quarta-feira, 17 de abril de 2019

Preço do diesel no Brasil está 14% abaixo da média mundial, diz consultoria

ECONOMIA


Na média nacional, os postos de combustível terminaram a semana passada cobrando R$ 3,551 pelo diesel comum
atualizando o preço do diesel
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O preço médio do óleo diesel no mercado brasileiro está 14% abaixo da média mundial, mais barato até do que informou na noite de terça-feira, dia 16, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Após a reunião entre representantes do governo federal e da Petrobras, em Brasília, no dia em que foram anunciadas as medidas para atender reivindicações de caminhoneiros, que ameaçam com uma nova paralisação, Albuquerque disse que o valor do diesel praticado nos postos de combustível do País é 12% menor do que a média internacional.
O valor 14% abaixo da média mundial está em levantamento no site da consultoria Global Petrol Prices. Conforme a compilação mundial da consultoria, que parte de dados informados por governos e petroleiras, o preço médio global do diesel é de US$ 1,06 na semana iniciada no último dia 15. Pelo câmbio comercial de terça-feira, o valor equivale a R$ 4,135.
Na média nacional, os postos de combustível terminaram a semana passada cobrando R$ 3,551 pelo diesel comum, conforme o levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do diesel S10 ficou em R$ 3,638.
No levantamento da Global Petrol Prices o preço médio brasileiro é US$ 0,91 – exatamente R$ 3,550, pelo câmbio de terça-feira. Embora esteja abaixo da média mundial, o diesel no Brasil é mais caro do que nos Estados Unidos. Na média do mercado americano, o preço nas bombas está em US$ 0,81 (R$ 3,160 pelo câmbio de terça-feira).
A própria Global Petrol Prices explica no site que, em geral, os postos de nações mais ricas, especialmente na Europa, cobram mais caro, por causa dos impostos elevados. Tanto que o ranking dos dez países com preços mais caros inclui França (R$ 6,437), Reino Unido (R$ 6,554), Itália (R$ 6,593), Suíça (R$ 6,632), Suécia (R$ 6,983), Islândia (R$ 7,061), Noruega (R$ 7,100) e Mônaco (R$ 7,412). O diesel mais caro do mundo nesta semana, com R$ 12,483 por litro, foi cobrado nos postos do Zimbábue, país africano que, assim como Moçambique, foi atingido pelo ciclone Idai.
Na outra ponta, o diesel mais barato está nos países mais pobres e nos produtores e exportadores de petróleo. O litro do diesel mais barato do mundo está no Irã (R$ 0,273), no Sudão (R$ 0,351) e na Arábia Saudita (R$ 0,507). A exceção são os Estados Unidos, economia desenvolvida onde o baixo nível de tributação torna o diesel mais barato.
Embora o preço médio no Brasil esteja 14% abaixo da média global, chamam a atenção as variações País afora: o preço máximo do diesel comum é R$ 4,950, enquanto o mínimo é R$ 3,040.
Na semana passada, o preço médio do diesel estava 1,6% acima do verificado no levantamento da ANP para a semana encerrada em 5 de maio do ano passado, logo antes de começarem os bloqueios de estradas por protestos de caminhoneiros em todo o País.
A alta no preço do diesel, um dos motivos da insatisfação dos caminhoneiros, foi maior entre 2017 e 2018. No início de maio de 2017, o preço médio do diesel comum estava R$ 3,015, conforme o levantamento da ANP. A alta acumulada em um ano até maio de 2018 era de 18%.

FONTE: CANAL RURAL


Toffoli prorroga inquérito de fake news e fica isolado com Alexandre de Moraes

STF
Ao ignorar a posição de Raquel Dodge, pedindo o arquivamento - o que foi rechaçado por Moraes - e prorrogando o inquérito por mais 90 dias, Toffoli atrai os holofotes que pairavam sobre o Planalto para a Corte, tirando o foco da política atabalhoada de Bolsonaro

Alexandre de Morais e Dias Toffoli, do STF, e Bolsonaro (Montagem)


