sexta-feira, 29 de março de 2019

Primeira-dama lança o programa Mulheres pelo DF

DF

O evento foi na Biblioteca Nacional de Brasília e também contou com a participação da esposa do vice-governador do DF, Ana Paula Hoff.

Fotos: Vinícius de Melo / Agência Brasília.

Gerar conhecimento, capacitação, empoderamento, autoestima e tirar mulheres de situações de violência doméstica. Esses são os objetivos principais do programa Mulheres pelo DF, lançado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, nesta quinta-feira (28). O evento foi na Biblioteca Nacional de Brasília e também contou com a participação da esposa do vice-governador do DF, Ana Paula Hoff.
O trabalho irá percorrer as regiões administrativas do Distrito Federal debatendo a situação das mulheres de cada região, entendendo como vivem, o que pensam, discutindo temas como saúde, segurança pública, geração de empregos, empreendedorismo e educação. A ideia é que as conversas resultem em políticas públicas voltadas para o gênero feminino.
“Nós mulheres sabemos do papel que temos na sociedade, do trabalho que desempenhamos na vida familiar, nas comunidades, nas empresas, na gestão pública, em todos os lugares que atuamos. Vamos ampliar essa participação, debatendo assuntos importantes. Tenho certeza de que quanto mais houver a nossa participação no debate e nas decisões, muito melhor será a vida da população do DF”, enfatizou Mayara.
Como vertente do Mulheres pelo DF surgiu a Trilha da Mulher Candanga: o T significa Tecnologia, I inclusão, L liberdade, H habilidades e A atitude. A intenção é, segundo a coordenadora de Planejamento da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Juliana Pimentel, criar – por meio da tecnologia e inovação –  oportunidades e acesso ao conhecimento, desenvolvendo habilidades, atitudes e comportamentos que são os pilares para o empoderamento das mulheres. Para isso, elas irão participar de oficinas, workshop’s, palestras e cursos, que incluem alfabetização, inclusão digital, autoestima, geração de renda, relacionamento e proteção emocional e, também, incentivo ao empreendedorismo.
Primeira roda de conversa
No lançamento do programa houve ainda a primeira roda de conversa. Participaram secretárias, delegadas, defensoras públicas, influenciadoras digitais e várias outras lideranças femininas. A primeira palestra foi feita pelo escritor, conferencista, empresário e coach Paulo Vieira. Ele falou sobre a importância do posicionamento da mulher no trabalho, em casa, na vida profissional, com os filhos e parceiros. “Homem nenhum pode lhe tratar diferente do seu posicionamento”, orientou. A Tenente Vilela, da Polícia Militar do Distrito Federal também apresentou um trabalho feito pela corporação que tem o intuito de prevenir a violência doméstica, o Policiamento Orientado para Prevenção da Violência Doméstica (Provid).
AGÊNCIA BRASÍLIA

Motorista de sindicato é contratado por chefe para coordenar combate à corrupção no DF

DF
Nomeação partiu do atual subcontrolador do GDF; ele também é vice-presidente da entidade que representa servidores do Legislativo e do TCU. Controladoria nega irregularidade.


Palácio do Buriti, sede do governo do DF — Foto: Reprodução/TV Globo
Responsável pela área de transparência do governo do Distrito Federal, o subcontrolador-geral Paulo Wanderson Martins nomeou como coordenador de Combate à Corrupção um colega que trabalhava com ele em uma entidade sindical de Brasília. O ex-motorista Daniel Alves Lima agora recebe como assessor especial de Paulo Wanderson na Controladoria-Geral do DF (CGDF).
De 2017 até este ano, Lima dirigia para o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do TCU (Sindilegis). Já Paulo Wanderson é vice-presidente da entidade desde 2017, em um mandato de quatro anos – e, mesmo com o cargo no GDF, ele continua à frente do sindicato.
O ex-motorista começou a trabalhar na Controladoria no dia 24 de janeiro, em um cargo que prevê salário de R$ 5.855,82 por mês.
Procurado, o Sindilegis não quis revelar quanto o ex-funcionário ganhava alegando questões legais. Informou apenas que Lima ocupou a função de motorista por um ano e meio e o trabalho dele envolvia “prestar suporte nas demandas logísticas administrativas e de apoio institucional à diretoria e à vice-presidência”.
“O referido ex-empregado era detentor de CNH categoria AD, adequada ao exercício da função para a qual foi contratado.”
Este tipo de habilitação permite dirigir carro e também autoriza a transportar mais de oito passageiros em veículos como ônibus ou vans.
Na função atual, Daniel Alves Lima é pago para “examinar, desenvolver e elaborar estudos, projetos e atos normativos” e “emitir despachos, pareceres, notas técnicas ou informações para instrução de processos”.

