domingo, 5 de maio de 2019

Não é porque é artista que não tem de prestar conta', diz ministro


Osmar Terra, responsável hoje pelo Ministério da Cidadania, que inclui a Secretaria de Cultura, fala sobre as mudanças recentes na Lei Rouanet

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Osmar Terra foi ministro de Michel Temer

Osmar Terra foi ministro de Michel Temer

Marcos Corrêa/Presidência da República - 3.1.2019
'Enquanto tenta acalmar os ânimos da classe artística com as mudanças na Lei Rouanet, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, não foge de outras polêmicas envolvendo a sua pasta, que agrega os antigos ministérios da Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ministro disse que “não é porque é artista que não precisa prestar contas”, que o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), um de seus maiores críticos, “quer nomear todo mundo no ministério” e que ele recebeu do presidente Jair Bolsonaro “liberdade de dizer não às indicações até do vice-presidente”, tanto que demitiu um apadrinhado do general Hamilton Mourão.
Sobrou até para a reforma da Previdência. “O maior programa de combate à pobreza não é a Bolsa Família nem o BPC, é a aposentadoria do trabalhador rural. Não pode mexer”. Sobre não ter reajuste para o Bolsa Família este ano, afirma: “Para que reajuste? O 13º já é um up”. A seguir os principais trechos.
A classe artística reagiu à redução do teto da Lei Rouanet de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão. A atriz Ingrid Guimarães disse ao jornal O Estado de São Paulo que “quando a lei acabar, a cultura vai parar nesse país”.
Quem é Ingrid Guimarães?
A atriz...
Ah, sim. De todos os projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet, 85% não têm mais de R$ 1 milhão e 95% usam, no máximo, R$ 6 milhões. Hoje, poucos artistas e espetáculos tinham acesso superior a isso. Qual a razão para ser R$ 60 milhões? Não estamos limitando a doação. Estamos estabelecendo um limite na captação. O valor vai circular pelo País, sair do circuito Rio-São Paulo e disseminar pelo Nordeste, Sul, Norte. No Nordeste, onde tem 26% da população, há menos de 4% de incentivos da Lei.
A classe artística diz que está sendo criminalizada pelo governo. Como o senhor responde?
Estamos fazendo um pente-fino nas contas. Tinha muita prestação de contas ruim. Tem gente que morreu sem prestar conta. Mas isso é dinheiro público e tem de ter o mínimo de controle. Não posso dizer que só porque é artista não precisa prestar conta.
O que o senhor já identificou?
Tem um musical que arrecadou R$ 13 milhões, cobriu toda a despesa e faturou R$ 15 milhões livres. Qual foi o benefício para a população? Eles pagaram caro para assistir. Ah, mas vão dizer que tem 10% de gratuidade. Isso não funciona. Esses ingressos grátis estavam nas mãos de ONGs que nem sei quais são. Tinha uma que trocava o ingresso por lata de leite condensado.
Houve descuido das gestões anteriores?
Não estou dizendo que os ministros anteriores tiveram culpa, mas estava mal amparado. Estamos tentando dar uma modernizada, democratizá-la. A gente quer que a prefeitura faça um cadastro único, convide as pessoas e dê transporte para leva-las à peça de teatro e depois as leve de volta.
O deputado Alexandre Frota (PSL-SP) é um dos seus maiores críticos e defende a volta do Ministério da Cultura...
O problema do Alexandre é que ele quer nomear todo mundo no ministério. Ele apresentou nomes para todos os cargos. Até atendi um que achei o currículo interessante. Mas para os outros cargos eu busquei técnicos. Quem vai responder depois sou eu e não o deputado. Acho que o Alexandre tem certa inexperiência na prática política. Ele nunca foi político. Respeito o trabalho dele e acho que ele é importante na cultura, mas o ministério é responsabilidade minha.
Também há um movimento para o Esporte voltar a ser ministério. Teme o esvaziamento da sua pasta?
Os ministérios (Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social) foram unificados, mas o operacional continua o mesmo. Não reduzimos orçamento.
O governo tem força para barrar a volta dos ministérios?
