sábado, 6 de abril de 2019

Cabral: Crivella recebeu US$ 1,5 milhão de Eike para apoiar Paes em 2008

POLÍTICA

Emedebista afirmou a Marcelo Bretas que o atual prefeito do Rio havia recebido uma proposta de US$ 1 milhão de Armínio Fraga para apoiar Fernando Gabeira

Na sequência de confissões que tem feito à Justiça em processos a que responde na Operação Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) afirmou nesta sexta-feira, 5, ao juiz federal Marcelo Bretas que o atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella, “vendeu” seu apoio à campanha de Eduardo Paes (MDB) no segundo turno da eleição à prefeitura carioca em 2008. De acordo com Cabral, a seu pedido, o empresário Eike Batista pagou 1,5 milhão de dólares a Crivella, que naquele ano ficou fora da parte final da disputa, entre Paes e o ex-deputado federal Fernando Gabeira.
O depoimento de hoje, um reinterrogatório, foi feito a pedido do próprio Cabral em uma ação penal que apura o pagamento de propina por empresas de ônibus durante seus governos. Na primeira oitiva, Cabral se manteve em silêncio. Preso desde novembro de 2016 e condenado a quase 200 anos de prisão, o emedebista mudou de advogado e passou a colaborar com a Justiça, confessando crimes.
Segundo Cabral, após o fim do primeiro turno de 2008, Marcelo Crivella ligou para ele e pediu uma reunião no Palácio das Laranjeiras. No encontro, o atual prefeito carioca teria relatado que o economista Armínio Fraga, ligado à campanha de Gabeira, havia lhe oferecido 1 milhão de dólares e que apoiaria o então candidato do PV se o grupo dos emedebistas “não fizesse nada”. O ex-governador afirma que não houve testemunhas do pedido.
Em seguida, conforme Sérgio Cabral, ele ligou para o José Carlos Lavouras, ex-conselheiro da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que passou a ligação a Jacob Barata Filho, dono de empresas de ônibus. Ele pediu que o empresário “cobrisse” a oferta de Armínio Fraga, mas Barata não aceitou, dizendo que ou ajudava a campanha de Eduardo Paes no segundo turno ou faria o pagamento a Marcelo Crivella. Segundo Cabral, Paes recebeu 6 milhões de reais da “caixinha da Fetranspor” na eleição de 2008, via caixa-dois.
Com a negativa de Jacob Barata, Sérgio Cabral afirma ter procurado Eike Batista e pedido que ele pagasse 1,5 milhão de reais a Marcelo Crivella. “’Preciso de 1,5 milhão de dólares para dar ao Crivella e tem que ser amanhã’, porque o segundo turno estava correndo. Aí ele falou ‘tudo bem, não tem nenhum problema’”, contou o emedebista. A “oficialização” do acordo, segundo Cabral, foi selada em uma reunião na casa de Eike entre ele, Cabral, Paes, Crivella e Mauro Macedo, primo de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

R$ 30 milhões a Pezão, R$ 3 milhões a Aécio

Cabral admitiu ainda que a “caixinha da Fetranspor” injetou, sempre em caixa-dois, 5 milhões de reais em sua campanha ao governo estadual em 2006 e outros 20 milhões de reais na de 2010, além de 30 milhões de reais à do ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) em 2014.
O dinheiro destinado à contabilidade paralela da campanha de Pezão, segundo Sérgio Cabral, veio de um acordo com a Fetranspor em troca de um ato do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) que beneficiou as empresas de ônibus.
Da parte que lhe caberia no acerto, 40 milhões de reais, Cabral afirmou que repassou 1 milhão de reais a cada um dos dez conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), 4 milhões de reais a Jonas Lopes, 2 milhões de reais ao ex-secretário da Casa Civil Régis Fitchner, 300.000 reais a 400.000 reais ao operador de propinas Carlos Miranda. Em função do repasse aos membros do TCE, Sérgio Cabral relatou ter pedido à Fetranspor que o valor total de sua parte chegasse a 60 milhões de reais.
Segundo Sérgio Cabral, ele ainda repassou 1,5 milhão de reais da Fetranspor e 1,5 milhão de reais da empreiteira OAS à campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência da República, todos recursos de caixa-dois. O ex-governador contou que Aécio, com quem tinha “relação afetiva”, estava “muito deprimido, muito para baixo” porque a ex-ministra Marina Silva (então no PSB) o havia ultrapassado e ocupava a segunda posição nas pesquisas do primeiro turno presidencial. O acerto que beneficiou a campanha do tucano foi feito, de acordo com Cabral, entre José Carlos Lavouras, da Fetranspor, e um homem chamado Oswaldo “que era a pessoa que cuidava do dinheiro dele”. Aécio Neves teria ligado ao emedebista depois, para agradecer.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani (MDB) também recebeu 1,5 milhão de reais da Fetranspor.

