quarta-feira, 3 de abril de 2019

Real Madrid quer Bernabéu como "melhor estádio do mundo"

ESPORTES
Pela programação, a ideia é iniciar a reforma já no próximo verão europeu, que se inicia em junho. O projeto incluirá um teto retrátil, um painel de vídeo em 360º e uma faixa de aço ao redor que permitirá que as imagens sejam iluminadas e projetadas na superfície externa do estádio.
Foto: Reprodução / Site (realmadrid.com)
No total, serão 66 mil metros quadrados de área construída, que contarão também com instalações de lazer e entretenimento (inclusive uma arena de e-Sports), em uma tentativa de manter os torcedores no estádio por mais tempo. A capacidade atual de 81 mil espectadores permanecerá inalterada, e o clube poderá continuar atuando em casa enquanto o trabalho for realizado.
O projeto do Santiago Bernabéu remodelado foi apresentado por Florentino Pérez à imprensa por meio de imagens computadorizadas que, mais tarde, foram disponibilizadas nas redes sociais do clube.
"Este evento é o início definitivo da contagem regressiva para lançar uma inovação arquitetônica autêntica em nosso estádio. O Santiago Bernabéu se tornará um grande ícone de vanguarda universal. Localizado no coração de Madrid, será o melhor estádio do mundo. Mais moderno, mais confortável, mais seguro e projetado para o entretenimento, com novas áreas de lazer e buffet, e onde a tecnologia mais avançada será a chave para os fãs viverem novas experiências. Estamos diante de um dos grandes projetos do futuro do Real Madrid e, claro, também da cidade de Madrid", declarou o presidente madrilenho.
Um dos principais objetivos da reforma é utilizar o estádio, depois de pronto, para gerar cerca de € 150 milhões a mais em novos fluxos de receitas por ano ao clube. Nas palavras de Florentino Pérez, "é uma atitude necessária para que o Real Madrid continue competitivo em um cenário de futebol internacional cada vez mais difícil".

FONTE: MÁQUINA DO ESPORTE

Ajuda humanitária da Cruz Vermelha chega a Moçambique

MUNDO
Entidade anunciou que suprimentos chegaram a uma comunidade próxima da cidade de Beira que ficou completamente isolada após a passagem de ciclone. ONU começou campanha de vacinação contra cólera na cidade, que já tem mais de 1,4 mil pessoas infectadas.

A foto, do dia 21 de março, mostra uma voluntária da Cruz Vermelha moçambicana carregando mantimentos para sobreviventes do ciclone Idai, na Beira, em Moçambique. — Foto: Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout via ReutersA foto, do dia 21 de março, mostra uma voluntária da Cruz Vermelha moçambicana carregando mantimentos para sobreviventes do ciclone Idai, na Beira, em Moçambique. — Foto: Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout via Reuters
A foto, do dia 21 de março, mostra uma voluntária da Cruz Vermelha moçambicana carregando mantimentos para sobreviventes do ciclone Idai, na Beira, em Moçambique. — Foto: Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout via Reuters
A Cruz Vermelha anunciou, nesta quarta (3), que os primeiros mantimentos enviados pela organização chegaram à comunidade de Búzi, em Moçambique. Segundo a organização, mais de 2,3 mil pessoas estavam isoladas no local, que fica a cerca de 160 km ao sul da cidade de Beira, a mais afetada pelo ciclone Idai, que atingiu o país no dia 14 de março.
A entidade informa que a leva de mantimentos — que incluiu kits de abrigo, galões, jogos de cozinha, lonas, baldes e ferramentas — é a primeira de muitas que devem chegar a 20 mil pessoas em Búzi.
" Todos os suprimentos de socorro trazidos para esta distribuição foram entregues por barco e por ar, já que todo o acesso rodoviário foi completamente impossível ", explicou Jamie LeSueur, líder de equipe no Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
A Cruz Vermelha já estava no território cerca de duas semanas antes de o ciclone chegar ao país e continua a apoiar "mais de 200 mil pessoas na zona de desastre", segundo comunicado. A cidade costeira de Beira, com quase meio milhão de habitantes, foi destruída em 90% pelo ciclone Idai, que deu origem à pior crise humanitária na história recente de Moçambique.
“Sabemos que existem muitas áreas duramente atingidas, como Búzi, onde as pessoas precisam desesperadamente de ajuda. Estamos fazendo tudo o que podemos para alcançar essas pessoas o mais rápido possível ”, disse LeSueur. “As famílias que encontramos ontem já passaram por tantas coisas. Mas houve verdadeira alegria hoje, e foi incrível ver a resiliência dessas pessoas quando elas começaram a trilhar o caminho para reconstruir suas vidas ”, afirmou.
Ciclone Idai atingiu Moçambique, Zimbábue e Malawi  — Foto: Karina Almeida/ G1Ciclone Idai atingiu Moçambique, Zimbábue e Malawi  — Foto: Karina Almeida/ G1Ciclone Idai atingiu Moçambique, Zimbábue e Malawi — Foto: Karina Almeida/ G1
Nesta terça (2), o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique comunicou que 598 pessoas morreram e 1.641 ficaram feridas por causa da tempestade tropical.