Mas por que o Congresso vai recriar os ministérios? Não há argumento, já que não está diminuindo recurso, não diminuiu a estrutura operacional. Essa tentativa de recriar as pastas é o pensamento de alguns, é o lobby corporativo.
O que o senhor identificou no pente-fino do programa Bolsa Atleta?
Isso ainda está em andamento. Mas todos os programas que têm incentivos têm rolos. Não quer dizer que todo mundo faça. Aliás, 98% não fazem, mas 2% fazem. Então temos de ter mecanismos de controle mais detalhados.
Assim como a Lei Rouanet, pode haver mudanças no Bolsa Atleta (o programa patrocina atletas de alto rendimento em competições)?
Estamos estudando isso, não significa que vá ter. A forma como acontece favorece o desvio, então o estudo que estamos fazendo é sobre o formato da concessão. A gente quer que uma pessoa pegue o recurso incentivado e que aquilo tenha algum resultado.
O governo teme que o Congresso não aprove o 13° para os beneficiários do Bolsa Família?
O deputado que não aprovar vai ficar sujeito à pressão dos beneficiários do Bolsa Família. O 13º vai ser um aumento global no final do ano de 8,3%, o que é acima da inflação. A partir de junho também vamos começar a colocar R$ 48 a mais para o jovem do Bolsa Família que esteja fazendo curso técnico. Eu peço ao Paulo Guedes (ministro da Economia) para, em vez de cortar o Sistema S, colocar para me ajudar a fazer a capacitação dos jovens nem-nem (nem trabalham nem estudam).
O 13º compensa o reajuste que não teve este ano?
Para que precisa de reajuste? O 13º já é um up. A partir do ano que vem sim, vai ter 13º e o reajuste.
A recuperação da economia ainda está acanhada...
Eu confio muito no Paulo [Guedes] e é muito importante essa liberdade que Bolsonaro nos deu de montar as equipes. Ele não pediu cargos, não loteou e deu liberdade total para escolher sem interferência de partido político. Tirando as pressões corporativas, temos liberdade para agir.
Mas o senhor tinha no ministério o general Marco Aurélio Vieira, indicado pelo vice Hamilton Mourão para a secretaria de Esportes. Por que demitiu?
Ele estava jogando para voltar o Ministério do Esporte para ele ser o ministro. Não tenho nada contra ele. E não há nada contra militares também porque ele saiu e eu botei outro militar no cargo.
O general Décio Brasil, que assumiu a vaga, é indicação de quem?
Eu conversei com [o deputado federal] Luiz Lima (PSL-RJ), que falou muito bem dele.
Foi indicação do Luiz Lima?
Não. Foram sugestões do setor. Ele está disposto a trabalhar em equipe. E qualquer cargo público é assim. Tem de ter a experiência de convívio.
O senhor avisou ao vice-presidente que iria demitir o apadrinhado dele?
Eu expliquei ao Mourão. Eu tinha liberdade de dizer não às indicações até do vice. O presidente não me impôs nada. Eu tinha achado bom o nome indicado por ele. Mas depois, no andar da carruagem, ele foi numa direção diferente. Aí, ou você toma uma atitude ou perde a autoridade.
O senhor defendeu que a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) não fosse tratado na reforma da Previdência?
No passado, convenci o presidente Michel Temer [de quem foi ministro] a deixar o BPC fora da reforma e defendi o mesmo para Paulo [Guedes] e Rogério [Marinho]. Disse que não deveria entrar e que, se entrasse que fosse de uma maneira que não tenha perda. E isso já está acertado.
A aposentadoria rural também?
A rural também não pode mexer. O maior programa de combate à pobreza não é a Bolsa Família nem o BPC, é a aposentadoria do trabalhador rural. É ela que mantém uma família no sertão. E o impacto é gigantesco, de R$ 110 bilhões por ano. O Bolsa Família é de R$ 30 bilhões. Tem de ser fiscalizado, mas não pode acabar e nem fazer redução abrupta.
No ano passado, o senhor defendeu os caminhoneiros. Como o senhor viu a decisão do Bolsonaro de intervir nos preços de combustíveis da Petrobras?
Estava começando a ter aumentos quase diários. Fica impossível o caminhoneiro trabalhar. Ele inicia uma viagem, faz contrato de frete e chega lá o preço tá diferente. O presidente se preocupou em perguntar por que era assim e se não tinha como ser diferente.

