terça-feira, 14 de maio de 2019

Em Nova Iorque, Davi diz a investidores que Parlamento aprovará nova Previdência


  
Da Redação | 13/05/2019, 19h12
A reforma da Previdência é a condição necessária para o Brasil recuperar a capacidade de investimento e equilibrar as contas públicas. Foi o que afirmou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nesta segunda-feira (13), em Nova Iorque, em evento promovido pelo Bank of America e pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Ele falou a empresários e investidores do Brasil e do exterior.
— Temos a tranquilidade e a condição de confiar na aprovação da reforma da Previdência para que a gente possa trazer o desenvolvimento, a geração de emprego e a diminuição das desigualdades, que são brutais no Brasil — garantiu Davi.
Para o presidente do Senado, a aprovação da reforma da Previdência criará o ambiente econômico favorável para atrair os investidores e para recuperar o caixa da União e dos entes federados.
— Este debate verdadeiro é o que está posto no Congresso. Quero tranquilizar, do lado da política, que os parlamentares podem divergir em algum ponto da reforma, mas que, ao final, todos entendem que é preciso ser feita essa virada de página no Brasil — afirmou.

Harmonia

O presidente do Senado disse que é preciso acabar com os extremos em discussões que são fundamentais para o desenvolvimento do país e, por isso, tem trabalhado diariamente buscando o entendimento e o diálogo com os Poderes.
— As instituições estão fortes, estão consolidadas e acredito que, de mãos dadas, podem ajudar a transformar o Brasil. Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário juntos caminharão em uma estrada no sentido do progresso — enfatizou o presidente.

Municípios

No evento, Davi também defendeu a descentralização dos recursos públicos e lembrou a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 34/2019, que obriga o governo federal a liberar a verba de emendas parlamentares de bancada para ações previstas no Orçamento. A matéria foi aprovada na forma de substitutivo pelo Senado no dia 3 de abril e voltou à análise da Câmara dos Deputados.
— A vida acontece na porta de casa. Na rua, no bairro, no município.  As pessoas querem saber se o transporte chegou, se o hospital tem profissionais e medicamentos, se vão construir a creche, elas querem que os seus representantes resolvam os problemas. Os prefeitos fizeram uma marcha a Brasília e pediram ao Congresso Nacional a possibilidade de sobreviver e os parlamentares ouviram — recordou Davi.
Também participaram do evento o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e os senadores Fernando Bezerra (MDB–PE), Daniella Ribeiro (PP-PB), Rogério Carvalho (PT-SE), Rodrigo Cunha (PSDB-AL) e Eduardo Gomes (MDB-TO).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CMO: relatório preliminar da LDO deve ser lido nesta terça-feira


  
Da Redação | 13/05/2019, 19h32
O presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), senador Marcelo Castro (MDB-PI), anunciou que um relatório preliminar do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020 (LDO–PLN 5/2019) deve ser lido na comissão nesta terça-feira (14).
Em entrevista à Rádio Senado nesta segunda-feira (13), o senador explicou que o relator da matéria, deputado Cacá Leão (PP-BA), vai ler seu relatório após a audiência pública com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que está marcada para as 14h. Marcelo Castro lembrou que a presença do ministro na comissão faz parte da tramitação do projeto da LDO, conforme previsão regimental.
A LDO estabelece quais serão as metas e prioridades do governo para o ano seguinte. Para isso, fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar, traça regras, vedações e limites para as despesas dos poderes, além de outros assuntos orçamentários.

Salário mínimo

O texto do Executivo prevê que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.040,00 no próximo ano, sem ganho real (acima da inflação). O senador Marcelo Castro disse já ver um consenso no Congresso sobre a necessidade de austeridade em relação a esse tema. Ele ressaltou que o país está vivendo um momento “muito grave” e que numa situação dessa é difícil prever um ganho acima da inflação.
Marcelo Castro também disse reconhecer que o reajuste acima da inflação em governos anteriores foi “um ganho extraordinário” para o salário mínimo, mas hoje um grande reajuste estaria fora da realidade.
— Foi uma política vitoriosa, é evidente que a gente queria mais. Mas temos que ser realistas: o momento financeiro que o país está passando não permite a gente pensar em ganho real de salário. É momento de pensar em mais empregos — afirmou o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Irajá quer garantir reajuste de 6% ao ano para salário mínimo


  
13/05/2019, 20h04
O Projeto de Lei do Senado (PL 2618/19) assegura que o salário mínimo será reajustado em pelo menos 6% ao ano, somado à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A matéria é do senador Irajá (PSD-TO) e aguarda recebimento de emendas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Saiba mais na reportagem de Poliana Fontenele, da Rádio Senado.

