segunda-feira, 8 de abril de 2019

CEB Distribuição convida síndicos para palestra sobre segurança em instalações elétricas

DF
Projeto “Levando informação ao cidadão” faz parte do Plano Anual de Metas.



A eletricidade está presente na grande maioria das tarefas que a população realiza todos os dias, principalmente em casa. Junto com todo o conforto que a rede elétrica propicia, vem uma série de responsabilidades para o seu uso seguro. Pensando nisso, o Conselho de Consumidores da CEB Distribuição promoverá uma palestra sobre segurança em instalações elétricas no dia 24 de abril, em Águas Claras. O evento, que é gratuito, tem como público-alvo síndicos de prédios residenciais. 

 
O tema da palestra foi motivado principalmente pelo número crescente de incêndios de origem elétrica, como o caso recente da tragédia no CT do Flamengo, no Rio de Janeiro. No ano passado, uma criança de quatro anos levou um choque ao beber água em um bebedouro na área de lazer de um prédio residencial em Taguatinga, no DF. 

 
“É alarmante a quantidade de pessoas que morrem no país em função tanto de incêndio de origem elétrica como de choque, que podem ser evitados com medidas simples, rápidas e baratas”, afirma o gerente da qualidade de energia da CEB, Marcos Aurélio de Souza Lima. Ele será o palestrante do evento e aponta que, com a palestra, os síndicos saberão identificar, mesmo que minimamente, os ricos dos quais os moradores e usuários do condomínio podem correr e quais ações eles devem tomar para minimizar isso.

 
A atitude proativa da CEB em proporcionar o evento consiste em conscientizar os síndicos de que a instalação e manutenção correta da corrente elétrica pode salvar vidas. 

 
“A nossa intenção é levar conhecimento e tirar as dúvidas da população. Esse projeto tem cunho preventivo e objetiva minimizar danos de qualquer natureza”, reforça o secretário executivo do Conselho de Consumidores da CEB Distribuição, Leci José Coimbra.

 

 
 
Além da palestra também acontecerá uma apresentação teatral do grupo Artetude sobre o tema e não é preciso fazer inscrição.  

 
 
Serviço:

Palestra Segurança em Instalações Elétricas – Evite acidentes

Dia: 24/04/2019

Horário: 20h

Local: Cowmeia Coworking – Ambientes Compartilhados

Rua das Pitangueiras, 2 – Edifício Easy Águas Claras

 
 
FONTE: ASCOM CEB

Detran-DF realizará encontro com CFC’s, clínicas e Instituições de Trânsito credenciadas

TRÂNSITO DF
A reunião acontecerá na segunda-feira (8), na Escola Pública de Trânsito
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FOTO: DIVULGAÇÃO


Valquíria Cunha
(Brasília, 05/04/2019) – A Diretoria de Educação do Detran-DF, por meio da Escola Pública de Trânsito, promoverá um encontro com os Centros de Formação de Condutores (CFC), clínicas e Instituições de Ensino de trânsito (IET) credenciados ao Órgão, a partir das 9h da próxima segunda-feira (8), na parte externa da EPT.

O objetivo da reunião é apresentar aos participantes, a proposta de reformulação do material pedagógico e da metodologia de ensino utilizada pelos CFC’s em sala de aula, e também, buscar novas parcerias para o projeto de obtenção gratuita da primeira habilitação.

Manual de Obtenção de CHN

A formação e capacitação de candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação é uma responsabilidade dos Departamentos de Trânsito Estaduais e do Distrito Federal, e são executadas de maneira direta ou através de Centros de Formação de Condutores (CFC) devidamente credenciados aos órgãos executivos de trânsito.

No DF, uma nova versão do manual foi produzida pela equipe de profissionais da Escola Pública de Trânsito e será utilizada nos Centros de Formação de Condutores. Até o dia 21 de abril de 2019 estará aberta uma consulta pública sobre a publicação. Os interessados em participar podem acessar o site do Detran (http://www.detran.df.gov.br/consulta-publica-sobre-o-manual-de-obtencao-de-cnh/) e preencher o formulário com sugestões para aprimorar o texto.

Curso gratuito para obtenção da primeira habilitação

Neste ano, o Departamento de Trânsito lançou a 2ª turma experimental do Projeto Obtenção da Permissão para Dirigir. Serão oferecidas 25 vagas para os estudantes da rede pública de ensino do DF. O curso será realizado entre os dias 17 de abril e 13 de maio e toda a fase teórica do processo de habilitação será gratuita, incluindo os exames médicos e psicológicos, o simulador de direção, as aulas teóricas, a prova teórica e as taxas cobradas pelo Detran para obtenção da CNH. A prova escrita será realizada no dia 17 de maio.

A iniciativa integra as ações do projeto ‘Reformulação Pedagógica da Formação e Capacitação de Condutores’ e tem o intuito de experimentar uma nova proposta pedagógica para o curso teórico de obtenção da CNH, pautada no perfil desejado para os futuros condutores no trânsito do Distrito Federal, que não seja fixado apenas em atitudes previsíveis, repetitivas e meramente mecânicas, mas busca-se abordar valores relativos à empatia, civilidade e respeito ao próximo no trânsito.

