quarta-feira, 3 de abril de 2019

Dois presos por roubo ganham cargo comissionado na Administração de Taguatinga, no DF

DF
Lei da Ficha Limpa e legislação do DF impedem nomeações de condenados em cargo de confiança. Governo diz que vai 'tomar providências legais'.

Fachada do prédio da Administração Regional de Taguatinga, localizada na Praça do Relógio — Foto: Mateus Vidigal/G1
Dois condenados por roubos que ainda cumprem prisão domiciliar foram nomeados para cargos comissionados na Administração Regional de Taguatinga, no Distrito Federal. As contratações de Erik Adriano Alves dos Reis e Valmá Ventura de Sousa foram publicadas em janeiro deste ano.
O primeiro assumiu como chefe da Gerência de Execuções de Obras. O segundo trabalha como assessor técnico da Coordenação de Desenvolvimento da administração.
De acordo com a Lei da Ficha Limpa, quem foi condenado por crime contra o patrimônio fica inelegível. Segundo a Lei Orgânica do DF e a legislação federal, quem se enquadra nesta situação de inelegibilidade também fica proibido de assumir um cargo de confiança. A pessoa só poderia ocupar um cargo oito anos após terminar de cumprir toda a pena.
Questionado, o governo disse que vai "analisar a situação e tomar as devidas providências legais" (veja ao fim deste texto as explicações do GDF).

Erik Reis

De acordo com o Tribunal de Justiça, Erik Reis foi condenado por sete crimes. Um deles é posse de arma e seis são roubos, envolvendo a ajuda de um comparsa ou algum refém. Um dos assaltos ocorreu em uma padaria no Guará.
A pena total é de 43 anos e 9 meses de prisão. Ele começou a cumprir a sentença no regime semiaberto em 2003. Ainda faltam 28 anos de pena, agora no regime aberto. Ou seja, só terminaria de cumprir a pena em 2045 e só poderia assumir o cargo em 2053.
Em 14 de janeiro, porém, Erik Reis foi nomeado chefe da Gerência de Execuções de Obras da administração. O salário é de R$ 2.937,71. O G1 não localizou a defesa dele.
Extrato da pena de Erik Reis — Foto: Reprodução/TJDFExtrato da pena de Erik Reis — Foto: Reprodução/TJDF
Extrato da pena de Erik Reis — Foto: Reprodução/TJDF

Valmá de Sousa

Ainda segundo o TJ, Valmá Sousa foi condenado por seis crimes. Na ficha dele, há um caso de roubo à mão armada, porte de arma, um furto e três ocorrências de receptação.
Somando tudo, foi condenado a 11 anos de prisão. Ele começou a cumprir a sentença em 2007. Ainda falta 1 ano e 11 meses de pena.
A nomeação dele no governo saiu em 21 de janeiro. O cargo dele é de assessor técnico da Coordenação de Desenvolvimento da administração, com salário de R$ 1.278,01. O G1 também não localizou a defesa dele.
Extrato da pena de Valmá de Sousa — Foto: Reprodução/TJDFExtrato da pena de Valmá de Sousa — Foto: Reprodução/TJDF
Extrato da pena de Valmá de Sousa — Foto: Reprodução/TJDF

Regime aberto

No regime aberto, os presos têm que submeter a uma série de exigências. Entre elas, a de permanecer em casa das 21h às 5h, de não frequentar bares e de não sair do DF sem avisar a Justiça.
Uma outra regra, porém, envolve não ter contato nenhum com outro preso. Neste caso, no entanto, os dois trabalham juntos no mesmo local: a administração de Taguatinga.
“Nunca andar em companhia de pessoas que se encontrem cumprindo pena, seja em regime aberto, semiaberto, fechado, ou livramento condicional, mesmo estando autorizadas a sair do presídio”, diz a legislação.
Se a Justiça confirmar que houve desrespeito às exigências, o preso pode regredir de regime. Ou seja, pode voltar do regime aberto para o semiaberto.
Fachada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal — Foto: Raquel Morais/G1Fachada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal — Foto: Raquel Morais/G1
Fachada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal — Foto: Raquel Morais/G1

As versões do governo

O governo apresentou duas respostas ao G1. A primeira partiu diretamente da administração de Taguatinga, que argumentou que Erik Reis começou a trabalhar em meio a um programa de reintegração de presos e que não será exonerado por ser um servidor exemplar.
"O servidor Erik Adriano Alves dos Reis presta serviço à Administração Regional de Taguatinga desde março de 2012, portanto, há sete anos, por meio do programa Reintegra Cidadão, via Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Ele não será exonerado, uma vez que tem realizado trabalho exemplar. Não há registro de qualquer ato que desabone sua conduta. Já Valmá Ventura de Sousa foi nomeado, mas não tomou posse do cargo no período legal", disse a administração.
A administração não respondeu se Erik Reis continua ligado à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso. Tampouco encaminhou alguma publicação mostrando que Valmá de Sousa foi exonerado e desligado do governo.
Após novos questionamentos do G1, o governo disse que essa resposta não estava alinhada com a assessoria de comunicação do Palácio do Buriti, que encaminhou outra nota.
"O Governo do Distrito Federal informa que o referido servidor trabalha na Administração Regional de Taguatinga desde março de 2012. Ainda assim, o GDF irá analisar a situação e tomar as devidas providências legais."
Já a Funap afirmou que "atua basicamente na capacitação profissional dos presos, ao firmar contratos de prestação de serviço com órgãos públicos e empresas privadas ofertando mão-de-obra de interno em cumprimento de pena preferencialmente em regime semiaberto, não fazendo qualquer tipo de indicação para nomeação em cargo em comissão".
O órgão informou ainda que Erik Adriano Alves dos Reis, "está desligado do convênio com a Funap desde 29/01/2018, diferente do outro colaborador, Valmá Ventura de Souza, que é reeducando da Administração de Taguatinga".
Por fim, a Funap conformou que "um dos requisitos básicos para investidura em cargo público, no qual se inserem os dois nomes em questão, está o gozo dos direitos políticos", ao esclarecer que os dois presos não estão em condições de serem nomeados. Na prática, ao citar a lei, a nota da Funap desmente a administração de Taguatinga.