‘Caixinha’ desde 1987

Em seu depoimento a Marcelo Bretas, Sérgio Cabral relatou ainda que as empresas de ônibus reunidas na Fetranspor pagaram propina entre 1987, no governo de Moreira Franco, até a sua gestão, passando pelos mandatos de Leonel Brizola, Marcelo Alencar e Anthony e Rosinha Garotinho. Segundo Cabral, havia “caixinhas da Fetranspor” no Executivo fluminense e na Assembleia Legislativa do estado (Alerj), que ele presidiu entre 1995 e 2002.
“[Na Alerj] Tinha uma caixinha que eu administrava, girava em torno de 700.000 reais, 800.000 reais por mês. Eu tirava 300.000 reais para mim e fazia uma divisão com os deputados de acordo com a importância de cada deputado. Isso durou de 1995 a 1998”, disse.
Sérgio Cabral afirmou que em 1997, quando foi assinada a extensão por 15 anos do número de linhas de ônibus no estado, a Fetranspor pagou a ele e ao então deputado Jorge Picciani (MDB) 15 milhões de reais no total. O emedebista conta ter aberto uma conta no exterior para receber sua parte e que Picciani comprou uma fazenda no norte de Mato Grosso com o dinheiro.
Sobre o período entre 2003 e 2006, quando foi senador, Cabral contou que continuou a receber, por intermédio de Jorge Picciani, entre 200.000 reais e 400.000 reais em intervalos de três em três meses. O ex-governador não sabe se o dinheiro vinha da caixinha da Fetranspor.
Depois de eleito governador, em 2006, o emedebista disse que passou a receber 420.000 reais mensais das empresas de ônibus, que totalizavam 5 milhões de reais por ano. O valor passou a ser destinado a seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, quando ele assumiu o governo fluminense, em abril de 2014.

FONTE: VEJA

Projeto aumenta em 2 mil livros o acervo das escolas do DF

DF
O programa 'Eu Faço Cultura', financiado por empregados da Caixa, está renovando as bibliotecas das instituições; hoje (5), foram entregues 250 livros

Foto: Tony Winston/Agência Brasília
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, localizado em Planaltina-DF, recebeu hoje (5), um acervo com 250 títulos. Com a doação, o programa "Biblioteca Renovada" atinge a marca de 2 mil livros doados em oito instituições de ensino locais.

O projeto é um dos produtos do programa "Eu Faço Cultura", uma iniciativa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e das Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs).

Na última terça-feira (02), a Escola Classe Basevi, localizada na região administrativa de Sobradinho-DF, também foi beneficiada com 250 livros. O acervo da biblioteca que tinha 500 livros, conta agora com 750 títulos.

Fonte:DESTAK JORNAL


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Exército do Congo captura líder rebelde procurado por estupro em massa

MUNDO
Masudi Alimasi Kokodiko foi preso na terça-feira (2). Um relatório da ONU do ano passado disse que as forças de Kokodiko estupraram pelo menos 17 mulheres na cidade de Lubila em setembro passado.
Por G1 
O novo presidente do Congo, Felix Tshisekedi (à esquerda), que tomou posse em janeiro, prometeu enfrentar a violência da milícia que assola o leste do Congo. — Foto: Jerome Delay/AP


Um líder rebelde congolês acusado de orquestrar estupros em massa e outras atrocidades foi preso, informou o exército do Congo nesta quinta-feira (4), segundo a agência de notícias Reuters. Masudi Alimasi Kokodiko, líder da milícia Raia Mutomboki, foi capturado na terça-feira (2) no território de Shabunda, no leste do país, após ser ferido em um tiroteio. 
Um relatório do painel de especialistas do Conselho de Segurança da ONU do ano passado disse que as forças de Kokodiko estupraram coletivamente pelo menos 17 mulheres na cidade de Lubila em setembro passado. O painel também acusou o grupo de usar crianças como soldados. 