Vacinação

Também na Beira, oficiais de saúde da ONU lançaram nesta quarta (3) uma campanha de vacinação contra o cólera — que já infectou 1.428 pessoas em Moçambique, de acordo com o governo. A agência de saúde da organização afirma que enviou cerca de 900 mil doses da vacina, que é dada por via oral, para o país. O objetivo é imunizar essa quantidade de pessoas em seis dias.
"Não devemos focar tanto nos números, já que há, ainda, muitas pessoas que não estão sendo testadas para o cólera", afirmou o porta-voz da ONU Christian Lindmeier. "O mais importante é tratar as pessoas doentes o mais rápido possível".
Criança recebe tratamento para cólera em centro da OMS, na cidade de Beira, em Moçambique — Foto: Tsvangirayi Mukwazhi/AP Criança recebe tratamento para cólera em centro da OMS, na cidade de Beira, em Moçambique — Foto: Tsvangirayi Mukwazhi/AP Criança recebe tratamento para cólera em centro da OMS, na cidade de Beira, em Moçambique — Foto: Tsvangirayi Mukwazhi/AP
A campanha deve vacinar, inicialmente, 100 mil pessoas, e tem previsão de se estender para fora de Beira nos próximos dias.
Existem três vacinas para o cólera pré-qualificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), todas de administração oral e que requerem duas doses para proteção total: a primeira garante proteção por seis meses. A segunda, por um período de três a cinco anos, segundo a organização.
Nos primeiros quatro meses de 2018, mais de 15 milhões de doses da vacina contra o cólera foram aprovadas para uso global, diz a OMS. Para ser incluída na lista da organização, uma vacina precisa estar de acordo com as especificações operacionais para embalagem e apresentação para compra e ser adequada para uso na população alvo.
Em 2016, uma outra versão da vacina, de dose única, foi aprovada nos EUA, onde as versões pré-aprovadas pela OMS não estão disponíveis.
O cólera é endêmico em Moçambique, que teve surtos frequentes nos últimos cinco anos. Cerca de 2 mil pessoas foram infectadas no último deles, que terminou em fevereiro de 2018, de acordo com a ONU. A escala de destruição da infraestrutura sanitária de Beira, assim como a população densa da cidade, têm levantado temores de que outra epidemia seja difícil de controlar.
Na terça-feira (2), as Nações Unidas pediram US$ 392 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) à comunidade internacional para financiar a resposta humanitária no sul da África pelos próximos três meses. Até agora, US$ 46 milhões (cerca de R$ 177 milhões) foram recebidos.

FONTE: G1

Uma a cada cinco unidades de saúde no mundo não tem saneamento básico, diz relatório da OMS

SAÚDE 
Novo relatório da Organização Mundial da Saúde em parceria com a Unicef aponta que mais de 1,5 bilhão de pessoas são impactadas pelo problema.
Uma a cada cinco unidades de saúde no mundo não tem saneamento básico, um problema com potencial para afetar o tratamento de 1,5 bilhão de pessoas. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (3) em relatório inédito feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Unicef. O documento é resultado de um primeiro estudo internacional sobre água, saneamento e higiene em unidades de saúde.
Muitos centros de saúde também não dispõem de instalações básicas para higiene das mãos e separação segura para a eliminação do lixo. De acordo com a OMS, esses serviços são essenciais para prevenir as infecções, reduzir a disseminação da resistência bacteriana e garantir que os serviços tenham qualidade, principalmente o parto seguro.
"Os serviços de água, saneamento e higiene nas unidades de saúde são requisitos básicos para a prevenção e o controle de infecções, além de garantir o atendimento de qualidade. Eles são fundamentais para respeitar a dignidade e os direitos humanos de todas as pessoas que procuram cuidados à saúde, e também aos próprios profissionais da área", disse António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.

