domingo, 14 de abril de 2019

Planalto adota silêncio após relato de deputada sobre ameaça de ministro

GOVERNO
Nos bastidores do governo, caso de pivô dos laranjas é tratado com cuidado

Jornal do BrasilTALITA FERNANDES 
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu se manter em silêncio sobre as acusações feitas pela deputada federal Alê Silva (PSL-MG) contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, ela relatou a existência de esquema de candidaturas de laranjas comandado por Álvaro Antônio em Minas Gerais e disse ter recebido a informação de que o ministro a ameaçou de morte em uma reunião com correligionários, no fim de março, em Minas.
Macaque in the trees
Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (Foto: Marcos Corrêa/PR)
A deputada prestou depoimento espontâneo à Polícia Federal (PF) em Brasília, na quarta (10), ocasião em que solicitou proteção policial.
Procurada, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirmou que não comentaria o caso. Indagado sobre o tema, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse que, antes de eventual providência, "tem que confirmar [as acusações da deputada]".
Nos bastidores do governo, o caso é tratado com cuidado.
Embora a permanência de Álvaro Antônio já fosse vista como incerta mesmo antes das acusações da deputada devido às suspeitas de envolvimento em candidaturas de laranjas, Bolsonaro emitiu a aliados a mensagem de que é preciso aguardar os desdobramentos para saber se a acusação feita por Alê à Polícia Federal será comprovada.
Neste domingo (14), ao retornar ao Palácio do Alvorada depois de visitar Mourão, o presidente parou para fazer fotos com apoiadores, mas não respondeu às perguntas dos jornalistas sobre o tema.
A cautela para tecer comentários sobre as acusações agora se deve ao fato de que o governo não quer se antecipar sem que novos desdobramentos aconteçam.
Numa tentativa de desqualificar ou colocar em xeque a denúncia da parlamentar, integrantes do governo fazem circular pelo WhatsApp um vídeo em que Alê chora ao dizer que não votaria em Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presidente da Câmara e que seu voto seria do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que acabou desistindo da disputa.
O fato de a deputada aparecer chorando é usado por auxiliares do presidente para dizer que ela é "instável" e que as acusações podem não se confirmar.
Se no Planalto a ordem é silêncio, o mesmo não aconteceu na bancada do PSL.
A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou à Folha que "todas as providências cabíveis" devem ser tomadas se forem confirmadas as acusações da deputada Alê.
"Não conheço os detalhes da denúncia de ameaça nem se de fato ela existe ou não. Porém, se o relato for real, todas as providências cabíveis devem ser tomadas, tanto as políticas quanto as jurídicas. Ameaça a qualquer ser humano é crime, a um parlamentar, é crime contra democracia", disse Joice.
No sábado (13), logo após a publicação da reportagem, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) defendeu a deputada do PSL de Minas.
Pelo Twitter, disse que telefonou para a colega de partido e que pediu a Bolsonaro que demita Álvaro Antônio.
"Como é que pode uma situação dessas e o presidente não tomar providências? Não pode", afirmou Janaina.
À Folha, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) defendeu a demissão do ministro. "Eu peço a demissão dele há tempos. Um governo que discursa contra a corrupção não pode ter um suspeito no seu primeiro escalão. Ele deve ser exonerado e só voltar quando se provar inocente", disse.
A acusação também gerou reações da oposição ao governo no Congresso.
Líder da minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) convocou uma reunião para esta segunda (15) com o propósito de tomar decisões sobre o caso.
"Procurei as deputadas federais que chefiam a Secretaria da Mulher e Procuradoria da Mulher da Câmara sobre as ameaças à deputada."
Álvaro Antônio nega ter feito ameaças e diz que a deputada faz campanha difamatória contra ele em busca de espaço no partido no estado.
Noticiado pela Folha no início de fevereiro, o caso das laranjas do PSL é investigado pela PF e pelo Ministério Público em Minas e em Pernambuco. Levou à queda do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido nacionalmente em 2018.
Uma série de reportagens desde então mostrou que Álvaro Antônio patrocinou em Minas um esquema de candidaturas de mulheres que receberam expressivos recursos públicos do partido, sem sinal de que tenham feito campanha efetiva.
Parte desse dinheiro foi para empresas ligadas a assessores de seu gabinete na Câmara. Ele exercia o mandato de deputado federal até 2018.

