arábia Saudita também denunciou sabotagem a dois navios petroleiros.
Os Estados Unidos vêm declarando há mais de uma semana que as autoridades iranianas ou seus aliados no Oriente Médio estão preparando "ataques iminentes" contra locais de interesse americano no Golfo Persa. Washington enviou um porta-aviões, um navio de guerra, aviões bombardeiros B-52 e uma bateria de mísseis Patriot para a região para enfrentar as supostas ameaças.
O enviado dos Estados Unidos ao Irã, Brian Hook, em foto de arquivo. — Foto: Andrew Caballero-Reynolds / AFPO enviado dos Estados Unidos ao Irã, Brian Hook, em foto de arquivo. — Foto: Andrew Caballero-Reynolds / AFP
O enviado dos Estados Unidos ao Irã, Brian Hook, em foto de arquivo. — Foto: Andrew Caballero-Reynolds / AFP
Apesar desta movimentação militar, a Guarda Revolucionária do Irãafirmou na última sexta (10) que não considera provável um ataque dos EUA. O Irã se distanciou da sabotagem aos petroleiros e denunciou uma conspiração para criar insegurança na região.
Acreditamos que o Irã deveria seguir o caminho da negociação em vez das ameaças, e adotou uma posição equivocada ao enveredar pelas ameaças", disse o enviado dos Estados Unidos ao Irã, Brian Hook.
No ano passado, Washington retirou-se de um pacto entre o Irã e as potências globais com o objetivo de controlar os planos nucleares de Teerã. Desde então, os Estados Unidos aumentaram as sanções ao país, afirmando que pretendem reduzir suas exportações de petróleo a zero.

Europa adverte contra escalada militar

Secretário de Estado americano Mike Pompeo. — Foto: Patrick Semansky/APSecretário de Estado americano Mike Pompeo. — Foto: Patrick Semansky/AP
Secretário de Estado americano Mike Pompeo. — Foto: Patrick Semansky/AP
A caminho da Rússia, onde deve se reunir nesta terça (14) com o presidente russo, Vladimir Putin, e o chanceler, Serguéi Lavrov, em Sochi, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, decidiu fazer uma escala em Bruxelas para falar com aliados europeus e da Otan sobre a "escalada" de ameaças do Irã, diz a Reuters.
Após o encontro com Pompeo, os representantes europeus expressaram preocupação sobre uma escalada da tensão entre Washington e Teerã e advertiram o secretário de Estado americano sobre o risco de um conflito "por acidente" no Golfo.
"Deixei claro [para Mike Pompeo] mais uma vez que nos preocupam os eventos recentes e as tensões na região, que não queremos uma escalada militar", disse o ministro de Relações Exteriores alemão Heiko Maas após o encontro com o representante americano.
Ministro alemão de Relações Exteriores, Heiko Maas — Foto: Thomas Samson / AFPMinistro alemão de Relações Exteriores, Heiko Maas — Foto: Thomas Samson / AFP
Ministro alemão de Relações Exteriores, Heiko Maas — Foto: Thomas Samson / AFP
Além do encontro com Maas, o americano se reuniu também com os chanceleres da França, Jean-Yves Le Drian e da Grã-Bretanha, Jeremy Hunt, ambos países signatários do acordo nuclear iraniano de 2015.

Aumento das tensões

O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura oficializando a retirada do país do acordo nuclear com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo — Foto: Jonathan Ernst/ReutersO presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura oficializando a retirada do país do acordo nuclear com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo — Foto: Jonathan Ernst/Reuters
O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura oficializando a retirada do país do acordo nuclear com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo — Foto: Jonathan Ernst/Reuters
A tensão no Golfo Persa aumentou desde que Washington anunciou, em abril, o fim das isenções que tinha concedido a oito nações ou territórios para que continuassem comprando petróleo do Irã.
Em contrapartida, Teerã anunciou, na semana passada, a suspensão de parte de seus compromissos estabelecidos no acordo nuclear e pediu aos europeus para retirarem, dentro de 60 dias, os setores petroleiro e bancário iranianos do isolamento causado pelas sanções americanas.
Caso não seja atendido, o Irã ameaça renunciar a outras restrições impostas a seu programa nuclear e bloquear o Estreito de Ormuz, pelo qual passa grande parte do petróleo mundial, se as sanções impostas pelos EUA impedirem suas exportações, vitais para a economia do país.
Os países europeus refutaram este ultimato e defendem suas ações para manter o compromisso.
O chanceler espanhol, Josep Borrell, anunciou nesta segunda que a Espanha estuda aderir a este mecanismo idealizado para contornar as sanções dos Estados Unidos e possibilitar que "as empresas europeias continuem trabalhando com o Irã".
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, que também conversou com Pompeo, afirmou que até o momento os iranianos "respeitaram seus compromissos" e anunciou as primeiras transações com sistema financeiro do Irã "nas próximas semanas".

