domingo, 28 de abril de 2019

Guindaste de construção desaba nos EUA e deixa mortos; FOTOS

MUNDO
Causas do desabamento são desconhecidas. Estrutura danificou prédio e esmagou carros.
Por G1
  Guindaste caiu sobre prédios e carros em Seattle, nos EUA, neste sábado (27) — Foto: Chelsea Oughton via AP
Um guindaste usado em canteiro de obras desabou neste sábado (27) em Seattle, no noroeste dos Estados Unidos. Quatro pessoas morreram, segundo os bombeiros. Ao menos oito ficaram feridas, e três delas precisaram de atendimento no hospital.
Na queda, a estrutura atingiu prédio e esmagou cinco carros na rua. Até as 20h40 deste sábado, não se sabia o motivo do desabamento do guindaste. Autoridades continuam no local.
Carros destruídos por queda de guindaste em Seattle neste sábado (27). Quatro morreram — Foto: Alan Berner/The Seattle Times via APCarros destruídos por queda de guindaste em Seattle neste sábado (27). Quatro morreram — Foto: Alan Berner/The Seattle Times via APCarros destruídos por queda de guindaste em Seattle neste sábado (27). Quatro morreram — Foto: Alan Berner/The Seattle Times via AP
Bombeiros isolam área onde guindaste caiu em Seattle, nos EUA. Prédios ficaram danificados — Foto: @SeattleFire/Twitter/ReproduçãoBombeiros isolam área onde guindaste caiu em Seattle, nos EUA. Prédios ficaram danificados — Foto: @SeattleFire/Twitter/ReproduçãoBombeiros isolam área onde guindaste caiu em Seattle, nos EUA. Prédios ficaram danificados — Foto: @SeattleFire/Twitter/Reprodução
Segundo o jornal "Seattle Times", dois dos mortos eram operadores do guindaste. As duas outras vítimas estavam cada uma em um dos carros esmagados pela estrutura.
Entre os feridos, há uma mulher de 25 anos e o filho, um bebê. Ambos foram levados ao hospital e passam bem. Um homem de 28 anos se feriu com maior gravidade, segundo fontes locais, mas também recebeu atendimento hospitalar e não corre risco de morrer. Outras pessoas receberam atendimento no local do acidente.

G1

Brasil tem taxa de aprisionamento superior à maioria dos países do mundo

BRASIL
Somos a 26ª maior média entre 222 países/territórios, segundo a ‘World Prison Brief’, base de dados da Universidade de Londres
Do g1:
O Brasil é um dos países que mais prendem no mundo.
Levantamento feito pelo G1 mostra que o país tem hoje 704.395 presos – o que equivale a 335 encarcerados a cada 100 mil habitantes. O índice coloca o país na 26ª colocação em uma lista com outros 221 países e territórios. Se for levado em conta apenas o número bruto, o país figura na 3ª posição.
A base de dados, intitulada “World Prison Brief”, é feita pelo Institute for Criminal Policy Research, da Universidade de Londres, e tem os dados mais atualizados de cada local.
Apesar da média nacional, há índices bastante discrepantes entre os estados brasileiros. Enquanto a Bahia possui a menor taxa do país (com 105 presos a cada 100 mil habitantes) – similar ao de países como Itália, Romênia e França –, o Acre possui uma taxa de 897 por 100 mil – maior que a de qualquer país da lista. Os Estados Unidos, que aparecem na 1ª colocação, por exemplo, têm um índice de 655 presos a cada 100 mil pessoas.

Oposição anuncia acordo com militares no Sudão

MUNDO
Grupos concordaram em formar conselho de transição conjunto. Militares vinham tentando controlar processo de transferência de poder desde a queda do ex-ditador Omar al-Bashir.

Manifestantes protestam em Cartum, capital do Sudão, em abril — Foto: Umit Bektas/Reuters
A equipe de negociação das Forças de Liberdade e Mudança, principal grupo de oposição do Sudão, anunciou no sábado (27/04) que chegou a um princípio de acordo com o Conselho Militar de Transição, que está no poder desde a queda do ex-ditador Omar al-Bashir.
As partes concordaram em formar um conselho soberano conjunto, integrado por militares e civis, em um governo de transição. Na segunda-feira, os dois grupos discutirão o percentual de participação no órgão. Nesse ponto, as negociações devem ser marcadas por dificuldades.
Uma fonte da oposição afirmou que as Forças de Liberdade e Mudança querem que o conselho tenha 15 membros, sendo oito deles civis. No entanto, a Junta Militar que governa o país quer que o órgão seja composto por 10 pessoas e que sete sejam integrantes das Forças Armadas do Sudão.