Não é porque é artista que não tem de prestar conta', diz ministro


Osmar Terra, responsável hoje pelo Ministério da Cidadania, que inclui a Secretaria de Cultura, fala sobre as mudanças recentes na Lei Rouanet

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Osmar Terra foi ministro de Michel Temer

Osmar Terra foi ministro de Michel Temer

Marcos Corrêa/Presidência da República - 3.1.2019
'Enquanto tenta acalmar os ânimos da classe artística com as mudanças na Lei Rouanet, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, não foge de outras polêmicas envolvendo a sua pasta, que agrega os antigos ministérios da Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ministro disse que “não é porque é artista que não precisa prestar contas”, que o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), um de seus maiores críticos, “quer nomear todo mundo no ministério” e que ele recebeu do presidente Jair Bolsonaro “liberdade de dizer não às indicações até do vice-presidente”, tanto que demitiu um apadrinhado do general Hamilton Mourão.
Sobrou até para a reforma da Previdência. “O maior programa de combate à pobreza não é a Bolsa Família nem o BPC, é a aposentadoria do trabalhador rural. Não pode mexer”. Sobre não ter reajuste para o Bolsa Família este ano, afirma: “Para que reajuste? O 13º já é um up”. A seguir os principais trechos.
A classe artística reagiu à redução do teto da Lei Rouanet de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão. A atriz Ingrid Guimarães disse ao jornal O Estado de São Paulo que “quando a lei acabar, a cultura vai parar nesse país”.
Quem é Ingrid Guimarães?
A atriz...
Ah, sim. De todos os projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet, 85% não têm mais de R$ 1 milhão e 95% usam, no máximo, R$ 6 milhões. Hoje, poucos artistas e espetáculos tinham acesso superior a isso. Qual a razão para ser R$ 60 milhões? Não estamos limitando a doação. Estamos estabelecendo um limite na captação. O valor vai circular pelo País, sair do circuito Rio-São Paulo e disseminar pelo Nordeste, Sul, Norte. No Nordeste, onde tem 26% da população, há menos de 4% de incentivos da Lei.
A classe artística diz que está sendo criminalizada pelo governo. Como o senhor responde?
Estamos fazendo um pente-fino nas contas. Tinha muita prestação de contas ruim. Tem gente que morreu sem prestar conta. Mas isso é dinheiro público e tem de ter o mínimo de controle. Não posso dizer que só porque é artista não precisa prestar conta.
O que o senhor já identificou?
Tem um musical que arrecadou R$ 13 milhões, cobriu toda a despesa e faturou R$ 15 milhões livres. Qual foi o benefício para a população? Eles pagaram caro para assistir. Ah, mas vão dizer que tem 10% de gratuidade. Isso não funciona. Esses ingressos grátis estavam nas mãos de ONGs que nem sei quais são. Tinha uma que trocava o ingresso por lata de leite condensado.
Houve descuido das gestões anteriores?
Não estou dizendo que os ministros anteriores tiveram culpa, mas estava mal amparado. Estamos tentando dar uma modernizada, democratizá-la. A gente quer que a prefeitura faça um cadastro único, convide as pessoas e dê transporte para leva-las à peça de teatro e depois as leve de volta.
O deputado Alexandre Frota (PSL-SP) é um dos seus maiores críticos e defende a volta do Ministério da Cultura...
O problema do Alexandre é que ele quer nomear todo mundo no ministério. Ele apresentou nomes para todos os cargos. Até atendi um que achei o currículo interessante. Mas para os outros cargos eu busquei técnicos. Quem vai responder depois sou eu e não o deputado. Acho que o Alexandre tem certa inexperiência na prática política. Ele nunca foi político. Respeito o trabalho dele e acho que ele é importante na cultura, mas o ministério é responsabilidade minha.
Também há um movimento para o Esporte voltar a ser ministério. Teme o esvaziamento da sua pasta?
Os ministérios (Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social) foram unificados, mas o operacional continua o mesmo. Não reduzimos orçamento.
O governo tem força para barrar a volta dos ministérios?