ASCOM DETRAN DF

Comissão de Barragens realiza Audiência Pública em Marabá

PARÁ

Durante a audiência, ocorrida no Plenarinho da Câmara, foram ouvidos o secretário Mauro Ó de Almeida, de Meio Ambiente do Estado do Pará, representantes do MAB, do MAM-Movimentos de Atingidos por Barragem e por obras de mineração, da OAB e vereadores da Comissão de Fiscalização da Câmara Municipal de Marabá, que visitaram as dependências do projeto ‘Salobo’ e suas barragens.
A reunião foi coordenada pela deputada Marinor Brito (PSOL), presidente da Comissão Externa da ALEPA sobre Barragens do Estado, e contou  ainda com as presenças dos deputados membros titulares; Dirceu Ten Caten (PT), Toni Cunha (PP) e Professora Nilse (PRB).
Executivo e Legislativo empenhados- Os deputados destacaram a presença do secretário Ó de Almeida na reunião. Ele coordena um grupo de trabalho, designado pelo governador Helder Barbalho, que analisa e regula o funcionamento de barragens do Estado, após o acidente de Brumadinho, em Minas Gerais.
O secretário havia sido criticado pelos deputados da Comissão por não comparecer à uma reunião da Comissão de Barragens da ALEPA, não mandado representantes e nem justificativa.
“Foi importante à presença do secretário na reunião. Ele nos apresentou informações colhidas pelo GT do Governo do Estado, algumas coisas em consonância com a preocupação da Comissão de Barragens, outras, nem tanto”, avaliou a deputada Marinor.
Ela informou que a Comissão irá formular por escrito perguntas e questionamentos levantados pelos deputados após o depoimento. O mesmo será feito às mineradoras visitadas. Marinor destacou ainda um estudo recebido. “Colhemos uma análise que aponta riscos sobre a mineração praticada em Canaã dos Carajás, que aponta possibilidades da ocorrência de uma tragédia, vamos até lá verificar”, garantiu.
Para o deputado Dirceu Ten Caten, a presença do secretário na reunião foi surpreendente. “Ele nos atualizou sobre o trabalho do GT, criado pelo Governo do Estado, e se colocou à nossa disposição para esclarecer a atuação deles no controle e fiscalização das barragens no Estado”.
Já o deputado Toni Cunha informou que vai avaliar melhor depois que for feito um relatório sobre quais as barragens que estão licenciadas pelo Estado e pela Agência Nacional de Mineração.
“Precisamos conhecer melhor detalhamentos das ações de fiscalização. Com isso vamos buscar a opinião de outros técnicos através da obtenção de outros materiais, produzidos pelo Ministério Público e pela sociedade civil, para depois  poder informar à população se nas barragens do Estado existe algum risco de desabamento”, destacou Toni Cunha.
A deputada Professora Nilse defendeu uma legislação mais rígida no tratamento da mineração no Estado. “Agora é preciso fazer uma oitiva com a população, sobretudo a atingida, e estabelecer uma relação mais humanizada”, considerou.
Para a deputada, a sensibilização tem que abranger o Poder Público e os parlamentares. “A gente não pode ficar só na fala. Não foi só crime ambiental o que ocorreu em Brumadinho, mas um crime que matou pessoas”, cobrou.
O vereador Ilker Moraes pediu ao Governo do Estado, secretários, deputados, prefeitos e vereadores para que estejam em alerta. “O risco de desabamento existe, a gente sabe disso. Temos algumas barragens no nosso Pará que são de alto risco”, pontuou Ilker, informando sobre a interdição de duas barragens no Pará pelo risco iminente de acontecer uma tragédia.
Sobre a visita às dependências do Projeto Salobo, de extração de cobre, ele destacou o que os vereadores observaram. “O que vimos lá nos preocupou. A estrutura administrativa do projeto está abaixo da barragem, a mil metros. Se porventura algum problema venha acontecer, além da tragédia ambiental que vai chegar aos rios de nossa região, os primeiros atingidos serão os funcionários”, assinalou.
Os deputados ouviram ainda em pronunciamento, e receberam documentos de Cristiano Medina, do Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB; Amanda Bona, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração - MAM; Gisele Farias, defensora pública e coordenadora do Núcleo Regional de Carajás; Viviane Oliveira, da FETRAF-Pa, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Pará; Nicilene Teixeira, da Comissão Ambiental da OAB-Marabá; Fernando Pacheco, do Conselho Tutelar de Marabá; e Aiala Ferreira, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST.
Com informações de Afonso Gallindo
Texto: Carlos Boução
Assessoria de Imprensa e Divulgação da Alepa




Número de policiais assassinados no Pará se iguala ao do Rio

PARÁ
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Enterro do PM Max Ferreira, morto em janeiro em Mosqueiro (PA) - Agência Pará


O Pará atingiu neste ano média de um policial assassinado por semana. São 13 mortes violentas de agentes de segurança, mesmo patamar do Rio de Janeiro, estado marcado pelo alto número tanto de pessoas mortas pela PM como de policiais assassinados.O balanço feito pela Folha foi finalizado na última sexta-feira (5). Naquele mesmo dia, o cabo da reserva Silvio Nazareno Farias Pinto, 54, estava sentado perto de sua casa, em Belém, quando foi baleado por um homem, ainda não identificado.
A vítima foi socorrida, mas morreu. Casado, o policial deixa dois filhos.

O Rio, estado onde a polícia mais matou e morreu em 2017 em números absolutos, registrou neste ano 13 mortes de agentes de segurança. Destes, 12 eram PMs (7 mortos em ações violentas), e um era policial civil, por suicídio.O Pará tem a metade da população do estado do Rio.No estado do Norte, ao contrário do Rio, todas as mortes violentas de policiais em 2019 não ocorreram em serviço. Segundo o governo estadual, eles estavam de folga ou faziam bicos como segurança. Dois dias antes da morte do cabo Farias Pinto, o sargento Valdenilson Silva, 54, morreu em Anapu, no sudeste do estado, numa troca de tiros em área de conflito fundiário, a 750 km de Belém. Ele e outros quatro estavam encapuzados e tentavam retirar ilegalmente famílias de terras na Vila de Itatá.

“Ele foi fazer um serviço ilegal, por conta, para reintegrar área a um pedido particular, encapuzado, completamente ilegal”, afirmou o secretário de Segurança do Pará, Ualame Machado.A segurança pública foi a principal bandeira do governador Helder Barbalho (PMDB) na eleição de 2018. Barbalho participou do enterro de Max Ferreira, 48, sargento morto após ser baleado quando atuava como segurança em um mercado nos primeiros dias de janeiro, início de mandato do governador.No fim de março, o governo federal autorizou o envio de 200 homens da Força Nacional ao estado, para atuar principalmente em sete dos bairros mais violentos da Grande Belém.“Reconvocação de homens da reserva para segurança patrimonial, o pagamento por jornadas extraordinárias e a construção de conjuntos habitacionais para policiais são as medidas que estamos tomando”, lista o secretário de Segurança Machado. 

“Sem apoio, a grande maioria pode ir para o bico ou para o crime.”Outro ponto comum é que as mortes, em geral, ocorreram em bairros alvo de disputa de facções pelo controle do tráfico de drogas ou com atuação de milícias, grupos armados que podem ou não envolver agentes de segurança. O estado vive uma escalada de violência, com casos de múltiplos assassinatos em um curto espaço de tempo, dias depois da morte de policiais.

 Num intervalo de dois dias em abril do ano passado, 18 pessoas foram mortas na Grande Belém após a morte da PM Maria de Fátima dos Santos, em casa, de folga.Três semanas antes, outras 12 foram assassinadas depois de dois PMs serem mortos.Em um dos casos mais graves, no início de 2017, 30 pessoas foram assassinadas em dois dias na capital paraense, também na sequência da morte de um soldado da PM. Apesar de policiais, as estatísticas do Pará apontam para redução de 24,6% dos homicídios e de 32% nos latrocínios no primeiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2018.Para Machado, as mortes de policiais estão ligadas a problemas como conflitos agrários ou de grupos de policiais, da ativa e da reserva, com facções criminosas. “Ou mesmo entre grupos de policiais rivais na região metropolitana. Nossa situação é diferente da do Rio. Não tivemos mortes de policiais em combate ao crime.”Balanço do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra queda nos números de policiais mortos em serviço em todo o País (de 160, em 2012, para 77 em 2017), enquanto os que morreram em confrontos ou por lesões não naturais durante folgas crescem. Passaram de 287 (em 2012) para 336 (em 2014) e chegaram a 290 (em 2017). No ranking de estados com mais policiais assassinados, o Pará fica em terceiro lugar, com 37 registros em 2017 (só 35% estavam em serviço). Apenas o Rio de Janeiro (104) e São Paulo (60) naquele ano ficaram à frente.


Colaborou Julia Barbon, do Rio


FOLHA DE SÃO PAULO

Obras em portos e estradas são principais medidas após acidente na ponte Rio Moju

PARÁ

Obras emergenciais em portos de Belém e Barcarena, recuperação de estradas e a realização de um planejamento estratégico, para a retomada do tráfego em sua totalidade na Alça Viária, estão entre as principais medidas já iniciadas pelo Governo do Pará após a queda de 268 metros da ponte Rio Moju. Uma reunião com representantes de diversos órgãos estaduais foi convocada pelo governador Helder Barbalho, na noite deste sábado (6), no gabinete de crise montado no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, na capital. O objetivo foi monitorar as ações já executadas e planejar as próximas a serem tomadas nos próximos dias.
A estrutura caiu depois de uma balsa colidir com o oitavo dos 19 pilares de sustentação da ponte. Dois veículos que passavam pelo local teriam caído no rio, segundo informações de uma testemunha. O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas na área às 7h deste sábado e suspendeu as ações por volta de 18h20, ao escurecer. Com a ajuda da Capitania dos Portos, mergulhadores realizaram a varredura na área durante todo o dia, mas nem os carros, nem as possíveis vítimas, foram localizadas até o momento. O trabalho será retomado ao amanhecer deste domingo (7).
“Nossa prioridade é encontrar as vítimas desse acidente. Não estamos medindo esforços nas buscas. Amanhã, às 9h, as embarcações da Capitania dos Portos estarão no local dando suporte às ações dos bombeiros, inclusive com a lancha hidrográfica que possui o equipamento sidescan, um sonar que possibilita a varredura lateral para verificação dos destroços da ponte e de veículos no leito do rio”, informou o governador Helder Barbalho, que também assinou o Decreto de situação de emergência.
Na reunião da noite, estiveram presentes os titulares das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, e de Transportes (Setran), Pádua Andrade; o procurador geral do Estado, Ricardo Sefer; além de representantes do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), das Polícias Civil e Militar, e das empresas que possuem contrato em execução com o Estado. Na ocasião, foram apresentados os encaminhamentos para as várias ações já determinadas para solucionar os problemas enfrentados pela queda da ponte, que devem custar cerca de R$ 100 milhões.
Obras nos portos – Os serviços de melhoria nos pátios das empresas Bannach (ainda sem funcionar) e Henvil (24h) serão iniciados na segunda-feira (8). Os portos em questão ficam no bairro do Guamá, na capital, e serão responsáveis pelo escoamento dos veículos e cargas por meio das balsas de operação do Arapari, assim como o Porto da Celte (24h). Também estão sendo verificadas alternativas para desafogar esses portos e já foi aumentado o número de balsas no Porto Arapari, que dispunha de três embarcações e agora dispõe de oito. 
Construção de rampas – A gestão estadual fará a construção de rampas nos dois lados da Alça Viária onde ficava a ponte, para ser implantado o serviço de balsa, que contará com uma estrada paralela. O objetivo final é reativar o fluxo da rodovia. De acordo com o governador, as áreas necessitam de desmatamento e abertura de áreas virgens, por isso, é uma medida a ser tomada de forma cautelosa. As empresas contratadas deram o prazo de três meses para a conclusão destes serviços.
“Esse prazo não nos atende, então pedimos que trabalhem 24h e autorizamos a usar todo maquinário necessário. Não devem economizar nos esforços para diminuir esse prazo. O tempo para nós é o mais essencial”, ponderou o governador.
Estrada Quilombola e PA-252 – Uma as alternativas de escoamento do tráfego é a Estrada Quilombola. Para a circulação dos motoristas ocorrer em segurança, foi iniciada a confecção de uma ponte de madeira, junto à prefeitura de Moju. A previsão é que a estrutura, considerada a melhor opção para que a via fique trafegável, fique pronta no máximo em uma semana. A partir de segunda-feira, a estrada passará por manutenção e constante conservação, assim como a PA-252.
A rodovia estadual já passava por obras de pavimentação, mas os órgãos estaduais farão um reforço de manutenção da área que não está pavimentada para que seja mantido o fluxo normal. “As empresas que vão atuar na área estarão trabalhando junto à Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Departamento de Trânsito (Detran) e Secretaria de Estado de Transportes (Setran), para que não haja saturação deste fluxo de veículos”, ressaltou Helder Barbalho. A PRE fará ainda a orientação do tráfego nos dois extremos da Estrada Quilombola e da PA-252.
Operação Tapa-buraco – A estrada Perna Sul, também localizada na Alça Viária, receberá ações imediatas de recuperação, visto que é uma alternativa para o tráfego de veículos. A via será sinalizada a partir deste domingo (7), assim como a entrada para o complexo de pontes em Marituba, a rotatória de Barcarena, a PA-252, a Estrada Quilombola e os dois trechos do Arapari.
Investigação – A Polícia Civil iniciou a parte investigativa ainda no sábado. A corporação já ouviu funcionários da empresa que realizava as obras de conservação da ponte, e à noite esteve coletando depoimentos dos envolvidos no incidente que causou queda da ponte – tripulantes e possíveis proprietários da embarcação. O prazo para conclusão do inquérito policial é de 30 dias, quando será possível responsabilizar os causadores do acidente.
O CPC Renato Chaves também esteve no local neste sábado, fazendo a perícia tanto das embarcações quanto das estruturas da ponte como um todo. Na próxima terça-feira (9), a instituição irá apresentar um laudo preliminar com as informações apuradas no local do acidente para subsidiar a ação que a Procuradoria Geral do Estado estará impetrando na Justiça. O laudo final será divulgado em até 15 dias.
A PGE informará ainda todo o encaminhamento do caso ao Ministério Público e, junto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), está verificando a possibilidade de eventuais danos ambientais. A Semas estará acompanhando todas as intervenções para minimizar qualquer impacto ao meio ambiente, seja por meio das obras a serem executadas ou dos resíduos deixados no rio pela embarcação.
Recursos federais – O governador também informou, durante a reunião, que conversou por telefone com os ministros do Desenvolvimento Regional e de Infraestrutura, e o chefe da Casa Civil. A partir do contato estabelecido com o governo federal, Helder Barbalho conseguiu a participação de representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Dnit) na reunião que será realizada em Belém neste domingo.
“Estamos unindo esforços para as soluções que estão sendo discutidas. Nós já temos a parte de projetos sendo confeccionada para que possamos rapidamente reconstruir a ponte. Na próxima quarta-feira, teremos o espaço liberado pelo CPC para a remoção dos escombros. Com isso, poderemos também dar navegabilidade a este vão central do Rio Moju, que se encontra interditado. Vejo a necessidade de buscarmos recursos federais para as ações que estamos executando”, explicou Helder.   
Neste domingo (7), equipes da Semas, da Polícia Civil, do CPC Renato Chaves e do Corpo de Bombeiros estarão in loco levantando mais informações sobre o ocorrido. Uma reunião com toda a equipe envolvida nas ações após do acidente será realizada na sede do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, às 18h.
A ponte – O primeiro momento foi de discussão apenas com equipe técnica sobre qual metodologia seria adotada na construção da nova ponte sobre o rio. O chefe do Executivo estadual informou, após ouvir os presentes sobre as opções que o governo teria, que a estrutura será do tipo estaiada. A decisão pelo modelo ocorreu após reunião com a equipe de governo e com o especialista em pontes e análise experimental de estruturas, Pedro Afonso Almeida. “Estamos aqui para ouvir as nossas opções e decidimos a que nos garante segurança e solução mais rápida possível”, ressaltou Helder Barbalho.
Além de considerada economicamente viável, é uma tecnologia moderna e possível de ser concluída com mais agilidade. “O mais importante é corrigir uma situação inadequada. O vão é inadequado para o tipo de navegação que tem aqui, então sempre vai ter colisão se for mantida a mesma distância do vão anterior”, pontou o engenheiro civil. 
Serviço de portos – O Porto da Henvil fica na avenida Bernardo Sayão, próximo ao antigo prédio da antiga Companhia de Transportes de Belém (CTBel), atual Semob. Já o Porto da Celte, disponibilizado para o transporte de veículos em balsas, fica também na mesma avenida, mas no perímetro entre a travessa Padre Eutíquio e a avenida José Bonifácio. Ambos espaços estão funcionando 24h por dia.
Por Natália Mello

SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO
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Telefone: 9132020901
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FONTE: AGÊNCIA PARÁ

Embarcação que colidiu com ponte Rio Moju não tinha licença para transporte de carga

PARÁ
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O inquérito aberto pela Polícia Civil (PC) para investigar o acidente na ponte Rio Moju aponta que a embarcação que colidiu com a estrutura não tinha licença para o transporte da carga. A informação foi confirmada pelo delegado geral da corporação, Alberto Teixeira, durante coletiva realizada na sede do Comando Geral do Corpo de Bombeiros na noite deste domingo (7). A reunião foi convocada pelo governador Helder Barbalho e pelo vice, Lúcio Vale, para discutir o andamento das diversas ações já iniciadas pela gestão estadual após o incidente, ocorrido por volta de 1h do último sábado (6).
A estrutura caiu depois de uma balsa colidir com o oitavo dos 19 pilares de sustentação da ponte. Duas testemunhas afirmaram à polícia que dois veículos que passavam pelo local caíram no rio. O Corpo de Bombeiros do Pará, com a ajuda da Capitania dos Portos, realizou buscas de 6h30 às 18h30 deste sábado e domingo, mas nem os carros nem as possíveis vítimas foram localizados até o momento. O trabalho será retomado ao amanhecer desta segunda-feira (8), com 30 militares da instituição paraense e 60 da Marinha do Brasil, incluindo mergulhadores, atuando em oito embarcações, entre elas a lancha hidrográfica sidescan, sonar que faz a varredura lateral e possibilita a verificação de destroços no leito do rio. 
A PC já ouviu representantes da empresa que realizava o transporte da carga, testemunhas oculares do incidente e, além dos tripulantes, o comandante que conduzia a embarcação no momento da colisão. O inquérito, conduzido pela Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), também revela que a balsa fazia o trajeto com excesso de peso. “A quantidade da carga, de aproximadamente duas toneladas, foi crucial para o acidente ocorrer, aliado à corrente intensa da maré naquele momento”, ressaltou o delegado geral. Segundo a Capitania dos Portos, estava proibida a navegação de embarcações naquela região no horário do acidente.
Alberto Teixeira informou ainda que os pontos cruciais da investigação são as causas que levaram a balsa a colidir com a ponte e se houve negligência por parte de quem conduzia ou contratou o transporte. Foram feitos exames toxicológicos por peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) nos tripulantes, mas não foi identificada a presença de nenhuma substância entorpecente. Sobre as vítimas, a Polícia Civil destaca que, até este domingo, não foi procurada para registrar ocorrência de desaparecimento de pessoas. O inquérito policial segue com as apurações em sigilo.
Novas medidas anunciadas – Na ocasião, o chefe do Executivo estadual informou que, a partir dessa segunda-feira (8), o transporte hidroviário ganhará reforço nas embarcações que atuam para os municípios de Cametá e Moju, diretamente impactados pelo acidente. O objetivo é estimular a utilização de barcos para o deslocamento de pessoas, ao invés de veículos.
Empresas que atuam nos municípios de Abaetetuba, Limoeiro do Ajuru, Barcarena, Tucuruí e Baião também foram autorizadas pelo governo do estado a utilizarem novos barcos ou navios para aumentar a possibilidade de transporte nesses municípios. O presidente da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), Abraão Benassuly, lembra que as agências já operam no Terminal Hidroviário de Belém e tiveram suas licenças renovadas.
As obras nos pátios dos portos Arapari, em Barcarena, e Bannach, localizado no bairro do Guamá, em Belém, serão iniciadas nesta segunda-feira. Outros dois portos, na mesma região da capital paraense, estão atuando 24h para permitir a fluidez do tráfego de balsas: Celte e Henvil, ambos situados na Avenida Bernardo Sayão. Outro espaço está sendo analisado para funcionar como a quarta alternativa de saída de Belém. Para garantir o fluxo das embarcações que chegam e saem de Barcarena – aumentado de dois para oito, além das duas rampas já existentes no porto do Arapari, será construída uma terceira. O trabalho será iniciado também nesta segunda-feira. 
Com o aumento da circulação de veículos na Bernardo Sayão, agentes do Batalhão Águia da Polícia Militar reforçam a segurança na área, atuando com duas viaturas e cinco motocicletas em Belém. Do lado de Barcarena, a corporação conta com duas viaturas e nove motocicletas. O Comando de Policiamento da Capital I (CPC I), por intermédio do efetivo do 20º Batalhão da PM, mantém dois pontos base estratégicos (PBE) na avenida que corta os bairros do Guamá e Cremação: um de esquina com a travessa Quintino Bocaiúva e outro com a avenida José Bonifácio. 
Também devido ao aumento do tráfego na via, serão realizadas obras emergenciais de pavimentação e adequação de ruas na área portuária da avenida: José Bonifácio, Padre Eutíquio, Roberto Camelier e Augusto Corrêa.
Atualização de ações – A operação Tapa-Buraco, a ser realizada na estrada Perna Sul, deve ser concluída até a próxima sexta-feira (12). Os serviços de recuperação e manutenção também serão realizados na Estrada Quilombola, que receberá ainda uma ponte de madeira, a ser entregue no mesmo prazo. As duas vias serão possibilidades de escoamento do tráfego, assim como a rodovia PA-252 – cujas obras já iniciadas anteriormente serão intensificadas –, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) estará na entrada e saída de ambas, juntamente com a Secretaria de Estado de Transportes (Setran) para controlar o fluxo e evitar que ocorra saturação nessas vicinais. 
Para orientar melhor os motoristas sobre as mudanças, o Departamento de Trânsito do Pará (Detran) sinalizou, neste domingo, todas as estradas citadas acima, tanto nas entradas, quanto nas saídas, da mesma forma que colocou placas no porto do Arapari e no município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém.
Sobre a construção de rampas nos dois lados onde ficava a ponte, o governo do estado informa que estuda a melhor forma de implementar as estruturas, para que haja o mínimo impacto ambiental. As empresas responsáveis pelas ações deram o prazo de 90 dias para realizar o serviço, mas o governador pediu que os responsáveis reavaliassem o tempo necessário para a conclusão do trabalho, visto que a via necessita ter seu fluxo reativado em caráter de urgência. As balsas que forem operar nessa área serão subsidiadas pelo estado.
“Estamos agora contando com o apoio do Departamento Nacional de Trânsito (Dnit) e o Exército, cujos representantes vieram para somar, trocando ideias e alternativas a respeito das obras que devem ser executadas”, ponderou Helder Barbalho, que conversou ainda com os ministros do Desenvolvimento Regional e de Infraestrutura, e o chefe da Casa Civil, para discutir alternativas de captação de recursos federais para a realização das obras no Pará.
“Trabalhamos com o cenário de ter o apoio do governo federal ou de ter que arcar com esse grande prejuízo, o que não estava dentro do nosso planejamento. Mas, dentro do que o governo do estado dispõe de recursos para infraestrutura, vamos deslocar para essas ações. Não vamos esperar recursos federais. A obra é absolutamente prioritária”, reforçou o governador na reunião. Na noite de sábado, o chefe do Executivo estadual assinou o decreto de situação de emergência, publicado extraordinariamente neste domingo, para dar celeridade aos trâmites legais das ações do governo.
Andamento das ações no local – Até a próxima terça-feira (9), o CPC Renato Chaves entregará o laudo preliminar do levantamento feito no local da colisão, que irá subsidiar a ação da Procuradoria Geral do Estado na Justiça contra os responsáveis pelo acidente. O Centro de Perícias Científicas já liberou a área para remanejamento dos escombros. A empresa que realizará o serviço, a partir da próxima quarta-feira (10), já foi contratada.
A Capitania dos Portos informou que colocou uma barreira de contenção na área para minimizar os possíveis impactos causados pelo vazamento de óleo da embarcação, o que já está controlado. A carga da balsa (resíduo de dendê) não apresentaria, a princípio, risco de contaminação.
Nova ponte – A equipe trabalha com a possibilidade da nova estrutura ser do tipo estaiada. A decisão pelo modelo ocorreu após reunião com a equipe de governo neste sábado e com o especialista em pontes e análise experimental de estruturas, Pedro Afonso Almeida. “Estamos aqui para ouvir as opções que temos e decidir pela que nos garante segurança e mais rápida possível”, ressaltou Helder Barbalho.
Além de considerada economicamente viável, é uma tecnologia moderna e possível de ser concluída com mais agilidade. “O mais importante é corrigir uma situação inadequada. O vão é inadequado para o tipo de navegação que tem aqui, então sempre vai ter colisão se for mantida a mesma distância do vão anterior”, pontou o engenheiro civil. A ponte anterior tinha quatro estruturas com vãos reduzidos – 80 metros no vão central e 60 nos dois menores. A nova estrutura terá apenas uma viga, dividida em dois vãos de 134 metros.
Além dos chefes do Executivo estadual, delegado geral da PC e presidente da CPH, a reunião deste domingo contou com a participação do superintendente do Dnit, Sérgio Henrique; do comandante geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior; do comandante geral do Corpo de Bombeiros, Hayman de Souza; dos titulares das Secretarias de Estado de Transportes (Setran), Pádua Andrade, e de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado; do procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer; representantes do Exército, Capitania dos Portos, Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), CPC Renato Chaves, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Grupamento Aéreo da Segup.
Portos em funcionamento 24h: 
Saindo de Barcarena – Porto do Arapari (Final da PA-481, com acesso às balsas pela rotatória próxima do Hotel Akira e do Posto da Petrobrás). 
Saindo de Belém – Porto da Henvil (Av. Bernardo Sayão, próximo ao prédio da antiga CTBel) e Porto da Celte (Av. Bernardo Sayão, entre a Tv. Padre Eutíquio e a Av. José Bonifácio).
Por Natália Mello