Sudão pós-Bahir

O princípio de acordo ocorreu depois de a equipe de negociação da oposição ter aceitado o convite feito pelos militares para tentar encontrar uma solução para a crise que abala o país e que provocou o golpe que destituiu Bashir no último dia 11 de abril.
O encontro ocorreu após uma semana de protestos da oposiçãocontra os militares para exigir a formação de uma equipe de transição para devolver o comando do país a um governo civil.
Apesar do acordo, o líder do partido opositor Al Umma, o ex-primeiro-ministro Sadiq al-Mahdi, pediu que a população mantenha os protestos em frente ao principal quartel militar do país.
Os protestos no país começaram em dezembro após uma piora da situação econômica do país, que enfrenta uma crescente alta dos preços dos produtos básicos e dos combustíveis. A repressão provocou a morte de mais de 50 pessoas. Centenas ficaram feridas e milhares foram presas, mas libertadas depois que o Conselho Militar Transitório assumiu o poder.
Protestos no Sudão começaram no dia 19 de dezembro por conta dos altos preços do pão. — Foto: Igor Estrella/Arte G1Protestos no Sudão começaram no dia 19 de dezembro por conta dos altos preços do pão. — Foto: Igor Estrella/Arte G1
Protestos no Sudão começaram no dia 19 de dezembro por conta dos altos preços do pão. — Foto: Igor Estrella/Arte G1
Inicialmente, a queda do ex-ditador foi celebrada pelos manifestantes, mas as primeiras medidas tomadas pela junta que assumiu o poder logo levantaram o temor de que o antigo regime estava sendo substituído por uma nova ditadura militar e que a queda de Bashir não passou de uma disputa interna pelo poder.
Após assumirem o poder, os militares anunciaram que pretendiam formar um governo de transição liderado por um "conselho” militar com validade de dois anos. Eles também suspenderam a Constituição e impuseram um toque de recolher no país entre 22h e 4h, com duração de um mês. A junta também decidiu não entregar Bashir ao Tribunal Penal Internacional (TPI). O ex-ditador é acusado de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade no conflito armado da região de Darfur.
Líderes dos protestos civis logo classificaram os membros da junta de "os mesmos velhos rostos" do antigo regime. Khalid Omer, que lidera o oposicionista do Partido do Congresso Sudanês, expressou sua desconfiança em entrevista à DW "Eles (a junta militar) estão tentando roubar a revolução. Se você quiser iniciar um diálogo genuíno, não suspenderá a Constituição", disse.
Como resultado, os manifestantes continuaram a ocupar as ruas, redirecionando sua insatisfação contra as medidas anunciadas pela junta e exigindo a transferência do poder a uma autoridade civil.

FONTE:Deutsche Welle

Cientista político teme 'início de era populista' no mundo

MUNDO
Mounk, que é alemão, diz que hoje as quatro maiores democracias do mundo são governadas por populistas
O cientista político Yascha Mounk afirma, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o mundo vive hoje uma onda de ascensão de populistas e que "teme" que esse movimento não seja passageiro. Autor do recém-lançado O Povo contra a Democracia (Companhia das Letras), Mounk, que é alemão, explica que hoje as quatro maiores democracias do mundo são governadas por populistas. Para ele, essa ascensão se baseia em três motivos: descontentamento com a estagnação econômica, medo e incertezas em relação ao futuro e o uso de redes sociais. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como o sr. definiria populismo e quais as diferenças entre populismo de esquerda e de direita?

O que todos eles dizem é que a única razão real pela qual temos problemas é porque os líderes políticos são corruptos e eu, o populista, represento as pessoas verdadeiras, "o povo de verdade". Os populistas, seja Jair Bolsonaro ou Hugo Chávez, atacam a liberdade de imprensa, as instituições independentes como as Cortes e tentam mostrar que a oposição é composta por traidores. Em relação às diferenças, em geral, os de direita dizem que vão obter crescimento econômico com práticas liberais na economia e reduzindo o tamanho do Estado. Já os de esquerda falam que vão cortar privilégios das grandes empresas. Também há diferenças nos grupos de "inimigos específicos" que eles imaginam.

