quinta-feira, 2 de maio de 2019

Agro em Pauta Bahia realiza palestra em Ilhéus com Ex-Ministro da Agricultura

AGRO
Resultado de imagem para Agro em Pauta Bahia realiza palestra em Ilhéus com Ex-Ministro da Agricultura
FOTO: REPRODUÇÃO
“O Novo Cenário Econômico e Perspectiva para o Agro Brasileiro” será o tema da próxima palestra do projeto Agro em Pauta Bahia que, dessa vez, leva à cidade de Ilhéus, na Região Cacaueira, o palestrante Alysson Paolinelli, ex-Ministro da Agricultura e atual presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO).
O evento, que é gratuito, acontece no próximo dia 15 de maio, no Auditório Hélio Reis, do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Ceplac), localizado no Km 22 da rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415).
Realizado pelo Sistema FAEB/SENAR, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Agro em Pauta Bahia foi criado para dar aos produtores e empreendedores rurais e profissionais ligados ao setor agropecuário a chance de discutir o novo cenário do agronegócio do Brasil, dando destaque à realidade baiana. As inscrições podem ser feitas através do site (http://www.sistemafaeb.org.br)
O projeto
O Agro em Pauta Bahia tem como proposta fomentar a discussão junto aos sindicatos e produtores rurais, buscando alternativas para o desenvolvimento do setor no mercado interno e internacional, em meio a um novo momento de transformação política, social, ética e econômica enfrentada pelo país.
Palestrante
Com vasta experiência e notório conhecimento no contexto político, econômico e social do cenário do agronegócio brasileiro, Alysson Paolinelli possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (MG), sendo um dos responsáveis pela criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pelo desenvolvimento do Proálcool.
Foi Secretário de Agricultura de Minas Gerais por três vezes. Na primeira, em 1971, criou incentivos e inovações tecnológicas que tornaram o estado de Minas Gerais o maior produtor de café do Brasil. Também foi ministro da Agricultura no governo de Ernesto Geisel, de 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979. Nesse período, Paolinelli modernizou a Embrapa e promoveu a ocupação econômica do Cerrado.
Após deixar o ministério, foi presidente do Banco do Estado de Minas Gerais, Deputado Constituinte e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em 2006, ganhou o prêmio World Food Prize – premiação equivalente ao Nobel da alimentação, dado a pessoas que ajudaram consideravelmente a população a melhorar a qualidade, quantidade ou disponibilidade de alimentos no mundo. Atualmente é presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO) e diretor da Verde AgriTech desde 2014.
O quê?: Palestra “O Novo Cenário Econômico e Perspectiva para o Agro Brasileiro"
Quando?: 15 de maio (9 horas da manhã)
Onde?: no Auditório Hélio Reis, do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Ceplac), localizado no Km 22 da rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415)
Quem?: O palestrante será o Alysson Paulinelli, ex-Ministro da Agricultura e atual presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO)
Fonte: FAEB

Aftosa: rebanho de 24 Estados e do DF serão vacinados em maio

AGRO
Resultado de imagem para aftosa: rebanho de 24 Estados e do DF serão vacinados em maio
FOTO: REPRODUÇÃO 

A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra febre aftosa começa em maio em 24 Estados e no Distrito Federal. Em nota, o Ministério da Agricultura diz que a previsão é de imunizar 216,6 milhões de bovinos e 1,4 milhão de bubalinos. O Estado do Amapá só vacinará seu rebanho nos meses de setembro, outubro e novembro e Santa Catarina não vacina mais. De acordo com o Ministério, Espírito Santo, Acre e Paraná são os únicos Estados que vacinarão apenas animais jovens com até 24 meses de idade.
O Ministério da Agricultura solicitou aos laboratórios que 218 milhões de doses de vacinas sejam disponibilizadas nesta etapa. Serão utilizadas as vacinas com 2 ml, que são bivalentes, com os vírus do tipo A e O. “A sua composição é diferente da utilizada nas campanhas passadas, especialmente para diminuir a formação de abscessos e, mantendo o mesmo nível de proteção dos animais”, informou o Ministério.