A Raia Mutomboki foi formada em 2005, para combater as milícias ruandesas hutus ativas no leste do Congo. A milícia se tornou uma das mais poderosas entre as dezenas de grupos armados ativos na área, rica em minerais, que faz fronteira com Ruanda, Uganda e Burundi. Em 2012, uma investigação liderada pela ONU descobriu que a Raia Mutomboki e outras duas milícias foram responsáveis ​​pela morte de mais de 260 civis, em uma onda de massacres étnicos na província de Kivu do Norte.

O novo presidente do Congo, Felix Tshisekedi, que tomou posse em janeiro, prometeu enfrentar a violência da milícia que assola o leste, onde milhões morreram em uma guerra civil entre 1998 e 2003. Christoph Vogel, pesquisador e ex-conselheiro das Nações Unidas, disse que a prisão de Kokodiko "coincide com o novo governo anunciando uma agenda mais deliberada para desarmar a milícia. Ainda resta ver, no entanto, se a medida faz parte de uma mudança mais ampla". Outro dos senhores da guerra mais infames do Congo, Ntabo Ntaberi Sheka, começou a ser julgado no ano passado, acusado de estupros e outras atrocidades. O primeiro depoimento de vítimas no caso começou no último mês.

Fonte:G1

Suíça aceita representar EUA na Venezuela

MUNDO

 AFP - Agence France-Presse


Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet
A Suíça informou nesta sexta-feira (5) que concordou em representar os "interesses" dos Estados Unidos na Venezuela, depois que Washington retirou seu pessoal diplomático do país, acrescentando que Caracas precisa agora validar o acordo.

O chefe da diplomacia suíça, Ignazio Cassis, e o embaixador americano na Suíça, Edward T. McMullen, assinaram em Berna um acordo em que a Suíça passa a "representar os interesses dos Estados Unidos na Venezuela", anunciou o ministério das Relações Exteriores suíço.

Essa "representação de interesses tratará principalmente dos serviços consulares na Venezuela", acrescentou, observando também que a aplicação desse acordo "ainda depende da aprovação da Venezuela".

"A Venezuela examinará em detalhes a aceitação do mandato da Suíça, se aceitar, o mandato será aplicado", explicou Berna.

Durante sua visita a Washington no início de fevereiro, Cassis discutiu essa medida em suas reuniões com seu colega americano, Mike Pompeo, e com o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton. 

"Em meados de março de 2019, o governo americano pediu oficialmente à Suíça que assumisse este mandato", disse o ministério de Relações Exteriores da Suíça. 

"Este mandato oferece à Suíça a oportunidade de contribuir para a redução das tensões entre os dois países e ter um papel construtivo para a estabilidade regional", considerou.

Em 23 de janeiro, o presidente venezuelano Nicolás Maduro rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos, que tinha acabado de reconhecer o opositor Juan Guaidó como presidente interino, e ordenou a retirada de todos os seus diplomatas. Washington, no entanto, contestando a legitimidade de Maduro, recusou-se a obedecer.

Em 24 de janeiro, no entanto, o Departamento de Estado removeu todo o pessoal não essencial e as famílias dos diplomatas, e aconselhou todos os seus cidadãos na Venezuela a deixar o país. 

Em 12 de março, Pompeo anunciou que os Estados Unidos retirariam todo o pessoal diplomático ainda presente em sua embaixada em Caracas devido ao agravamento da crise na Venezuela. 

Não é a primeira vez que a Suíça representa os interesses diplomáticos de outro país. Ela atualmente representa os Estados Unidos no Irã, a Rússia na Geórgia, a Geórgia na Rússia, o Irã na Arábia Saudita, a Arábia Saudita no Irã e o Irã no Egito. Até 2015, a Suíça também representava os Estados Unidos em Cuba.

Em três minutos, ladrões roubam milhões em aeroporto do México

 MUNDO
G1

Reino Unido já emite passaportes sem a inscrição ‘União Europeia’

MUNDO
Mudança aconteceu porque data inicialmente prevista para o Brexit era 29 de março. A partir de 2020, documentos perdem cor vermelha, comum a todos os países do bloco, e voltam a ser azuis.

