segunda-feira, 22 de abril de 2019

Número de mortos nos ataques no Sri Lanka sobe para 290

MUNDO
Polícia afirma que 500 pessoas ficaram feridas nos atentados contra igrejas e hotéis. Relatórios dos serviços de inteligência do país indicavam, há 14 dias, que ataques ocorreriam.
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Serviço de segurança inspeciona no interior da igreja de São Sebastião, em Negombo, nesta segunda-feira (22). Ela foi um dos alvos dos ataques ocorridos no domingo de Páscoa, no Sri Lanka — Foto: Joia Samad / AFP

O número de mortos nos atentados de domingo de Páscoa no Sri Lanka subiu para 290, informou a polícia nesta segunda-feira (22). Cerca de 500 pessoas ficaram feridas nos ataques que atingiram três igrejas e quatro hotéis no país asiático. O governo decretou estado de emergência a partir da meia-noite (15h30 de Brasília).
O porta-voz do governo, Rajitha Senaratne, afirmou que, 14 dias antes dos ataques, relatórios do serviço de inteligência indicavam que eles ocorreriam. Porém, ele ressaltou que o primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, e seu gabinete não estavam a par dessas informações.

“Não estamos tentando fugir da responsabilidade, mas esses são os fatos. Ficamos surpresos ao ver esses relatórios”, declarou, segundo o jornal britânico "The Guardian".
Nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques, mas o governo atribui as ações ao à organização radical islâmica National Thowheeth Jama'ath (NTJ). As autoridades acreditam que os ataques tenham sido realizados com a ajuda estrangeira. Por isso, vai pedir ajuda externa para rastrear ligações internacionais. As investigações continuam e, até o momento, 24 pessoas foram detidas. A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) anunciou que enviará uma equipe ao país.
Nesta segunda-feira, a polícia encontrou 87 detonadores de bombas na principal estação rodoviária da capital do Sri Lanka, Colombo, e a uma van explodiu perto de uma das igrejas que já tinha sido alvo de ataque no domingo. O incidente ocorreu enquanto o esquadrão antibombas trabalhava para desativar o artefato explosivo. Ninguém ficou ferido.
O presidente Maithripala Sirisena, que estava no exterior quando os ataques aconteceram, declarou estado de emergência no país. A medida concede à polícia e aos militares amplos poderes para deter e interrogar sem ordem judicial.
O governo do Sri Lanka ainda decretou um dia de luto nacional nesta terça-feira. O país não registrava um cenário de tamanha violência desde o fim da guerra civil há 10 anos.
Vítimas
A polícia não divulgou uma lista de vítimas, mas a grande maioria é de cidadãos do Sri Lanka.
O ministro do Turismo, John Amaratunga, afirmou que pelo menos 39 estrangeiros estão entre os mortos e 28 receberam atendimento hospitalar após os ataques.
A embaixada do Brasil em Colombo informou que, até o momento, não tem informação sobre brasileiros entre os mortos ou feridos. 
A imprensa internacional já relatou a morte de cinco britânicos (incluindo um anglo-americano), quatro americanos, um português, seis indianos, dois turcos, dois chineses, dois australianos, um holandês e um japonês.
Entre mortos, estão três dos quatro filhos do bilionário dinamarquês Anders Holch Povlsen, dono do grupo de moda Bestseller e acionista majoritário da marca ASOS. Segundo a imprensa dinamarquesa, ele, sua esposa Anne Holch Povlsen e seus quatro filhos estavam de férias no Sri Lanka.




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Donald Trump oferece ajuda ao governo do Sri Lanka

Ataques
Oito explosões foram registradas em Colombo e nas regiões de Katana e Batticaloa por volta das 8h45 (0h15, no horário de Brasília) de domingo (21).
Entre os alvos estavam três igrejas, onde aconteciam as missas da Páscoa. Os hotéis cinco-estrelas Shangri-La, Kingsbury, Cinnamon Grand e um quarto hotel, todos em Colombo, também foram atingidos. Uma explosão ainda foi registrada em um complexo de casas.