Estadão Conteúdo

Governo federal anuncia liberação de recursos para agricultura na abertura da Agrishow 2019

AGRO

Governo federal anuncia liberação de recursos para agricultura na abertura da Agrishow 2019
Uma suplementação orçamentária de R$ 500 milhões para o Moderfrota, mais R$ 1 bilhão em financiamento do Banco do Brasil e R$ 1 bilhão para o seguro rural do Plano Safra 2019/2020. A liberação desses recursos foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro durante a solenidade de abertura da Agrishow 2019 – 26ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, realizada nesta segunda-feira, em Ribeirão Preto-SP. “A agricultura brasileira está dando certo e temos de trabalhar, uma vez que nosso governo não quer atrapalhar quem produz”, afirmou o presidente.
Durante a cerimônia, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, também informou que, no dia 12 de junho, será feito o anúncio oficial dos recursos para o Plano Safra 2019-2020. “Estamos em tratativas com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para que nosso orçamento contemple as principais reivindicações do setor e acredito que todos os senhores terão uma surpresa agradável”, comentou a ministra. Outras notícias divulgadas pela titular da Agricultura foi a abertura do mercado indiano para os produtores brasileiros de frango e uma viagem, na próxima semana, de uma delegação do Ministério para a Ásia para prospectar negócios
Em seu pronunciamento, ao abrir a feira, o presidente da Agrishow, Francisco Matturro, destacou a importância dos avanços tecnológicos proporcionados pela feira ao agronegócio brasileiro ao fomentar a inovação por meio das máquinas e equipamentos nela expostos. “E agora estamos diante de mais um movimento importante de inovação, com o sistema Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), que tem contribuído para a recuperação de áreas degradadas, nascentes e cujo último levantamento comprovou um total de 15,5 milhões de hectares em várias partes do país”, informou Matturro. “O melhor é que isso representa mais renda, melhoria de qualidade de vida, fatores que refletem no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de diversas regiões”, concluiu.
O presidente da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, João Marchesan, por sua vez, afirmou que o setor vive hoje, com Big Data e armazenamento na nuvem, uma nova revolução. “Apesar desse protagonismo, o agronegócio necessita ainda de apoio em relação a: simplificação dos impostos, reordenamento das tarifas alfandegárias que possibilitem isonomia em relação aos principais competidores externos, redução do Custo Brasil e fluxo de crédito com juros compatível com a atividade produtiva”, complementou. Ao final do pronunciamento do presidente da Abimaq, a Agrishow prestou uma homenagem ao pesquisador Silvio Crestana, da Embrapa.
O governador João Doria, por sua vez, disse que a Agrishow 2019 deve ter um resultado espetacular e aproveitou para anunciar que, de três a 10 de agosto, uma delegação do governo paulista, junto com o setor privado, fará uma missão comercial na China.
Também participaram da solenidade de abertura da Agrishow 2019: Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Gustavo Junqueira, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Gustavo Junqueira; Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto, além de lideranças setoriais do agronegócio, deputados federais, estaduais, diversos prefeitos e representantes da Câmaras de Vereadores.
A Agrishow 2019 acontece até o 3 de maio, em Ribeirão Preto e é uma iniciativa das principais entidades do segmento no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira. O evento é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, principal promotora de feiras de negócios no Brasil e no mundo.

FONTE: DINHEIRO RURAL

Conheça o protetor solar que evita perda de água e aumenta a produtividade da lavoura

AGRO
Agrônomo explica que, assim como no ser humano, excesso de sol prejudica a saúde das plantas. Produto é aplicado em culturas de larga escala, como algodão e soja, além de frutas e verduras.