Novo passaporte britânico não possui inscrição 'União Europeia' acima do nome 'Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte' — Foto: Reprodução/Twitter/Susan Hindle Barone
Cidadãos britânicos já começaram a receber passaportes sem a inscrição “União Europeia”, mesmo com o Reino Unido ainda não tendo deixado o bloco. Alguns documentos com data de emissão posterior a 30 de março já não possuem mais o “European Union” acima do nome “Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”.
A mudança aconteceu porque a data inicialmente prevista para o Brexit era 29 de março. O Reino Unido, porém, negociou uma extensão do prazo até 12 de abril com o Conselho Europeu e, nesta sexta-feira (5), a primeira-ministra Theresa May pediu novo adiamento até 30 de junho.
Segundo um comunicado do departamento responsável pela emissão dos documentos, alguns cidadãos ainda receberão passaportes com a inscrição por mais um tempo, mas não será possível escolher qual tipo cada pessoa irá receber.
Depois que o processo do Brexit for concluído e o Reino Unido estiver fora do bloco, nenhum passaporte será emitido com a inscrição “União Europeia”. No entanto, os documentos que ainda estiverem dentro do prazo de validade poderão ser usados normalmente até expirarem.

Passaporte azul

A cor dos passaportes britânicos também irá mudar por causa do Brexit. Em vez do vermelho escuro, comum a todos os países da União Europeia, será adotado novamente o azul, usado inicialmente há quase 100 anos e abandonado quando o Reino Unido entrou para o bloco. 
Os primeiros passaportes azuis serão emitidos no final de 2019 e distribuídos juntamente com os vermelhos durante algumas semanas. Também neste caso os cidadãos não poderão escolher qual irão receber. A previsão é de que, a partir do início de 2020, todos os documentos emitidos já sejam azuis.

FONTE: G1

Começam vendas do primeiro smartphone 5G do mundo

TECNOLOGIA
A Samsung Electronics iniciou nesta sexta-feira as vendas do primeiro smartphone do mundo com 5G, o Galaxy S10 5G - AFP
A Samsung Electronics iniciou nesta sexta-feira as vendas do primeiro smartphone do mundo com 5G, o Galaxy S10 5G, coincidindo com o lançamento na Coreia do Sul da primeira rede de cobertura nacional desta tecnologia, que pretende revolucionar o mercado.
A Coreia do Sul, um dos países mais conectados do mundo, lançou na quarta-feira à noite a primeira rede nacional de telefonia móvel de quinta geração (5G), dois dias antes da data prevista. Três operadoras oferecem o serviço.
O país está em uma disputa com Estados Unidos, China e Japão sobre a rede de ultravelocidade.
As especulações dos últimos dias sobre o lançamento do serviço 5G antes do previsto pela operadora americana Verizon obrigaram as empresas sul-coreanas a optar, às pressas, por um lançamento noturno, informou a agência Yonhap.
Poucas horas depois, a Verizon passou a disponibilizar o 5G para smartphones em Chicago e Minneapolis.
A Samsung Electronics, líder mundial de vendas de smartphones, entrou na disputa e lançou nesta sexta-feira o Galaxy S10 5G.
As operadoras SK Telecom, KT e LG Uplus organizaram eventos especiais em Seul para celebrar o lançamento da versão mais moderna do Galaxy, cujo modelo básico custa 1,39 milhão de wons (1.230 dólares).
A nova tecnologia tecnologia proporciona uma velocidade 20 vezes superior ao 4G, o que permite, por exemplo, fazer o download de um filme em menos de um segundo.
Como o 3G e o 4G, o 5G estabelece um novo marco em termos de conectividade, em particular para os objetos. Entre as inovações mais esperadas estão os carros sem motorista, a saúde conectada, as cidades inteligentes, o transporte urbano e a segurança.
Depois de um lançamento para pessoas selecionadas na quarta-feira, o 5G está disponível para todos os sul-coreanos a partir desta sexta-feira.


