Stratolaunch voou pela primeira vez neste sábadoImagem: Twitter/Divulgação
A Stratolaunch Systems Corporations realizou neste final de semana um feito histórico com completar o primeiro voo com o maior avião do mundo. Chamado de Stratolaunch, a máquina tem a maior envergadura da categoria, com 117 metros de comprimento, e pesa (vazio) incríveis 226 toneladas.
O feito foi realizado no último sábado (13), quando o avião deixou o Porto Aeroespacial de Mojave, nos Estados Unidos, às 10 horas da manhã, horário local. O voo teve duração de 150 minutos e alcançou 17 mil pés de altura, com o aeroplano chegando à velocidade máxima de 304 km/h.
“Que voo primeiro voo fantástico”, celebrou o presidente da Stratolaunch Jean Floyd. “O voo de hoje reforça a nossa missão de fornecer uma alternativa versátil aos sistemas lançados no solo”, completou o executivo.
Avaliação de recursos
O voo inaugurou tinha avaliou recursos de manejo e desempenho da aeronave. Neste primeiro teste, foram executadas, por exemplo, manobras de controle de voo para calibrar a velocidade e averiguar os sistemas de controle de voo, informa a fabricante. Além disso, o piloto realizou exercícios de aproximação de aterrissagem simulada a uma altitude máxima de 15 mil pés sobre o nível do mar.
Desenvolvida para transportar foguetes a uma altura de 35 mil pés a fim de baratear os custos de lançamentos espaciais, o peso do Stratolaunch pode chegar a 590 toneladas com a aeronave totalmente carregada.
Segundo vizinhos, corpo encontrado na noite de domingo (14) é de mulher que teria gritado sob escombros no dia do desabamento. Dez pessoas morreram e bombeiros trabalham com o número de pelo menos 14 desaparecidos.
Retroescavadeira trabalha nos escombros de prédio na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
O trabalho de busca é feito com a ajuda de cães farejadores e também com as informações dadas pelos moradores da área. No começo da manhã, bombeiros permitiram que os moradores de algumas das residências interditadas entrassem para retirar itens como roupas, remédios e até animais domésticos.
Homem retira pertences pessoais de casa na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio — Foto: Fernanda Rouvenat/ G1
Os bombeiros deverão trabalhar sob chuva. De acordo com o Centro de Operações Rio, a cidade continuará com tempo chuvoso.
Ventos em altos níveis da atmosfera em conjunto com o transporte de umidade do oceano para o continente manterão o tempo instável na cidade hoje. O céu ficará predominantemente nublado, com chuva fraca a moderada isolada no período da manhã e pancadas de chuva isoladas a partir da tarde.
A 16ª DP (Barra da Tijuca) investiga as causas do desabamento e tenta identificar os responsáveis pela construção. As vítimas deverão ser ouvidas pelos policiais, mas apenas quando estiverem em condições de prestar depoimento.
Bombeiros trabalham na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio, pelo quarto dia — Foto: Reprodução/ TV Globo
Bombeiros fazem buscas em escombros pelo quarto dia seguido na comunidade da Muzema, no Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu se manter em silêncio sobre as acusações feitas pela deputada federal Alê Silva (PSL-MG) contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, ela relatou a existência de esquema de candidaturas de laranjas comandado por Álvaro Antônio em Minas Gerais e disse ter recebido a informação de que o ministro a ameaçou de morte em uma reunião com correligionários, no fim de março, em Minas.
Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (Foto: Marcos Corrêa/PR)
A deputada prestou depoimento espontâneo à Polícia Federal (PF) em Brasília, na quarta (10), ocasião em que solicitou proteção policial.
Procurada, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirmou que não comentaria o caso. Indagado sobre o tema, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse que, antes de eventual providência, "tem que confirmar [as acusações da deputada]".
Nos bastidores do governo, o caso é tratado com cuidado.
Embora a permanência de Álvaro Antônio já fosse vista como incerta mesmo antes das acusações da deputada devido às suspeitas de envolvimento em candidaturas de laranjas, Bolsonaro emitiu a aliados a mensagem de que é preciso aguardar os desdobramentos para saber se a acusação feita por Alê à Polícia Federal será comprovada.
Neste domingo (14), ao retornar ao Palácio do Alvorada depois de visitar Mourão, o presidente parou para fazer fotos com apoiadores, mas não respondeu às perguntas dos jornalistas sobre o tema.