Mas por que o Congresso vai recriar os ministérios? Não há argumento, já que não está diminuindo recurso, não diminuiu a estrutura operacional. Essa tentativa de recriar as pastas é o pensamento de alguns, é o lobby corporativo.
O que o senhor identificou no pente-fino do programa Bolsa Atleta?
Isso ainda está em andamento. Mas todos os programas que têm incentivos têm rolos. Não quer dizer que todo mundo faça. Aliás, 98% não fazem, mas 2% fazem. Então temos de ter mecanismos de controle mais detalhados.
Assim como a Lei Rouanet, pode haver mudanças no Bolsa Atleta (o programa patrocina atletas de alto rendimento em competições)?
Estamos estudando isso, não significa que vá ter. A forma como acontece favorece o desvio, então o estudo que estamos fazendo é sobre o formato da concessão. A gente quer que uma pessoa pegue o recurso incentivado e que aquilo tenha algum resultado.
O governo teme que o Congresso não aprove o 13° para os beneficiários do Bolsa Família?
O deputado que não aprovar vai ficar sujeito à pressão dos beneficiários do Bolsa Família. O 13º vai ser um aumento global no final do ano de 8,3%, o que é acima da inflação. A partir de junho também vamos começar a colocar R$ 48 a mais para o jovem do Bolsa Família que esteja fazendo curso técnico. Eu peço ao Paulo Guedes (ministro da Economia) para, em vez de cortar o Sistema S, colocar para me ajudar a fazer a capacitação dos jovens nem-nem (nem trabalham nem estudam).
O 13º compensa o reajuste que não teve este ano?
Para que precisa de reajuste? O 13º já é um up. A partir do ano que vem sim, vai ter 13º e o reajuste.
A recuperação da economia ainda está acanhada...
Eu confio muito no Paulo [Guedes] e é muito importante essa liberdade que Bolsonaro nos deu de montar as equipes. Ele não pediu cargos, não loteou e deu liberdade total para escolher sem interferência de partido político. Tirando as pressões corporativas, temos liberdade para agir.
Mas o senhor tinha no ministério o general Marco Aurélio Vieira, indicado pelo vice Hamilton Mourão para a secretaria de Esportes. Por que demitiu?
Ele estava jogando para voltar o Ministério do Esporte para ele ser o ministro. Não tenho nada contra ele. E não há nada contra militares também porque ele saiu e eu botei outro militar no cargo.
O general Décio Brasil, que assumiu a vaga, é indicação de quem?
Eu conversei com [o deputado federal] Luiz Lima (PSL-RJ), que falou muito bem dele.
Foi indicação do Luiz Lima?
Não. Foram sugestões do setor. Ele está disposto a trabalhar em equipe. E qualquer cargo público é assim. Tem de ter a experiência de convívio.
O senhor avisou ao vice-presidente que iria demitir o apadrinhado dele?
Eu expliquei ao Mourão. Eu tinha liberdade de dizer não às indicações até do vice. O presidente não me impôs nada. Eu tinha achado bom o nome indicado por ele. Mas depois, no andar da carruagem, ele foi numa direção diferente. Aí, ou você toma uma atitude ou perde a autoridade.
O senhor defendeu que a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) não fosse tratado na reforma da Previdência?
No passado, convenci o presidente Michel Temer [de quem foi ministro] a deixar o BPC fora da reforma e defendi o mesmo para Paulo [Guedes] e Rogério [Marinho]. Disse que não deveria entrar e que, se entrasse que fosse de uma maneira que não tenha perda. E isso já está acertado.
A aposentadoria rural também?
A rural também não pode mexer. O maior programa de combate à pobreza não é a Bolsa Família nem o BPC, é a aposentadoria do trabalhador rural. É ela que mantém uma família no sertão. E o impacto é gigantesco, de R$ 110 bilhões por ano. O Bolsa Família é de R$ 30 bilhões. Tem de ser fiscalizado, mas não pode acabar e nem fazer redução abrupta.
No ano passado, o senhor defendeu os caminhoneiros. Como o senhor viu a decisão do Bolsonaro de intervir nos preços de combustíveis da Petrobras?
Estava começando a ter aumentos quase diários. Fica impossível o caminhoneiro trabalhar. Ele inicia uma viagem, faz contrato de frete e chega lá o preço tá diferente. O presidente se preocupou em perguntar por que era assim e se não tinha como ser diferente.

