A semaglutida é aplicada com canetas parecidas com as de insulina. (Ilustração: Otávio Silveira/SAÚDE é Vital)
Um dos maiores dilemas no tratamento do diabetes tipo 2 ainda é conseguir controlar a glicose no sangue. Essa é a função básica de qualquer plano terapêutico e, claro, dos medicamentos lançados com essa finalidade. Mas, no século 21, temos outros objetivos desafiadores que acompanham esse primeiro. Se pudéssemos congregar todos eles numa frase só, daria pra dizer que a grande missão é domar a glicose e, ao mesmo tempo, reduzir o peso, oferecer baixíssimo risco de hipoglicemia e ainda oferecer segurança do ponto de vista cardiovascular.
E se todas essas vantagens pudessem ser oferecidas por meio de um único remédio? Pois é com essa meta que chega ao Brasil um novo tratamento para o diabetes tipo 2, o medicamento semaglutida.
Outro atrativo para o paciente é a frequência de aplicação: semanalmente. A ideia, claro, é facilitar a adesão e o uso correto no dia a dia. Mas há um detalhe importante em sua forma de administração: trata-se de uma medicação injetável. Ela é aplicada via subcutânea por uma caneta, num processo semelhante ao da insulina.
Obviamente, a indicação do medicamento (assim como qualquer outro) deve ser feita somente após consulta com o médico. Os efeitos adversos não são comuns, mas o que mais se destaca são as náuseas. Por isso, a dose da semaglutida deve ser aumentada gradualmente até se atingir o ideal para cada paciente. Na prática, parece que o fato de se apresentar náusea faz com que o paciente perca ainda mais peso.
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