sexta-feira, 3 de maio de 2019

Nostalgia e alegria: Adriano passeia no tempo ao relembrar hexa e esquiva de aposentadoria

Por Cahê Mota, Gulherme Oliveira e Marcelo Courrege — Rio de Janeiro
 

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Adriano relembra título do Brasileirão de 2009 do Flamengo
És! Nem cavalo aguenta. O Adriano que é sucesso de simpatia nas redes sociais se soltou também diante dos microfones. Uma década após a conquista do hexacampeonato brasileiro, o Imperador abriu o sorrisão que lhe é característico para relembrar a campanha de 2009 e falar do que pensa de passado, presente e futuro.
Futuro dentro do futebol. Pelo menos, no que depender dele. Mesmo três anos após a última partida oficial, em aventura relâmpago pelo Miami United, Adriano mantém os cadarços desamarrados, mas a chuteira pronta para ser calçada. Aposentadoria ainda é um tema sem parecer definitivo:
- Nunca penso em me aposentar. É que não tive uma proposta de um clube que eu possa me sentir bem e seguir, sei lá, dois anos. Então, prefiro não falar porque não sei se vou conseguir cumprir. Por isso, fico na minha e não dou muita entrevista. Sei que vão questionar muito isso.
 — Foto: Guilherme Oliveira — Foto: Guilherme Oliveira
— Foto: Guilherme Oliveira
- É claro que eu quero voltar, sabendo que não serei o que era antes. Até pelo meu tendão, que operei duas vezes, estou com a idade um pouco acima. Só falta uma oportunidade de um clube que eu me identifique e queira para poder fazer um teste. Não quero contrato nem nada. Mas me botar para treinar e ver se lá na frente dá certo.
E a saudade está evidente nas palavras e no olhar. Protagonista do último título nacional do Flamengo, o Imperador segue torcedor - lembra das redes sociais? O clube do coração vira e mexe faz parte das postagens -, mas longe da televisão. O coração aperta cada vez que cai a ficha de que o ídolo virou apenas mais um membro da chamada Nação:
- Às vezes, não assisto muito porque me bate uma saudade muito grande. Meus amigos até chamam para ver jogos do Flamengo, do Corinthians e não vou porque bate saudade. Fico até emocionado de ver e saber que participei de uma competição tão forte. Marca muito e faz muita falta.
 — Foto: Alexandre Durão — Foto: Alexandre Durão
— Foto: Alexandre Durão
As lembranças de uma década atrás, no entanto, seguem como combustível para Adriano. O sorriso largo sai naturalmente ao recordar histórias de 2009. Mensagens de Ronaldo Angelim e Zé Roberto rebobinam o filme da conquista na memória de um Imperador de uma época em que a saúde financeira não era das melhores, mas o Flamengo fazia valer outros valores em campo.
- Aquele grupo ali era muito unido. Não é porque fomos campeões, mas já passei em vários clubes e no Flamengo era totalmente diferente. Tanto que quando fui me despedir do pessoal para ir para a Roma foi algo que nunca vi na vida. Todo mundo chorando, pedindo para eu ficar. Você vê que tinha um carinho, uma coisa de irmão mesmo, de família. Foi um momento muito especial para mim. Só tenho a agradecer. Aprendi muito com esse grupo.
 — Foto: Agência EFE — Foto: Agência EFE
— Foto: Agência EFE
Em longo bate-papo com o Globo Esporte, Adriano deu sua opinião sobre a realidade atual do Flamengo, contou causos de 2009 e deixou em aberto o futuro. Confira:
Título de 2009
- O grupo que ganhou o título com certeza. Começamos muito mal o campeonato, passamos por uma dificuldade grande e conseguimos nos unir, nos reformar e dar a volta por cima. Era um grupo que queria de verdade obter resultado e conseguiu com muita luta. Muita gente não acreditava, até pela tabela. Era muito difícil. Graças a Deus, conseguimos vencer partidas importantes, houve resultados de times na frente nos permitiu encostas e nos deu um brilho de que era possível.
- O Andrade chegou e se o grupo se identificou. Isso foi muito bom. Depois do jogo contra o Santos (na Vila), nós ganhamos e ali mexeu conosco. Vimos o Andrade chorando, emocionado, e isso mexeu. Vimos que unidos poderíamos chegar ao título.
Flamengo foi o clube onde foi mais feliz?
- Não posso dizer o único clube. Foi um deles. Fui muito feliz também no Parma. O Prandelli foi o treinador que realmente me fez enxergar o futebol muito claro. Eu não tinha o hábito de fazer gol direito. Chegava na frente e queria chutar forte. Não tinha a experiência e quando cheguei ao Parma o Prandelli me deu uma instrução tática, de movimentação. Agradeço muito a ele.
- Então, foi Parma, Inter de Milão e Flamengo. O Corinthians também foi um clube que me tratou super bem. Sempre que vou a São Paulo sou muito bem tratado.

Missão Libertadores
- Já tem muito tempo que o Flamengo tenta de novo esse título. Então, os jogadores acabam tendo uma pressão muito grande. Mas todo mundo sabe que o Flamengo consegue sobressair nas decisões. Não tenho dúvidas de que vão conseguir. Há jogadores que podem resolver. Vai ser um jogo difícil, contra um clube tradicional, que sempre deu trabalho. Mas o Flamengo bem preparado pode ganhar esse jogo.

Flamengo favorito no Brasileiro?
- A estrutura pode contar por ajudar o jogador a ter mais tranquilidade, mas depende mais do jogador. Situação financeira não afeta muito dentro de campo. Claro que você tem uma estrutura melhor para treinar, jogar, mas depende mais dos jogadores mesmo. Depende deles sentirem realmente o que é o campeonato e querer realmente. Com um grupo se consegue conquistar tudo.