A manobra realizada por Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no pedido a Alexandre de Moraes para abrir investigação contra fake news e ameaças recebidas por membros da corte via redes sociais isolou os dois ministros e abasteceu a artilharia de aliados de Jair Bolsonaro (PSL) na guerra travada contra a instância judicial.
Ao ignorar a posição de Raquel Dodge, pedindo o arquivamento do inquérito – o que foi rechaçado por Moraes – e prorrogando a investigação por mais 90 dias, Toffoli atrai os holofotes que pairavam sobre o Planalto para a Corte, tirando o foco da política atabalhoada de Bolsonaro.
Reportagem de Rafael Moraes Moura, Tânia Monteiro e Breno Pires na edição desta quarta-feira (17) do jornal O Estado de S.Paulo, mostra que as ações isolaram Toffoli e Moraes, desencadeando um fenômeno raro nos tempos atuais: colocar lado a lado o Palácio do Planalto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Procuradoria-Geral da República, integrantes do Congresso Nacional e a cúpula dos militares.
Coube a Marco Aurelio Mello, mais uma vez, ser a voz do descontentamento da corte, dizendo que a censura aplicada por Moraes a dois veículos da extrema-direita “é um retrocesso em termos democráticos”. Segundo a reportagem, aos menos três outros ministros do STF também criticaram reservadamente a decisão de Moraes, por avaliarem que ela contraria decisões recentes do tribunal sobre a liberdade de imprensa.
Entre os militares, a reação foi de perplexidade. Além do comandante do Exército, Edson Pujol, e do ex-comandante, general Eduardo Villas Bôas, dezenas de generais da ativa e da reserva, inclusive do Alto Comando, mandaram mensagens se solidarizando com Paulo Chagas, general da reserva, amigo de Bolsonaro e alvo de ação de busca e apreensão.
Saída honrosa
Segundo Vera Magalhães, na mesma edição de O Estado de S.Paulo, há um movimento sendo articulado para buscar uma saída honrosa aos dois ministros. Dodge deve recorrer da decisão de Moraes e mandar o recurso ao plenário do STF, forçando os demais ministros da Corte a se posicionarem quanto ao mérito do inquérito e de algumas das medidas polêmicas tomadas nele.
No Congresso, já se discute a possibilidade de apresentação de alguma emenda à Constituição resguardando de maneira mais clara o direito à opinião e rechaçando iniciativas que resvalem para censura ou restrição a liberdades individuais.
Uma coisa Moraes e Toffoli conseguiram rapidamente: tirar Bolsonaro e sua política do foco e colocar o presidente como pretenso defensor da liberdade de expressão.

REVISTA FÓRUM

Festa Nacional do Pinhão, em Lages, terá maior paçoca de pinhão do mundo

EVENTOS 
(Foto: Marcelo Casagrande / Agência RBS)
Festa Nacional do Pinhão, a ser realizada em Lages, de 14 a 23 de junho, contará com a que pretende ser a maior paçoca de pinhão do mundo. A iguaria será preparada em uma panela a ser levada de Joinville especialmente para o evento. Tem capacidade para 7.450 litros e mais de oito toneladas. 



Governo argentino lança pacote de medidas para combater inflação

MUNDO
Foto: Arquivo/José Cruz/Agência Brasil
Foto: Arquivo/José Cruz/Agência Brasil
O governo da Argentina lançou nesta quarta-feira (17) um documento com uma série de medidas econômicas e sociais para combater a inflação e reativar a economia. Entre as medidas estão o congelamento de preços de produtos básicos e de telefonia, além do compromisso em não aumentar tarifas de eletricidade, gás e transporte público até o fim deste ano.

No ano passado, a Argentina registrou inflação de 47,6%, a mais alta nos últimos 27 anos. Para 2019, o governo tem a meta de fechar o ano com 23% de inflação.

"Chegou o momento de trazer um pouco de alívio aos argentinos, que tantos esforços fizeram nestes meses difíceis para todos. (...) Seguimos convencidos de que para baixar a inflação a longo prazo - e terminar com este problema que temos há 75 anos - são indispensáveis as mudanças profundas e estruturais que viemos implementando nos últimos anos", diz o comunicado oficial do governo. 

Cesta básica e carnes
 
O governo argentino chegou a um acordo com 16 empresas para que 60 produtos da cesta básica mantenham os preços por, pelo menos, seis meses. Entre os produtos estão óleo, arroz, farinha, macarrão, leite, iogurte, erva mate, chá, açúcar, polenta, biscoitos, geleias, conservas e bebidas. O congelamento nos preços passa a valer desde a próxima segunda-feira, dia 22. Os preços destes produtos serão fiscalizados pela Secretaria de Comércio Interior e estão com uma média de 25% de desconto.

Os frigoríficos argentinos se comprometeram a vender 120 mil quilos de carne por semana ao preço fixo de 149 pesos argentinos o quilo (cerca de R$ 14) na feira do Mercado Central. Para se ter uma referência, atualmente o Mercado Central vende cerca de 70 mil quilos de carne por mês, ou seja, cerca de 17,5 mil quilos por semana.

O acordo começará a valer em um prazo de 10 a 15 dias.
 
Serviços Públicos
 
O governo argentino se comprometeu a não subir tarifas dos serviços públicos. Em relação ao gás, por exemplo, o governo anunciou que dará 22% de desconto nas contas durante os meses de inverno. O valor referente a este desconto os usuários pagarão nas faturas dos meses de verão, que são de menor consumo. "Isto permitirá nivelar a fatura final entre os meses de inverno e verão. O custo de prorrogar esses pagamentos será absorvido pelo Estado Nacional", diz o informe.

Outra medida é a ampliação da cobertura de gás natural para cerca de 70 mil casas que ainda não recebem gás encanado, que é mais seguro e econômico que os botijões. O programa lançado hoje oferece taxas mais baixas e o pagamento da instalação em até 60 parcelas fixas.

Na área de transporte não haverá aumentos nos ônibus e trens metropolitanos, nem nos pedágios do país. Na telefonia celular, as operadoras aceitaram manter o preço das linhas pré-pagas durante 5 meses, até setembro. A medida beneficia cerca de 35 milhões de consumidores.

Cinco milhões de beneficiários de programas sociais terão descontos de 20% a 70% em medicamentos em uma rede de 5 mil farmácias distribuídas pelo país. Serão contemplados beneficiários de programas como o Asignación Universal por Hijo (Subsídio Universal por Filho, em tradução livre) e o Más Vida (Mais Vida), da província de Buenos Aires.

Lealdade Comercial
 
O governo afirmou ainda que vai aprovar por decreto um novo regime de Lealdade Comercial, cujo objetivo principal é "evitar abusos de posições dominantes ou possíveis condutas monopólicas de empresas". 





Portugal declara alerta por crise de combustível e mobiliza militares

MUNDO
Caminhoneiros do país estão em greve e 40% dos postos não têm combustível, de acordo com jornal local. O aeroporto de Lisboa parou de receber combustível nesta quarta (17), segundo agência.
Cartaz com "diesel esgotado" em posto de gasolina de Porto, Portugal, nesta quarta (17). — Foto: Rafael Marchante/Reuters
O governo de Portugal declarou, nesta terça (16), situação de alerta por conta da crise energética no país — provocada pela greve de transportadoras que começou na segunda-feira. A medida permite ao governo mobilizar militares e forças de segurança para garantir o abastecimento. Segundo o jornal local "Público", 40% dos postos estão sem combustível.A declaração de alerta também obriga os motoristas de veículos pesados a ajudarem com o transporte de combustíveis, se forem solicitados pelas autoridades, e dá prioridade às forças de emergência e segurança na hora de reabastecer.A greve, que começou na segunda e se prolongará por tempo indeterminado, de acordo com a EFE, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Transportadoras de Mercadorias Perigosas. O sindicato exige a criação de uma categoria profissional específica para estes trabalhadores. De acordo com o "Público", todos os 800 motoristas do setor aderiram à paralisação.
Motoristas fazem fila em Lisboa para abastecer nesta quarta (17). O governo declarou situação de alerta no país por conta da falta de combustível. — Foto: Carlos Costa/AFP

Antes das medidas excepcionais, o governo português já havia aprovado, em conselho de ministros, a chamada "requisição civil" — um instrumento legal que permite "blindar" operações mínimas para garantir o funcionamento dos serviços essenciais.Esse recurso só havia sido usado uma vez em cerca de três anos e meio do governo socialista de António Costa, durante uma greve de enfermeiros. A justificativa, alegou o governo, era que os serviços mínimos decretados antes da greve não estavam sendo cumpridos. Milhares de veículos fizeram fila nos postos de gasolina de Lisboa que ainda têm combustível.Segundo o "Público", os "representantes dos motoristas e dos empregadores" começaram, na tarde de quarta (17), "a discutir com o Governo o alargamento dos serviços mínimos a todo o país".


Aeroportos sem combustível
Posto de gasolina sem combustível em Lisboa, nesta quarta (17). — Foto: Carlos Costa/AFP

A greve das transportadoras está causando impacto especialmente nos aeroportos, entre eles o de Lisboa, que deixou de receber combustível no meio-dia desta quarta (17). O aeroporto de Faro, no sul do país, está utilizando as reservas de emergência desde a manhã de quarta.A administração aeroportuária ANA admitiu que a situação poderia afetar as operações aéreas e, segundo meios de comunicação locais, vários aviões tiveram que realizar paradas em aeroportos espanhóis para reabastecer."Nos dois aeroportos, onde o fornecimento de combustível não foi garantido, atingimos níveis críticos de reservas de combustível para o reabastecimento de aeronaves", disse o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, de acordo com a Reuters.No final da tarde de terça (16), diz a EFE, um grupo de caminhões-pipa com combustível escoltado pelas autoridades saiu das instalações da Companhia Logística de Combustíveis (CLC), em Aveiras de Cima, a cerca de 60km de Lisboa, em direção ao aeroporto da capital.

G1

Ex-presidente peruano Alan García morre após dar tiro na cabeça

MUNDO 
Ele tentou suicídio na manhã desta quarta (17), quando policiais for

Ex-presidente peruano Alan García, em foto de março de 2019 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
O ex-presidente peruano Alan García morreu em um hospital em Lima após dar um tiro na própria cabeça na manhã desta quarta-feira (17).
O diretor do hospital, Enrique Gutiérrez, afirmou que, ao dar entrada na unidade, García tinha dois orifícios de bala no crânio, "um de entrada e um de saída".
O atual presidente do Peru, Martín Vizcarra, publicou em rede social uma mensagem de condolências para os familiares e amigos. Ele decretou luto oficial de três dias no país.
García tentou suicídio após a chegada de policiais a sua casa, na capital peruana, para prendê-lo por um caso de corrupção ligado à empreiteira brasileira Odebrecht.
A Justiça do Peru havia determinado a prisão de dez dias do ex-presidente pela acusação de receber dinheiro ilegal da Odebrecht em uma campanha eleitoral em 2006, de acordo com o site do jornal peruano "El Comercio".
Segundo a publicação, às 6h25 de Lima (8h25 em Brasília), os agentes chegaram à casa de García com um mandado de busca e apreensão.
Apoiadora de Alan García chora na frente do hospital ao saber que o ex-presidente morreu — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
Pouco depois, uma equipe de escolta pediu ao ex-presidente que descesse, porque também havia um pedido de detenção. Eles relataram que García se comunicou com seus advogados. Em seguida, ouviu-se um disparo.
O ex-presidente foi levado ao hospital Casimiro Ulloa, também em Lima, e chegou a ficar algum tempo em coma. Ele passou por cirurgia, mas acabou morrendo.

MP abre investigação contra promotores

O Ministério Público do Peru abriu nesta quarta-feira uma investigação por "supostas infrações administrativas" contra os promotores José Domingo Pérez e Henry Amenábar. Eles eram os responsáveis por investigar Alan García, segundo documento divulgado pela imprensa peruana.
A fiscal adjunta superior Rosario Velazco Sánchez escreveu, em ofício, que Aménabar chegou à casa do ex-presidente e "não havia tomado as medidas necessárias" para garantir a sgurança da operação.
"Ele entrou no quarto sem acompanhamento policial, o que permitiu que atentasse contra sua própria vida", disse a fiscal no texto.

Propinas da Odebrecht

A Odebrecht é investigada no Peru por ter pago propina para ganhar contratos de obras de infraestrutura. Os casos de suborno da Odebrecht no país já levaram à prisão o ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski e a líder da oposição, Keiko Fujimori.
Prédio da Odebrecht em Lima, no Peru — Foto: Reuters/Janine Costa
Kuczynski, que também está hospitalizado e nega envolvimento com qualquer irregularidade, foi detido na quarta-feira (10), após a emissão de uma ordem de prisão preliminar por suspeita de envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro.
Os ex-presidentes Ollanta Humala e Alejandro Toledo também tiveram a imagem abalada por envolvimento com irregularidades relacionadas à construtora brasileira.
Em fevereiro, a Odebrecht fechou acordo de colaboração com o governo do Peru. A companhia já fez acertos similares com outros sete países: Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Panamá, Equador e Guatemala.

Família rejeita honras de Estado

A família de Alan García rejeitou a realização de um funeral com honras de Estado, como teria direito já que foi governante do Peru, informou a agência EFE.
O secretário pessoal de García, Ricardo Pinedo, anunciou a meios de comunicação locais que o funeral acontecerá na Sexta-feira Santa ao meio-dia.
"Será velado e enterrado somente com as honras do partido, que às vezes são muitos maiores que as honras do presidente (Martín) Vizcarra", disse Pinedo sobre o atual governante do Peru, o qual García meses acusou de estar por trás da investigação sobre ele, a mesma que rotulou de "perseguição".

G1

Museu Nacional recebeu R$ 1,1 milhão em ajuda

MUNDO
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FOTO: REPRODUÇÃO
O incêndio da Catedral de Notre-Dame criou uma onda imediata de solidariedade na França. A situação é bastante diferente do que ocorreu no Brasil, em setembro do ano passado, quando o Museu Nacional foi destruído pelo fogo. Até hoje, a Associação dos Amigos do Museu recebeu R$ 15 mil de pessoas jurídicas e R$ 142 mil de pessoas físicas no Brasil.
A maior doação individual foi de R$ 20 mil e possivelmente teria partido de um cientista ligado ao museu. Do exterior, o Museu Nacional recebeu R$ 150 mil do British Council e cerca de R$ 800 mil – que podem chegar a R$ 4,4 milhões -, do governo da Alemanha. A reconstrução do Museu Nacional está estimada em cerca de R$ 100 milhões.
“Essa onda de solidariedade na França me deixa agradavelmente surpreso e me dá esperança de que aqui também os milionários brasileiros façam doações. Estamos precisando muito”, afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner.
“O Brasil não se dá conta disso, mas o que perdemos aqui é muito maior do que o que foi perdido na Notre-Dame. Não estou falando do prédio, mas de uma coleção de 20 milhões de itens, dos mais diferentes países, biodiversidade, animais extintos, múmias, peças de tribos indígenas que não existem mais, é um acervo muito mais importante para a humanidade”, disse.
Entre as preciosidades do acervo brasileiro estava o crânio de Luzia, ser humano mais antigo das Américas, com cerca de 11 mil anos, recuperado dos escombros após o fogo. Havia ainda toda uma coleção de múmias egípcias – inteiramente perdida no incêndio.
No caso do Brasil, doações como essas não podem ser deduzidas do Imposto de Renda, como ocorre em diversos países da Europa – a França entre eles.
“Essa é uma questão que o Brasil deveria rever”, diz Kellner. “Fiz doutorado nos Estados Unidos e sempre me surpreendeu a vontade do americano de fazer filantropia. Mas eles têm o benefício fiscal.” Na França, a isenção fiscal em casos de doações semelhantes pode chegar a 80%. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Salah pediu ao Liverpool para ser negociado na próxima temporada, diz jornal

ESPORTES
Segundo o "As", da Espanha, uma discussão com o técnico Jurgen Klopp teria motivado a decisão do egípcio de deixar o clube inglês

Reprodução/ Twitter  Mohamed Salah pode estar de saída do Liverpool


Um dos principais jogadores do Liverpool, Mohamed Salah pode ser uma das grandes atrações da próxima janela de transferências. De acordo com o jornal espanhol "As", o atacante egípicio pediu para ser negociado ao final da temporada atual.Segundo a publicação, o motivo seria uma forte discussão que ocorreu há algum tempo entre Salah e o treinador Jurgen Klopp , que teria sido confirmada por fontes de dentro do vestiário do Liverpool ao jornal.O mal-estar causado ao egípcio seria tão grande que ele chegou a informar a direção do clube inglês que solicitaria o "Transfer request" (mecânismo articulado pela Premier League em que o jogador comunica oficialmente ao clube o seu desejo de ser negociado).Leia também: Estátua em homenagem a Salah vira piada nas redes sociais; confira os memes 2Para evitar que a medida fosse tomada, os dirigentes do Liverpool teriam se comprometido a facilitar a saída do atleta ao final da temporada caso ele não mude de ideia e decida realmente deixar o Anfield.Na última temporada, o Real Madrid havia demonstrado interesse na contratação do atacante egípcio, mas o jogador não parece ser uma das prioridades de Zidane, que assumiu o time recentemente. A possibilidade de dividir o vestiário com Sergio Ramos , que o machucou na final da última Liga dos Campeões pode ser outro empecilho para a negociação.Na atual temporada, Salah marcou 22 gols em 45 partidas, números um pouco mais discretos que em 2017-18, quando balançou as redes 44 vezes em 52 jogos e foi o segundo colocado na Chuteira de Ouro.

FONTE: ÚLTIMO SEGUNDO

Alckmin depõe na PF em inquérito sobre suposto cartel internacional de trens

POLÍTICA
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REPRODUÇÃO UOL
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) depôs nesta terça-feira, 16, por cerca de duas horas na Polícia Federal em São Paulo no inquérito que investiga suposto cartel internacional de trens envolvendo multinacionais. O tucano depôs na condição de testemunha.
O inquérito data de 2011 e apura contratos ligados à francesa Alstom e à gigante alemã Siemens, que em 2013 fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e relatou como operava o conluio bilionário.
A investigação em que Alckmin depôs é relativa à “parte internacional” do suposto ajuste entre empresas.
A apuração sobre cartel em âmbito estadual no Metrô já foi encerrada e alvo de denúncias do Ministério Público contra executivos de grandes fornecedores.
O ex-governador reiterou ao delegado Carlos Eduardo Pelegrino e à procuradora da República Karen Louise Kahn a versão que cita sempre que questionado sobre negócios do Metrô em suas gestões no Palácio dos Bandeirantes.
Ele afirmou que não houve cartel nem qualquer desvio de conduta. Os contratos, afirmou o tucano, seguiram a legislação pertinente.
O tucano respondeu a todas as perguntas.
Ele reafirmou sua “intolerância” com qualquer tipo de irregularidade e relembrou que, ainda governador de São Paulo, ao tomar conhecimento do acordo de leniência da Siemens, determinou à Procuradoria-Geral do Estado que entrasse com ações contra as empresas que admitiram o cartel.
No entendimento de Alckmin, o Estado é a vítima de uma ação conjunta de empresas que formaram cartel. Por isso, afirma o tucano, o Estado é que tem direito à indenização.

ISTOÉ

Moro determina atuação da Força Nacional na Esplanada

MUNDO
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Foto: REPRODUÇÃO
O ministro Sérgio Moro determinou a atuação da Força Nacional na Esplanada.
Segundo portaria publicada hoje no Diário Oficial, os agentes atuarão para conter manifestações na Esplanda e na Praça dos Três Poderes, garantindo a integridade física das pessoas, do patrimônio público e dos prédios da União.
A medida vale por 33 dias e pode ser prorrogada.

O Antagonista

Mbappé é barrado pelo técnico do PSG após fazer críticas ao time, diz jornal

ESPORTES
"Jogamos como amadores", disse o atacante após a goleada por 5 a 1 sofrida diante do Lille, no final de semana passado
De acordo com o jornal "Le Parisien", Mbappé foi barrado pelo técnico Thomas Tuchel depois de criticar o time após a goleada sofrida por 5 a 1 diante do Lille, no fim de semana passado.

Twitter/Reprodução   Mbappé e o técnico Thomas Tuchel
"Ninguém disse que não podemos perder nunca. É claro que isso vai acontecer algumas vezes, mas não pode ser dessa maneira. Hoje apresentamos grandes defeitos e precisamos corrigir isso o mais rápido possível", disse o atleta do PSG ao Canal Plus."Jogamos como amadores e temos de nos recompor rápido, porque temos mais jogos pela frente", finalizou o francês na ocasião.Nos últimos meses, esta foi a segunda polêmica que Mbappé se envolveu com Tuchel. A primeira delas aconteceu após o craque se atrasar para um treino do time em outubro, quando ele também foi barrado pelo treinador.Leia também: "Nenhum jogador vale 280 milhões de euros", diz Rivaldo sobre MbappéSe vencer ou empatar com o Nantes nesta quarta-feira, sem Mbappé , o PSG conquista o título francês de forma antecipada. Líder isolado com 81 pontos, o time só não pode perder no Estádio La Beaujoire para confirmar a taça, o que encerra as esperanças do Lille, segundo colocado, com 64 pontos.
"Ninguém disse que não podemos perder nunca. É claro que isso vai acontecer algumas vezes, mas não pode ser dessa maneira. Hoje apresentamos grandes defeitos e precisamos corrigir isso o mais rápido possível", disse o atleta do PSG ao Canal Plus."Jogamos como amadores e temos de nos recompor rápido, porque temos mais jogos pela frente", finalizou o francês na ocasião.Nos últimos meses, esta foi a segunda polêmica que Mbappé se envolveu com Tuchel. A primeira delas aconteceu após o craque se atrasar para um treino do time em outubro, quando ele também foi barrado pelo treinador.Leia também: "Nenhum jogador vale 280 milhões de euros", diz Rivaldo sobre MbappéSe vencer ou empatar com o Nantes nesta quarta-feira, sem Mbappé , o PSG conquista o título francês de forma antecipada. Líder isolado com 81 pontos, o time só não pode perder no Estádio La Beaujoire para confirmar a taça, o que encerra as esperanças do Lille, segundo colocado, com 64 pontos.

iG São Paulo - com informações da Agência O Globo