Bolsonaro confirma convocação de mil policiais federais

BRASIL
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Bolsonaro confirma convocação de mil policiais federais   FOTO:Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro confirmou hoje pela rede social Twitter a convocação de mais de mil policiais federais aprovados em concurso público no ano passado. A medida havia sido anunciada na quinta-feira pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como parte das ações dos primeiros 100 dias de governo.Junto com o pacote anticrime, proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e que está em tramitação no Congresso Nacional, a nomeação do novo efetivo para a Polícia Federal faz parte do plano para combater o crime organizado e a corrupção no país."O objetivo é compor gradativamente o quadro de inteligência, como no trabalho da Lava-Jato (combate à corrupção) e outros serviços de segurança nacional dentro do orçamento possível destes primeiros 100 dias de mandato", escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.O concurso previa a contratação de 500 pessoas, com nível superior de escolaridade, para as cinco carreiras policiais: 150 para delegado; 60 para perito criminal federal; 80 para escrivão; 30 para papiloscopista e 180 para agente de polícia federal.Os aprovados estão em fase de convocação para a última etapa do concurso, que é o curso na Academia Nacional de Polícia. A formação dura aproximadamente cinco meses e tem caráter eliminatório.

FONTE:Andreia Verdélio, da Agência Brasil | Valor

Jovem morre após encostar em barra de ferro energizada durante festa no Centro do Rio

BRASIL
Maria Fernanda Ferreira de Lima, de 20 anos, chegou a ser socorrida para o Hospital municipal Souza Aguiar, teve quatro paradas cardíacas e não resistiu.
Maria Fernanda morreu após levar um choque em evento no Centro do Rio — Foto: Reprodição/Facebook
Uma jovem de 20 anos morreu após receber uma descarga elétrica durante uma festa particular no Terreirão do Samba, no Centro do Rio.
Maria Fernanda Ferreira de Lima chegou a ser socorrida para o Hospital municipal Souza Aguiar, também no Centro, teve quatro paradas cardíacas e não resistiu.
O acidente, segundo amigos da vítima, aconteceu por volta das 4h deste domingo (14) quando Maria Fernanda foi a uma área atrás do palco e encostou sem querer numa barra de ferro energizada.
O choque foi tão forte que a jovem desmaiou. A Secretaria Municipal de Saúde informou que ela chegou ao Souza Aguiar já em parada cardiorrespiratória e morreu.
A organização do evento postou nas redes sociais uma nota lamentando o ocorrido:
"Infelizmente nessa noite, por volta das 4h, fomos informados pelos nossos brigadistas de incêndio de que havia acontecido um incidente. Logo após, nossos médicos decidiram que o melhor a se fazer era encaminhá-la ao hospital. Repassamos essa informação para o Terreirão do Samba e decidimos, a partir desta ocasião, encerrar o evento. Nós zelamos muito pela integridade de cada pessoa que escolhe ir a Puff Puff Bass e, no momento, o melhor a se fazer para preservar cada um de vocês foi encerrar o evento um pouquinho mais cedo".
De acordo com policiais civis da 6ª DP (Cidade Nova), foi instaurado inquérito para investigar a morte da jovem eletrocutada no Terreirão. O responsável pelo evento e pelo Terreirão já foram ouvidos e a delegada está aguardando a chegada do laudo técnico.
A Universidade Veiga de Almeida manisfestou pesar pelo falecimento de Maria Fernanda, que era aluna da instituição. "Em solidariedade e respeito à aluna e aos colegas de turma, não haverá aulas nesta segunda e terça-feira para os discentes de primeiro e segundo períodos de Odontologia", disse a universidade, em nota.

