terça-feira, 14 de maio de 2019

Abolição da escravatura faz 131 anos, lembra Confúcio Moura


  
Da Rádio Senado | 13/05/2019, 18h05


O senador Confúcio Moura (MDB-RO) ressaltou, nesta segunda-feira (13), o aniversário de 131 anos da assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel. Para o parlamentar, apesar do simbolismo, a lei não combateu a escravatura, uma vez que os negros ficaram, na época, sem as mínimas condições de sobrevivência.
Para o parlamentar, a abolição foi legal, oficial, mas não foi uma abolição real e a imensa desigualdade social do país de hoje é reflexo disso.
— Foi uma abolição por meio da qual os negros ficaram ainda sem as mínimas condições de sobrevivência autônoma e foram tocando as suas vidas. Até hoje se estabelece um fosso econômico e social grandioso entre as raças no Brasil. Os negros exercem os ofícios mais humildes, mais simples e mais pesados. Essa desigualdade é racial — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Styvenson defende a instalação da CPI dos Tribunais Superiores


  
Da Redação | 13/05/2019, 18h26
O senador Styvenson Valentim (Pode-RN) usou a tribuna do Plenário, nesta segunda-feira (13), para elogiar a Operação Balcão — deflagrada para investigar uma suposta compra de decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Norte.
O parlamentar explicou que o Ministério Público investiga o pagamento de propina de R$200 mil à quatro desembargadores para que o recurso relacionado às eleições municipais suplementares para o cargo de prefeito da cidade de Francisco Dantas-RN fosse rejeitado. A operação, afirmou Styvenson, ainda investiga juízes eleitorais e um advogado, que podem estar envolvidos.
Na visão do senador, a Operação Balcão só ratifica a existência de corrupção dentro do Poder Judiciário. E, dessa forma, reafirma a necessidade da instalação da CPI dos Tribunais Superiores, disse.
— Estou com uma sensação de que estamos desamparados, porque se a própria Justiça é corrupta, temos o quê? Uma raposa cuidando do galinheiro? Por isso, eu defendo novamente que instalemos a CPI. Se não há nada a esconder, se não há por que temer, qual o medo de ser submetido ao julgamento? Quem julga, quem fiscaliza esses fiscalizadores da lei? O que a Operação Balcão está descobrindo não é um caso isolado, pode ser em todo o Brasil — analisou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CDH vai discutir impacto da reforma da Previdência na vida das mulheres


  
Da Redação | 13/05/2019, 18h33
A comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizará mais uma audiência pública sobre a Reforma da Previdência nesta terça-feira (14), às 14h, com foco no impacto que a reforma terá sobre as mulheres. A reunião faz parte de um ciclo de debates que se iniciou em fevereiro na CDH, por requerimento do presidente da comissão Paulo Paim (PT-RS).
Para debater sobre essas questões, foram convidados Leonardo Rolim, Secretário de Previdência do Ministério da Economia; Maria da Glória Guimarães, Líder do grupo Mulheres do Brasil; Gláucia Morelli, presidente da Confederação das Mulheres do Brasil; Marcela Azevedo, representante do Movimento Mulheres em Luta e um representante do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
A Reforma da Previdência (PEC 6/2019) tem sido muito criticada por grupos feministas, os quais interpretam que, se aprovada, a proposta prejudicará a vida das mulheres trabalhadoras. Nas manifestações do dia 8 de março, por exemplo, muitas mulheres levantaram bandeira contra a PEC por acreditarem que ela reforça a desigualdade de gênero existente no país.
Alguns dos pontos levantados pelas militantes são relacionados à desconsideração da divisão sexual do trabalho e da dupla jornada feminina, ao aumento da idade mínima de aposentadoria para as mulheres, ao aumento do tempo de contribuição para receber o benefício integral, à redução do valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e das pensões por morte e invalidez. Isso porque as mulheres representam a maioria dos beneficiados pelas pensões.