 
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Especialistas defendem CPI para investigar sistema penitenciário


  
Augusto Castro | 13/05/2019, 20h27
Em audiência pública interativa nesta segunda-feira (13), especialistas debateram na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) o projeto de lei que cria a obrigação de pessoas presas ressarcirem ao Estado despesas com a própria manutenção no estabelecimento prisional (PLS 580/2015). Vários dos convidados aproveitaram o debate para defender a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a gestão do sistema penitenciário do país. O debate foi conduzido pelo presidente da comissão, o senador Paulo Paim (PT-RS). O projeto será votado pela CDH na terça-feira (14), às 11h30.
A advogada criminalista Clarissa Tatiana Borges, representante do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), disse que toda e qualquer alteração na legislação penal tem de ser precedida por uma avaliação de impacto que mostre os custos sociais e financeiros para o Estado. Ela foi uma das que defendeu que o Congresso crie uma CPI para investigar, entre outras questões, a gestão orçamentária do sistema carcerário. Para ela, o sistema penitenciário brasileiro tem muitos recursos financeiros disponíveis, mas esses recursos são mal geridos. A advogada afirmou que o sistema é caro e dá aos presos um tratamento degradante, com violações de direitos e garantias individuais.
Segundo afirmou Clarissa Borges, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo, ficando atrás apenas de Estados Unidos e China. Ela sugeriu que o Brasil passe a investir em alternativas ao encarceramento para diminuir o número de presos.
O advogado Roberto Lassere defendeu a aprovação do PLS 580/2015 e disse que os 737 mil presos do país custam anualmente R$ 17 bilhões ao Estado. Ele afirmou que a Lei de Execuções Penais (LEP) já prevê a possibilidade de haver trabalho para presos, mas que o instrumento ainda é pouco usado.
— É certo que nós, cidadãos que não entramos no mundo do crime, é certo que a gente pague isso exclusivamente? A reinserção social é maior pelo trabalho e pelo estudo. O trabalho e o estudo dignificam o aprisionado e traz reinserção social. É o que todo brasileiro faz no dia a dia, trabalhar para pagar suas obrigações — afirmou Lassere.
Ele também afirmou que 70% dos presos voltam a delinquir quando são soltos e que métodos alternativos, que incluem trabalho e estudo, têm reincidência de 15%. Disse ainda que, atualmente, apenas 9% dos presos brasileiros trabalham e 13% estudam na cadeia.
A professora do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) Carolina Costa Ferreira disse que o Brasil não tem condições de oferecer trabalho prisional para a maioria dos encarcerados. Segundo ela, apenas 22% das instituições penais do país têm condições de oferecer trabalho aos presos. Para a professora, o problema está na execução das políticas públicas penitenciárias. Ela defendeu uma maior fiscalização dos repasses aos estados de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU). Questionou também como serão afetadas as famílias dos presos com a obrigação de ressarcimento das despesas com o cumprimento da pena.
Por sua vez, o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) George Lopes Leite disse que a maioria dos presos brasileiros não têm sequer condições de pagar as custas do próprio processo, que giram em torno de R$ 200. Ele defendeu que mudanças legislativas penais precisam de estudos mais aprofundados para serem implantadas. Ex-juiz de execução penal, George Leite afirmou também que, no Brasil, 35% estão presos provisoriamente, ou seja, sem condenação definitiva. Disse ainda que, dos mais de 16 mil presos no Distrito Federal, pouco mais de 5 mil trabalham ou estudam, ou seja, mais de 11 mil presos no DF estão “sem fazer absolutamente nada”. O desembargador acrescentou que faltam no país iniciativas de reabilitação do preso pelo trabalho e que nunca foi feito um recenseamento dos presidiários brasileiros.
O diretor da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) Luiz Antonio Colussi elogiou o PLS 580/2015 pela previsão de que o ressarcimento não será cobrado de quem não tem condições de pagar. Ele alertou que há casos de exploração de trabalho de apenados por parte de empresas privadas. Colussi afirmou que a Anamatra defende que a contratação de presos por empresas privadas seja feita pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que atualmente é vedado pela legislação, que determina que o preso pode receber remuneração inferior ao salário mínimo. Ele disse que sua entidade advoga que o mínimo a ser pago deve ser o salário mínimo e que empresas privadas só possam ter 10% de trabalhadores presos entre seus funcionários, para evitar concorrência desleal, já que os trabalhadores presos custam menos que trabalhadores livres.