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FONTE: AGÊNCIA PARÁ

Tucumã recebe investimentos em segurança com nova Unidade Integrada

PARÁ

O governador Helder Barbalho inaugurou, no início da noite da sexta-feira (5), em Tucumã, a Unidade Integrada de Polícia do município, levando mais conforto e comodidade aos mais de 39 mil habitantes do lugar. A inauguração foi a última parada da comitiva do governo nas regiões sul e sudeste paraense pelo programa Governo Por todo o Pará. 
Localizada na mesorregião do sudeste paraense, Tucumã faz parte da Região de Integração do Araguaia e a melhoria do atendimento na área da segurança pública foi um dos temas da pauta de reivindicações do município ao governador durante as reuniões de autoridades locais com o governo, esta semana em Marabá.
Com instalações precárias e inadequadas, a antiga Unidade Policial de Tucumã já não era suficiente para atender a demanda da população. A obra está orçada em R$ 1.803.248,41 (Um milhão, oitocentos e três mil, duzentos e quarenta e oito reais e quarenta e um centavos), incluindo a aquisição do imóvel e de equipamentos de informática para garantir a maior agilidade e informatização do atendimento. Os recursos são oriundos do Tesouro do Estado, através do Fundo de Investimento em Segurança Pública - FISP.
As novas instalações visam dar qualidade ao atendimento da unidade e promover a redução do índice de criminalidade que foi apontado pelo Índice de Progressão Social (IPS) como uma das prioridades na área de Segurança Pública.
“Quero cumprimentar os parceiros que fazem a Polícia Civil do nosso Estado, desejando muito sucesso à todos que estão compondo esta delegacia, aos investigadores, escrivãos, delegado, a toda equipe que atua aqui em Tucumã. Quero registrar minha satisfação de poder voltar aqui e dizer o quanto eu sei que Tucumã foi maltratada, perseguida pela gestão anterior. Tenho agora a obrigação de virar essa página, de retribuir o carinho e a gratidão de vocês com muito trabalho e parceria e reafirmar meu compromisso, para que a gente possa, juntos, viabilizar os projetos nessa cidade, para que ela desenvolva", disse o Governador Helder Barbalho, durante o evento.
Rayane Araújo de Moraes, auxiliar administrativa e moradora de Tucumã, se emocionou com a ida do governador ao município. "É muito gratificante receber o governador e toda sua comitiva aqui. Não imaginávamos que isso aconteceria tão cedo e ficamos muito felizes. Eu acredito que essa nova unidade policial no município vai ser muito boa, vai nos trazer mais proteção, estávamos precisando muito de uma delegacia aqui”, comentou.
"É uma grande satisfação entregar esse equipamento, para que esta populacão possa, cada vez mais, usufruir e ter a segurança mais perto. A população de Tucumã está de parabéns por receber uma unidade de tanta qualidade. Podem ter certeza que vai melhorar muito a segurança pública aqui, em especial, no sul e sudeste do Pará", finalizou o secretário de segurança pública, Ualame Machado,
Colaborou William Serique
Por Governo do Pará


AGÊNCIA PARÁ

Xiaomi estreia no mercado de carros

ECONOMIA
Com a marca Redmi, a fabricante de smartphones conhecida mundialmente por vender de tudo a preços baixos terá seu primeiro automóvel em circulação no mercado chinês
(foto: AFP)
 
São Paulo — A chinesa Xiaomi, mundialmente conhecida por vender de tudo a preços baixos — de smartphones a ventiladores de teto — vai disputar um novo mercado: o de veículos. A estreia no setor automobilístico será marcada pelo lançamento do carro Bestune T77, que vai ser feito a partir de uma fábrica que já está no mercado chinês, a Bestune, uma divisão da montadora local FAW.