Divisão Sexual do Trabalho

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2014, 90,6% das mulheres brasileiras realizam afazeres domésticos enquanto entre os homens esse percentual fica nos 51,35%. Para elas, a média é de 21,35 horas semanais dedicadas ao trabalho de cuidados sem remuneração e para eles, é apenas 10 horas.
Essa dupla jornada faz parte da Divisão Sexual do Trabalho, que atribui às mulheres o cuidado com a casa e os filhos e às relega aos piores postos de trabalho, gerando uma menor participação econômica.
Assim, as mulheres representam a maioria dos beneficiários à Previdência Social, mas recebem aposentadorias menores. A senadora Eliziane Gama (PPS-MA) ressaltou essa diferença entre os benefícios previdenciários de homens e mulheres durante a última reunião da Comissão:
— Um boletim estatístico da Secretaria de Previdência mostrou claramente: as aposentadorias masculinas concedidas em novembro do ano passado foram da ordem de R$ 1.938; as femininas foram de R$ 1.438 — destacou em pronunciamento.

BPC e pensão por morte e invalidez

As mulheres serão as principais afetadas pelas novas regras referentes ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e às pensões por morte e invalidez, visto que são as principais beneficiárias.
Segundo dados do Anuário Estatístico da Previdência Social, em 2015, do total de dependentes que receberam pensão por morte, 84,4% eram mulheres e 15,6%, homens. Os benefícios assistenciais ao idoso, por sua vez, foram distribuídos em 58,5% para as mulheres e 41,5% para os homens. Além disso, muitas mulheres acumulam os benefícios da aposentadoria e da pensão, o que não será mais permitido caso a PEC seja aprovada.

A trabalhadora rural

As mudanças referentes à aposentadoria rural também afetará, principalmente, as mulheres do campo. Pela lei atual, os homens que trabalham no campo se aposentam com 60 anos e as mulheres, com 55. Com a reforma, todos passarão a se aposentar com 60 anos.
Na avaliação do assessor jurídico para assuntos previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Evandro José Morello, caso o texto seja aprovado como está, 70% das produtoras rurais atualmente ocupadas terão que trabalhar entre 41 e 46 anos para alcançar a idade de aposentadoria, enquanto a expectativa média de vida em muitos municípios não supera os 65 anos.
— Além de muitas começarem a trabalhar ainda antes dos 14 anos de idade, precisamos levar em conta as condições de trabalho da mulher no campo: é uma atividade penosa, insalubre, intensa, que leva de 12 a 14 horas de jornada —  afirmou Morello, em outro reunião da CDH.
O audiência será realizada no plenário nº 6 da Ala Senador Nilo Coelho, do Anexo II, e terá caráter interativo, com a possibilidade de participação popular. Dúvidas, críticas e sugestões poderão ser enviadas por meio do portal e-Cidadania ou pelo telefone do Alô Senado (0800 612211).

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe: 
http://bit.ly/audienciainterativa
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211) 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Crise com Venezuela agrava a situação de Roraima, diz Telmário Mota


  
Da Redação | 13/05/2019, 18h47
O Senador Telmário Mota (Pros-RR) falou nesta segunda-feira (13), em Plenário, que Roraima “estagnou, parou no tempo”. Para ele, a crise com a Venezuela agravou ainda mais a situação do Estado.
— Roraima hoje já não disponibiliza serviços públicos de qualidade para o nosso povo. Estrangulou. As cirurgias eletivas estão suspensas. É uma fila enorme para cirurgia ortopédica. Os médicos estão sem receber. O transporte escolar está paralisado. As aulas na zona rural ainda não começaram. A segurança recrudesceu, de modo que Roraima grita por socorro para o governo federal — afirmou.
Telmário lembrou que o presidente Jair Bolsonaro convenceu o povo de Roraima nas eleições de 2018, que deu, ao mesmo, a segunda maior votação, com 62,9% dos votos. O senador disse que Roraima paga um preço alto por conta da acolhida [aos venezuelanos] e espera ajuda do governo federal.
— O governo brasileiro libera recurso para a acolhida e esquece que quem dá verdadeira política pública é o estado, são os municípios. E isso criou um desconforto. Isso criou um estado de calamidade, de agitação social. Roraima não aguenta mais essa acolhida no nosso estado — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Izalci Lucas faz balanço dos 100 dias de trabalho no Senado Federal


  
Da Rádio Senado | 13/05/2019, 18h52
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) fez nesta segunda-feira (13), em Plenário, um balanço de seus primeiros 100 dias de trabalho no Senado Federal. O parlamentar destacou que desde que assumiu o mandato tem defendido a transparência dos atos públicos e, assim, defendeu o voto aberto na eleição da Mesa Diretora da Casa.
O parlamentar informou que atua como titular ou suplente em oito comissões do Senado, sendo o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). Izalci também é o vice-líder do governo no Senado e vice-líder do PSDB e do bloco parlamentar formado por PSDB, Podemos e PSL.
Ele informou que destacou igualmente a destinação de emendas para a saúde, educação, ciência e tecnologia, segurança e assistência social.
— Para levar mais recursos para o Distrito Federal, participo semanalmente de reuniões e audiências públicas em ministérios, órgãos do governo e na Presidência da República. No âmbito do DF, conseguimos destravar R$ 132 milhões em emendas, quase a totalidade de recursos do orçamento destinado pela bancada federal em 2018, para as áreas de saúde, educação e segurança — disse o parlamentar.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Pronunciamento Senador Izalci Lucas

Fernando Bezerra acredita que Câmara e Senado vão retornar Coaf para a Justiça


  
13/05/2019, 19h06
A Medida Provisória, que define em quais ministérios ficarão o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e Fundação Nacional do Índio (Funai), entre outros pontos da reforma administrativa do governo, está pronta para votação nos Plenários da Câmara e do Senado. Mas a discussão divide opiniões. A expectativa do líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), é que a Câmara reverta as mudanças feitas no relatório dele. Ouça mais detalhes na reportagem de Paula Groba, da Rádio Senado.

 
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‘Parlamento Digital e Democracia’ é tema de seminário promovido por Senado e Câmara


  
Da Comunicação Interna | 13/05/2019, 19h06
Parlamento Digital e Democracia é o tema do seminário que o Senado Federal e a Câmara dos Deputados vão oferecer nesta terça-feira (14), como atividade do Pré-Congresso do 8º Compolítica, que será realizado de quarta a sexta-feira (15 a 17 de maio) na Universidade de Brasília (UnB), com o tema central Política e Comunicação Pós-Eleições no Brasil.
O evento realizado no Congresso Nacional vai reunir pesquisadores brasileiros e especialistas de diversos centros e universidades, todos membros da rede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT-DD). Eles vão discutir, em duas mesas, questões relativas à participação e internet; representação e mídias sociais; transparência digital, accountability e Parlamento aberto.
As inscrições estão encerradas, mas as duas Casas irão transmitir o evento online. Pela manhã, o evento ocorre no Senado Federal e pode ser acompanhado pelo Portal e-Cidadania. À tarde, na Câmara dos Deputados, e a transmissão será pelo YouTube.
Veja a programação do pré-congresso
14 de maio9h às 12h - Mesa 1: Parlamento digital, Transparência e Acesso à informação pública.
Palestrantes: Carlos Locatelli (UFSC), Sérgio Braga (UFPR), Sivaldo Pereira da Silva (UnB)
Mediador: Marcos Ruben de Oliveira (Sec. Transparência/Senado)
14h às 16h - Mesa 2: Parlamento digital, Comunicação e engajamento político.
Palestrantes: Cristiano Ferri (Cefor), Cristiane Brum (Cefor) e Maria Helena Weber (UFRGS).
Mediador: Antônio Barros (Cefor)

Compolítica

O principal objetivo do 8º Congresso da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica8) é promover debates, trocas de experiências e reflexão acadêmica entre pesquisadores, redes e grupos de pesquisa nacionais e internacionais, a partir da produção desenvolvida no âmbito dos programas de pós-graduação das Ciências Sociais e Humanas, especificamente, da Ciência Política e da Comunicação. Neste sentido, a promoção da interlocução interdisciplinar entre pesquisadores e a divulgação do conhecimento teórico-metodológico e empírico da área é a grande meta do evento.
Em 2019, o Congresso da Compolítica, com o Política e Comunicação Pós-Eleições no Brasil, diante do cenário pós-eleitoral de 2018, debaterá qual Brasil surge das urnas. Os impactos do novo contexto político e o papel de novos e velhos atores nos rumos da democracia brasileira, as novas agendas de pesquisa na área de Comunicação e Política, entre outros temas relevantes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)