Máquinas trabalham nas ruas de Vicente Pires


Gabinete de Gestão de Crise vai monitorar de perto as ações emergenciais

As chuvas dos últimos meses têm trazido muita dor de cabeça para os moradores e comerciantes de Vicente Pires. Para amenizar a situação e dar agilidade às obras em andamento na cidade, o governador Ibaneis Rocha instituiu um Gabinete de Gestão de Crise. Um dia após sua criação, desde cedo, equipes da Novacap, Detran, DER, SLU, Caesb, CEB, Defesa Civil, DF Legal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Administração Regional, além das empresas contratadas, já estão nas ruas.
A execução dos serviços começou pelas Ruas 3, 4, 8, e 10 avaliadas como as de piores condições. Estão sendo realizadas melhorias no acesso aos condomínios, nivelamento das ruas e compactação do solo. “Moradores e comerciantes podem ficar tranquilos porque vamos atuar em todas as ruas da cidade. Conjuntamente com a atuação do governo, as empresas continuam com as obras de infraestrutura”, ressalta o secretário de obras Izidio Santos.
Segundo o subsecretário de acompanhamento e fiscalização da secretaria de obras, Marcelo Galimberti, nesse primeiro momento o objetivo é garantir o tráfego nas principais vias e avenidas da cidade. “Vamos garantir às pessoas o direito de ir e vir. Estaremos aqui todos os dias trabalhando duro para que moradores e comerciantes tenham condições de trafegar”, disse.
“Eu e minha equipe passamos os dias andando pelas ruas ouvindo os anseios e angústias da comunidade. Conhecemos os problemas e estamos aqui para trazer as soluções”, afirmou o administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro.
O Secretário Executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental, José Humberto Pires de Araújo, destaca que as equipes estão no local mostrando que o governo está atento às reivindicações da comunidade de Vicente Pires. “Viemos cuidar das pessoas oferecendo a elas condições para trafegar, chegar e sair de suas casas com o mínimo de conforto”.
Ponto de vista compartilhado pelo secretário de Obras e Infraestrutura. “Esta ação é de suma importância para a população de Vicente Pires. A grande maioria das vias apresenta condições precárias de trafegabilidade e nós estamos aqui para melhorar isso. O GDF está comprometido em concluir as obras e entregar uma nova Vicente Pires no menor espaço de tempo possível”, concluiu.
O Gabinete de Gestão de Crise já está em funcionamento na Administração Regional. O secretário de obras vai despachar de lá duas vezes por semana.
* Com informações da Secretaria de Obras

Dia D da vacinação


Postos de saúde abertos até 17h

Campanha de prevenção à gripe vai até o dia 31.
Com a presença de princesas e da família do Zé Gotinha, a Unidade Básica de Saúde 1 da Estrutural recebeu, neste sábado (4), a abertura do Dia D de Vacinação contra o Influenza. Durante todo o dia, 109 salas de vacina estarão abertas até às 17h. Ao todo, foram distribuídas 180 mil doses para a data.
“Até agora, imunizamos 220 mil pessoas e esperamos que até o dia 31 de maio a gente atinja 90% do público alvo, que é de 790 mil pessoas”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
Ele disse, ainda, que é importante que todos se mobilizem na divulgação da campanha, pois a vacina ainda é o melhor meio de prevenção à gripe.
“É muito importante que os pais tragam seus filhos, já que eles não conseguem vir sozinhos. Em anos anteriores, este foi o público de menor adesão”, salientou.
Com a ideia de que prevenir é melhor que remediar, Lucinete da Silva levou os netinhos para vacinar. “A doença chega rápido, sem avisar e é perigoso. Então, melhor prevenir”, disse.
Durante o Dia D na UBS 1, ainda foram distribuídos kits de higiene bucal para as crianças, que eram maioria do público no local.
Na ocasião, também foram atualizadas cadernetas de vacinação.
PÚBLICO – Devem se vacinar crianças e gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto (puérperas), pessoas com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, indígenas, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras em condições clínicas especiais, bem como os adolescentes e jovens com idade entre 12 e 21 anos em medida socioeducativa, população privada de liberdade, policiais civis, militares e bombeiros, e os servidores do sistema prisional.
Aos 62 anos de idade, Antônio Gomes da Silva se vacinou contra a gripe pela primeira vez. “No ano passado, perdi a data da campanha, mas neste ano, quando soube que teria vacinação no sábado perto da minha casa, vim logo. Tudo que é para nossa saúde é importante”, disse.
A imunização é uma das medidas mais efetivas para a prevenção da gripe grave e suas complicações. As vacinas utilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), durante as campanhas, são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados. Portanto, são totalmente seguras e não causam a doença.
CAMPANHA – O objetivo da campanha, que vai até 31 de maio, é reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções provocada pelo vírus da influenza na população-alvo. É importante receber uma nova dose anual porque a composição da vacina muda de acordo com o vírus circulante.
*Com informações da Secretaria de Saúde