Palavra do especialista

Para especialistas ouvidos pelo G1, a justificativa da administração não se encaixa na lei. Segundo eles, o fato de um preso estar em ressocialização não o isenta das demais regras.
"De um ponto de vista legalista, a lei é clara neste sentido: não pode nomear. A lei diz oito anos após o cumprimento total da pena", afirmou o advogado especialista em direito penal Ivan Morais Ribeiro.
"A crítica não é quanto à contratação de alguém que precisa ser ressocializado. A questão é que a regra é clara. Não estão assumindo qualquer cargo na administração, e sim um cargo de confiança, em desacordo com as determinações legais e regulamentações do DF", afirmou o professor de direito penal Victor Hugo Lima, da Universidade Católica de Brasília.
O professor lembrou ainda que a lei exige que o governo faça um pente-fino sobre os possíveis impedimentos de cada servidor assim que ele toma posse no cargo comissionado.

G1 DF

Mini-satélites prometem sacudir setor aeroespacial

ESPAÇO
Versões de baixo custo e bem menores que os satélites convencionais podem substituir modelos em operação na órbita da Terra - e que custam bilhões.
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DW Brasil | DW | 
Satélites em versão menor estão sendo fabricados e podem, em pouco tempo, disputar mercado com os modelos já existentes, grandes, e que chegam a custar bilhões - isso sem contar a demora no processo de produção. A start-up Berlin Space Technologies é a responsável pelo desenvolvimento de mini-satélites que, além de tudo, ainda conseguem imagens em resolução melhor. Confira os detalhes no vídeo do Futurando.

DW Brasil | DW | 

Por que os ursos polares precisam de gelo para sobreviver?

MUNDO
A importância do gelo para esses animais, que vêm sofrendo com o aquecimento global, não se restringe apenas ao seu habitat
O derretimento das calotas polares vêm piorando rapidamente nas últimas décadas (Foto: U.S. Fish and Wildlife Service/ Wikimedia Commons)


os últimos anos, a mesma cena de dezenas de ursos polares ilhados com o derretimento do Ártico vêm se repetindo. O que pode parecer inexplicável para muitas pessoas, porém, é a necessidade que esses animais têm do gelo para sobreviverem.

O derretimento das calotas polares vêm piorando rapidamente nas últimas décadas. Para se ter ideia, de acordo com o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo, 2019 tem a sétima mais baixa cobertura de gelo do Ártico — desde que o material na região começou a ser coletado, há 40 anos.
"A tendência de queda no gelo marinho do Ártico em todos os meses é a nossa maior preocupação", disse Andre Deroc, cientista da Universidade de Alberta, no Canadá. Em meio ao cenário de derretimento dos blocos de gelo, são os ursos mais gordos que têm mais chances de sobrevivência, assim como as ursas fêmeas, que precisam de energia para o nascimento e amamentação.
Não é de hoje que os pesquisadores sabem da importância do gelo para a sobrevivência dos ursos polares. Os animais que vivem no Ártico usam o gelo para caçar e também para se alimentar. De acordo com uma pesquisa publicada em 2018 na revista Plos One, mais de 70% da dieta dos ursos polares é de algas que crescem no gelo do mar.
Recentemente, pesquisadores examinaram ursos polares da baía de Baffin, no nordeste do Canadá, descobriram que a maioria das criaturas que os ursos se alimentam também comem algas, como as focas e os peixes.
Em entrevista ao portal National Geograhipc, Thomas Brown, ecologista marinho da Associação Escocesa de Ciências Marinha, explica que essas algas são “menores que a largura de um pelo”, mas têm um enorme impacto nos ecossistemas polares.
"Menos gelo é menos habitat, não apenas para os [ursos] polares, mas também para os microrganismos do gelo que formam uma parte da base da cadeia alimentar do urso”, destaca Brown.

GALILEU

Abaixo-assinado tenta evitar que mata no Parque dos Poderes vire estacionamento

BRASIL

Processo de novembro de 2018 pede autorização para desmatamento de uma área de 33 mil metros quadrados