No prefácio da edição brasileira de seu livro O Povo contra a Democracia, o sr. afirma que Jair Bolsonaro é uma ameaça à democracia. Por quê?

Quando você olha para Jair Bolsonaro, o discurso claramente combina com o de pessoas como Recep Erdogan, da Turquia, ou Viktor Orban, da Hungria. Ele desacredita as instituições democráticas, glorifica um passado de ditadura militar e não aceita como legítimo quem o critica. Isso é muito preocupante. Mas uma boa notícia é que ele não tem o controle total do governo. Ele não tem maioria no Congresso e isso pode reduzir seu poder de uma maneira significativa.

A ascensão do populismo pode perdurar por mais de uma década e se transformar em uma era populista?

Temo que possa ser o início de uma era populista. Primeiro porque os populistas não são mais periféricos. Eles talvez sejam a força política mais dominante no mundo hoje. Quando as pessoas percebem que as promessas (dos populistas) são falsas, que (eles) são tão corruptos ou mais corruptos que os políticos que vieram antes deles, muitas vezes não voltamos a (eleger) um político mais moderado. As pessoas colocam sua esperança na segunda, na terceira geração de populistas. 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, viajou à Europa e se encontrou com líderes de extrema-direita. O sr. vê algum tipo de aproximação entre os governos de direita?

Há definitivamente a ascensão internacional de nacionalistas e populistas da extrema-direita. Eles desdenham de certos grupos minoritários, têm certa impaciência com normas democráticas e instituições e se tornam bastante efetivos ao ajudar uns aos outros e atacar governos de oposição. Mas agora muitos deles (da extrema-direita) estão no governo. As quatro grandes democracias do mundo (em termos de população) - Índia, Indonésia, Brasil e Estados Unidos - são governadas por populistas. Nos próximos anos, veremos até que ponto eles poderão cooperar quando tiverem de tomar decisões reais, quando o interesse de uma nação possa entrar em conflito com o interesse de outra.

No livro, ao analisar a ascensão de líderes autoritários, o sr. também cita as redes sociais como parte desse processo. Qual o impacto que as redes sociais têm na eleição de populistas?

A mídia social desempenha um papel muito grande. É o que permite a disseminação de vozes radicais, porque os jornais não funcionam mais como mediadores. As mídias sociais também tornaram mais fácil para que partidos e candidatos extremistas encontrem um grande público, se organizem e realizem campanhas políticas. Ao mesmo tempo, tudo isso apenas mobiliza a raiva existente. Por que essa raiva é tão eficaz? Por que é tão profunda? Porque há medos reais, medos de mudanças culturais e frustração econômica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rodrigo Caio deixa estádio de ambulância, mas tranquiliza torcida: "Só um cortezinho"

ESPORTES

Fonte:Globo Esporte

A vitória do Flamengo por 3 a 1 diante do Cruzeiro, neste sábado, no Maracanã, terminou com preocupação. No último lance da partida, Rodrigo Caio foi a nocaute após choque de cabeça com Dedé. O zagueiro do Flamengo ficou caído no gramado e foi retirado de ambulância. 

Rodrigo Caio deixou o campo de ambulância — Foto: André Durão/GloboEsporte.com 
A jogada aconteceu aos 50 minutos do 2º tempo. Thiago Neves levantou bola na área, Dedé disputou pelo alto e, na sobra, atingiu com a cabeça o rosto de Rodrigo Caio, que já foi ao chão desnorteado. O zagueiro do Cruzeiro, de imediato, tirou a camisa para tentar ajudar a recuperação do companheiro, sendo acompanhado por Fred, que relatou:
- Foi um acidente, Dedé foi de encontro, meio com a cabeça, parece que bateu na boca do Rodrigo Caio. Abriu a nuca do Dedé, mais em cima, o Rodrigo cortou a boca. Ele começou a revirar ali, meio que desmaiou, a gente ficou em desespero, mas os médicos chegaram e ele voltou ao normal - disse o atacante. 
Após atendimento no gramado e muita preocupação do departamento médico e dos jogadores, Rodrigo Caio precisou ser retirado de ambulância. O doutor João Marcelo seguiu com o zagueiro para o hospital. De acordo com membros da comissão técnica rubro-negra, o camisa 3 deixou o estádio consciente.

Rodrigo Caio deixa o Maracanã de ambulância — Foto: André Durão/GloboEsporte.com 
Já no hospital, Rodrigo Caio gravou um vídeo para tranquilizar familiares, amigos e torcedores do Flamengo. O zagueiro fica pelo menos até este domingo  em repouso e observação.

sábado, 27 de abril de 2019

Preso pelo caso Odebrecht, ex-presidente do Peru passa por cirurgia de emergência

MUNDO
Advogado de Pedro Pablo Kuczynski diz que médicos colocarão marcapasso no ex-presidente peruano.
O ex-presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, durante audiência em tribunal em Lima, no dia 16 de abril — Foto: Reuters/Guadalupe Pardo
Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente do Peru, passa por cirurgia de emergência neste sábado (27) em decorrência de problemas cardíacos. Internado há pouco mais de uma semana, o político está preso desde 10 de abril por causa dos desdobramentos do caso Odebrecht no país.
"Esperemos o melhor. Ele não está estável, necessita de uma cirurgia de emergência nesta tarde. Vamos ver o que acontece", disse Alex Kuczynski, filha do ex-presidente, ao Canal N de notícias.
O advogado de Kuczynski, César Nakazaki, detalhou que os médicos vão colocar um marcapasso no ex-presidente peruano. Exames médicos revelam que Kuczynski apresenta taquicardia ventricular esporádica com potencial risco de fibrilação ventricular – o que pode levar à morte súbita.
Com a gravidade do estado de saúde de Kuczynski, a Justiça peruana deve decidir se concede prisão domiciliar ao ex-presidente. As autoridades haviam determinado prisão preventiva por 36 meses, na semana passada.

Quem é Kuczynski?

O presidente do Peru Pedro Pablo Kuczynski durante uma cerimônia no palácio governamental em Lima em 2018 — Foto: Guadalupe Pardo/ReutersO presidente do Peru Pedro Pablo Kuczynski durante uma cerimônia no palácio governamental em Lima em 2018 — Foto: Guadalupe Pardo/ReutersO presidente do Peru Pedro Pablo Kuczynski durante uma cerimônia no palácio governamental em Lima em 2018 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
Kuczynski governou o Peru entre 2016 e 2018. Ele é investigado por lavagem de dinheiro – o segundo ex-presidente peruano pelo escândalo da empresa brasileira Odebrecht, que envolveu outros dois ocupantes do cargo.
Conhecido pela sigla PPK, o ex-banqueiro de Wall Street é investigado por pagamentos feitos pela construtora a duas empresas ligadas a ele, quando era ministro da Economia do governo de Alejandro Toledo (2001-2006).
De acordo com promotores, Kuczynski recebeu US$ 300 mil da Odebrecht para a campanha que o levou ao poder em 2016.
O ex-presidente Alan García, que governou o país entre 2006 e 2011, cometeu suicídio há 10 dias, logo após receber ordem de prisão por um caso relacionado com a Odebrecht.
fonte: afp

Trump promete retirar EUA de tratado internacional sobre comércio de armas

MUNDO
Obama assinou o pacto em 2013, mas ele nunca foi aprovado pelo Congresso dos EUA.
Trump fala no evento anual da Associação Nacional do Rifle, entidade do lobby armamentista americano, nesta sexta-feira (26), em Indiana — Foto: Reuters/Lucas Jackson
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta sexta-feira (26) revogar o status dos EUA como signatário do Tratado sobre Comércio de Armas, afirmando que pedirá ao Senado norte-americano que não ratifique o pacto assinado pelo seu antecessor, o democrata Barack Obama.
"Estamos retirando nossa assinatura", disse Trump em declarações à Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês). "Vou assinar... uma mensagem pedindo ao Senado para descontinuar o processo de ratificação do tratado."
Obama assinou o pacto em 2013, mas ele nunca foi aprovado pelos parlamentares dos EUA.

 Reuters