A empresa é a mais antiga montadora em operação na China, parceira de gigantes como Toyota e Volkswagen. No caso da Xiaomi, haverá uma submarca, chamada de Redmi, para identificar que a tecnologia e o projeto do veículo são da empresa de eletrônicos. O preço ainda não está confirmado, mas a aposta é de que seja um carro com foco no custo/benefício, assim como todos os demais produtos da Xiaomi.

O Bestune T77 é um SUV com potência máxima de 143 cavalos e motorização de 1,2 litro de gasolina. As dimensões de 4,5 metros de comprimento, 1,84m de largura e 1,61m de altura são equivalentes à de um Hyundai Creta e de um Nissan Kicks, por exemplo. Especula-se que o carro será comercializado a partir de US$ 13 mil, algo próximo a R$ 51,5 mil na cotação atual.
Embora circulem rumores de que a Xiaomi pode começar a competir com a Tesla no setor automobilístico, já que ambas as empresas investem em inovação tecnológica, neste momento não é algo concreto. Isso porque o principal diferencial da Tesla são seus carros elétricos. O Bestune T77 terá motorização apenas a combustão, a gasolina. Quando o modelo começar a ser exportado, um propulsor flex poderá ser incluído no projeto, segundo a empresa.

A versão original do carro tem uma assistente pessoal holográfica, com traços de animes. A interface MIUI e a Inteligência Artificial Xiao AI vão integrar funções no veículo. Essa assistente holográfica foi o que mais chamou a atenção na demonstração do carro no evento Beijing Auto Show, que é um salão de automóveis que ocorre na China desde 1990, e pode ter sido o que motivou a Xiaomi a desenvolver uma parceria com a empresa.

Entre os equipamentos como opcionais, o T77 oferece faróis de LED, estacionamento autônomo, quadro de instrumentos digital e espelhamento de smartphone. No quesito segurança, um ponto fraco dos carros chineses, há seis airbags, controles de tração e estabilidade, alerta de colisão frontal, aviso de objeto em ponto cego e farol alto com foco automático.

Ainda se sabe pouco sobre como vai ser a política de distribuição do carro. No entanto, é improvável que ele esteja disponível para mercados fora da China nos próximos anos. Ainda não existe uma data correta para o lançamento oficial do carro, mas isso não deve demorar muito tempo, segundo a empresa. A Xiaomi anunciou, recentemente, que está voltando para o Brasil com a linha de produtos Mi. Portanto, o carro que vai ser lançado com a submarca Redmi não deve chegar ao Brasil tão cedo.

De acordo com o site Gizmochina, o Bestune T77, além de ajudar a Xiaomi a colocar sua bandeira em mais um setor do mercado, faz com que a companhia chinesa chame mais atenção para a subsidiária Redmi, que foi declarada como “independente” no começo do ano, após fazer grande sucesso com a linha de smartphones.

CORREIO BRAZILIENSE

Senado instala quarta-feira comissão que acompanhará previdência

ECONOMIA

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
A Comissão Especial do Senado destinada a acompanhar a tramitação, na Câmara dos Deputados, da proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019) começará a funcionar na próxima quarta-feira (10).

Inicialmente, o colegiado, que não tem poder deliberativo, foi criado com apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), com a expectativa de que o texto da proposta vá da Câmara para o Senado já contemplando questões consideradas importantes pelos senadores, que fariam sugestões aos deputados. Dessa maneira, alguns senadores acreditam que o mesmo texto aprovado na Câmara poderia ser confirmado pelo Senado, sem necessidade de alterações, que levariam a proposta para nova análise dos deputados.

Essa ideia chegou a ser defendida tanto por Alcolumbre quanto pelo relator da comissão, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas a poucos dias da instalação o presidente  do colegiado, senador Otto Alencar (PSD-BA), negou à Agência Brasil que os senadores tenham a intenção de fazer sugestões aos deputados.

“Não haverá nenhuma interferência nas decisões da Câmara, que tem toda a autonomia”, disse Alencar. O senador afirmou ainda que nada será sugerido aos deputados. A intenção, acrescentou, é acompanhar os debates em torno da proposta de modo a facilitar o entendimento quando o texto chegar ao Senado.

Trabalhos
Segundo Otto Alencar, o colegiado, que tem nove titulares e o mesmo número de suplentes, não foi instalado na semana passada porque os senadores querem ouvir o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. Ele acompanhou o ministro da Economia, Paulo Guedes, na audiência da Comissão de Constituição e Justiça.

Na quarta-feira, ainda não há confirmação da presença de Marinho ou do secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leornado Rolim, que também foi convidado pelo Senado. Otto Alencar acredita que pelo menos um deles estará na comissão.

“Queremos um detalhamento de pontos da PEC e da proposta que reforma a Previdência dos militares”, adiantou o senador.  Alencar lembrou o jantar que líderes de partidos e o presidente do Senado tiveram no fim de março com o comandante do Exército, General Edson Leal Pujol. Na ocasião, os militares apresentaram a proposta, mas “não foram claros”, disse ele.

Os senadores também querem ouvir representantes da indústria e de sindicatos sobre o projeto.