Já o diretor de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Sandro Abel Souza Barradas, citou como bom exemplo para o país presídios de Santa Catarina que têm praticamente 100% dos presos trabalhando. Ele disse que esse estado tem planos para implantar o instrumento em vários outros presídios e que outros estados estão interessados em replicar a experiência catarinense.
A procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) Carolina Mercante disse que uma das pautas prioritárias do ministério é o fomento ao trabalho prisional e a fiscalização das condições desse trabalho. Ela também defendeu que o Legislativo crie uma CPI da gestão dos orçamentos do sistema prisional, com foco especial nas licitações para prestação de serviços por empresas privadas, como o fornecimento de alimentação a presos. A procuradora afirmou que não basta colocar o preso para trabalhar, mas é necessário também prezar pela saúde e segurança laborais, seguindo as orientações para trabalho decente preconizadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
— São pessoas que cometeram crimes, mas continuam sendo seres humanos — disse Carolina Mercante ao defender que a remuneração do preso deve ser de um salário mínimo pelo menos.
Em seguida, a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal, Cristiane Damaceno, disse que o Brasil desconhece quem são os presos do país e defendeu “uma política séria de gestão” do sistema penitenciário. Para ela, a aprovação do PLS 580/2015 é prematura e necessita de mais estudos. A advogada também cobrou uma CPI sobre a questão penitenciária.
O representante da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) Cleber Pinheiro Costa disse que a entidade tem 50 unidades no estado de Minas Gerais e que o preso em Apacs custa um terço do que custa um preso em penitenciária tradicional, pois há estudo e trabalho para todos. Ele também disse ser necessária uma CPI para investigar a “corrupção generalizada no sistema prisional”.
Autora do requerimento que pediu a audiência pública, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) concluiu que todos os debatedores participantes, apesar das divergências, acreditam que o trabalho e o estudo são importantes para os presos.
A relatora do PLS 580/2015, senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), informou que mais de 45 mil pessoas já declaram apoio à proposta por meio do portal do e-Cidadania, contra pouco mais de 1.400 contrários. Ela também destacou a participação popular com mensagens à página da audiência pública.
— A maioria da população brasileira quer que o preso pague suas despesas — disse a senadora ao explicar que o projeto prevê a suspensão do débito se o preso comprovar não ter condições de pagar.
De acordo com o relatório apresentado pela senadora, o preso deverá ressarcir ao Estado “as despesas realizadas com a sua manutenção no estabelecimento prisional”. Se não possuir recursos próprios para realizar o ressarcimento, o preso poderá valer-se do trabalho para pagar essas despesas, com descontos mensais de até um quarto do valor da remuneração recebida.
Ainda segundo o texto proposto, caso o preso tenha condições financeiras, mas se recusar a pagar ou a trabalhar, será inscrito na dívida ativa da Fazenda Pública.
Quanto à situação de presos provisórios, Soraya Thronicke acatou emenda para impedir o ingresso imediato nos cofres públicos de valores descontados da remuneração ou pagos com recursos próprios.
Nesses casos, as quantias recebidas pelo Estado serão depositadas judicialmente, e deverão ser revertidas para o pagamento das despesas de manutenção somente no caso de condenação transitada em julgado. Em caso de absolvição, os valores depositados serão então devolvidos ao preso.
Buscando atender presos em condição de hipossuficiência, a senadora sugere em seu relatório a suspensão da exigibilidade do débito por até cinco anos, aguardando uma eventual modificação da condição econômica do devedor, extinguindo-se a obrigação após este prazo.
Soraya afirma estar ciente que nem sempre o Estado terá condições de prover oportunidades de trabalho para os presos. Nestes casos, não deve então exigir que o condenado que não tenha recursos, arque com os custos da manutenção.
Outra emenda acolhida pela relatora prevê que, nos casos em que o preso for hipossuficiente e chegue ao final do cumprimento da pena com restos a pagar por seus gastos, terá então a dívida perdoada ao ser colocado em liberdade.
Também participaram do debate os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Eduardo Girão (Pode-CE), Paulo Rocha (PT-PA), Styvenson Valentim (Pode-RN), Leila Barros (PSB-DF) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), que disse que alguns presídios do país parecem “masmorras medievais ou depósitos de presos”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Premiê de Israel construirá novo assentamento no Golan

MUNDO
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(Foto: Reprodução / Facebook) - Premiê de Israel construirá novo assentamento no Golan
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou a construção de um novo assentamento no território sírio ocupado das Colinas Golan, em homenagem ao presidente Donald Trump, que em março reconheceu o local como israelense. O anúncio de Trump foi polêmico, pois contradiz o consenso internacional de não reconhecer as Colinas Golan, ocupadas em 1967, como território israelense. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arábia Saudita denuncia sabotagem contra petroleiros

MUNDO
Em meio a acirramento das tensões entre Irã e EUA, com reforço da presença militar americana no Oriente Médio, Riad afirma que dois de seus navios foram alvo de ataques perto da costa dos Emirados Árabes Unidos.

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REPRODUÇÃO
A Arábia Saudita afirmou nesta segunda-feira (13) que dois navios petroleiros de bandeira saudita foram alvos de "ataques de sabotagem" enquanto navegavam próximo à costa dos Emirados Árabes Unidos. Riad condenou o ocorrido como uma tentativa de minar a segurança do abastecimento internacional de petróleo bruto.
Os Emirados confirmaram neste domingo (12) que quatro navios comerciais foram alvos de sabotagem ao navegarem próximo ao emirado de Fujeira, um dos maiores centros de abastecimento de petroleiros em todo o mundo, localizado na parte externa do estreito de Ormuz.
As autoridades não atribuíram responsabilidade a nenhum grupo ou país, mas alertaram que "realizar ataques de sabotagem em navios civis e comerciais e ameaçar a segurança e as vidas dos que estão a bordo é um acontecimento grave". Após os ataques, o preço do petróleo bruto nos mercados mundiais chegou a aumentar em 1,1%, com o barril chegando a custar 71,77 dólares.
O ministro saudita da Energia, Khalid al-Falih, disse em nota que os ataques não deixaram vítimas nem resultaram em derramamentos, mas causaram danos significativos nas estruturas dos navios.
A associação independente de proprietários de petroleiros Intertanko afirma que, segundo imagens às quais o grupo teve acesso, "ao menos dois navios possuem rombos nas laterais devido ao impacto de armamentos".
O ministério do Exterior dos Emirados Árabes Unidos confirmou que não houve vítimas e disse que as operações no porto de Fujeira continuam normalmente. O órgão afirma que foi aberta uma investigação em cooperação com autoridades internacionais e pediu às grandes potências mundiais que ajam para impedir ataques à segurança marítima internacional.
O estreito de Ormuz, que liga os Estados do Golfo Pérsico ao Irã, é uma das principais rotas mundiais do transporte de gás e petróleo. O ataque ocorreu em meio ao acirramento das tensões entre o Irã e os Estados Unidos, que envolvem a volta de sanções por parte de Washington e a presença militar americana na região.
As tensões se agravaram após Teerã anunciar, na semana passada, que deixará de cumprir algumas das medidas previstas no acordo nuclear de 2015, do qual Washington anunciou sua retirada no ano passado, mas ainda fazem parte Irã, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha. Pouco depois do anúncio de Teerã, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova leva de sanções contra o Irã.
O Ministério iraniano do Exterior disse que os ataques de sabotagem em Fujeira são "preocupantes e abomináveis" e pediu a abertura de investigações, alertando contra agentes estrangeiros de países terceiros que teriam o objetivo de prejudicar a segurança regional.
O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, cancelou uma visita a Moscou para tomar parte em conversações com autoridades europeias sobre o Irã em Bruxelas nesta segunda-feira. Ele se reunirá com representantes da Alemanha, França e Reino Unido para discutir "questões urgentes", segundo afirma um comunicado do Departamento de Estado dos EUA.
Como resposta às supostas ameaças iranianas, os EUA vêm reforçando sua presença militar no Oriente Médio, inclusive com o envio de bombardeios B-52 e de um porta-aviões. Na sexta-feira, o Pentágono anunciou que enviará ainda um navio de assalto anfíbio e uma bateria de mísseis Patriot para reforçar a segurança na região.
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, tradicionais aliados muçulmanos sunitas, apoiam as sanções americanas contra o Irã, seu adversário comum. No passado, Teerã chegou a ameaçar o fechamento do estreito de Ormuz no caso de um confronto militar com os Estados Unidos.
Foto de arquivo, de 1º de abril, mostra o USS Abraham Lincoln na estação naval de Norfolk, no Reino Unido — Foto: Kaitlin McKeown/The Virginian-Pilot via APFoto de arquivo, de 1º de abril, mostra o USS Abraham Lincoln na estação naval de Norfolk, no Reino Unido — Foto: Kaitlin McKeown/The Virginian-Pilot via APFoto de arquivo, de 1º de abril, mostra o USS Abraham Lincoln na estação naval de Norfolk, no Reino Unido — Foto: Kaitlin McKeown/The Virginian-Pilot via AP