GDF instala Gabinete de Gestão de Crise para monitorar obras em Vicente Pires


A intenção é acompanhar, de perto, todas as ações emergenciais necessárias após a chuva atípica que castigou a região nos últimos dias

O Governo do Distrito Federal instalou, nesta sexta-feira (3), um Gabinete de Gestão de Crise na sede da Administração Regional de Vicente Pires. A intenção é monitorar, de perto, todas as ações emergenciais necessárias após a chuva atípica que castigou a região nos últimos dias. Os trabalhos serão constantes, inclusive aos fins de semana, e coordenados por Marcelo Galimbert, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras (SUAF). O titular da pasta, Izídio Santos, despachará diretamente do local às segundas e quintas-feiras.
O decreto que formaliza a criação do gabinete será publicado nos próximos dias. “Estamos todos comprometidos com a questão da recuperação da situação de Vicente Pires o mais rápido possível. É importante dizer que a maioria da comunidade compreendeu e compreende a situação, está entendendo o esforço do governo. Uma pequena parte preferiu fazer a manifestação, o que é absolutamente natural dado o regime democrático que vivemos e o livre arbítrio das pessoas”, revelou o secretário executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do DF (CPPGG/DF), José Humberto Pires.
Estamos todos comprometidos com a questão da recuperação da situação de Vicente Pires o mais rápido possível.José Humberto Pires, secretário executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do DF
Além dos representantes da Secretaria de Obras, o grupo é composto pelas pastas de Cidades, Comunicação e Relações Institucionais, além da Companhia da Nova Capital (Novacap). No quesito trânsito, participam o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e o Departamento de Trânsito (Detran). Também fazem parte o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Polícia Militar (PMDF), o DF Legal, a Defesa Civil, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), o Banco de Brasília (BRB) e a Administração Regional.
Pela manhã, o  governador Ibaneis Rocha anunciou que vai R$ 500 milhões para obras emergenciais para que a cidade volte à normalidade após as tempestades. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia (Inmet), o volume de chuvas em 36 horas de maio ultrapassou os 43 milímetros de água, superando, em muito, a média histórica da capital, de 29,7 milímetros. São R$ 150 milhões só para Vicente Pires, cidade que mais sofre por ter sido construída as avessas, sem infraestrutura de base.

GDF avança com obras em Vicente Pires


Com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, serviços de drenagem tiveram evolução maior no período de chuvas