Outro lado

G1 tentou falar com Daniel Lima, mas a assessoria da CGDF respondeu por ele. Informou que o ex-motorista é formado em direito, bilíngue e “possui experiência como auxiliar de consultoria legislativa, conteudista, supervisor e responsável por atendimento a corpo diplomático”.
Segundo o subcontrolador-geral Paulo Wanderson, o ex-motorista foi nomeado “porque apresenta competência técnica ao exercício do cargo” e se formou em direito em 2005.

“Não há nenhuma ligação quanto ao fato de ele ter sido motorista do Sindicato, se é que isso pode estar sendo cogitado. O fato de ele ser ter sido motorista o desqualifica? Há alguma irregularidade na nomeação dele que não identificamos?”, questionou Paulo Wanderson.
Trecho do currículo de Daniel Alves Lima — Foto: ReproduçãoTrecho do currículo de Daniel Alves Lima — Foto: Reprodução
Trecho do currículo de Daniel Alves Lima — Foto: Reprodução

Palavra de especialista

Para o especialista em transparência Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, este não é o tipo ideal de nomeação. “Mesmo para uma pessoa formada em direito ou administração, ainda que possa ter requisito técnico, o desejável é que tenha competência. Porque os assuntos, como a Lei de Acesso à Informação ou a Lei de Responsabilidade Fiscal, são áridos e há uma cobrança cada vez maior dos brasileiros”, explicou.
“O desejável é que sejam indicadas pessoas que já lidem com esse tema, que tenham algum tipo de especialização para que desenvolvam um bom trabalho.”
Para Gil Castello Branco, "uma pessoa que não tem experiência vai ter ali um cargo comissionado e até aprender com os subordinados". Mas para o especialista, a grande questão é a descontinuidade das ações desenvolvidas.
"Esse é o problema do setor público: pessoas que não têm nenhuma afinidade com o cargo e caem de paraquedas sem deixar nenhum legado para a administração pública.”

Subcontrolador investigado

O subcontrolador Paulo Wanderson com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) — Foto: Reprodução/FacebookO subcontrolador Paulo Wanderson com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) — Foto: Reprodução/Facebook
O subcontrolador Paulo Wanderson com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) — Foto: Reprodução/Facebook
G1 mostrou em fevereiro que o subcontrolador-geral Paulo Wanderson Martins é investigado pelo Tribunal de Contas da União(TCU) e pelo Ministério Público Federal porque teria omitido que era réu na Justiça por peculato – desvio de dinheiro – para conseguir tomar posse como auditor de carreira.
Segundo a denúncia, Paulo Wanderson sonegou, em 2014, a informação de que tinha pendências judiciais, fato que pode colocar em xeque o cargo dele no TCU. Ao G1, o subcontrolador negou irregularidades (veja o que ele diz ao fim deste texto).