A cautela para tecer comentários sobre as acusações agora se deve ao fato de que o governo não quer se antecipar sem que novos desdobramentos aconteçam.
Numa tentativa de desqualificar ou colocar em xeque a denúncia da parlamentar, integrantes do governo fazem circular pelo WhatsApp um vídeo em que Alê chora ao dizer que não votaria em Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presidente da Câmara e que seu voto seria do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que acabou desistindo da disputa.
O fato de a deputada aparecer chorando é usado por auxiliares do presidente para dizer que ela é "instável" e que as acusações podem não se confirmar.
Se no Planalto a ordem é silêncio, o mesmo não aconteceu na bancada do PSL.
A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou à Folha que "todas as providências cabíveis" devem ser tomadas se forem confirmadas as acusações da deputada Alê.
"Não conheço os detalhes da denúncia de ameaça nem se de fato ela existe ou não. Porém, se o relato for real, todas as providências cabíveis devem ser tomadas, tanto as políticas quanto as jurídicas. Ameaça a qualquer ser humano é crime, a um parlamentar, é crime contra democracia", disse Joice.
No sábado (13), logo após a publicação da reportagem, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) defendeu a deputada do PSL de Minas.
Pelo Twitter, disse que telefonou para a colega de partido e que pediu a Bolsonaro que demita Álvaro Antônio.
"Como é que pode uma situação dessas e o presidente não tomar providências? Não pode", afirmou Janaina.
À Folha, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) defendeu a demissão do ministro. "Eu peço a demissão dele há tempos. Um governo que discursa contra a corrupção não pode ter um suspeito no seu primeiro escalão. Ele deve ser exonerado e só voltar quando se provar inocente", disse.
A acusação também gerou reações da oposição ao governo no Congresso.
Líder da minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) convocou uma reunião para esta segunda (15) com o propósito de tomar decisões sobre o caso.
"Procurei as deputadas federais que chefiam a Secretaria da Mulher e Procuradoria da Mulher da Câmara sobre as ameaças à deputada."
Álvaro Antônio nega ter feito ameaças e diz que a deputada faz campanha difamatória contra ele em busca de espaço no partido no estado.
Noticiado pela Folha no início de fevereiro, o caso das laranjas do PSL é investigado pela PF e pelo Ministério Público em Minas e em Pernambuco. Levou à queda do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido nacionalmente em 2018.
Uma série de reportagens desde então mostrou que Álvaro Antônio patrocinou em Minas um esquema de candidaturas de mulheres que receberam expressivos recursos públicos do partido, sem sinal de que tenham feito campanha efetiva.
Parte desse dinheiro foi para empresas ligadas a assessores de seu gabinete na Câmara. Ele exercia o mandato de deputado federal até 2018.
Bolsonaro confirma convocação de mil policiais federais FOTO:Tomaz Silva/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro confirmou hoje pela rede social Twitter a convocação de mais de mil policiais federais aprovados em concurso público no ano passado. A medida havia sido anunciada na quinta-feira pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como parte das ações dos primeiros 100 dias de governo.Junto com o pacote anticrime, proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e que está em tramitação no Congresso Nacional, a nomeação do novo efetivo para a Polícia Federal faz parte do plano para combater o crime organizado e a corrupção no país."O objetivo é compor gradativamente o quadro de inteligência, como no trabalho da Lava-Jato (combate à corrupção) e outros serviços de segurança nacional dentro do orçamento possível destes primeiros 100 dias de mandato", escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.O concurso previa a contratação de 500 pessoas, com nível superior de escolaridade, para as cinco carreiras policiais: 150 para delegado; 60 para perito criminal federal; 80 para escrivão; 30 para papiloscopista e 180 para agente de polícia federal.Os aprovados estão em fase de convocação para a última etapa do concurso, que é o curso na Academia Nacional de Polícia. A formação dura aproximadamente cinco meses e tem caráter eliminatório.
Maria Fernanda Ferreira de Lima, de 20 anos, chegou a ser socorrida para o Hospital municipal Souza Aguiar, teve quatro paradas cardíacas e não resistiu.
Maria Fernanda morreu após levar um choque em evento no Centro do Rio — Foto: Reprodição/Facebook
Uma jovem de 20 anos morreu após receber uma descarga elétrica durante uma festa particular no Terreirão do Samba, no Centro do Rio.