Jogador que chama a atenção no futebol atual
- Na verdade, não vejo muito. De vez em quando, eu olho. Fico agoniado, com a mão suando de vontade. Aqui no Brasil, sempre admirei o Diego. Sei bem da qualidade dele e é um jogador que eu posso falar por ter jogado junto. É um jogador que a qualquer momento pode desequilibrar. Para o atacante, é muito importante.




Não ter amigos equivale a fumar 15 cigarros por dia


A solidão e a falta de interações sociais pode tornar os indivíduos mais propensos a sofrer de depressão

Não ter amigos equivale a fumar 15 cigarros por dia
Notícias ao Minuto Brasil
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LIFESTYLE SOLIDÃO
Sabia que a solidão pode prejudicar tanto a saúde mental como a física? Ser excluído de interações sociais não é um problema apenas de pessoas mais velhas, podendo afetar qualquer faixa etária. E segundo várias pesquisas, fisicamente pode ser equivalente a fumar cerca de 15 cigarros por dia.
A solidão e a falta de interações sociais pode tornar os indivíduos mais propensos a sofrer de depressão. A falta de estímulo faz com que pessoas solitárias tenham uma probabilidade de cerca de 64% mais elevada de desenvolver doenças como a demência (causando o declínio cognitivo) e cardiovasculares (provocando a incidência de ataques cardíacos e o aumento de mortes prematuras).
O fato é que a solidão não afeta apenas a saúde mental de uma pessoa, mas também pode afetar a parte física. O isolamento social eleva o risco de mortalidade em 26%, além de aumentar o risco de hipertensão e de obesidade.
Num estudo recente, realizado por uma equipe de investigadores da Universidade de Berkely, nos Estados Unidos, foi revelado que o impacto de não ter amigos equivale a fumar 15 cigarros por dia.
Recentemente os médicos alertaram que o isolamento social pode ser tão mau para a saúde de uma pessoa como viver com uma doença crônica como a diabetes. Consequentemente, e como se tratasse de um ciclo vicioso, os pacientes que se sentem solitários estão igualmente mais propensos a ir ao médico ou a realizar exames, por falta de estimulo e até por alguma falta de interesse em viver.
Relatório
Um relatório foi enviado ao governo do Reino Unido, alertando que é necessário enfrentar a solidão.
"Enfrentar as consequências da solidão é um desafio geracional que só pode ser cumprido por uma ação concertada de todos: governos, chefes, empresas, organizações da sociedade civil, famílias, comunidades e indivíduos têm um papel a desempenhar". Diz o relatório. "Trabalhando em conjunto, podemos fazer a diferença".

Avião se parte ao meio, cai e tripulantes sobrevivem


Aeronave saiu de uma fazenda na região de Santa Cruz do Xingu com destino à Vila Rica
Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira (3) quando tentava pousar no município de Vila Rica (1.270 km de Cuiabá). O mais impressionante é que, na queda, o avião se partiu ao meio, mas os três tripulantes que estavam na aeronave sobreviveram ao acidente.
De acordo com informações da Polícia Civil de Mato Grosso, a aeronave teria saído de uma fazenda na região de Santa Cruz do Xingu (1.060 km de Cuiabá), com destino ao aeroporto de Vila Rica, que fica a 5 km da cidade. Além do piloto, estavam o administrador da fazenda e um advogado.
No momento da aterrizagem, o piloto notou que tinha algo de errado com o trem de pouso e decidiu arremeter, momento em que possivelmente tenha acontecido alguma falha no motor que ocasionou a perda de altitude. Com a queda, o avião teria batido na rodovia próxima ao aeroporto e se partido ao meio, parando em uma fazenda próxima à estrada.
A Polícia Militar (PM) atendeu a ocorrência. Os três ocupantes da aeronave foram encaminhados ao Pronto Atendimento da cidade, mas estão bem. Um deles continua internado, pois teria batido a cabeça com a força do impacto.
Após o atendimento médico, a Polícia Civil deve ouvir os três tripulantes.
O caso será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa).

Chega ao Brasil um remédio de ação semanal contra o diabetes


Nosso colunista aborda o lançamento de uma nova medicação para tratar a doença por aqui. Entenda seus diferenciais

Um dos maiores dilemas no tratamento do diabetes tipo 2 ainda é conseguir controlar a glicose no sangue. Essa é a função básica de qualquer plano terapêutico e, claro, dos medicamentos lançados com essa finalidade. Mas, no século 21, temos outros objetivos desafiadores que acompanham esse primeiro. Se pudéssemos congregar todos eles numa frase só, daria pra dizer que a grande missão é domar a glicose e, ao mesmo tempo, reduzir o peso, oferecer baixíssimo risco de hipoglicemia e ainda oferecer segurança do ponto de vista cardiovascular.
E se todas essas vantagens pudessem ser oferecidas por meio de um único remédio? Pois é com essa meta que chega ao Brasil um novo tratamento para o diabetes tipo 2, o medicamento semaglutida.
Outro atrativo para o paciente é a frequência de aplicação: semanalmente. A ideia, claro, é facilitar a adesão e o uso correto no dia a dia. Mas há um detalhe importante em sua forma de administração: trata-se de uma medicação injetável. Ela é aplicada via subcutânea por uma caneta, num processo semelhante ao da insulina.
Obviamente, a indicação do medicamento (assim como qualquer outro) deve ser feita somente após consulta com o médico. Os efeitos adversos não são comuns, mas o que mais se destaca são as náuseas. Por isso, a dose da semaglutida deve ser aumentada gradualmente até se atingir o ideal para cada paciente. Na prática, parece que o fato de se apresentar náusea faz com que o paciente perca ainda mais peso.