Relembre

Paulo Wanderson foi acusado de fazer compras pessoais para ele e a mulher usando dados do cartão de crédito de clientes do Banco do Brasil. As aquisições foram feitas pela internet entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2009 – época em que ele era funcionário do banco em Cáceres, interior de Mato Grosso.
Em meio aos itens adquiridos estão passagens de avião, ingresso para evento, máquina de lavar, geladeira, televisão e aparelho de ar-condicionado. O episódio foi investigado pela Polícia Federal e virou uma denúncia formal do Ministério Público do estado.
Apurações contra o subcontrolador Paulo Wanderson — Foto: Reprodução/TV GloboApurações contra o subcontrolador Paulo Wanderson — Foto: Reprodução/TV Globo
Apurações contra o subcontrolador Paulo Wanderson — Foto: Reprodução/TV Globo
As investigações apontaram que ele fez três vítimas: um policial federal, uma servidora do Tribunal Regional do Trabalho e uma advogada. No total, o prejuízo financeiro chega a R$ 10.595.
Uma dessas vítimas relatou ter deixado o cartão cair na agência por engano e que só depois do réveillon percebeu na fatura as compras feitas em nome dela.
O processo contra ele na Justiça não chegou ao fim porque prescreveu. Segundo o Ministério Público, "houve manobras protelatórias para adiar um desfecho".

Saída da CGDF

Após a reportagem do G1, o ministro-substituto André Luis de Carvalho, do TCU, pediu para que Paulo Wanderson saia da CGDF e volte ao tribunal para que possa responder ao processo administrativo movido contra ele.
A Corte tinha cedido o servidor para o governo do DF para que assumisse o cargo de subcontrolador.
Segundo o TCU, o pedido do ministro André Luis de Carvalho ainda está em análise pela Presidência da Corte. Não há prazo para decisão.

O que diz Paulo Wanderson?

“Depois da reportagem, provoquei formalmente o Tribunal, e a Comissão de Ética do TCU se decidiu, na semana passada (19/3), na mesma linha da decisão do Presidente, concluindo, de forma unânime, que ‘não se vislumbra conflito de interesse, desvio ético ou qualquer outra situação que possa atrair a competência desta Comissão’.”
A Comissão de Ética, no entanto, tinha dito que não tinha competência para julgar o caso porque não envolve algum ato de Paulo Wanderson no exercício da função, e sim algo anterior – a nomeação dele. Por isso, o assunto foi remetido para a Presidência do TCU, que ainda não tem prazo para dar a palavra final.
Sobre a denúncia de peculato, Paulo Wanderson afirmou que o processo que tramitou na Justiça de Mato Grosso, há 10 anos, foi encerrado e arquivado definitivamente em 2017, após parecer favorável do próprio Ministério Público do estado, sem ocasionar qualquer tipo de condenação.

FONTE: G1

Carrefour Brasil espera 2º tri melhor que 1º tri com impulso da Páscoa

ECONOMIA
Resultado de imagem para Carrefour Brasil espera 2º tri melhor que 1º tri com impulso da Páscoa
© Reuters. Carrinho de compras em hipermercado do Carrefour
O Carrefour Brasil espera um segundo trimestre mais positivo que o primeiro em função do efeito calendário positivo da Páscoa, disseram nesta sexta-feira executivos do grupo varejista."Vemos uma recuperação gradual desde julho e essa tendência deve continuar", afirmou a jornalistas o presidente do Carrefour Brasil, Noël Prioux, após encontro com analistas e investidores na capital paulista.Apesar do otimismo, o diretor financeiro do grupo, Sébastien Durchon, ponderou que o nível ainda elevado de desemprego no país continua pressionando o poder de compra dos clientes."Não somos obcecados com o desempenho trimestral... vemos melhora gradual da economia, mas ainda não dá para falar em aceleração (de vendas) nesse começo de ano", afirmou Durchon.


(Por Gabriela Mello)

FONTE: REUTERS

Zika e dengue podem atingir 1 bi no mundo com aquecimento global

SAÚDE

Doenças transmitidas por mosquitos podem afetar até 1 bilhão de pessoas até 2080 se as temperaturas no mundo continuarem subindo, diz estudo

Resultado de imagem para zika
foto: Reprodução

Até um bilhão de pessoas podem ser expostas a vírus transmitidos por mosquitos, como a dengue e a Zika, até 2080 se as temperaturas continuarem a subir nas taxas atuais, disseram pesquisadores nesta quinta-feira (28).