O Parque dos Poderes, que faz parte do Complexo dos Poderes. (Foto: Arquivo)O Parque dos Poderes, que faz parte do Complexo dos Poderes. (Foto: Arquivo)
Pedido de supressão vegetal de uma área equivalente a três quarteirões no Parque dos Poderes resultou em um abaixo assinado que, na tarde desta terça-feira (2), aproximava-se de três mil assinaturas contra a medida. A solicitação foi feita pelo próprio governo estadual ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e, conforme argumenta o responsável pela coleta de apoio online, visa a construir um estacionamento.
abaixo-assinado online foi registrado no site O Bugio – uma plataforma de campanhas online mantida pela Mobilização do Greenpeace Brasil. Aberta há quatro dias, ela chegou a mais de 2.800 assinaturas por volta das 8h30 desta quarta e já está próxima das três mil necessárias para ser finalizada. Seus autores informam que também procedem a coleta de assinaturas presencialmente.
Sob a bandeira “Não ao desmatamento do Parque dos Poderes”, a iniciativa protesta contra um processo que resultaria na supressão de uma área de 3,31 hectares (aproximadamente 33 mil metros quadrados). No local, seria construído um estacionamento de veículos.
“Nós, cidadãos campo-grandenses e sul-mato-grossenses, diante do exposto, vimos manifestar nossa indignação e exigir que parem com o desmatamento do Parque dos Poderes, por quaisquer que sejam os motivos. Até onde o concreto vai valer mais que a qualidade de vida das pessoas e o cuidado com a natureza? Até quando vamos valorizar mais carros que vidas? Campo Grande tem espaços vazios desmatados suficientes para crescer e se desenvolver. É possível propor e executar obras mais sustentáveis sem destruir o já tão pouco Cerrado que resta em nossa cidade. Pedimos que preservem o Parque dos Poderes e demais áreas verdes da cidade”, argumenta o pedido, que não dá detalhes sobre a localização exata da vegetação a ser suprimida.
A intenção com as assinaturas é solicitar que o governo reveja o pedido e não realize a supressão vegetal ou nenhuma outra no Parque dos Poderes. Além de argumentar que a área de preservação presta “inúmeros serviços ecossistêmicos” e que, com o desmate, haverá impacto na fauna e flora e na qualidade de vida dos habitantes da região, o pedido reforça que a vegetação nativa confere conforto térmico aos moradores e agrega valor imobiliário, turístico e social à região.
Em consulta online ao SPI (Sistema de Protocolo Integrado), a reportagem confirmou que, em 8 de novembro de 2018, o Imasul recebeu pedido do Estado de Mato Grosso do Sul para supressão vegetal – detalhes, porém, não constavam no documento, que poderia somente ser consultado no Gabinete.
Resposta - A assessoria do órgão foi acionada, solicitando consulta ao processo, porém após muita insistência respondeu que solicitou "ao Imasul um posicionamento sobre o pedido de consulta ao processo". Em relação à questão, nota enviada ao Campo Grande News cita a Lei nº 5.237, de 17 de julho de 2018, que cria o Complexo dos Poderes e o Programa de Preservação, Proteção e Recuperação Ambiental das áreas que abrangem o Parque dos Poderes, o Parque Estadual do Prosa e o Parque das Nações Indígenas.
A lei sancionada delimita a área contínua de cada um dos parques do Complexo, estabelece medidas de proteção e "proíbe a supressão vegetal de mata nativa". Entretanto o mesmo texto determina exceções a tal proibição, que são 11 locais pré-estabelecidos pela legislação, sendo sete áreas que já foram objeto de afetação por ato específico (Corpo de Bombeiros, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, PGE, Polícia Civil, Prefeitura do Parque e Batalhão de Choque) e outras quatro áreas "consideradas como de interesse do serviço público estadual e necessárias à futura ampliação do centro político-administrativo do Estado".
Ainda, foi informado que, apesar de constar no documento que o pedido de supressão vegetal é do Governo do Estado, a solicitação foi feita pela SAD (Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização). Por sua vez, a SAD informou que "em consulta a equipe de Patrimônio, constatamos que trata-se de uma solicitação feita pela Secretaria de Fazenda (Sefaz), e já foi autorizada pela Assembléia Legislativa (AL) através da Lei n. 5237 de 17 de julho de 2018".
O entorno da área preservada do Parque dos Poderes, e até mesmo áreas internas, foram alvos recentes de supressão vegetal para a realização de obras de saneamento e drenagem e construção de Avenida Dr. Fadel Iunes (que criou novo acesso da Avenida Mato Grosso à Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo). Criada em 1981, a Reserva Ecológica do Parque dos Poderes deu lugar em 2002 ao Parque Estadual do Prosa, que em 135 hectares abriga amostras do ecossistema do Cerrado e guarda as nascentes do Córrego Prosa.

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS

Amma apreende aves silvestres em Goiânia

BRASIL
A multa foi de 50 mil reais , 5 mil por pássaro

A ação dos fiscais decorreu de denúncia que chegou ao órgão; três policiais do Comando de Policiamento Ambiental prestaram apoio no resgaste de 10 periquitos-de-encontro-amarelo e quatro periquitos-reis


Fiscais da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e técnicos da Gerência de Fauna e Flora realizaram a apreensão de 14 aves silvestres, sendo dez periquitos-de-encontro-amarelo e quatro periquitos-reis. A ação, decorrente de denúncia enviada à Amma, aconteceu na manhã desta terça-feira, 2, no Residencial Antônio Pires e contou com o apoio de três policiais do Comando de Policiamento Ambiental, que estavam sob o comando do sargento Castro.
Desse total de aves apreendidas, dez delas estavam numa só residência, o que resultou numa multa bem salgada: aproximadamente R$ 50 mil, sendo R$ 5 mil a cada espécie. À pessoa autuada foi dado um prazo de dez dias para que ela recorra. Os demais periquitos foram entregues voluntariamente por pessoas vizinhas à casa que foi alvo de fiscalização, que viram a movimentação e decidiram entregar os animais. Todos os animais foram encaminhados pela Gerência de Fauna e Flora da Amma ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. As aves ficarão por alguns dias de observação no Cetas e posteriormente serão soltas na natureza.
Na aplicação da multa, os fiscais disseram ao infrator que ele foi autuado por transgredir o artigo 24, inciso II, do Decreto 6.514 de 22 de julho de 2008, o qual fala das proibições: “matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. Chefe de Fiscalização da Amma, Diego Moura ressaltou a importância de as pessoas realizarem denúncias, destacando que “o resgaste dessas 14 aves que ali acontecia foi resultado de denúncia”, que pode ser feita pelo telefone 161 ou pelo Watsapp 99148-7695.Sinésio Dioliveira, da editoria de Meio Ambiente.

FONTE: DM

Ministério lança no litoral paulista Plano de Combate ao Lixo no Mar

BRASIL
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FOTO: REPRODUÇÃO
O Ministério do Meio Ambiente lançou em Santos e Ilhabela, municípios do litoral de São Paulo, o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM).
O plano é uma das metas nacionais prioritárias da Agenda de 100 dias do Governo Federal e representa a primeira fase de uma Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que contemplará também fases a serem lançadas nos meses seguintes relacionadas à gestão de resíduos, áreas verdes urbanas, qualidade do ar, qualidade das águas e saneamento e áreas contaminadas.
O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar é composto de um diagnóstico do problema do lixo no mar no Brasil, valores de referência, situação desejada, modelo de governança, eixos de implementação, diretrizes, indicadores, plano de ação e agenda de atividades do plano, que, após o lançamento, será atualizada no sítio eletrônico do MMA, onde será possível acessar um painel interativo com informações atualizadas sobre o tema.
O PNCLM representa uma nova estratégia para enfrentar um problema complexo e que depende da atuação dos governos federal, estaduais e municipais, além do setor produtivo e da sociedade civil organizada. O país apresenta 274 municípios costeiros defrontantes ao mar ao longo de 17 estados e 8.500 km de costa.
O Plano apresenta seis eixos de implementação (resposta imediata; gestão de resíduos sólidos; pesquisa e inovação tecnológica; instrumentos de incentivo e pactos setoriais; normatização e diretrizes; educação e comunicação) e está dividido em 30 ações de curto, médio e longo prazo, com ênfase em soluções pragmáticas e concretas que contribuam para a melhoria da qualidade ambiental no curto prazo. Entre as ações, está previsto um projeto piloto para instalação de dispositivos de retenção, como redes coletoras em galerias pluviais e barreiras flutuantes em rios e afluentes; mutirões para a limpeza de praias e mangues; estímulo à coleta seletiva e logística reversa nos municípios costeiros; fomento a projetos de inovação tecnológica para aproveitamento do plástico recolhido do ambiente marinho.Segundo o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar representa uma inovação e um grande esforço de mobilização para responder de forma coordenada e integrada à poluição do ambiente marinho, que traz impactos aos ecossistemas e também ao turismo, saúde e segurança de navegação.
O combate ao lixo no mar constitui a primeira fase da Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que apresenta um conjunto de ações concretas e de resposta imediata para a melhoria da qualidade ambiental, e, portanto, da qualidade de vida nas cidades brasileiras”.
A programação de lançamento, incluirá uma série de eventos ao longo do dia 22/03, começando às 9h, com um mutirão de coleta de resíduos no mangue em Santos/SP, seguido de evento de inauguração da escultura Tubarão-Baleia, de Siron Franco, e instalação de ecobarreira em canal que deságua na Praia do Gonzaga.
O evento prosseguirá, na parte da tarde, na Ilha Bela, onde o ministro Ricardo Salles acompanhará a realização de coleta para verificar a qualidade da água nas praias, realizará o lançamento do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar e concederá uma coletiva de imprensa.


 Agência Brasil

Humanidade consome recursos da Terra a taxas insustentáveis, alerta agência da ONU

BRASIL
Refinaria de petróleo na Colômbia. Foto: Flickr/Aris Gionis (cc)
Refinaria de petróleo na Colômbia. Foto: Flickr/Aris Gionis (CC)

George Monbiot, correspondente do jornal britânico The Guardian e conhecido por seu ativismo ambiental e político, fez um apelo surpreendente para que as pessoas no Reino Unido reduzissem o uso de carros em 90% ao longo da próxima década.
Muitos indivíduos podem se mostrar avessos a essa ideia, mas talvez ela soe um pouco menos bizarra à luz de um novo relatório da ONU Meio Ambiente sobre a taxa com que estamos abocanhando os recursos do planeta Terra.
George Monbiot, correspondente do jornal britânico The Guardian e conhecido por seu ativismo ambiental e político, fez um apelo surpreendente para que as pessoas no Reino Unido reduzissem o uso de carros em 90% ao longo da próxima década.
Muitos indivíduos podem se mostrar avessos a essa ideia, mas talvez ela soe um pouco menos bizarra à luz de um novo relatório da ONU sobre a taxa com que estamos abocanhando os recursos do planeta Terra.
A indústria global do automóvel necessita de quantidades enormes de metais vindos da mineração, assim como de outros recursos naturais, como a borracha. E a transição para os veículos elétricos, embora necessária para conter a poluição do ar e as emissões de gases do efeito estufa, também tem consequências adversas para a natureza — a mineração em larga escala do lítio para as baterias usadas nos veículos elétricos poderia provocar novas dores de cabeça ambientais.
O Panorama Global sobre Recursos 2019, relatório da ONU Meio Ambiente preparado pelo Painel Internacional sobre Recursos, examina as tendências em recursos naturais e nos seus padrões correspondentes de consumo desde os anos 1970. Entre as principais descobertas da pesquisa, estão as seguintes conclusões:
  • A extração e o processamento de materiais, combustíveis e alimentos contribuem com metade do total de emissões globais de gases do efeito estufa e com mais de 90% da perda da biodiversidade e do estresse hídrico;
  • A extração de recursos mais do que triplicou desde 1970, incluindo um aumento de cinco vezes no uso de minerais não metálicos e um aumento de 45% no uso de combustíveis fósseis;
  • Até 2060, o uso global de materiais poderia dobrar para 190 bilhões de toneladas (a partir dos atuais 92 bilhões), enquanto as emissões de gases do efeito estufa poderiam aumentar 43%.
Além dos transportes, outro grande consumidor de recursos é o setor de construção, que cresce rapidamente.
O cimento, o insumo fundamental para a produção de concreto, o material de construção mais usado no mundo, é uma grande fonte de gases do efeito estufa e responde por algo em torno de 8% das emissões de dióxido de carbono, de acordo com um relatório recente da Chatham House.
Tanto a produção de concreto quanto a de argila (para tijolos) incluem processos que consomem muita energia para a extração de matéria-prima, além de etapas de transporte e uso de combustíveis para o aquecimento de fornos.
A areia de qualidade para uso na construção está sendo extraída atualmente a taxas insustentáveis.
“A extração de materiais é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas e perda da biodiversidade — um desafio que só vai piorar a não ser que o mundo empreenda urgentemente uma reforma sistemática do uso de recursos”, afirma o especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg. “Tal reforma é tão necessária quanto possível.”