AFP

Governo anuncia oficialmente o fim do horário de verão em 2019

BRASIL

"Esta é a posição para este ano. Para o próximo ano, faremos avaliação posterior", disse porta-voz

Governo anuncia oficialmente o fim do horário de verão em 2019
No entanto, o porta-voz destacou que a decisão vale para 2019: "Esta é a posição para este ano. Para o próximo ano, faremos avaliação posterior".
[Notícia em atualização]

DER inicia obra para dar trafegabilidade à BR 316

BRASIL


                                                     (Francisco Gilásio)


O Departamento de Estradas de Rodagens do Piauí (DER) iniciou, nesta quinta-feira (4), uma ação emergencial para dar trafegabilidade à BR 316 no período chuvoso. A equipe está atuando no trecho próximo ao conjunto Mário Covas, na zona Sul de Teresina. Está sendo feito um desvio para que diminua a movimentação na via e a equipe possa trabalhar para que a pista volte a ter condições de tráfego.
De acordo com o diretor do DER, Castro Neto, essa ação deve ser encerrada até o próximo sábado (6).  “Como estamos no meio do período chuvoso ainda não podemos realizar um recapeamento no local. Enquanto isso, será colocado material para tampar os buracos, passaremos patrol e o rolo para dar trafegabilidade à pista. Vamos trabalhar na conservação da via”, disse. 
Castro Neto ressalta ainda que a sinalização no local está sendo feita e que este serviço de manutenção será realizado até a retomada da obra.


GOVERNO DO PIAUÍ

Prefeito presta assistência às vítimas no Parque Rodoviário

BRASIL
Firmino Filho foi ao local após rompimento de muro na região e afirmou que irá apurar responsabilidades
Prefeito presta assistência às vítimas no Parque Rodoviário
Créditos: Rômulo Piauilino

Na noite desta quinta-feira (4), o prefeito Firmino Filho visitou o Parque Rodoviário, zona Sul de Teresina, para acompanhar de perto os trabalhos de assistência às famílias que foram atingidas com o rompimento de um muro que represava uma lagoa em um terreno particular na região. A tragédia deixou três pessoas mortas, atingiu mais de 40 casas e deixou dezenas de feridos.

Equipes da Defesa Civil Municipal, Samu, assistência social e limpeza, estavam presentes prestando assistência às famílias. Além do prefeito, os secretários de assistência Social, Samuel Silveira, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marco Antônio Ayres, o superintendente da SDU Sul, Paulo Lopes e o secretário de Comunicação, Fernando Said, também foram ao local acompanhar de perto a situação.

Segundo o prefeito, ao tomar conhecimento do fato, a Prefeitura mobilizou suas equipes para ajudar as famílias. “O momento agora é de ajudar essas pessoas. Viemos prestar a nossa solidariedade e disponibilizar a estrutura da Prefeitura para que elas possam ter a ajuda necessária para retomar suas vidas. O clima é de dor e desespero. Mas estamos juntos para mostrar que estamos solidários a esse momento”, ressaltou.

Ainda de acordo com o prefeito, as informações das causas do acidente ainda são preliminares, mas a Prefeitura irá apurá-las e buscar responsabilidades. “Vamos apurar com muito critério, muita calma, mas também com firmeza para saber as responsabilidades”, frisou.

Desde os primeiros momentos da tragédia, as equipes da Prefeitura estiveram na comunidade. Equipes de assistentes sociais buscavam o cadastro das famílias e orientavam sobre os riscos e das possibilidades de auxiliar as famílias na remoção dos seus pertences para um local seguro. O secretário Samuel Silveira frisou que o objetivo é minimizar os prejuízos. “Nossas equipes estão a postos e só sairão do local a partir do controle pleno da situação. Estamos com equipes auxiliando na assistência a essas famílias para que todo o necessário seja feito”, completou.

O montador Sean Jader tem 27 anos e mora na região desde que nasceu. No momento do rompimento do muro, ele contou que não sabia o que estava acontecendo. “Nunca imaginávamos que isso iria acontecer. Eu estava com minha esposa e meus dois filhos e só ouvíamos os gritos e de repente a água e a lama começou a invadir as casas”, lembra.

A aposentada Vilma de Oliveira, de 56 anos, diz que mora na região desde sua fundação. No momento da tragédia, ela disse que precisou contar com a ajuda dos vizinhos para retirar suas coisas e seu marido de 87 anos. “Eu só escutei os gritos e depois veio aquela água. Uma tragédia. Ainda bem que conseguimos escapar, mas ver nossa casa nessas condições é muito triste. Toda uma vida perdida”, lamenta.

Os trabalhos na região continuarão ainda nesta sexta-feira. Equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil trabalham no local avaliando possíveis riscos. Assistentes sociais e equipes de limpeza também estão no local para prestar toda a assistência às famílias. Por questão de segurança, a passarela do Parque Rodoviário foi interditada para que técnicos avaliem a situação, já que ela recebeu um volume grande de água que pode ter comprometido a sua estrutura.

FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA