quarta-feira, 3 de abril de 2019

Escolas de São Paulo receberão 583 impressoras 3D para aulas de tecnologia

TECNOLOGIA
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (1) a entrega de 583 impressoras 3D em escolas municipais. O investimento de R$ 3,8 milhões faz parte do Programa Fazendo Futuro.


Maquete em competição de robótica


A informação foi confirmada pelo prefeito Bruno Covas durante discurso na Escola Municipal Ensino Fundamental Almirante Ary Parreira, na Vila Babilônia, zona sul paulistana.
Covas também antecipou que vai liberar R$ 1,9 milhão para que as escolas da rede municipal possam comprar itens para aulas de tecnologia. Cada uma delas receberá a quantia de R$ 3,5 mil para adquirir pilhas, baterias, motores, interruptores, lâmpadas de LED e resistores.Já as impressoras ficarão disponibilizadas nos Laboratórios de Educação Digital, Experimentação e Aprendizagem de cada escola.
A iniciativa da prefeitura acontece uma semana após a premiação internacional Global Teacher Prize 2019, que seleciona métodos inovadores e criativos entre 10 mil candidatos de 179 países. Uma das docentes de Almirante Ary Parreira, a professora de Língua Portuguesa Débora Garofalo, ficou entre os dez finalistas com a apresentação de um projeto de ensino de robótica com sucata.



Débora conta que o prêmio fortaleceu a autoestima e motivou os alunos. “Mudou muita coisa. Essas crianças não são mais aquelas crianças que não acreditam em si, que era o meu intuito maior”, enfatizou a professora. “Outra coisa que eles me relatavam era a questão de ser aluno de uma escola da favela. Eles tinham vergonha disso. E hoje eles não têm vergonha”, acrescentou.

A expectativa é que a experiência possa ser replicada dentro da própria rede municipal e em outras partes do país. “A proposta é que a gente ganhe escala pelo Brasil, que o ensino de programação e robótica se torne uma política pública de fato nas escolas. Mas que esse trabalho se expanda para dentro da própria rede. Essa verba anunciada hoje é uma oportunidade que isso ocorra”, ressaltou.
Com o projeto, Débora e seus alunos retiraram das ruas da Vila Babilônia mais de 1 tonelada de materiais que se tornaram matéria prima para os robôs criados na escola.
Os Laboratórios de Educação Digital, Experimentação e Aprendizagem são parte do tripé do projeto Escola Digital, que conta também com a ampliação da conectividade e velocidade de internet nas escolas da rede municipal.
Além disso, o novo currículo da cidade de São Paulo inclui aulas de programação do 1º ao 9º ano Ensino Fundamental. A ideia é desenvolver habilidades exigidas para o século 21, como letramento digital, linguagem de programação e ética nas redes.


FONTE: AGÊNCIA BRASIL

WhatsApp ganha recurso que permite usuário aceitar ou não convites para grupos

TECNOLOGIA
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FOTO: REPRODUÇÃO

As eleições parlamentares da India, mais conhecidas como Lok Sabha, acontecerão daqui a duas semanas. E, como vocês bem sabem, o pleito - tal qual ocorreu no Brasil - poderá ser inundado de notícias falsas e correntes em grupos de lado a lado.
Com isso em vista, o Facebook, que acabou de incluir uma ferramenta de checagem de fatos no mensageiro, anunciou uma nova configuração de privacidade para grupos. Agora os usuários poderão decidir se querem entrar em um grupo ou não.
Para ativar o novo recurso de privacidade, tudo o que você precisa fazer é ir às configurações do aplicativo, seja no Android ou iOS, e navegar por Conta> Privacidade> Grupos e selecionar qualquer uma das três opções: Ninguém, Meus contatos ou Todos. Explicamos:Ninguém: Você teria que aprovar a adesão a todos os grupos em que você é convidado.
  • Sem contatos: Isso significa que apenas aqueles que são adicionados à sua lista de contatos do WhatsApp podem adicionar você em grupos.
  • Todo mundo: Isso significa que qualquer pessoa no WhatsApp que tenha seu número pode adicionar você em qualquer grupo.
  • “Nesses casos, a pessoa que o convidar para um grupo será solicitada a enviar um convite particular por meio de um bate-papo individual, dando a você a opção de ingressar no grupo. Você terá três dias para aceitar o convite antes que ele expire”, explica o WhatsApp em comunicado.
    A empresa diz que a razão por trás disso é dar aos usuários mais controle sobre as mensagens de grupo que recebem. Essas novas configurações de privacidade serão lançadas a partir desta quarta-feira (03) para alguns usuários e chegarão a todo o mundo em breve, como parte da atualização do aplicativo.
    O WhatsApp tomou várias medidas no passado para impedir a disseminação de notícias falsas e impedir que os usuários façam parte do spam enviado pelos grupos. Uma das maiores mudanças feitas foi a limitação do encaminhamento de mensagem para apenas cinco chats de uma só vez.
    Fonte: The Next Web

Poloneses constroem piscina mais funda do mundo

MUNDO

Com 45 metros de profundidade, a 'Deepspot' terá volume equivalente ao de oito piscinas semiolímpicas.

Projeto antecipa como deve ficar a piscina "Deepspot", na Polônia, que terá 45 metros de profundidade — Foto: Reprodução/Deepspot
Você tem o hábito de mergulhar, está com o fôlego em dia e gosta de piscina? Se sim, pode pensar em preparar uma viagem para a cidade de Mszczonow, na Polônia, onde vai ser inaugurada, no segundo semestre deste ano, a piscina mais funda do mundo, com 45 metros.
Ideal para treinamento de mergulhadores profissionais, a piscina "Deepspot" (local profundo, na tradução) terá 8 mil metros cúbicos - o equivalente ao volume de oito piscinas semiolímpicas.
Piscina "Deepspot", na Polônia, terá 45 metros de profundidade e se tornará piscina mais funda do mundo — Foto: Reprodução/Facebook DeepspotPiscina "Deepspot", na Polônia, terá 45 metros de profundidade e se tornará piscina mais funda do mundo — Foto: Reprodução/Facebook DeepspotPiscina "Deepspot", na Polônia, terá 45 metros de profundidade e se tornará piscina mais funda do mundo — Foto: Reprodução/Facebook Deepspot
Segundo os idealizadores, ela também vai servir para iniciantes e para aqueles que não quiserem se molhar, já que um túnel subaquático está sendo construído para espectadores. A estrutura também terá salas de conferência, salas de treinamento e quartos de hotel com vista para o interior da piscina.
Cerca de 1.100 toneladas de aço estão sendo usadas para reforçar a base, que incluirá também um buraco azul que levará ao ponto mais profundo.
Piscina "Deepspot" terá buraco para acessar o ponto mais profundo, de 45 metros — Foto: Reprodução/Facebook DeepspotPiscina "Deepspot" terá buraco para acessar o ponto mais profundo, de 45 metros — Foto: Reprodução/Facebook DeepspotPiscina "Deepspot" terá buraco para acessar o ponto mais profundo, de 45 metros — Foto: Reprodução/Facebook Deepspot
Assim que inaugurada, a "Deepspot" vai desbancar a recordista "Y-40 Deep", que com 40 metros de profundidade é a principal atração de um resort na Itália.
A má notícia para os poloneses é que talvez o título não fique com eles por muito tempo, já que uma piscina ainda mais funda, de 50 metros, deve ser inaugurada no Reino Unido em 2020. Segundo disse à CNN o idealizador do novo projeto, John Vickers, a "Blue Abyss" deverá funcionar como "um centro de treinamento de astronautas comerciais e um centro para ajudar as pessoas a alcançarem o pico de suas atividades físicas".

FONTE: G1

Produção de mamão movimenta R$ 900 milhões por ano

AGRO
Exportações da fruta passam de US$ 50 milhões.

FOTO: REPRODUÇÃO EMBRAPA
A produção brasileira de mamão é fonte de renda para várias regiões brasileiras. Ela emprega cerca de 33 mil pessoas e movimenta R$ 900 milhões. As exportações já passam de US$ 50 milhões.
O mamão é usado de muitas formas. Maduro, ele vai bem no café da manhã, no suco e na sobremesa. Quando está verde, pode incrementar saladas, refogados, doces e compotas.
E do leite do fruto verde é extraída uma enzima, a papaína, que é usada em cremes para o corpo, medicamentos, pomadas, temperos e amaciantes pra carnes.

FONTE: G1 

Batata inglesa sobe 72,63% e encarece almoço de Páscoa, aponta FecomercioSP

ECONOMIA
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Foto: Reprodução 
O consumidor terá mais gastos com os preparativos para Páscoa neste ano, é o que mostra um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados de fevereiro e março do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que apontou variação positiva de 4,18% no acumulado dos últimos 12 meses.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, os itens para o preparo da bacalhoada puxam a alta. A batata inglesa obteve o maior reajuste - 72,63% - devido ao clima chuvoso do primeiro trimestre que prejudicou a safra. Em seguida estão o pimentão (31,63%), a cebola (20,71%) e o brócolis (13,55%).
Alternativa ao bacalhau, que é importado e está sujeito a variações cambiais, os peixes nacionais são ótimas pedidas. Os pescados nacionais, por exemplo, aumentaram 1,56%. Por isso, para quem quer economizar, a Federação recomenda substituir o bacalhau por outros peixes como pirarucu, abrótea, badejo, manjuba, merluza e traíra, que também estarão disponíveis com oferta mais abundante no período.
Os preços médios do chocolate em barra e do bombom ficaram abaixo da inflação - alta de 2,43% - enquanto o chocolate em pó subiu 3,09%. A FecomercioSP ressalta que o quilo do preço do ovo de Páscoa supera o valor do quilo de uma barra de chocolate, por exemplo, e por conta da antecipação do levantamento, pode haver variação até a data do feriado.
Por outro lado, os preços do alho (-1,68%), do sorvete (-1,22%), da cerveja (-0,79%) e da azeitona (-0,14%) apresentaram queda, na mesma base comparativa.
(Redação - Investimentos e Notícias)

Conta de energia fica 11,2% mais cara

ECONOMIA
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FOTO: REPRODUÇÃO
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (2), durante reunião de diretoria, reajuste tarifário para os consumidores da Energisa Mato Grosso (EMT).
A distribuidora fornece energia para 1,4 milhão de unidades consumidoras localizadas no Estado. Os novos índices entram em vigor a partir de segunda (8). Os consumidores vão pagar 11,29% a mais pela conta de energia. 
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. O reajuste da Energisa Mato Grosso foi impactado pelo aumento dos custos de aquisição de energia, como por exemplo, da Usina Hidrelétrica de Itaipu que é precificada em dólar.
O pagamento do empréstimo da Conta Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) contribuíram para redução de 2,86% no reajuste. 
A Conta-ACR foi um mecanismo de repasse de recursos às distribuidoras para cobertura dos custos com exposição involuntária no mercado de curto prazo e o despacho de termelétricas entre fevereiro e dezembro de 2014. A quitação antecipada Conta-ACR foi anunciada 20 do mês passado. A bandeira tarifária contribuiu para reduzir em 5,52% o índice final do reajuste da Energisa.


FONTE: RD NEWS

Produtividade de noz pecan no RS atinge nível mundial

AGRONEGÓCIOS
Paralelo 30, em Cachoeira do Sul, fará colheita auditada para comprovar média de até 4 toneladas de nozes por hectare
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A rentabilidade diferenciada em relação a culturas tradicionais, o fácil manejo, a crescente demanda interna e externa e o fato de ela ser uma cultura perene – onde não necessita replantio, são alguns dos fatores que tem motivado produtores e até mesmo profissionais liberais a investir no cultivo de noz pecan.
Em Cachoeira do Sul, município do interior do Rio Grande do Sul, está a maior área de plantio de noz pecan no país. De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS), são cerca de 4 mil hectares cultivados com a fruta e mais de 1,1 mil famílias envolvidas no cultivo. Atentos a esta crescente demanda pelo fruto, tanto no mercado interno como internacional, que um grupo de amigos cachoeirenses de diferentes áreas de atividades decidiu investir nesta cadeia produtiva.
Formado por quatro médicos, um jornalista e um engenheiro eletrônico, o grupo de seis sócios plantou a primeira semente há 10 anos, quando criaram a Paralelo 30 Sul, um projeto audacioso que nasceu com o objetivo de atuar em toda cadeia produtiva, desde a produção até o beneficiamento. O primeiro passo do grupo foi buscar conhecimento e tecnologia para construir um pomar de classe mundial nas condições de clima e solo do Rio Grande do Sul.
A dedicação e o investimento valeram a pena. Hoje, a Paralelo 30 é uma referência em todo estado quando o assunto é noz pecan, onde também atua na comercialização de mudas de nogueira pecan, assim como na consultoria para novos projetos. Na safra deste ano, a empresa conta com uma área de 200 hectares e deve atingir a maior produtividade de frutos por hectares em todo país. A expectativa dos administradores é colher em uma área de 80 hectares mais de 200 mil quilos de nozes. Isso representa uma média de 3 toneladas por hectare, com alguns talhões atingindo até 4 toneladas por hectare.
Para o médico e sócio-proprietário da Paralelo 30, Eduardo Schuch, esse desempenho é a realização de objetivo traçado pelo grupo de sócios. “É uma realização de um sonho que se transformou em um plano de metas. O desafio de ter um pomar no Brasil com produtividade mundial, hoje podemos dizer que foi atingido. Isso é um incentivo muito grande para continuar fazendo que a pecanicultura brasileira atinja uma classe mundial”.
Colheita auditada e evento técnico
A colheita da noz pecan no Rio Grande do Sul começa a partir de abril e deve se estender por aproximadamente 60 dias. Neste ano, o desempenho produtivo e qualitativo atingido pelos pomares da Paralelo 30 são tão expressivos, que os administradores da propriedade resolveram realizar uma colheita auditada para oficializar os resultados atingidos no pomar.
“Conseguimos atingir um grau de excelência muito grande em nossos pomares, igualando a produtividade dos principais países produtores. Utilizamos um maior número de plantas por hectare, genética adaptada a região e um manejo específico de condução e o resultado foi excelente. Por isso, para comprovar esse desempenho vamos convidar algumas entidades para realizar uma colheita auditada”, destaca o engenheiro agrícola da Paralelo 30, Jorge Porto.
A colheita no pomar da Paralelo 30 será comemorada com a realização de um evento técnico festivo, no dia 27 de abril, para compartilhar os resultados e levar informações técnicas sobre a evolução e melhorias da cultura. Além de palestras, haverá estações técnicas para atender o público presente, demonstração de manejos e cuidados no cultivo da pecan. Os organizadores esperam reunir cerca de 350 produtores e interessados na noz pecan, que poderão participar da colheita da fruta.
Rentabilidade -
Como grande produtor agrícola, o RS também encontra na pecanicultura uma alternativa para cultivar plantas que sejam menos atingidas pelas instabilidades climáticas. Os produtores convencionais de soja ou milho, por exemplo, nem sempre conseguem manter uma média de rentabilidade num período de 10 anos com essas culturas tradicionais, devido aos fatores de mercado ou climáticos.
De acordo com o engenheiro agrícola, Jorge Porto, a rentabilidade das culturas tradicionais como a pecuária, por exemplo, onde 250 a 300 quilos de boi por hectare equivale R$ 1.300 a R$ 1.500 por hectare, gera um lucro líquido de aproximadamente R$ 600 a R$ 700 por hectare, já na soja a rentabilidade líquida não passa de R$ 1 mil por hectares/ano na média, devido ao custo de produção..
“Já culturas como a noz pecan onde a partir de 8 ou 9 anos você pode ter rentabilidade anual média acima de 15 mil reais/ha por ano. Sendo essa uma projeção conservadora, porque se pegarmos um pomar com produção de 2,5 toneladas comercializadas a R$ 10 o quilo (valor considerado baixo no mercado), são 25 mil reais por hectare. Abatendo todo investimento com manejo, colheita e etc. deve sobrar entre R$ 15 a R$ 18 mil líquidos por hectare/ano”, garante Porto.
Paralelo 30 – referência no cultivo de noz pecan na América Latina
Com mais de 10 anos de atuação na pecanicultura, a Paralelo 30 é uma das empresas de maior referência na cultura. Instalada no município de Cachoeira do Sul, região Central do estado, a Paralelo 30 mantém seu pomar de nogueiras em cerca de 200 hectares, que foram plantados de forma escalonada entre 2009 e 2017.
A parte mais consolidada do pomar é de 80 hectares onde há árvores de 9 a 10 anos. O restante do pomar deve entrar em produção a partir de 2020, e até 2024, a expectativa é que todos os 200 hectares estejam produzindo atingindo um volume de aproximadamente 600 toneladas de nozes por ano.
Além da produção do fruto, a empresa também investe forte na comercialização de mudas de nogueiras e consultoria para a implantação de pomares no Brasil e na América Latina. A Paralelo 30 conta com um viveiro de uma área total de 6 mil metros quadrados com capacidade produtiva de 60 mil mudas enxertadas por ano.
“Essa expertise com a cultura da noz pecan está traduzido nos nossos pomares e na qualidade das mudas que são oferecidas ao mercado e com o conhecimento de mais de 10 anos. A Paralelo 30 é referência sul-americana em produção de nozes e mudas, que oferece conhecimento para projetos rentáveis e sustentáveis com a noz pecan”, destaca Jorge Porto.


FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS 

Brasil está pronto para conversar com países árabes, diz porta-voz



MUNDO
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Revista Globo Rural - Globo
Depois de anunciar a criação um escritório de representação comercial brasileira em Israel, o governo trabalha para apaziguar os efeitos da decisão sobre as relações com os países árabes. Integrante da comitiva da viagem presidencial, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rego Barros garantiu que o Brasil está preparado para receber os representantes desses países, ressaltando a “intensa” relação comercial.
 “É importante que tenhamos relações comerciais com um amplo espectro de países. Nós temos como uma da nossas principais pautas do mercado de venda externa aquela área. Se não pudermos redirecionar, temos que azeitar o processo”, disse o porta-voz, nesta terça-feira (2/4).
A simpatia de Bolsonaro por Israel vem sendo manifestada publicamente desde a campanha eleitoral. Inicialmente, a promessa do presidente era a de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a exemplo do que fizeram os Estados Unidos. Mas, diante das preocupações com o futuro do relacionamento com os árabes, acabou anunciando apenas um escritório comercial.
Leia a notícia na íntegra no site do Globo Rural.
Fonte: Globo Rural

Alimentos orgânicos renderam R$ 4 bilhões a produtores brasileiros

AGRONEGÓCIO

O mercado brasileiro de orgânicos faturou no ano passado R$ 4 bilhões, resultado 20% maior do que o registrado em 2017, segundo o Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), que reúne cerca de 60 empresas do setor.
Já o mercado global de orgânicos, sob a liderança dos Estados Unidos, Alemanha, França e China, movimentou o volume recorde de US$ 97 bilhões, em 2017. O balanço foi feito pela Federação Internacional de Movimentos da Agricultura Orgânica (Ifoam) e divulgado em fevereiro.
De acordo com a federação internacional estão identificados cerca de 3 milhões de produtores orgânicos em um universo de 181 países. E a agricultura orgânica cresceu em todos os continentes atingindo área recorde de 70 milhões de hectares, aproximadamente.
O Brasil é apontado na pesquisa como líder do mercado de orgânicos da América Latina. Contudo, quando se leva em consideração a extensão de terra destinada à agricultura orgânica, o país fica em terceiro lugar na região, depois da Argentina e do Uruguai, e em 12º no mundo.

Na América Latina, a produção se estende por oito milhões de hectares, o que corresponde a 11% da área mundial destinada aos orgânicos. Em extensão de terra, o Brasil cresceu mais de 204 mil hectares em dez anos, atingindo, em 2017, de 1,1 milhão de hectares.
CRESCIMENTO
A empresária Clevane Pereira, uma das proprietárias da Fazenda Malunga, empreendimento pioneiro em Brasília na produção e comercialização de orgânicos, destaca as mudanças ocorridas no setor nas últimas décadas.
“Começamos em 1998. No início, era bem difícil porque as pessoas não sabiam o que era orgânico. Hoje, melhorou a divulgação, inclusive com apoio do Ministério da Agricultura que foi muito bom nas campanhas. Nas Semanas dos Orgânicos (realizada anualmente), a gente conseguiu mostrar para o cliente o que era o produto”, comenta Clevane.
Com o desenvolvimento do setor na capital, incluindo o ingresso de indústrias no processo, o grupo conseguiu montar lojas que vendem praticamente 100% de produtos orgânicos, principalmente na parte vegetal de legumes e verduras, além dos laticínios produzidos na fazenda Malunga.
O desafio agora, segundo Clevane, é melhorar o abastecimento de frutas orgânicas e desenvolver os produtos de origem animal. “Eu acho que precisa mais pesquisa e há dificuldade no que diz respeito à parte animal. A parte vegetal já tem muitos produtos disponíveis no mercado e fazem com que o produtor tenha mais acesso à tecnologia”.
PERFIL DO CONSUMIDOR
A escolha dos brasileiros pelos orgânicos é justificada com mais força pela questão da saúde, principalmente por pessoas com 55 anos ou mais. É o caso de Sara Agra, bacharel em Turismo de Brasília, que compra orgânicos desde 2012, depois que foi diagnosticada com um câncer.
“Para ter um melhor tratamento, eu busquei produtos orgânicos. Folhagens, frutas, ovos, sementes, todos orgânicos. Meus exames melhoraram bastante e noto também que tenho mais força, mais ânimo”, relata.
Sara afirma que percebeu melhora no acesso aos produtos orgânicos nos últimos anos, e a ampliação da oferta de carnes orgânicas, como frango e peixe. Mas, ela ainda enfrenta dificuldades para encontrar as frutas.
“Um vasto número de frutas, realmente, não se encontra. Quando é uma fruta com casca, eu arrisco a comer, como melancia, melão. Mas, os outros eu prefiro comer o orgânico”.
Segundo a Organis, o percentual de consumo de produtos orgânicos no Brasil é de 15%. O Sul e o Centro Oeste foram as regiões apontadas como maiores consumidoras de orgânicos no país e o Sudeste apresentou o menor percentual de consumo, 10%. Os dados são de 2017, quando foi divulgada a única pesquisa feita sobre a percepção do consumo de orgânicos no Brasil.
De acordo com o estudo, as verduras lideram entre os alimentos orgânicos mais consumidos no país, com destaque para alface, rúcula e brócolis. Em seguida, os consumidores também preferem opções orgânicas de legumes, frutas (como banana e maçã) e cereais, como o arroz.
Mais de 60% compram os produtos orgânicos em supermercados, 26% preferem ir às feiras, 4% buscam em lojas de produtos naturais e 3% compram diretamente do produtor rural. Cerca de 40% apontaram que os preços representam a principal barreira para o baixo acesso aos orgânicos e 84% manifestaram intenção de aumentar o consumo de orgânicos.
A pesquisa da Organis também mostra que a população de menor renda e com pouca escolaridade é a que menos consome orgânicos. Apenas 9% dos que pertencem às classes de menor poder aquisitivo e 8% dos que possuem ensino fundamental incompleto tendem a consumir os produtos orgânicos, enquanto que a média nacional é de 15%.
Sobre a procedência dos produtos, apenas 8% dos consumidores baseiam sua decisão de escolha a partir da identificação no rótulos do selo orgânico federal, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aos produtores que atendem os requisitos da legislação.
“Eu acho que a pesquisa da Organis trouxe um olhar muito interessante sobre a relação do consumidor com o produto. É uma percepção que ainda cabe para avaliarmos nossas políticas e a nossa abordagem”, comenta Virgínia Lira, coordenadora de Produção Orgânica do Mapa.
Em outra pesquisa feita há quatro anos pelo Data Popular sobre as principais demandas dos brasileiros ao Ministério da Agricultura, os consumidores relatam que enfrentam dificuldades para encontrar orgânicos e ter acesso a esses alimentos a um preço mais em baixo.
Apesar da demonstração de interesse unânime pelos alimentos, na pesquisa os consumidores também destacaram que querem mais informações sobre a procedência dos produtos e garantias de que são, de fato, orgânicos. E defendem que deveria haver mais ações de promoção aos orgânicos.
“Acho que deve haver mais incentivo do governo nesse sentido com a agricultura familiar, porque a gente tem que ter uma vida saudável e com qualidade”, avalia Sara.
O Mapa, em parceria com outros ministérios, está preparando uma série de atividades de fomento à produção de orgânicos. Na última semana de maio, será realizada a 15ª edição da Semana Nacional dos Orgânicos. O tema da campanha deste ano é “Qualidade e Saúde: do Plantio ao Prato”.
*Do Mapa*

MS conclui colheita da soja e plantio da safra de inverno de milho, aponta entidade

AGRONEGÓCIO
Estimativas apontam que produtores do estado colheram a segunda maior safra de soja da história de Mato Grosso do Sul e devem cultivar a terceira maior de milho.
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FOTO: REPRODUÇÃO
Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul concluíram oficialmente a colheita da soja da safra 2018/2019 e o plantio do milho de inverno (segunda safra). A informação é da mais recente circular do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA), da Associação dos Produtores da oleaginosa (Aprosoja/MS) e da Federação de Agricultura e Pecuária (Sistema Famasul).
Segundo o SIGA, os trabalhos foram encerrados na sexta-feira passada (29 de março). A projeção dos técnicos é que neste ciclo ocorreu um aumento de 5,18% na área cultivada com soja, de 2,700 milhões de hectares para 2,840 milhões de hectares, mas que em razão de veranicos - períodos de longa estiagem com altas temperaturas, ocorridos no fim do ano passado, a produtividade caia das 59,1 sacas por hectare da temporada passada para 50,5 sacas por hectare. Isso deve provocar uma redução de 11,44% na produção, que deve cair de 9,584 milhões de toneladas para 8,605 milhões de toneladas.
Se confirmada a estimativa do SIGA, com esse volume, Mato Grosso do Sul deve registrar neste ciclo a segunda maior safra de soja de sua história, apesar dos efeitos dos veranicos. O recorde é do ciclo anterior.
leia a notícia na íntegra no site do G1
Fonte: G1

Cooperativas agropecuárias gaúchas vão à Brasília pedir definição para crédito rural

AGRONEGÓCIO
Levantamento da FecoAgro/RS com base em dados do Banco Central indicam que sistema foi responsável por 11,29% do montante de recursos disponíveis
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As cooperativas agropecuárias gaúchas estão reforçando junto ao governo federal pedido de estruturação de uma política de crédito rural que atenda a necessidade do setor. A falta de definição de regras e números fizeram com que a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), acompanhada de presidentes de cooperativas, acionasse dirigentes no executivo e legislativo em Brasília (DF) para buscar soluções que não tragam perdas aos produtores e suas cooperativas.Conforme documento encaminhado pela entidade, são inúmeros os reflexos positivos do crédito rural às cooperativas com impactos diretos ao produtor rural, em especial, pela rubrica de custeio, pois permite as mesmas se dirigirem ao mercado e negociarem seus insumos a preços adequados e fornecer tais insumos a preços acessíveis aos cooperados. Já no que tange à comercialização, a FecoAgro/RS reforça que o produtor rural sem apoio na comercialização vende mal o seu produto na pressão de oferta de safra, depreciando a renda do produtor rural. A entidade alega ainda que com instrumentos de política agrícola e através de cooperativas fortes o produtor mitiga os efeitos reversos, por comercializar em mercados melhor organizados. Já os recursos para investimentos permitem a ampliação e modernização de sua estrutura agroindustrial fundamental para produção de riquezas e empregos ao país.Dados do Banco Central indicam que de junho de 2018 a março de 2019 foram tomados R$ 136,57 bilhões em recursos, sendo que pelas cooperativas este montante foi de R$ 15,41 bilhões, ou seja, 11,29% do total que é repassado aos cooperados. O montante é 25,14% inferior ao volume tomado entre junho de 2017 e março de 2018, que foi de R$ 20,59 bilhões. "O crédito rural é muito importante porque as cooperativas têm sido as financiadoras especialmente do pequeno produtor, por meio de operações internas de fornecimento de insumos e comercialização de safras", observa o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires.O documento foi entregue durante visita à Brasília (DF) nesta terça-feira, 2 de abril. Dirigentes das cooperativas agropecuárias gaúchas estiveram reunidos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB/RS). Na audiência com Lorenzoni, o ministro salientou que o governo reconhece a importância do agronegócio e do cooperativismo para o país.Garantiu ao grupo dos representantes das cooperativas que haverá recurso suficiente para o bom andamento da atividade agropecuária e das cooperativas. Já no encontro com Moreira, o parlamentar salientou que existem mudanças em curso, mas que a FPA está trabalhando para que, se ocorrerem alterações, que sejam feitas em uma forma de transição para não comprometer o setor agropecuário brasileiro.
Com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, os representantes das cooperativas gaúchas ouviram o reconhecimento de que no ano passado já faltaram recursos e que neste ano não é diferente, mas garantiu que pelo menos o Plano Safra deverá ter o mesmo volume de recursos. "Fomos incisivos de que este investimento do crédito tem sido bom em termos de volume e taxa de juros, sendo compatível com a atividade e o resultado disto é um setor pujante em que toda vez que se divulgam números econômicos do país ele aparece entre os principais geradores de emprego e de divisa para o Brasil", ressalta Pires.Participaram desta missão à Brasília, além do presidente da FecoAgro/RS, o vice-presidente da entidade e da CCGL, Darci Hartmann, e os presidentes da CCGL e Cotrijuc, Caio Vianna, da Cotrijal, Nei Mânica, da Cotripal, Germano Dowich, da Cotricampo, Gelson Bridi, da Coagrisol, José Luiz Leite dos Santos, e da Cotrisel, José Paulo Kraemer Salerno.


Fonte: FecoAgro/RS