Transição energética

Dados de 2014 do Banco Mundial mostram que 66% da energia global é fornecida por combustíveis fósseis. A diretora-executiva interina da ONU Meio Ambiente, Joyce Msuya, pediu a aceleração da transição energética, dos combustíveis fósseis — carvão, petróleo e gás — para fontes renováveis de energia, como eólica e solar.
“Precisamos ver uma mudança quase total para as fontes renováveis de energia, que têm o poder de transformar vidas e economias ao mesmo tempo em que protegem o planeta”, afirmou a dirigente em uma carta para os participantes da Assembleia da ONU para o Meio Ambiente, realizada recentemente em Nairóbi, no Quênia.
O chamado da chefe da ONU Meio Ambiente veio poucos dias após o fundo soberano da Noruega — o maior do mundo, de 1 trilhão de dólares — sinalizar que planeja vender algumas das suas ações em empresas de petróleo e gás. A manobra é um golpe simbólico na indústria dos combustíveis fósseis, que vai reverberar entre empresas de energia e seus investidores.
“Agora, mais do que nunca, uma ação urgente e sem precedentes é exigida de todas as nações” para reduzir o aquecimento global, afirma o Relatório de Lacuna de Emissões da ONU Meio Ambiente de 2018. “Para transpor a lacuna de emissões de 2030 e garantir uma descarbonização de longo prazo, os países também têm que aprimorar as suas ambições de mitigação”, acrescenta o documento.
O Painel Internacional sobre Recursos foi lançado pela ONU Meio Ambiente em 2007, para construir e compartilhar os conhecimentos necessários para melhorar o nosso uso de recursos no mundo todo. O painel é formado por cientistas eminentes, altamente qualificados em questões de gestão de recursos, tanto de países desenvolvidos quanto de países em desenvolvimento, além de integrantes da sociedade civil e de organizações industriais e internacionais.


ONU

Oncinhas resgatadas vão para maternidade, mas futuro preocupa

BRASIL

Entre áreas cadastradas para receber felinos, metade já não aceita as onças e outra metade sofre com a degradação.

Filhote de onça capturada em Miranda está na maternidade do CRAS. (Foto: Divulgação)Filhote de onça capturada em Miranda está na maternidade do CRAS. (Foto: Divulgação)
A dupla de oncinhas resgatada nesta semana em canavial de Nova Andradina já está sob cuidados do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. Na maternidade do lugar, elas são alimentadas e parecem bem dispostas. Mas quando crescerem, os filhotes podem enfrentar dificuldades maiores para voltar à natureza em comparação ao que animais adultos já passam hoje.
É que os felinos têm de ser soltos em fazendas cadastradas e metade já não aceita esse tipo de animal. Os outros 50% de áreas que sobram, ficam a cada ano mais degradados, o que também prejudica a reinserção. 
Apesar do CRAS ter mais de 60 fazendas de Mato Grosso do Sul cadastradas para receberem animais silvestres, 50% dos fazendeiros não aceitam onças em suas propriedades. Conforme o médico veterinário, Lucas Cazati, isso tem dificultado a solturas dos felinos, que precisam ir para um local preservado, para garantir a sobrevivência quando voltarem à natureza.
“Acredito que chega a 50% das fazendas que tem problema com onça, pois boa parte quer animais que levem benefícios. Os fazendeiros querem papagaio, araras, bichos que tragam visitação, beleza que sejam mais caricatos e apresentem menos riscos à família deles”, conta Cazati, que trabalha no CRAS há um ano.
O médico veterinário relata que a maioria dos fazendeiros, cuja renda vem do gado, não aceita os felinos nas propriedades. “Fazem cria, recria e engorda e se colocar esse animal no local, o proprietário pode matar e prejudicar a espécie. Estamos passando por um novo cadastro desses espaços para ter a certeza de que o bicho não sofrerá traumas causados por humanos”, disse.
O problema é que na outra metade que sobre, as condições também não são ideais. De acordo com o veterinário, outro ponto que também tem dificultado a soltura das onças é a degradação ambiental. “A maioria das áreas, até de conservação, está sofrendo degradação. Isso também dificulta o nosso trabalho, porque quanto mais o tempo passa, menos áreas de soltura aptas têm. É uma corrida contra o tempo, recebemos muitos animais”, falou.
O processo, segundo os responsáveis, é bem cuidadoso ao selecionar a área de soltura, por conta de experiências traumáticas na rotina com os felinos. “Conheço casos de maus-tratos, pessoa que dá tiro, que captura e arranca dente. Nosso trabalho com o animal envolve pesquisa, noites sem dormir para devolver o bicho para a natureza e vir um fazendeiro que não acordou legal e matar... Temos que ter esses cuidados”, afirmou.

Dupla de oncinhas recebe tratamento em Campo Grande.Dupla de oncinhas recebe tratamento em Campo Grande.
Recadastramento - O coordenador do CRAS, Marlon Cezar Cominetti explica que boa parte dos cadastros das fazendas que desejam receber animais silvestres é antiga e que precisa ser atualizada. No entanto, isso leva tempo. “Estamos mudando o processo, quero colocar sistema de georeferenciamento, pois antes era a campo. Isso é um problema porque parece que o lugar é perfeito e de repente descobre que não é bom para o animal”, contou.
O processo deve demorar. “Quero pegar cada fazenda que são mais de 60, ligar para todos os proprietários e ver se tem interesse ainda. Vários locais cadastrados nunca receberam nada. Quero rever isso, conversar com todos. Como a gente já tem os dados de campo, faremos a analisa pela geolocalização. Vou avaliar o entorno para ver se é viável ou não, e darei um parecer”, disse.
Cominetti relata que a fauna é relativamente padrão, no entanto, a diferença é em relação à degradação ambiental. “Tem áreas mais preservadas, outras nem tanto. Vou me preocupar mais com as degradações, é um trabalho que leva anos”, adianta.
O coordenador do CRAS comenta ainda que as plantações são a maior causa do desmatamento. “Às vezes, a fazenda não está degradada, mas o entorno sim. Está tendo uma diminuição de pasto e vemos a soja, milho entrando. Não sou contra o agronegócio, mas arrebenta por onde passa. A preocupação é ver como estão às áreas e seu entorno”, concluiu.
No caso das oncinhas, elas conheceram essa realidade bem cedo. Se perderam da mãe por conta do desmatamento para plantação de cana que abastece as usinas sul-mato-grossenses.

CAMPO GRANDE NEWS

Alunos de Santo André aprendem sobre preservação do meio ambiente

BRASIL

Alunos da rede municipal de ensino de Santo André estão aprendendo sobre a importância de preservar a natureza por meio do plantio de árvores nas escolas em que estudam

Programa Escola Amiga do Meio Ambiente vai chegar a 16 unidades da rede municipal até junho
Programa Escola Amiga do Meio Ambiente vai chegar a 16 unidades da rede municipal até junho
Crédito: Ricardo Trida/PSA
A iniciativa faz parte do programa Escola Amiga do Meio Ambiente, que teve início pelas Emeiefs José Maria Sestilho Mattei, no Jardim Cristiane e Luiz Sacilotto, no Jardim Alvorada.
“Quando a gente planta uma árvore ou cuida dela, nós estamos cuidando do meio ambiente e de nós mesmos. Porque as árvores ajudam a gente a respirar. São como amigas. A gente ajuda elas e elas ajudam a gente”, disse o estudante Yago Oliveira Souza, de 8 anos, aluno da Emeief Luiz Saciloto, que participou do plantio de árvores.
O programa Escola Amiga do Meio Ambiente é uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente, Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Secretaria de Educação e a Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos. A iniciativa foi desenvolvida com o objetivo de promover a sensibilização ambiental dos estudantes da rede municipal de ensino. “A ideia é  propiciar às crianças um novo olhar a respeito das questões que envolvem a natureza e promover a conscientização sobre a importância da preservação”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Fábio Picarelli.
Cerca de 190 crianças participaram do primeio dia de plantio de árvores nas Emeiefs José Maria Sestilho Mattei e Luiz Sacilotto, na última sexta-feira (29). A unidade recebeu duas mudas (alecrim-de-campinas e aldrago). Ainda neste semestre, o plantio de ávores chegará a um total de 16 escolas da rede municipal. Serão plantadas 24 mudas de árvores de 16 espécies nativas da Mata Atlântica. “Nesse primeiro momento vamos beneficiar 30% das escolas da rede, mas nosso objetivo é alcançar todas”, reforçou Picarelli.
O gerente de Educação e Mobilização Ambiental do Semasa, João Mendes, reforça que o trabalho de formação de professores, principal área de atuação do Semasa neste programa, é fundamental para a realização de um bom trabalho. “Os professores, assim como os alunos, são grandes multiplicadores das informações que o programa traz”, reforçou.
A ideia é mostrar, não só para os alunos, mas também para os professores, a importância do bioma Mata Atlântica, destacando que Santo André possui 61,9% do seu território na Macrozona de Proteção Ambiental, duas Unidades de Conservação com gestão municipal, além de 10 parques urbanos. “Quando eu disse aos alunos que as árvores eram espécies da Mata Atlântica, foi como se eu dissesse que haviam sido trazidas de outro mundo”, brincou a professora Renata Damico.
A formação de professores é um dos pilares do Programa Escola Amiga do Meio Ambiente. “Os professores são os grandes motivadores e sensibilizadores das crianças. Se os professores não abraçarem essa ideia, a planta não sobrevive, e as crianças não se apropriam das árvores, nem das plantas que já existem na escola”, destacou a agente ambiental Edilene Fazza.
O encerramento das atividades do programa neste ano acontecerá em setembro. Todas as escolas participantes receberão certificado de Escola Amiga do Meio Ambiente.

Ministério do Meio Ambiente quer monitorar tubarões com chips

BRASIL 
Objetivo é tentar descobrir o motivo do aumento da população desses animais
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FOTO: REPRODUÇÃO  LEO CALDAS/FOLHAPRESS


O Ministério do Meio Ambiente quer monitorar os tubarões da costa brasileira com o uso de chips. 

O governo pretende realizar o financiamento do projeto com recursos internacionais.


PERIGO 

O objetivo é tentar descobrir o motivo do aumento da população dos animais e também do número de ataques a pessoas.


BARBATANA 

A pasta afirma que a maioria dos recursos virá do GEF (Global Environment Fund). “A tese mais provável é a de que a falta de saneamento básico seja a principal causa dos aumentos”, diz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Green Nation promove experiência interativa para discutir sustentabilidade e meio-ambiente

BRASIL

Evento aconteceu até sexta (29) e reuniu diversos estudantes e professores da rede pública

Pelo menos por uma semana, o Parque do Ibirapuera virou uma sala de aula diferente. Interativa e cheia de simulações e demonstrações, o prédio recebeu diversos alunos e professores da rede estadual de ensino de São Paulo para o Green Nation, festival interativo com foco na sustentabilidade e meio-ambiente.
Esta foi a quinta vez que o festival foi realizado, a primeira em São Paulo. Com mais de dez interações espalhadas nos dois andares do Pavilhão das Culturas Brasileiras, o passeio é uma imersão tecnológica em temas que tocam na conscientização ambiental e mostram diversas realidades, como uma casa no semiárido brasileiro ou uma simulação de coleta seletiva.  
O início do Green Nation tem uma árvore, que pode ser apadrinhada. Quem vira padrinho conhece dados sobre a espécie e área de reflorestamento, além de acompanhar o crescimento. Depois, uma estrutura mostra o funcionamento de uma máquina de reciclagem de garrafas PET e experiências que mostram como funciona o processo de compostagem, como vivem as espécies no fundo do mar e como vivem os brasileiros na Antártida.
Uma das atrações mais concorridas foi a aeronave. Por meio da realidade virtual, os participantes podiam fazer um voo de asa delta para conhecer as águas brasileiras, passando por rios, cachoeiras e mares. “O que mais me chamou a atenção foi a espaçonave, que fala sobre animais em extinção e a importância de proteger a natureza. Esses eventos são bons  para conscientizar as pessoas que todo mundo precisa fazer sua parte”, pontua Karoline Freire Dias, aluna da rede pública do estado.
Um dos pontos altos do Green Nation foi a simulação do caminho dos caminho do lixo até os rios, mostrando o processo de poluição das águas e como revertê-lo. “Meus alunos gostaram muito disso, principalmente porque fala de reciclagem e de materiais que podem ser reaproveitados”, explica Eduardo Jorge de Carvalho, professor de ciências da EE Adrião Bernardes. “É fundamental cer que aquilo que trabalhamos dentro da sala existe, que não é apenas uma aula ou fala do professor”

A Green Nation recebeu diversas escolas públicas da rede estadual e municipal de São Paulo. Um ranking das melhores atrações está em votação numa mostra competitiva. A ideia é repetir e ampliar o evento para 2020.

FONTE: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Crianças plantam mudas de árvores em ação a favor do meio ambiente em Cariacica

BRASIL
As crianças da escola ainda fizeram uma apresentação musical para reforçar a valorização da água e do meio ambiente
Crianças de uma escola do bairro Flor do Campo, Cariacica, plantaram oito mudas de árvores nesta segunda-feira (1) para reforçar a importância da preservação ambiental. Essa é uma de série de ações no município iniciadas no último dia 22 de março, quando foi celebrado o Dia Mundial da Água.
Cada uma das oito turmas da escola ficou responsável pelo plantio de uma árvore. As mudas escolhidas foram a frutífera pitanga, o pau canela, o bandara, o angelim pedra e quatro mudas de ipê amarelo. Esses tipos foram escolhidos por suas características de raízes profundas, que não prejudicam o solo ao redor.
Outras 22 mudas de árvores já haviam sido plantadas na mesma escola, mas pelas turmas do turno da manhã, no Dia Mundial da Água. “Ações como essa ajudam a incentivar escolas e crianças na missão de conservar nascentes”, afirma JR Laureth, coordenador ambiental da Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente de Cariacica (Semdec).
As crianças da escola ainda fizeram uma apresentação musical para reforçar a valorização da água e do meio ambiente.

FOLHA VITÓRIA

Maior cooperativa de café do mundo organiza evento em Minas Gerais

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A Feira do Cerrado é organizada pela Cooxupé em Coromandel, Minas Gerais

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FOTO: REPRODUÇÃO

Em Coromandel, Minas Gerais acontece a Feira do Cerrado. O evento é organizado pela Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo.
De acordo com o novo presidente da cooperativa, Carlos Augusto de Melo, o evento tem como objetivo oferecer mais conhecimento e apresentar novas tecnologias aos produtores do grão. “Queremos levar mais mais informações para os nossos afiliados. Além disso, queremos apresentar tecnologias que podem de certa forma minimizar os custos nas plantações de café. Principalmente em momentos como esse, em que nós estamos prevendo preços pouco abaixo dos nossos custos e que o mercado não cobre”, diz.

Coreia do Sul, 1ª no mundo a propor cobertura 5G nacional

TECNOLOGIA

O diretor-geral da SK Telecom, Park Jung-ho, discura no lançamento da rede 5G da operadora em Seul, em 3 de abril de 2019 - AFP
A Coreia do Sul será, na sexta-feira (3), o primeiro país a propor, para todo território nacional, redes 5G e celulares compatíveis, dando um grande passo na corrida tecnológica mundial para revolucionar as comunicações.
A quinta geração de redes móveis deverá permitir estar conectado por toda parte o tempo todo, tornando possível o funcionamento dos veículos autônomos, serviços médicos a distância, ou de cidades inteligentes.
A tecnologia 5G é um dos terrenos da guerra de influência entre China e Estados Unidos. Washington tenta convencer seus aliados a não confiar a implantação da 5G à empresa chinesa Huawei. A companhia é acusada de espionar países ocidentais para Pequim.
A Coreia do Sul, um país hiperconectado, é o primeiro a dar acesso 5G a todos os seus habitantes por meio de três operadoras: KT, SK Telecom e LG UPlus.
KT e SK Telecom disseram à AFP que não usaram tecnologia Huawei, mas o grupo chinês é fornecedor de infraestruturas para a rede da LG UPlus, afirmou a empresa.
O governo de Seul fez da rede 5G uma prioridade para estimular sua economia.
Esta nova tecnologia proporciona uma velocidade de conexão à Internet 20 vezes superior à 4G, o que permitirá, por exemplo, baixar um filme em menos de um segundo.
Segundo a operadora KT, a 5G “poderá conectar um milhão de aparelhos simultaneamente em um quilômetro quadrado”.
– China na linha de frente –
Após as redes 3G e 4G, a 5G é um novo marco no nível de conectividade, em particular para os objetos. Uma das inovações mais esperadas são os carros sem motorista.
Segundo a organização Global System for Mobile Communications, a 5G pode gerar 565 bilhões de dólares de receita para a economia mundial em 2034.
A extensão das aplicações práticas desta nova tecnologia também explica que já tenha se tornado uma fonte de contenciosos e rivalidade entre Estados Unidos e China.
Washington lançou uma grande ofensiva para convencer seus aliados – sobretudo, europeus – a excluírem a adoção da tecnologia 5G da Huawei. O governo americano a considera uma ameaça por causa de seu fundador, Ren Zhengfei, de 74 anos, ex-engenheiro do Exército chinês.
A Huawei é considerada mais eficaz do que seus concorrentes. Segundo a consultoria IPlytics, registrou 1.529 patentes.
Seu equipamento está sendo acusado, porém, de permitir ao governo chinês espionar as comunicações dos países que o usarem. As leis chinesas obrigam os grupos, cuja sede esteja na China, a ajudar tecnicamente os serviços de Inteligência.
Somando os da Huawei e de outras entidades chinesas, o país reivindica um total de 3.400 patentes 5G, mais de um terço do total mundial.
A Coreia do Sul aparece em segundo em número de patentes, com um total de 2.051. As empresas americanas vão atrás, com 1.368.
Na sexta-feira, a Samsung Electronics porá à venda seu telefone Galaxy S10 5G, o primeiro no mundo a funcionar com esta tecnologia. A concorrente LG lançará o V50s duas semanas depois.
O vice-presidente da KT, Lee Pil-jae, prevê que mais de três milhões de sul-coreanos usarão a 5G até o fim do ano.
Nenhuma rede no mundo oferece hoje acesso nacional com 5G.
Em algumas cidades americanas, existem pontos de acesso que permitem experimentar a vitalidade desta nova tecnologia, mas apenas em wi-fi.
A companhia do Catar Ooredoo oferece 5G em Doha e seus arredores, mas não tem os telefones para utilizá-la.
A americana Verizon implantará a rede 5G para seu celulares em Chicago e Minneapolis na próxima semana e, depois, fará o mesmo em outras 30 cidades.
O Japão prevê a instalação limitada este ano antes da oferta de um serviço total previsto para os Jogos Olímpicos de 2020.

Huawei quer tornar Honor a quarta maior marca de smartphones do mundo

TECNOLOGIA
Plano ousado da Huawei quer colocar a Honor entre as quatro maiores marcas de smartphone do mundo (Imagem: Honor)


Na última semana, a Huawei divulgou uma release para a imprensa com os planos futuros não somente para si, mas também para a Honor, marca pertencente à companhia — e ambição é o que não falta no planejamento da empresa.
O documento mantém o objetivo da Huawei de, até o fim de 2019, se tornar a maior fabricante de smartphones do mundo (posto ocupado atualmente pela Samsung), mas mostra que a empresa também possui uma grande ambição para sua marca secundária Honor, já que o objetivo estipulado pela empresa é tornar essa segunda marca a quarta maior fabricante do mundo, ocupando o lugar que hoje pertence à também chinesa Oppo.
Ainda que o plano de se tornar a maior fabricante de smartphones do mundo não seja novidade, a Huawei surpreende ao criar o objetivo de colocar a Honor também entre as quatro maiores, o que significa que a empresa teria que competir contra si mesmo não apenas no mercado chinês, mas também no internacional. Mas, ao contrário do objetivo da marca principal, que tem a data de ser alcançado até o final de 2019, a Huawei não estipulou nenhum cronograma para até quando a Honor deve constar entre as quatro maiores marcas do mundo.
Recentemente, a Huawei divulgou seu relatório fiscal relativo ao ano de 2018, e a empresa parece estar no caminho certo em seu plano de dominação do mercado. A companhia fechou o ano passado com uma receita total de US$ 105 bilhões, um aumento de 19,5% em relação a 2017. A Honor também parece estar no caminho certo, já que a marca secundária da Huawei enviou para as lojas um número de aparelhos 27,1% maior do que em 2017, além de ver um aumento de 170% em suas vendas fora da China. E, quando consideramos que, no geral, o mercado de smartphones diminuiu 3,1% em 2018, esse aumento de ambas as marcas se torna ainda mais significativos.
Apesar disso, a Huawei pode ter algumas dificuldades para conseguir desbancar a Samsung do topo este ano, já que o aparente sucesso da linha Galaxy S10 e dos aparelhos de menor custo lançados na Índia pode fazer com que não seja esse ano que a marca chinesa irá desbancar a coreana do posto de maior fabricante de smartphones do mundo.