Maria Fernanda Ferreira de Lima chegou a ser socorrida para o Hospital municipal Souza Aguiar, também no Centro, teve quatro paradas cardíacas e não resistiu.
O acidente, segundo amigos da vítima, aconteceu por volta das 4h deste domingo (14) quando Maria Fernanda foi a uma área atrás do palco e encostou sem querer numa barra de ferro energizada.
O choque foi tão forte que a jovem desmaiou. A Secretaria Municipal de Saúde informou que ela chegou ao Souza Aguiar já em parada cardiorrespiratória e morreu.
A organização do evento postou nas redes sociais uma nota lamentando o ocorrido:
"Infelizmente nessa noite, por volta das 4h, fomos informados pelos nossos brigadistas de incêndio de que havia acontecido um incidente. Logo após, nossos médicos decidiram que o melhor a se fazer era encaminhá-la ao hospital. Repassamos essa informação para o Terreirão do Samba e decidimos, a partir desta ocasião, encerrar o evento. Nós zelamos muito pela integridade de cada pessoa que escolhe ir a Puff Puff Bass e, no momento, o melhor a se fazer para preservar cada um de vocês foi encerrar o evento um pouquinho mais cedo".
De acordo com policiais civis da 6ª DP (Cidade Nova), foi instaurado inquérito para investigar a morte da jovem eletrocutada no Terreirão. O responsável pelo evento e pelo Terreirão já foram ouvidos e a delegada está aguardando a chegada do laudo técnico.
A Universidade Veiga de Almeida manisfestou pesar pelo falecimento de Maria Fernanda, que era aluna da instituição. "Em solidariedade e respeito à aluna e aos colegas de turma, não haverá aulas nesta segunda e terça-feira para os discentes de primeiro e segundo períodos de Odontologia", disse a universidade, em nota.
ESPORTES
O Flamengo venceu o Vasco por 2 a 0 em partida disputada hoje, no Nilton Santos, e abriu boa vantagem na final do Campeonato Carioca. O resultado se deve muito à grande atuação de Bruno Henrique, que marcou duas vezes e foi o principal jogador em campo. No próximo domingo o Flamengo poderá até perder por um gol de diferença que ficará com o titulo. Caso o Vasco vença por dois gols, o campeonato será decidido nos pênaltis.
O melhor: Bruno Henrique
Arrascaeta teve grande atuação, não há como negar. Os dois gols marcados por Bruno Henrique, no entanto, foram decisivos para ter o status de melhor em campo.
O pior: Danilo Barcelos
O lateral do Vasco tem feito bons jogos, mas hoje não foi um deles. Ele falhou no primeiro gol de Bruno Henrique e deixou o time em situação delicada em campo.
O técnico do Flamengo, Abel Braga, finalmente deu o braço a torcer e colocou Arrascaeta no time titular mesmo com todas as peças à disposição. Pior para Diego, que parou no banco de reservas. O uruguaio fez sua parte e mostrou bom futebol. Participativo, ele procurava dar velocidade e tornar o jogo mais dinâmico.
Vida Movahedi foi acusada de "fomentar a corrupção e a libertinagem"
Foto: Reprodução
Uma iraniana que tirou o hijab para protestar contra a lei que obriga as mulheres a se cobrirem em público foi condenada a um ano de prisão, anunciou, neste domingo (14), seu advogado.
Vida Movahedi foi presa em outubro passado, depois de tirar o hijab em uma praça de Teerã, informou Payam Derafshan à AFP.
A jovem foi acusada de "fomentar a corrupção e a libertinagem", e condenada por um tribunal de Teerã a um ano de prisão, em 2 de março, assinalou.
Segundo o advogado, Vida manifestou sua oposição ao uso obrigatório do hijab, e queria expressar sua opinião "em um protesto civil".
Vida já havia organizado protestos contra a lei. Em dezembro de 2017, foi multada após subir em uma caixa na avenida Enghelab e levantar o véu.
O governo americano quer fechar o cerco às milícias leais ao presidente Nicolás Maduro na nova fase de ações contra o regime chavista. Para a Casa Branca e senadores do Partido Republicano, o recente pedido do líder venezuelano para que esses grupos civis armados, conhecidos como “coletivos”, reprimam manifestações é um sinal de que as Forças Armadas já não estão tão dispostas a empregar a violência contra a população civil.