Sri Lanka: o que se sabe sobre os ataques que causaram cerca de 300 mortes
G1 Mundo

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Sri Lanka: o que se sabe sobre os ataques que causaram cerca de 300 mortes
Autoridades dizem que a maioria das explosões foram ataques suicidas e temem que por trás dos ataques estejam militantes do Estado Islâmico que retornaram do Oriente Médio.
Ainda no domingo, a Força Aérea do país disse ter encontrado mais um explosivo caseiro, que foi removido, em uma área próxima ao principal aeroporto de Colombo.
Horas mais tarde, outras duas explosões ocorreram durante buscas da polícia por suspeitos: uma perto do zoológico, no sul de Colombo, e outra no distrito de Dematagoda, que deixaram três policiais mortos.
Pessoas mortas após atentado em igreja de Santo Antônio em Colombo, Sri Lanka, neste domingo (21). — Foto: AFPPessoas mortas após atentado em igreja de Santo Antônio em Colombo, Sri Lanka, neste domingo (21). — Foto: AFPPessoas mortas após atentado em igreja de Santo Antônio em Colombo, Sri Lanka, neste domingo (21). — Foto: AFP

Bloqueio de redes sociais

O governo do Sri Lanka bloqueou o uso de redes sociais após os ataques. Estão fora do ar Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Viber, Snapchat e Facebook Messenger, de acordo com a rede de monitoramento NetBlocks.
Autoridades disseram no domingo (21) que iriam bloquear temporariamente as redes para evitar a disseminação de notícias falsas e acalmar tensões durante o período de investigações. Elas temem que boatos alimentem discursos de ódio e gerem mais violência.
O governo também impôs um toque de recolher das 18h às 6h (horário local).
Segundo a Netblocks, esta não é a primeira vez que o governo do Sri Lanka bloqueia redes sociais, o que aconteceu também durante episódios de violência registrados em março de 2018.
Ainda de acordo com a empresa, muitas pessoas reclamam porque, sem acesso às redes, não conseguem obter informações sobre parentes e amigos para saber se estes estão bem após os ataques.
Ivan Sigal, diretor executivo do Global Voices, uma organização de advocacia digital e jornalismo ouvido pelo "New York Times", ressalta que o bloqueio não é totalmente efetivo porque as pessoas podem usar redes privadas virtuais (VPNs, na sigla em inglês) para burlar a proibição.
Mas, ainda de acordo com Sigal, os cidadãos mais pobres, justamente aqueles que mais dependem das redes sociais para se comunicar com familiares à distância, não têm acesso fácil às VPNs e serão os mais prejudicados pelo bloqueio.
 — Foto: Rodrigo Cunha/G1 — Foto: Rodrigo Cunha/G1— Foto: Rodrigo Cunha/G1



FONTE: G1

Huawei lança 1º equipamento do mundo para conectar carros a redes 5G

TECNOLOGIA
A Huawei tem testado tecnologias para carros inteligentes conectados em cidades chinesas e assinou acordos com fabricantes de automóveis, incluindo a FAW, Dongfeng e Changan.
Huawei apresentou tecnologias para o setor automobilístico durante o Saláo de Xangai. — Foto: REUTERS/Aly Song
A Huawei lançou nesta segunda-feira (22) o que afirma ser o primeiro equipamento de comunicações 5G do mundo para a indústria automotiva, em um sinal de suas crescentes ambições de se tornar uma fornecedora importante para veículos autônomos.
De acordo com informações da empresa em comunicado, o chamado módulo MH5000 é baseado no chip Balong 5000 5G que foi lançado em janeiro. "Com base neste chip, a Huawei desenvolveu o primeiro módulo de carro 5G do mundo com alta velocidade e alta qualidade", disse.
A companhia lançou o módulo no Salão de Xangai, que começou na semana passada e vai até quinta-feira. A empresa disse que o módulo ajudará seus planos para começar a comercializar tecnologia de redes 5G para o setor automotivo no segundo semestre deste ano.
Nos últimos anos, a Huawei tem testado tecnologias para carros inteligentes conectados, em cidades chinesas como Xangai, Shenzhen e Wuxi e assinou acordos de cooperação com uma série de fabricantes de automóveis, incluindo a FAW, Dongfeng e Changan.
A empresa, que também é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo, está se esforçando para liderar a corrida global por redes 5G de próxima geração, mas está sob alvo de acusações do governo dos Estados Unidos, que alega que seus produtos poderiam ser usados para espionagem por Pequim. A Huawei tem negado repetidamente as acusações.
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Especialista explica qual seria o interesse dos EUA em barrar o avanço da Huawei

FONTE: REUTERS




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Saiba:Mitos e verdades: tudo que você precisa saber sobre intolerância à lactose

ALIMENTAÇÃO
FOTO: REPRODUÇÃO Expopec 2019
A intolerância à lactose é a incapacidade total ou parcial de digestão do açúcar do leite. Essa condição, que pode surgir em qualquer momento da vida, ainda gera muitas dúvidas desde sua origem a como se comportar quando é realmente diagnosticado. Para responder algumas das dúvidas mais comuns, o gastroenterologista Décio Chinzon preparou sete mitos e verdades. Confira:
Todo individuo que tem intolerância à lactose sabe?MITO. A intolerância pode ter intensidades diferentes de individuo para individuo. Muitas pessoas sentem sintomas, como distensão abdominal, cólica, diarreia, náusea ou flatulência após comer alimentos à base de leite e nem percebem que o mal está relacionado ao alimento. Outras toleram quantidades menores de ingestão de leite ou derivados.
A lactose está presente em todos os alimentos à base de leite?
MITO. Nem todos os alimentos elaborados a partir do leite possuem lactose.  Em alguns tipos de queijos, por exemplo, a lactose já é degradada durante o processo de fabricação.
Todo leite de origem animal tem lactose? DEPENDE. Os leites de origem animal possuem naturalmente lactose em sua composição, inclusive o leite materno. No entanto, existem técnicas industriais que reduzem drasticamente o conteúdo de lactose no leite, tornando possível a fabricação de leites de origem animal com “baixo teor de lactose”. Os leites de origem vegetal como os de arroz, soja, coco e amêndoa não possuem lactose na sua composição e podem, em geral, ser consumidos por quem tem intolerância.
Alergia e intolerância à lactose são a mesma coisa?
MITO.
 A Alergia ao Leite de Vaca (APLV) é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite de vaca e mais comum em bebês e crianças.  Os sintomas são variáveis de caso para caso e podem incluir placas vermelhas e coceira na pele, diarreia, sangue nas fezes, perda de peso e infecções respiratórias de repetição. Já a intolerância à lactose é a incapacidade de digestão do açúcar do leite pelo organismo e é mais comum em adultos e idosos, provocando sintomas como: diarreia, cólica, inchaço abdominal e flatulência.
A quantidade de lactose muda conforme o alimento?
VERDADE. Alguns alimentos contêm menos lactose e podem até ser tolerados.
Pessoas que fazem dieta de restrição aos lácteos necessitam fazer uma suplementação de cálcio.
VERDADE. O leite e seus derivados são as fontes mais comuns e de melhor absorção de cálcio. Quando os alimentos lácteos estão ausentes da dieta, pode ser necessária a suplementação de cálcio para que se alcance a recomendação de ingestão diária desse mineral.  O cálcio de origem vegetal como o presente em brócolis, espinafre e gergelim, em geral, não é suficiente para suprir a necessidade do organismo.
Pessoas com intolerância à lactose não devem consumir nenhum alimento lácteo e viver pra sempre sem lactose?
MITO. A condição da intolerância é bastante individualizada. Cada pessoa possui um grau maior ou menor de intolerância, podendo consumir alimentos de baixo teor de lactose sem sofrer mal estar. O fracionamento da dieta que contém lactose pode, também, ajudar. Além disso, existem no mercado os comprimidos de enzima lactase, que ajudam as pessoas a comerem alimentos lácteos e não se privarem da riqueza nutricional desses alimentos e nem das delicias da vida.

FONTE: ESHOJE

Tendo descoberto Brasil 519 anos atrás, Pedro Álvares Cabral está abrindo mundo do Twitter

BRASIL

CC BY 2.0 / Carlos Reis

A data é conhecida por todo aluno do ensino fundamental adiante: 22 de abril, Dia do Descobrimento do Brasil. Foi justamente nesse dia, há exatos 519 anos, que Pedro Álvares Cabral atracou seu navio em terras tupiniquins, na esperança de encontrar uma Índia distante.Se Cabral avistou Brasil pensando em encontrar uma terra de especiarias, nunca saberemos, mas uma coisa é certa, até hoje o português descobridor do Brasil divide opiniões quanto à colonização do maior país da América Latina.Gostando ou não de Pedro Álvares Cabral, os brasileiros acabaram levando-o para dar uma volta no Twitter, colocando-o entre os assuntos mais comentados desta segunda-feira (22) com mais de 3 mil tweets até a publicação desta matéria.Teriam sido essas as palavras de Cabral ao ver o "amigo" índio?

FONTE: SPUTNIK