Prevenir essa expansão de doenças potencialmente fatais exigirá não apenas a vigilância de autoridades de saúde, mas ações rápidas para reduzir a mudança climática e limitar o aquecimento global, alertaram.
A expansão de vírus transmitidos por mosquitos pode "causar perda de produtividade no trabalho, coisas do tipo. Isso levará a declínio econômico nas áreas em que acontecer", disse Sadie Ryan, autora principal do estudo, publicado nesta quinta-feira na revista científica PLOS Neglected Tropical Diseases.
A análise monitorou o movimento previsto de dois dos mais comuns mosquitos transmissores de doenças, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, ao analisar previsões de temperaturas futuras para estimar os riscos até 2050 e até 2080.
Os mosquitos podem carregar vírus incluindo o da dengue, chikungunya e Zika, que podem ser fatais ou causar outros tipos de consequencias debilitantes.
Ainda não existem vacinas para Zika ou chikungunya, e apenas algumas estão em teste para dengue, disse Colin Carlson, outro autor principal da análise.
"No geral, é muito mais fácil para nós impedir que os mosquitos ou os vírus apareçam em algum lugar do que impedir uma epidemia, uma vez que ela já tenha começado", afirmou.


FONTE: REUTERS

Um mundo de plataformas e ecossistemas digitais começa a emergir

TENDÊNCIAS

Se você ainda não está construindo uma plataforma ou ecossistema digital, é provável que seus concorrentes estejam, alerta o Fórum Econômico Mundial


Foto: Shutterstock
Pesquisas mostram que os ecossistemas digitais emergentes poderiam representar mais de US $ 60 trilhões em receita até 2025 (ou mais de 30% da receita corporativa global). Mas apenas 3% das empresas estabelecidas já adotaram uma estratégia de plataforma, segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

Para o setor público, plataformas digitais e ecossistemas são projetados como elementos estratégicos centrais para cidades inteligentes e nações inteligentes.As políticas futuras podem ter um impacto significativo na rapidez com que as plataformas podem crescer e começar a criar valor econômico e social em escala.


Há, portanto, importantes escolhas de governança que exigem uma forte colaboração público-privada, a fim de maximizar o impacto positivo das plataformas digitais tanto para a indústria quanto para a sociedade.
Esta semana, o Fórum Econômico Mundial lançou a iniciativa Plataformas Digitais e Ecossistemas não apenas por serem tópicos em quase todas as agendas do conselho de administração, mas também porque os modelos de plataforma digital já dominam nosso dia a dia e nossas experiências como consumidores, funcionários e cidadãos.Considerando as implicações dos modelos de plataforma e ecossistema para a sociedade, bem como as oportunidades e os riscos que poderiam apresentar no futuro, parece óbvio procurar colaboração entre os setores público e privado, entre gigantes corporativos e startups, e grupos de defesa dos direitos dos consumidores e da sociedade civil, para viabilizar a economia digital e a Quarta Revolução Industrial.Materializado em um documento divulgado no dia 25 de março, o projeto do Fórum, em parceria com a Deloitte, examina como plataformas e ecossistemas digitais são criados, gerenciados e governados. Para isso, foram realizadas entrevistas com executivos seniores das 15 principais plataformas digitais e empresas do ecossistema em várias indústrias. Embora cada história seja única e rica nos insights de sua jornada, algumas lições foram destacadas pelo WEF.
A iniciativa está relacionada à outra do Fórum Econômico Mundial - Indústrias de Transformação Digital - e é uma continuação do trabalho de 2017, intitulado ‘Unlocking Value in the Platform Economy’. A primeira etapa do projeto tem como objetivo capturar a paisagem e as prioridades para a colaboração público-privada em modelos de negócios de plataforma digital, ecossistemas e parcerias, bem como os importantes ângulos de responsabilidade, confiança e governança.Vale ler.

FONTE: CIO