Arte mostra diferença entre mudas de café: à esquerda sem aplicação do protetor solar e à direita com o produto — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo Pessoal
A exposição excessiva aos raios solares sem proteção prejudica a saúde, e isso todo mundo sabe. O que muita gente nunca ouvi falar é que as plantas também contam com um protetor solar, que não só evita os prejuízos causados pela radiação, como melhora a produtividade.
Desenvolvida pela Santa Clara Agrociência, o "Protex" é um dos destaques da Agrishow 2019, feira de tecnologia agrícola que acontece em Ribeirão Preto (SP), e promete beneficiar lavouras que têm dificuldade de se adaptar a regiões tropicais, como o Brasil.
"No entorno de Brasília, tem gente usando em folhosas e ajuda muito: reduz o dano que é causado pelo sol, a cabeça de alface fica maior e demora mais para perder qualidade, além de chegar mais rápido ao tempo de corte", explica Marcelo Rolim, diretor técnico da empresa.
Rolim afirma que a tecnologia foi criada na década de 1950, mas avançou ao longo dos anos e, hoje, é uma aposta para culturas de larga escala. A aplicação do protetor solar foi capaz, por exemplo, de aumentar em 39% a produção de algodão em uma área em Mato Grosso do Sul.
"A soja também deixa de ter grande acúmulo de matéria seca. Isso interfere na produção final. O melão tem um tempo maior de prateleira, porque se ele não tiver as células danificadas pelo Sol, depois de colhido vai durar mais fora da lavoura", afirma.
Pimentão sem aplicação de protetor solar apresenta a casca queimada (esquerda) e o fruto maduro com o produto (direita) — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo PessoalPimentão sem aplicação de protetor solar apresenta a casca queimada (esquerda) e o fruto maduro com o produto (direita) — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo PessoalPimentão sem aplicação de protetor solar apresenta a casca queimada (esquerda) e o fruto maduro com o produto (direita) — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo Pessoal
Ainda segundo o agrônomo, experimentos realizados com o uso do protetor solar também apontaram incremento de 39 sacas de batata por hectare e aumento de 73 para 82 sacas de soja por hectare, também em uma fazenda em Chapadão do Sul (MS).
"A gente está fazendo testes com abacaxi e aumentou a doçura, o açúcar acumulado. No caso da uva, tem fotossíntese, dá coloração e aquela doçura que precisa para todas as hortaliças, mas que não impacta na qualidade de prateleira dela", afirma.
O protetor solar de plantas é aplicado com um pulverizador, como outro tipo de insumo. O produto forma uma espécie de película sobre as folhas e os frutos, protegendo dos raios solares, diminuindo a temperatura e aumentando a capacidade de fotossíntese.
"Em pequena quantidade, receber luz, receber temperatura, ajuda no desenvolvimento e no acúmulo de açúcar, no teor de amido. Em excesso, é igualzinho a gente: se receber muito sol, mata a camada de pele, pode até causar queimadura de segundo grau", diz.
Termômetro digital mostra a temperatura do citrus sem aplicação do protetor solar (esquerda) e com o produto (direita) — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo PessoalTermômetro digital mostra a temperatura do citrus sem aplicação do protetor solar (esquerda) e com o produto (direita) — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo PessoalTermômetro digital mostra a temperatura do citrus sem aplicação do protetor solar (esquerda) e com o produto (direita) — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo Pessoal
Assim como o protetor solar convencional, usado pelo ser humano, o produto para plantas não sai na água. Por outro lado, Rolim afirma que a substância é facilmente removida dos frutos após a colheita, sem causar impacto à saúde do homem.
"Além de proteger os cultivos, a aplicação do protetor solar indiretamente garante maior conservação de água no solo. Outra vantagem é o aumento dos prazos de validade nos supermercados, além de aumentar a resistência à seca", complementa.
Por esse motivo, o Protex também se torna aliado em períodos de estiagem severa. Os primeiros testes começaram a ser realizados em 2013 e, atualmente, o produto é usado em lavouras em Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e no interior do estado de São Paulo.
"Hoje, a gente tem protetores solares com fator de proteção gigantesco, que duram muito e não saem na água. A mesma evolução ocorreu na agricultura. Você usa uma dose cada vez menor, com uma proteção maior. E com o benefício de usar em culturas de larga escala. Esse é o ápice da evolução", finaliza.
Folhas com aplicação do protetor solar desenvolvido pela Santa Clara Agrociência — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo PessoalFolhas com aplicação do protetor solar desenvolvido pela Santa Clara Agrociência — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo PessoalFolhas com aplicação do protetor solar desenvolvido pela Santa Clara Agrociência — Foto: Marcelo Rolim/Arquivo Pessoal
G1 Ribeirão Preto e Franca