FONTE: G1

Michel Temer é transferido da PF para batalhão da Polícia Militar

POLÍTICA

Ex-presidente, preso na última quinta-feira, ficaria numa sala com cama, TV, uma espécie de escrivaninha e banheiro
Michel Temer é transferido da PF para batalhão da Polícia Militar Foto: Nacho Doce / REUTERS
O ex-presidente Michel Temer foi transferido da Superintedência da Polícia Federal (PF), em São Paulo, para um batalhão de Polícia Militar do Estado de São Paulo, mais precisamente no Comando do Choque. A medida foi autorizada pela juíza da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Caroline Figueiredo,  na tarde desta segunda-feira, e atende a um pedido da defesa para que o emedebista permaneça em ambiente separado de outros presos, em sala de Estado-maior, com instalações e comididades previstas por lei.
Diante desse quadro, e considerando que a custódia do investigado Michel Miguel Elias Temer Lulia será cumprida de forma mais conveniente no Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que já possui instalações adequadas para o seu recebimento, DEFIRO o pedido do Delegado Regional Executivo e DETERMINO A TRANSFERÊNCIA de Michel Miguel Elias Temer Lulia para o Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde deverá cumprir a prisão preventiva em sala de Estado Maio ", escreveu em sua decisão.
A juíza ainda pede que a PF leve em viatura descaracterizada e faz uma ressalva sobre possível uso de algemas.
Esclareço que a condução do preso deverá ser realizada pela Polícia Federal, a quem compete adotar as cautelas necessárias a fim de assegurar a integridade física do custodiado, bem como evitar exposições desnecessárias de sua imagem, devendo a transferência ocorrer preferencialmente por meio de viatura escaracterizada. Quanto ao uso de algemas, deverá a Autoridade Policial atentar-se para o disposto na Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal, que assim assegura: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado Maior .”

STJ vai julgar habeas corpus

O ex-presidente pode ainda deixar a cadeia nos próximos dias, caso o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decida por aceitar o pedido de habeas corpus  impetrado pela defesa.
Ainda não se sabe, porém, quando ocorrerá a ida de Temer para uma sala de Estado-maior no Batalhão Romão Gomes, na capital paulistana, onde fica também o Comando de Policiamento de Choque. Preso na última quinta-feira , o ex-presidente ficou inicialmente isolado numa sala de cerca de 20 metros quadrados no prédio da Superintendência da PF, sem banheiro privativo. Na sexta, Temer foi levado para outra sala na superintendência, esta com banheiro, cama de solteiro e uma mesa, onde está atualmente.
Temer ficará numa área administrativa, com sala e um dormitório. O ambiente foi adaptado às pressas na quinta-feira, logo depois do pedido feito pela defesa para que ele deixasse as dependências da PF. Na nova sala, Temer teria uma cama, uma espécie de escrivaninha, banheiro e acesso à TV.
A própria Polícia Federal foi quem pediu autorização à juíza federal Caroline Vieira Figueiredo, que substitui Marcelo Bretas, de férias, na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, para que Temer fosse transferido para uma sala de Estado maior da PM paulista.
Amigo de Temer há mais de 30 anos, também preso na quinta-feira, João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel Lima, foi levado para o presídio militar Romão Gomes, também na capital paulistana.
Temer e Lima são acusados de envolvimento num esquema de propina em obras em Angra 3. A empresa do amigo do ex-presidente, a Argeplan, teria sido usada para movimentar propina no valor de R$ 1,091 milhão, que teria sido destinado ao ex-presidente.
Os dois tiveram seus habeas corpus revogados pela Primeira Turma do TRF-2  na noite de quarta-feira, no âmbito da Operação Descontaminação. O inquérito investiga indícios de fraude e desvio de recursos na construção da usina nuclear Angra 3  . Ambos foram presos preventivamente em março por decisão do juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Na ocasião, Temer foi levado de São Paulo para a superintendência da Polícia Federal no Rio. Lima, por sua vez, ficou no Batalhão Especial Prisional (BEP) em Niterói.

O GLOBO

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Por Metro Jornal