Segundo a ONG venezuelana de direitos humanos Provea, desde o começo do ano morreram 50 pessoas em manifestações contra o governo na Venezuela. Destes, 14 foram mortos por grupos civis armados - 38% do total. Um levantamento similar feito pelo Observatório Venezuelano de Violência nos protestos de 2014 mostra que de 43 mortes em protestos, 8 foram cometidas por civis armados - 18% do total.
No começo do mês, ao anunciar o racionamento de energia elétrica depois de dois apagões em março, Maduro pediu aos coletivos que “se mobilizassem para defender cada bairro, cada rua e cada bloco” dos protestos liderados pelo opositor Juan Guaidó.
Dias depois, um despacho atribuído ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino, a seus comandados endossou a orientação do líder bolivariano, mas apresentou uma sutil e importante divergência. Ele alertou contra “o uso de violência de grupos que se autointitulam coletivos chavistas”. “
Nenhuma associação que provoca violência pode se autodenominar coletivos”, diz o texto, difundido em redes sociais. No ano passado, o general Padrino deu declarações similares, tentando desvincular as Forças Armadas desses grupos.
Essa dissonância chamou a atenção do governo americano. Em uma entrevista a vários meios de comunicação, entre eles o jornal O Estado de São Paulo, uma fonte da Casa Branca que participa da elaboração de políticas do governo Trump para a Venezuela, disse que a atuação dos coletivos tornou-se um foco de preocupação dos Estados Unidos.
“Se Maduro tivesse mais apoio, não pediria aos coletivos que reprimissem, mas sim à Guarda Nacional Bolivariana”, disse. “O apoio de Maduro a esses grupos, que nada mais são do que grupos terroristas domésticos, prova que sua margem de manobra está diminuindo”, afirmou a fonte, usualmente mantida pelo governo em anonimato.
"TERRORISTAS" - O senador Marco Rubio, republicano da Flórida, pediu nesta semana ao Departamento de Estado e ao Departamento do Tesouro que envolvam os coletivos chavistas mais violentos nas próximas sanções contra a Venezuela.
Na avaliação do senador, eles devem entrar para a lista de organizações terroristas e ter os bens congelados. A avaliação dele foi endossada pelo senador Rick Scott, também republicano da Flórida, e o assessor de Segurança Nacional, John Bolton.
“Maduro criou uma rede de coletivos para servir como seus guarda-costas particulares e proteger seu apego ao poder”, disse Rubio em carta endereçada ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e ao secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin.
Analistas venezuelanos concordam com a avaliação do governo americano. Para Luis Vicente León, do Instituto Datanálisis, esses grupos, de características similares às milícias brasileiras, funcionam como uma espécie de “seguro” do chavismo caso as Forças Armadas se voltem contra o regime.
“Os coletivos sempre foram usados como meio de intimidação, seja por serem armados, seja por estarem envolvidos com a distribuição de cestas básicas em bairros pobres”, disse ao Estado. “Mas eles são principalmente um contraponto ao setor militar, caso ocorra uma oposição armada ao chavismo dentro da revolução.
Para o analista Oscar Vallés, da Universidade Metropolitana da Venezuela, o comunicado dúbio de Padrino significa que o Exército tenta coibir “excessos” dos coletivos. “Na prática, Padrino está dizendo aos coletivos: reprimam, mas não abusem.”
No domingo passado, membros do coletivo Ali Primera 4F questionaram a prisão de alguns de seus membros por militares durante a repressão a protestos no Estado de Lara. Segundo eles, não houve respeito aos direitos individuais dos detidos.
ENTENDA - Os coletivos, grupos de civis armados, foram criados durante a presidência de Hugo Chávez para defender os princípios da revolução bolivariana. Segundo o governo, os coletivos são grupos sociais que trabalham em projetos nas comunidades, as chamadas ‘Misiones’.
No entanto, alguns grupos funcionam como as milícias brasileiras. São conhecidos por sua violência e por controlar serviços públicos em certas regiões. Os próprios membros dos coletivos, que se vestem de negro, cobrem o rosto e geralmente andam em motocicletas, dizem que a polícia ou a Guarda Nacional os chamam para intimidar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Jovem, de 23 anos, foi levado pelo idoso ao 1° Distrito Policial (DP) da cidade.
13/04/2019, 17h04
Foto: Reprodução/Shutterstock
Um jovem foi preso na madrugada deste sábado (13/4), depois de ser entregue à polícia pelo próprio avô que descobriu que ele havia cometido um roubo em um supermercado, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. O suspeito teria agido com a ajuda de um comparsa, que continua foragido.
De acordo com informações da Polícia Civil (PC), o jovem, de 23 anos, foi levado ao 1° Distrito Policial (DP) de Aparecida de Goiânia pelo idoso, após ele saber que o neto tinha envolvimento em um assalto ocorrido na região. Depois de ser preso, ele confessou o crime.
A identificação do rapaz não foi divulgada. O Dia Online tenta atualizar o caso.
Roubo a comércios em Goiás
Segundo levantamento da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), com base nos dois primeiros meses deste ano, os casos de roubos a comércio em Goiás caíram 45,45%. Já os números de latrocínio tiveram alta de 28,57% no estado; outros três tipos de crimes também cresceram, sendo eles: roubos em residências (26,89%), furtos ao comércio (55,97%) e furtos em residências (6,68%).
Ainda de acordo com monitoramento da SSP, o número de quadrilhas desarticuladas cresceu 300% em relação ao mesmo período do ano passado. Houve aumento de 79,25% nas apreensões de drogas, 26,18% no cumprimento de mandados de prisão, 3,28% nas prisões em flagrante e 42,39% nas operações policiais.
O número de homicídios caiu 21,56%, sendo o menor índice para o mês nos últimos sete anos. Casos de tentativas de homicídio apresentaram redução de 18,13%, menor índice nos últimos cinco anos. Os crimes de estupro e roubos a pedestres cederam 10,20% e 27,24%, respectivamente.
Conforme o levantamento de dados, os roubos de veículos caíram 53,31%; os furtos de veículos diminuíram 21,90% e furtos a pedestres caíram 12,22%. Veja abaixo a porcentagem de queda e aumento dos 12 crimes monitorados, de acordo com a SSP Goiás:
MUNDO Sentença condena Vida Movahed por "encorajar as pessoas a cometer atos de corrupção mediante a eliminação do hijab"
Mulher condenada no Irã por tirar véu em público
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A iraniana Vida Movahed foi condenada a um ano de prisão por tirar o véu em público em protesto contra a obrigatoriedade do hijab no Irã, e posteriormente indultada pelo líder supremo do país, segundo informou neste domingo (14) seu advogado, Payam Derafshan.
Derafshan explicou que a sentença, emitida em março e que já é definitiva, condena Movahed por "encorajar as pessoas a cometer atos de corrupção mediante a eliminação do hijab".
A mulher foi detida pela primeira vez em janeiro de 2018, depois que o vídeo de sua ação de tirar o véu no centro de Teerã viralizou, e posteriormente foi libertada.
No final de outubro do ano passado, Movahed voltou à praça Enghelab com vários balões coloridos e, por ter atraído curiosos ao seu redor e interrompido trânsito, foi detida novamente, segundo o relatório policial.
Embora a ativista tenha feito duas ações similares de protesto, seu advogado defendeu em entrevista à agência oficial "IRNA" que a mulher se comprometeu a não repeti-las.
"Devido às consequências negativas que este ato teve para ela e para seu filho de dois anos, (Movahed) aceita que esta forma de expressar sua opinião não foi correta", acrescentou Derafshan.
A mulher foi indultada no dia 3 de abril pelo líder supremo do Irã, Ali Khamenei, que nessa data perdoou centenas de presos por ocasião do aniversário da escolha de Maomé como profeta. No entanto, o indulto ainda não foi executado e Movahed continua na prisão.
Vida Movahed foi a primeira mulher a subir em uma caixa de energia no centro de Teerã e tirar o hijab e pendurá-lo em uma haste, agitando-o como uma bandeira.
Seu exemplo foi seguido por dezenas de mulheres em diferentes cidades do país entre janeiro e fevereiro de 2018, o que levou à detenção de muitas delas.
As que participaram deste modelo de protesto foram chamadas de "meninas da rua Enghelab", já que nesse lugar do centro de Teerã ocorreram várias das ações.
O véu é obrigatório no Irã desde o triunfo da Revolução Islâmica de 1979, que instaurou no país um regime teocrático que impôs uma série de restrições, como a segregação de sexos e a proibição do consumo de álcool.