Girolando – a raça que mudou a produção de leite no Brasil

AGRO
Recordista mundial na produção de leite em um único dia, a raça também vem se destacando pela longevidade e melhoramento genético ao longo dos anos
Foto: Fazenda do Basa/divulgação
Em meados do ano de 2017, uma vaca da raça girolando bateu o recorde mundial da produção de leite ao acumular a impressionante marca de 120,48 quilos de leite em um único dia. O recorde anterior era de um animal da mesma raça, que havia atingido a produção de 115 quilos.
Esta tem sido uma constante no universo da pecuária leiteira, onde os girolandos – animais de uma raça resultante do cruzamento de gir leiteiro com holandês – estão conquistando os melhores resultados ano após ano.
De acordo com o técnico do programa de melhoramento da raça, o zootecnista Frederico Paiva, o diferencial do girolando é a fácil adaptação a qualquer sistema de produção. “Quando levamos para um sistema intensivo, com ambiente, qualidade e nutrição, temos um potencial leiteiro de muita qualidade. Do mesmo modo, quando se vai para uma produção tropical esta raça se dá muito bem também”, analisou.
A vaca girolando meio sangue 154 FIV Sanchez é a atual recordista mundial, com um pico de produção diário de 120,3 quilos de leite em evento realizado no interior de São Paulo. Foto: Divulgação
A composição sanguínea da raça é escolhida de acordo com o ambiente e o objetivo do pecuarista. O padrão girolando é um gado ⅝, ou seja, com 68% de sangue holandês. Também é possível trabalhar com animais 3/4 , com 75% holandês; e meio-sangue, quando o animal é 50% holandês e 50% gir.
Por possuir toda essa adaptabilidade ao clima brasileiro, a raça se tornou a grande responsável pelo fornecimento de leite no país. De acordo com a associação, animais da raça são responsáveis por aproximadamente 80% do que é entregue ao mercado.
Longevidade
Recentemente, o setor tem comemorado marcas jamais atingidas como a de vacas que atingiram, ao longo da vida, mais de 100 mil quilos de leite. “Foi um trabalho feito por meio do melhoramento genético, onde procuramos pais com mais longevidade, o que possui relação com o sistema mamário, pernas de boa qualidade e animais que caminham bem, deixando a cada ano um bezerro ou bezerra dentro da propriedade”, disse Paiva.
Ao todo, quatro animais da raça já atingiram essa marca histórica. A primeira, foi a vaca ICH Canela Teatro, uma girolando meio-sangue da Fazenda São Caetano, de Morrinhos (GO). De acordo com o criador Tadeu Chiari, a vaca que chegou aos 16 anos de idade em 2019 comprovou na produção e por meio de seus descendentes que é um animal de qualidade genética acima da média.
“O diferencial dela é que seus filhos já são comprovados leiteiros e, 9 entre os 10 primeiros animais do Top 1.000 da raça são da família Canela, que já tem 57 filhas nessa lista”, contou Chiari.
Desde a primeira lactação, Canela se destacava no rebanho. Mas foi a partir do terceiro parto que ela se sobressaiu.
A vaca ICH Canela Teatro é uma das recordistas nacionais na produção de leite durante a vida, já passando dos mais de 100 mil quilos. Foto: Divulgação
Melhoramento genético
Esse tipo de resultado só é possível por causa do melhoramento genético, que vem dando características diferenciadas à vacas leiteiras, como a redução do intervalo de partos.
“A gente busca a capacidade de transmissão de genes tanto pelo controle leiteiro, como por exames laboratoriais. Atualmente, utilizamos a verificação genômica, onde mandamos o material coletado para fora do país e, com o resultado, conseguimos identificar se o animal é positivo ou não para uma produção satisfatória de leite”, disse Frederico Paiva.
Para o futuro, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando aposta na democratização da tecnologia para que seja acessada, cada vez mais, pelos pequenos produtores. “O pequeno criador, hoje em dia, consegue ter acesso a um material de qualidade. Toda região brasileira tem um associado da Girolando e, com eles, é possível adquirir tourinhos para que possa introduzir no rebanho animais de qualidade.”
A facilitação para o acesso à raça é também um desejo do presidente da associação, Luiz Carlos Rodrigues, que aposta em projetos que levem cada vez mais pequenos produtores a feiras e eventos com a presença da raça.