O Governo do Distrito Federal continua trabalhando nas obras de drenagem e pavimentação em Vicente Pires. As construções avançaram nos quatro primeiros meses do ano mesmo com as fortes chuvas que atingem a capital. Segundo a pasta, 412 homens trabalham em 8 dos 11 lotes que estão com obras em andamento. Esse trabalho é auxiliado por 201 máquinas.
Por conta das chuvas, as obras de drenagem avançaram mais do que as de pavimentação. As mudanças na infraestrutura da região também contam com trabalhos da Companhia Energética de Brasília (CEB) e Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A CEB tem feito a remoção de postes que interferem na execução das vias e da pavimentação, enquanto a Caesb é responsável por rebaixar a rede e deslocar as válvulas de redução de pressão e dos hidrantes.
A Secretaria de Obras também é responsável pela fiscalização dos reparos. Atualmente, cinco engenheiros realizam as vistorias in loco e outros sete acompanham dentro da secretaria. Os recursos para o financiamento das obras está garantido via acordo com a Caixa Econômica Federal. Hoje, três lotes estão com os reparos suspensos por desistências e rescisões contratuais das empresas vencedoras das licitações. É o caso dos lotes 2, 8 e 11. Nas demais, o trabalho não para.
Investimento
Segundo a Secretaria de Obras, somente nos quatro primeiros meses do ano, o GDF investiu aproximadamente R$ 20 milhões em obras de drenagem naquela cidade. Os recursos ultrapassam o investido durante todo o ano de 2016 e mais da metade do aplicado em 2017.
A chuva que caiu nos últimos dias não impediu o avanço dos serviços de drenagem e pavimentação. A pasta apresentou evolução em sete dos onze lotes que dividem a Vicente Pires, com destaques para os de número 9 e 10, localizados próximo da Estrutural e do Pistão Norte, em Taguatinga.
Confira o andamento das obras nos 11 lotes que formam Vicente Pires:
Lote 1: prosseguimento na obra de pavimentação da via atrás do Taguaparque
Lote 2: contrato foi rescindindo com a empresa responsável. Foi chamada a segunda colocada da licitação.
Lote 3: resta apenas 20% para sua conclusão
Lote 4: obras nas galerias pluviais em andamento
Lote 5: prosseguimento na drenagem feita na região próxima à Administração regional e nas ruas 4 e 4
Lote 6: início da supressão vegetal feita em paralelo com a obra
Lote 7: avançou drenagem na rua 3c, 3b,
Lote 8: Será feita reanálise do projeto para saber se há viabilidade em chamar a 2ª colocada no certame ou se há necessidade de uma nova licitação
Lote 9: avanços no tunnel liner (estrutura de construção de redes de escoamento de água)
Lote 10: avanços no tunnel liner (estrutura de construção de redes de escoamento de água)
Lote 11: aguarda conclusão das obras nas ruas 8 e 10 para ter início os serviços na rua 12, que está localizada nesse lote

Começa a vacinação contra a Febre Aftosa

Começa a vacinação contra a Febre Aftosa

Nessa etapa da campanha, todos os animais, bovinos e bubalinos, deverão ser vacinados no DF