FONTE:  G1 RIO

Bruno Henrique faz dois, Fla bate Vasco e abre vantagem na final do Carioca

ESPORTES
O Flamengo venceu o Vasco por 2 a 0 em partida disputada hoje, no Nilton Santos, e abriu boa vantagem na final do Campeonato Carioca. O resultado se deve muito à grande atuação de Bruno Henrique, que marcou duas vezes e foi o principal jogador em campo. No próximo domingo o Flamengo poderá até perder por um gol de diferença que ficará com o titulo. Caso o Vasco vença por dois gols, o campeonato será decidido nos pênaltis.

O melhor: Bruno Henrique

Arrascaeta teve grande atuação, não há como negar. Os dois gols marcados por Bruno Henrique, no entanto, foram decisivos para ter o status de melhor em campo.

O pior: Danilo Barcelos

O lateral do Vasco tem feito bons jogos, mas hoje não foi um deles. Ele falhou no primeiro gol de Bruno Henrique e deixou o time em situação delicada em campo.
O técnico do Flamengo, Abel Braga, finalmente deu o braço a torcer e colocou Arrascaeta no time titular mesmo com todas as peças à disposição. Pior para Diego, que parou no banco de reservas. O uruguaio fez sua parte e mostrou bom futebol. Participativo, ele procurava dar velocidade e tornar o jogo mais dinâmico.


Fonte: UOL

Justiça do Irã condena mulher que tirou o véu em protesto

MUNDO
Vida Movahedi foi acusada de "fomentar a corrupção e a libertinagem"
Justiça do Irã condena mulher que tirou o véu em protestoFoto: Reprodução
Uma iraniana que tirou o hijab para protestar contra a lei que obriga as mulheres a se cobrirem em público foi condenada a um ano de prisão, anunciou, neste domingo (14), seu advogado.
Vida Movahedi foi presa em outubro passado, depois de tirar o hijab em uma praça de Teerã, informou Payam Derafshan à AFP.
A jovem foi acusada de "fomentar a corrupção e a libertinagem", e condenada por um tribunal de Teerã a um ano de prisão, em 2 de março, assinalou.
Segundo o advogado, Vida manifestou sua oposição ao uso obrigatório do hijab, e queria expressar sua opinião "em um protesto civil".
Vida já havia organizado protestos contra a lei. Em dezembro de 2017, foi multada após subir em uma caixa na avenida Enghelab e levantar o véu.

EUA veem Maduro mais fraco por recorrer a milícias

MUNDO
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Twitter/ Reprodução 
O governo americano quer fechar o cerco às milícias leais ao presidente Nicolás Maduro na nova fase de ações contra o regime chavista. Para a Casa Branca e senadores do Partido Republicano, o recente pedido do líder venezuelano para que esses grupos civis armados, conhecidos como “coletivos”, reprimam manifestações é um sinal de que as Forças Armadas já não estão tão dispostas a empregar a violência contra a população civil.

Segundo a ONG venezuelana de direitos humanos Provea, desde o começo do ano morreram 50 pessoas em manifestações contra o governo na Venezuela. Destes, 14 foram mortos por grupos civis armados - 38% do total. Um levantamento similar feito pelo Observatório Venezuelano de Violência nos protestos de 2014 mostra que de 43 mortes em protestos, 8 foram cometidas por civis armados - 18% do total. 

No começo do mês, ao anunciar o racionamento de energia elétrica depois de dois apagões em março, Maduro pediu aos coletivos que “se mobilizassem para defender cada bairro, cada rua e cada bloco” dos protestos liderados pelo opositor Juan Guaidó. 

Dias depois, um despacho atribuído ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino, a seus comandados endossou a orientação do líder bolivariano, mas apresentou uma sutil e importante divergência. Ele alertou contra “o uso de violência de grupos que se autointitulam coletivos chavistas”. “

Nenhuma associação que provoca violência pode se autodenominar coletivos”, diz o texto, difundido em redes sociais. No ano passado, o general Padrino deu declarações similares, tentando desvincular as Forças Armadas desses grupos.

Essa dissonância chamou a atenção do governo americano. Em uma entrevista a vários meios de comunicação, entre eles o jornal O Estado de São Paulo, uma fonte da Casa Branca que participa da elaboração de políticas do governo Trump para a Venezuela, disse que a atuação dos coletivos tornou-se um foco de preocupação dos Estados Unidos.

“Se Maduro tivesse mais apoio, não pediria aos coletivos que reprimissem, mas sim à Guarda Nacional Bolivariana”, disse. “O apoio de Maduro a esses grupos, que nada mais são do que grupos terroristas domésticos, prova que sua margem de manobra está diminuindo”, afirmou a fonte, usualmente mantida pelo governo em anonimato.

"TERRORISTAS" - O senador Marco Rubio, republicano da Flórida, pediu nesta semana ao Departamento de Estado e ao Departamento do Tesouro que envolvam os coletivos chavistas mais violentos nas próximas sanções contra a Venezuela. 

Na avaliação do senador, eles devem entrar para a lista de organizações terroristas e ter os bens congelados. A avaliação dele foi endossada pelo senador Rick Scott, também republicano da Flórida, e o assessor de Segurança Nacional, John Bolton.

“Maduro criou uma rede de coletivos para servir como seus guarda-costas particulares e proteger seu apego ao poder”, disse Rubio em carta endereçada ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e ao secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin.

Analistas venezuelanos concordam com a avaliação do governo americano. Para Luis Vicente León, do Instituto Datanálisis, esses grupos, de características similares às milícias brasileiras, funcionam como uma espécie de “seguro” do chavismo caso as Forças Armadas se voltem contra o regime. 

“Os coletivos sempre foram usados como meio de intimidação, seja por serem armados, seja por estarem envolvidos com a distribuição de cestas básicas em bairros pobres”, disse ao Estado. “Mas eles são principalmente um contraponto ao setor militar, caso ocorra uma oposição armada ao chavismo dentro da revolução.

Para o analista Oscar Vallés, da Universidade Metropolitana da Venezuela, o comunicado dúbio de Padrino significa que o Exército tenta coibir “excessos” dos coletivos. “Na prática, Padrino está dizendo aos coletivos: reprimam, mas não abusem.”

No domingo passado, membros do coletivo Ali Primera 4F questionaram a prisão de alguns de seus membros por militares durante a repressão a protestos no Estado de Lara. Segundo eles, não houve respeito aos direitos individuais dos detidos. 

ENTENDA - Os coletivos, grupos de civis armados, foram criados durante a presidência de Hugo Chávez para defender os princípios da revolução bolivariana. Segundo o governo, os coletivos são grupos sociais que trabalham em projetos nas comunidades, as chamadas ‘Misiones’. 

No entanto, alguns grupos funcionam como as milícias brasileiras. São conhecidos por sua violência e por controlar serviços públicos em certas regiões. Os próprios membros dos coletivos, que se vestem de negro, cobrem o rosto e geralmente andam em motocicletas, dizem que a polícia ou a Guarda Nacional os chamam para intimidar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Avô descobre roubo cometido por neto e o entrega à polícia, em Aparecida de Goiânia

Jovem, de 23 anos, foi levado pelo idoso ao 1° Distrito Policial (DP) da cidade.
13/04/2019, 17h04
Um jovem foi preso na madrugada deste sábado (13/4), depois de ser entregue à polícia pelo próprio avô que descobriu que ele havia cometido um roubo em um supermercado, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. O suspeito teria agido com a ajuda de um comparsa, que continua foragido.
De acordo com informações da Polícia Civil (PC), o jovem, de 23 anos, foi levado ao 1° Distrito Policial (DP) de Aparecida de Goiânia pelo idoso, após ele saber que o neto tinha envolvimento em um assalto ocorrido na região. Depois de ser preso, ele confessou o crime.
A identificação do rapaz não foi divulgada. O Dia Online tenta atualizar o caso.

Roubo a comércios em Goiás

Segundo levantamento da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), com base nos dois primeiros meses deste ano, os casos de roubos a comércio em Goiás caíram 45,45%. Já os números de latrocínio tiveram alta de 28,57% no estado; outros três tipos de crimes também cresceram, sendo eles: roubos em residências (26,89%), furtos ao comércio (55,97%) e furtos em residências (6,68%).
Ainda de acordo com monitoramento da SSP, o número de quadrilhas desarticuladas cresceu 300% em relação ao mesmo período do ano passado. Houve aumento de 79,25% nas apreensões de drogas, 26,18% no cumprimento de mandados de prisão, 3,28% nas prisões em flagrante e 42,39% nas operações policiais.
O número de homicídios caiu 21,56%, sendo o menor índice para o mês nos últimos sete anos. Casos de tentativas de homicídio apresentaram redução de 18,13%, menor índice nos últimos cinco anos. Os crimes de estupro e roubos a pedestres cederam 10,20% e 27,24%, respectivamente.
Conforme o levantamento de dados, os roubos de veículos caíram 53,31%; os furtos de veículos diminuíram 21,90% e furtos a pedestres caíram 12,22%. Veja abaixo a porcentagem de queda e aumento dos 12 crimes monitorados, de acordo com a SSP Goiás:
  • Homicídios: -8,61%
  • Estupros: -20,87%
  • Tentativas de homicídios: -15,56%
  • Latrocínios: -6,25%
  • Roubos a transeuntes: -26,19%
  • Roubos de veículos: -53,45%
  • Roubos ao comércio: -47,07%
  • Furtos de veículos: – 20,63%
  • Furtos a transeuntes: -16,23%
  • Roubos em residências: 27,14%
  • Furtos ao comércio: 46,68%
  • Furtos em residências: 3,06%

CBN 

Mulher é condenada à prisão por tirar véu em público no Irã

MUNDO
Sentença condena Vida Movahed por "encorajar as pessoas a cometer atos de corrupção mediante a eliminação do hijab"


Mulher condenada no Irã por tirar véu em público

Mulher condenada no Irã por tirar véu em público

Pixabay
A iraniana Vida Movahed foi condenada a um ano de prisão por tirar o véu em público em protesto contra a obrigatoriedade do hijab no Irã, e posteriormente indultada pelo líder supremo do país, segundo informou neste domingo (14) seu advogado, Payam Derafshan.
Derafshan explicou que a sentença, emitida em março e que já é definitiva, condena Movahed por "encorajar as pessoas a cometer atos de corrupção mediante a eliminação do hijab".
A mulher foi detida pela primeira vez em janeiro de 2018, depois que o vídeo de sua ação de tirar o véu no centro de Teerã viralizou, e posteriormente foi libertada.
No final de outubro do ano passado, Movahed voltou à praça Enghelab com vários balões coloridos e, por ter atraído curiosos ao seu redor e interrompido trânsito, foi detida novamente, segundo o relatório policial.
Embora a ativista tenha feito duas ações similares de protesto, seu advogado defendeu em entrevista à agência oficial "IRNA" que a mulher se comprometeu a não repeti-las.
"Devido às consequências negativas que este ato teve para ela e para seu filho de dois anos, (Movahed) aceita que esta forma de expressar sua opinião não foi correta", acrescentou Derafshan.
A mulher foi indultada no dia 3 de abril pelo líder supremo do Irã, Ali Khamenei, que nessa data perdoou centenas de presos por ocasião do aniversário da escolha de Maomé como profeta. No entanto, o indulto ainda não foi executado e Movahed continua na prisão.
Vida Movahed foi a primeira mulher a subir em uma caixa de energia no centro de Teerã e tirar o hijab e pendurá-lo em uma haste, agitando-o como uma bandeira.
Seu exemplo foi seguido por dezenas de mulheres em diferentes cidades do país entre janeiro e fevereiro de 2018, o que levou à detenção de muitas delas.
As que participaram deste modelo de protesto foram chamadas de "meninas da rua Enghelab", já que nesse lugar do centro de Teerã ocorreram várias das ações.
O véu é obrigatório no Irã desde o triunfo da Revolução Islâmica de 1979, que instaurou no país um regime teocrático que impôs uma série de restrições, como a segregação de sexos e a proibição do consumo de álcool. 