Países menos desenvolvidos

O texto faz um recorte relacionado apenas aos países menos desenvolvidos. Neles, 55% das unidades de saúde apresentavam serviços básicos de acesso à água. Estima-se que um em cada cinco nascimentos nesses lugares ocorrem em centros de saúde com as condições inadequadas, atingindo 17 milhões de mulheres.
"Quando um bebê nasce em um estabelecimento de saúde sem água, saneamento e higiene adequados, o risco de infecção e morte para a mãe e o filho é alto", afirmou a diretora-executiva da Unicef, Henrietta Fore.
"Todo parto precisa ser apoiado por duas pessoas com mãos lavadas com água e sabão, usando equipamentos esterilizados e em um ambiente limpo."
Os pesquisadores apontam que mais de um milhão de mortes por ano estão relacionadas com nascimentos em locais inadequados. As infecções são responsáveis por 26% das mortes neonatais e 11% da taxa de mortalidade materna.
"Imagine dar à luz ou levar o próprio filho doente a uma unidade de saúde sem água potável, banheiro, ou instalações para lavar as mãos", pergunta Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
"Essa é a realidade de milhões de pessoas todos os dias. Ninguém deveria passar por isso, e nenhum profissional de saúde deveria precisar prestar os cuidados nessas condições. Garantir que todos os estabelecimentos tenham serviços básicos de água, saneamento e higiene é essencial para alcançar um mundo mais saudável, seguro e justo."
Na próxima Assembleia Mundial da Saúde, em maio deste ano, os governos irão debater uma nova resolução sobre o acesso à água, ao saneamento básico e à higiene em unidades de saúde. O relatório da OMS e Unicef aponta, também, oito ações que os países podem tomar como meta para garantir a melhoria desses serviços.

FONTE: 1

Direito na UEG promove palestra sobre os regimes de prisão no Brasil

EDUCAÇÃO
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O curso de Direito na Universidade Estadual de Goiás (UEG) Campus Iporá mostra que será de eventos e interação com a comunidade local. Já foi realizado uma primeira palestra que traz da comunidade profissional do Direito para mostrar aos alunos os seus conhecimentos.

Poucos dias depois da aula inaugural, foi feita uma palestra na unidade. O evento levou o nome de “Café com Direito”, que foi às 9 da manhã do dia 29 de março.

Na sua primeira edição, o evento contou com a participação do Dr. Fabrício Cunha, advogado e presidente do Conselho da Comunidade em Iporá. O projeto Café com Direito objetiva levar para a comunidade a discussão a cerca de temas relevantes da seara jurídica, promovendo a democratização do conhecimento jurídico e a transformação social.

O advogado palestrante falou sobre os regimes de prisão no Brasil.

Fonte:: Oeste Goiano

Estudante inadimplente com Fies pode pedir renegociação da dívida

EDUCAÇÃO
O prazo foi fixado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor do Fies, e formalizado no Diário Oficial

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Estudantes inadimplentes ou em atraso no pagamento de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem pedir renegociação da dívida com o banco no período de 29 de abril a 29 de julho de 2019. O prazo foi fixado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor do Fies, e está formalizado em portaria no Diário Oficial da União (DOU).
A possibilidade de renegociação do saldo devedor foi autorizada pelo Comitê Gestor do Fies em outubro do ano passado. Antes, o aluno que deixasse de pagar alguma parcela do financiamento teria apenas a opção de quitar o valor à vista.
Segundo a resolução do comitê, o banco fica autorizado a repactuar dívidas com o Fies para os contratos de financiamentos concedidos até o 2º semestre de 2017 que estejam inadimplentes com atraso mínimo de 90 dias na fase de amortização.
renegociação poderá ser feita em uma das duas modalidades: reescalonamento ou novo parcelamento. Mas há uma condição para que os alunos possam aderir à medida: terão de pagar uma parcela de entrada, em espécie, correspondente a 10% do valor consolidado da dívida vencida ou no valor de R$ 1 mil, o que for maior.
Segundo dados do FNDE, gestor do Fies, 500 mil estudantes poderão ser beneficiados com a renegociação. O saldo devedor que eles acumulam soma mais de R$ 10 bilhões.
 FONTE: METRÓPOLES