Começou e vai até o dia 31 de maio a vacinação contra Febre Aftosa. Nessa etapa da campanha, todos os animais, bovinos e bubalinos, deverão ser vacinados no DF. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri/DF) alerta para a importância de o criador imunizar o rebanho, conforme o calendário oficial de vacinação.
“Caso o criador não vacine os animais dentro do prazo ou não declare sua vacinação, a legislação prevê multa. Não adianta só vacinar, ele tem que declarar para o serviço de defesa que efetivamente vacinou seu rebanho até 10 dias após o término da campanha”, explicou a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri/DF, Danielle Cristina Kalkmann Araújo.
O processo de vacinação e declaração é fundamental para a comercialização de produtos como carne e leite, e também para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. O procedimento pode ser feito presencialmente nos escritórios da Seagri/DF. O produtor que já tiver cadastro no módulo do produtor rural pode atualizar o seu rebanho e informar a vacinação dos seus animais por meio do sistema.
A vacinação faz parte do processo de prevenção do vírus da Febre Aftosa no rebanho brasileiro, por isso sua importância para a manutenção do nosso status de livre e evolução para a futura retirada da mesma. A expectativa é que aproximadamente 86 mil bovinos e bubalinos, de todas as idades, sejam imunizados no DF durante a campanha.
Redução da dose a partir de 2019
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovou a nova vacina contra Febre Aftosa, que já está disponível no mercado. A dose mudou, passando a ser de 2ml por animal, diferente da vacina antiga, quando eram usados 5ml por animal. A aprovação da nova vacina está prevista na Instrução Normativa nº 11, publicada no Diário Oficial da União em 22 de janeiro de 2018, e a comercialização da vacina antiga está proibida.
A subsecretária alerta para que os criadores fiquem atentos a essa mudança e para aplicação da dose correta, para que a vacina não falte no mercado e para que o criador não tenha prejuízos financeiros comprando mais doses do que o necessário.
Sintomas da Febre Aftosa
Os principais sintomas da Febre Aftosa são feridas na boca, nas tetas e no casco. Os animais doentes salivam em excesso e andam com dificuldade. Por não conseguir se alimentar, o gado contaminado apresenta enfraquecimento e perda de peso. Muitas doenças apresentam sintomatologia semelhante à Febre Aftosa, por isso a notificação imediata desses sinais clínicos deve ser feita ao Serviço de Defesa Agropecuária da Seagri/DF, que colherá material adequado para o diagnóstico em laboratório.
Em 1998, o Brasil recebeu o primeiro reconhecimento de zona livre de Febre Aftosa, obtido com a vacinação em massa nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O DF alcançou essa categorização dois anos depois, por não registrar incidência da doença desde 1993.
Cuidados
Para que o rebanho fique protegido contra a Aftosa, os criadores devem ter os seguintes cuidados:
– Comprar as vacinas somente em lojas registradas;
– Verificar se as vacinas estão na temperatura correta: entre 2°C e 8°C;
– Para transportá-las, usar uma caixa térmica, colocar três partes de gelo para uma de vacina e lacrar;
– Manter a vacina no gelo até o momento da aplicação;
– Escolher a hora mais fresca do dia e reunir o gado. Lembrar que só devem ser vacinados bovinos e búfalos;
– Durante a vacinação, manter a seringa e as vacinas na caixa térmica e usar agulhas novas, de preferência do tamanho 15mm por 18mm, limpas;
– Lembrar que a higiene e a limpeza são fundamentais;
– Agitar o frasco antes de usar e aplicar a dosagem certa em todos os animais. A partir de 2019 a dose é de 2 ml;
– Aplicar na tábua do pescoço, embaixo da pele, com calma;
– Preencher a declaração de vacinação e entregá-la no serviço veterinário oficial do Estado, junto com a nota fiscal de compra das vacinas.
Escritórios da Secretaria da Agricultura:
Asa Norte – Parque Estação Biológica – Edifício-sede
(61) 3340-3862
Brazlândia – Setor Tradicional Alameda Veredinha, Quadra 24, Bloco A, Lote 3
(61) 3391-6426
 Gama – Quadra 1, Lote 14/24, Comercial Norte
(61) 3484-3484
Planaltina – Avenida Independência, Quadra 2, Edifício Agenor Teixeira, sala 209
(61) 3389-3738
 Sobradinho – Quadra 8, Área Especial 3
(61) 3487-1434
 Rio Preto (Planaltina) – Sede do Núcleo Rural Rio Preto
(61) 3500-1359
 São Sebastião – Escritório da Emater na Avenida Comercial, Lote 8 (somente nas manhãs de quarta-feira)
(61) 3339-1556 e 3311-9393. São Sebastião – Escritório da Emater na Avenida Comercial, Lote 8 (somente nas manhãs de quarta-feira)
(61) 3339-1556 e 3311-9393
*Com informações da Secretaria de Agricultura

Detran altera o trânsito em vias do Plano Piloto neste fim de semana


O motivo é a realização de dois grandes eventos no sábado (4) e domingo (5) 

Devido à realização de dois eventos que ocorrerão neste fim de semana, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal realizará alterações no trânsito de vias do Plano Piloto.
Villa Mix
A partir das 14h de sábado (4) até as 6h de domingo (5), em função do festival Villa Mix, que acontecerá no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, os agentes do Detran realizarão o controle do trânsito nas proximidades do evento, bem como a travessia dos pedestres e a fiscalização de estacionamento irregular. O público estimado é de 50 mil pessoas.
Copa Brasília de Duathlon
No domingo (5), entre 6h30 e 9h30, acontecerá a Copa Brasília de Duathlon, com provas de 2,5 km de corrida + 20 km de ciclismo + 2,5 km de corrida, na via S1, entre a igreja Rainha da Paz e o Memorial JK. A alça de ligação da EPIA com a S1 estará fechada. Somente duas faixas de rolamento da via S1 estarão liberadas para o trânsito de veículos. Está prevista a participação de aproximadamente 200 pessoas no evento.
*Com informações do Detran-DF