EFE

Conflito na Líbia já deixa mais de 100 mortos e 500 feridos

MUNDO 
Combates que começaram em 4 de abril obrigaram 13.500 pessoas a deixarem suas casas.

Ataque aéreo atinge região perto de tanque pertencente às forças leais ao Governo da Líbia do Acordo Nacional (GNA), durante confrontos no subúrbio de Wadi Rabie, a cerca de 30 km no sul da de Trípoli — Foto: Mahmud Turkia / AFP
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 121 pessoas morreram 561 ficaram feridas desde 4 de abril, após o início da ofensiva do marechal Khalifa Haftar contra Trípoli, capital da Líbia.
A organização, que não informa o número de vítimas civis, condenou em uma rede social "os ataques reiterados contra os funcionários da área de saúde e as ambulâncias" em Trípoli.
Os combates deixaram 13.500 desabrigados, segundo levantamento do Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) da ONU. Centros improvisados abrigam 900 deles.
Desde 4 de abril, as forças do Governo de Unidade Nacional (GNA), reconhecido pela comunidade internacional, e as tropas do marechal insurgente Khalifa Haftar se enfrentam nas proximidades de Trípoli.
O Exército Nacional Líbio (ENL) autoproclamado pelo marechal Haftar, homem forte da região leste do país, iniciou a ofensiva para tentar assumir o controle da capital, onde fica a sede do GNA.
 — Foto: Juliane Monteiro/G1 — Foto: Juliane Monteiro/G1— Foto: Juliane Monteiro/G1

A disputa

O país passa por confrontos entre o governo internacionalmente reconhecido, sediado em Trípoli, e o Exército Nacional Líbio (LNA), que tomou o leste do país, com lideranças estabelecidas na cidade de Bengazi. Comandado pelo ex-general Khalifa Haftar, o LNA lançou, na semana passada, um avanço sobre a capital.
O ex-general Haftar, de 75 anos — que passou os últimos anos lutando contra militantes islâmicos no leste da Líbia — apresenta-se como uma "mão forte" que pode unificar o país e livrá-lo dos extremistas. Seus oponentes, entretanto, o veem como alguém que poderia liderar de forma autoritária, como o ex-presidente Muammar Kadhafi, morto em 2011.
As forças do LNA tomaram o deserto da Líbia no início deste ano, antes de partirem para Trípoli neste mês, onde estão abrigadas na parte sul. O governo do primeiro-ministro, Fayez al-Serraj, busca bloqueá-los com a ajuda de grupos armados que saíram da cidade de Misrata, no litoral, em picapes equipadas com metralhadoras.
Forças do governo da capital se protegem atrás de barreira de terra em confronto com as forças do leste, em Trípoli, nesta quarta (10). — Foto: Mahmud Turkia/AFPForças do governo da capital se protegem atrás de barreira de terra em confronto com as forças do leste, em Trípoli, nesta quarta (10). — Foto: Mahmud Turkia/AFPForças do governo da capital se protegem atrás de barreira de terra em confronto com as forças do leste, em Trípoli, nesta quarta (10). — Foto: Mahmud Turkia/AFP
FONTE: G1

Sobe para nove número de mortos do desabamento em Muzema

RIO DE JANEIRO





Erica Martin/Photopress/Folhapress
Sobe para nove número de mortos do desabamento em Muzema
No terceiro dia de buscas, o Corpo de Bombeiros segue procurando por 15 desaparecidos na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde dois prédios desabaram na última sexta-feira (12).
Já são nove mortes confirmadas e quatro pessoas estão internadas. Os parentes que buscam por esses desaparecidos ficam de maneira ininterrupta na área de isolamento aguardando novidades.

Além da procura por vítimas, os bombeiros, com apoio da Defesa Civil, fazem o trabalho de rescaldo nos prédios do entorno, que estão interditados e também condenados.
Os moradores têm cinco minutos para entrar nessas edificações e retirar os pertences. Neste domingo (14) uma das preocupações é a possível chegada de uma chuva forte no início da tarde.

 Band News FM