FONTE: CANAL RURAL

Brasil tem 300 startups do agronegócio

BRASIL
Resultado de imagem para Brasil tem 300 startups do agronegócio

FOTO: REPRODUÇÃO


As agritechs, como foram batizadas as startups de tecnologia para o agronegócio, já formam um grupo de cerca de 300 companhias no País, que investem cerca de R$ 100 milhões ao ano e são capazes de oferecer ao produtor qualquer tipo de serviço. Mas a falta de conectividade nas fazendas e de integração dos dados gerados por diferentes dispositivos são desafios, segundo especialistas presentes no Fórum Inovação, realizado ontem pelo ‘Estadão’ e pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).
Guilherme Raucci, responsável pela área de novos negócios da Agrosmart, avalia que as startups serão responsáveis por gerar tecnologia para resolver quase todo o desafio de fazer o campo produzir cada vez mais para alimentar a humanidade no futuro. “Não há mais área disponível para grandes expansões de produção e a mão de obra é cada vez mais escassa no setor. É preciso aumentar a produtividade e essas empresas são o caminho para isso”, disse. “Mas os dados não são integrados e, no Brasil, apenas 14% das propriedades rurais têm conectividade”, emendou o executivo.
Diante da lentidão ou da falta de interesse em levar a internet para o campo – já que 90% das propriedades do Brasil são de pequeno porte e 67% dos produtores não utilizam tecnologias que dependam de conexão -, as principais montadoras do setor assumiram uma das pontas desse problema e até montaram “pools” com outras empresas. Uma dessas iniciativas é o ConectarAgro, formado por grandes grupos do setor – como a CNH Industrial, a Agco e a Jacto – com empresas de tecnologia e telefonia.
“O projeto irá levar internet para as propriedades de um modo que realmente conecte tudo, de forma simples, com um sistema aberto e acessível para o pequeno e grande agricultor”, explicou Marco Aurélio Milan, especialista de produto na área de agricultura de precisão da New Holland, uma das marcas da CNH Industrial.
Desafios. Além de lidar com os gargalos tecnológicos, as agritechs encaram novas demandas do agronegócio brasileiro. Caroline Capitani, gestora de design digital e inovação da Ilegra, conta ter recebido pedidos de empresas do setor de seguros agrícolas. Esse aquecimento coincide com a ideia do governo federal de drenar mais recursos para as seguradoras e menos para o crédito agrícola na próxima safra, a partir de julho.
Trazer soluções tecnológicas e financeiras para o agricultor motivou a criação da Inter Chains, companhia que trabalha com o conceito de blockchain – uma base de dados capaz de fazer registro de operações monetárias, analisar dados, servir como um registro digital de negócios e até atuar na rastreabilidade de uma propriedade. “A avaliação por meio do blockchain, com toda a cadeia integrada, é capaz de gerar um rating do produtor, o que facilitará na hora de tomada de crédito, por exemplo”, explica Eduardo Figueiredo, sócio da companhia, que gerencia cerca de 2 milhões de hectares.
Os antigos gargalos físicos do agronegócio em um País continental como o Brasil também geram oportunidades para as startups. É o caso da Alluagro, empresa que nasceu para fornecer serviços compartilhados de máquinas para produtores rurais, nos moldes do que já é oferecido por aplicativos de transportes em grandes cidades. “É economia compartilhada, pela qual conectamos prestadores de serviços e produtores rurais. É levar o trator mais próximo à fazenda”, explicou Marco Aurélio Chaves, um dos sócios da empresa.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foragido por abusar de enteada no Maranhão é preso no DF

DF
Polícia Militar encontrou o homem na casa de sua irmã, em Ceilândia. Ele teria começado a abusar da menina quando ela tinha 9 anos

DIVULGAÇÃO/PMDF


A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu um foragido da Justiça acusado de violentar a enteada no Maranhão. O homem teria cometidos os abusos por três anos consecutivos. Ela tinha 9 anos quando os estupros começaram e foi abusada até os 12.
Segundo informações recebidas pelo Grupo Tático em Ações Motociclísticas (GTAM), do Batalhão de Motopatrulhamento Tático (BMT), ele teria vindo à capital para se esconder na casa da irmã, localizada no Conjunto H da QNR 2, em Ceilândia Norte.
Foi lá que os militares o encontraram, por volta das 20h30 desta quarta-feira (01/05/2019), e realizaram a prisão. Depois da ação, o suspeito foi a apresentado na 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia).

METRÓPOLES